Fanfics de Naruto com Hizashi Hyuuga e Juugo - Mais de 40 mil palavras sem o personagem Orochimaru sem a tag Shikatema

O ex-soldado Uchiha estava lá exclusivamente para oferecer dinheiro para Sakura, a mais recém adquirida na lista que seu irmãozinho inconsequente engravidou. Mas ela de fato ia ter um herdeiro Uchiha, em uma hora conveniente. Ao lado de Sakura no decorrer do parto, sentiu que não seria capaz de desampara-la após a origem de uma nova vida. Nesse caso, a pediu em casamento para ter a possibilidade de velar e zelar por ela e por seu sobrinho. Seria meramente uma união "de mentira", ainda que nesse meio surge uma paixão secreta.
Mais há frente, um remetente é encontrado.
Rasgado ao meio, uma herança familiar. Um papel gasto e puído pelo tempo de conteúdo misterioso, dividirá essa história em duas jornadas.

Onde estará a outra metade?

Em tempos medievais, onde muralhas grandiosas e portões de ferro erguiam-se, Reis comandavam suas monarquias, almejando a prosperidade das nações. Naruto, um Rei em ascensão, trazia no peito a chama incandescente da vontade do fogo, e sua juventude pulsava com fervor. Dedicado a fazer Konohagakure brilhar como estrela no firmamento, ele desafiava os limites do impossível.
No entanto, apesar da majestade que o envolvia, esse Rei jovem era também soberbo e implacável. Suas palavras reverberavam como decretos inquestionáveis, seus desejos tornavam-se comandos, e suas vontades, fardos para todos os súditos. Uma figura imponente, mas presa a tradições arcaicas, ele se viu ansiando pelos olhos brancos, em busca de poder incomensurável.
"Aquele que ousar cobiçar o objeto DESEJADO PELO REI terá sua morte decretada..." proclamava o aviso, ecoando como um sussurro sinistro em meio às brumas do reino.
"Oh, olhos brancos que tudo enxerga, desvenda-me teus segredos... "– Sussurrava, absorto na cena do corpo inclinado sobre o leito, respirando ternura. Sua mão, outrora calejada e áspera devido ao manuseio da pesada espada, acariciava com serenidade a palidez do rosto da mulher que repousava nos lençóis alvos. O momento, um instante de serenidade e mistério, envolvia-os num abraço intemporal, onde o toque suave e a visão dos olhos brancos traçavam uma melodia silenciosa entre a vida e a eternidade.

Eu nunca pensei que o amor era algo que você poderia obter tão cedo, de uma forma tão pura e indesejada. Afinal eu era apenas uma criança que gostava de implicar com as outras, principalmente com ela, era divertido. E o meu único pensamento quando chegava em casa era, de que maneira eu iria implicar com ela no dia seguinte. E então? Desde quando eu passei a vê-la com outros olhos? Desde quando eu comecei a pensar que eu deveria proteje-la de tudo e me responsabilizar de sua felicidade?