Fanfics de Naruto com Anko Mitarashi e Izuna Uchiha - Tags Itasaku e Sasusaku sem o personagem Shisui Uchiha sem a tag Boruto

Japão 1868, ano que se findara o período Edo, marcando o fim das ditaduras feudais e iniciando a modernização do País. Nos anos seguintes, os reinos desfrutavam da paz que fora instaurada, contudo, mesmo com as mudanças e avanços da nova era, ainda haviam reinos onde antigas tradições eram criteriosamente preservadas, assim como no poderoso Império Amaterasu. O imperador Fugaku Uchiha havia sido surpreendido com a notícia de uma segunda, inesperada e indesejada gravidez de sua esposa Mikoto Uchiha.
A Imperatriz estava radiante com a chegada de um segundo filho, sentimento este não compartilhado por seu marido que acreditava que um único herdeiro já era suficiente para continuar sua linhagem, mas, para não desagrada-lá, ele decidiu que se esforçaria para amar o seu novo herdeiro. Porém, quando um infortúnio do destino transforma a gravidez de sua amada em um risco para a vida dela, o impiedoso Imperador vê-se encurralado e obriga-se a tomar uma difícil decisão.
Depois de um parto complicado e que quase custara a vida da imperatriz, Fugaku recebe a notícia de que seu recém nascido filho nascera imperfeito. Alimentado pelo desejo de evitar o desgosto da esposa, e a vergonha que lhes causaria perante o conselho, ter um filho deficiente, ele decide livrar-se da criança. O Imperador então, confia o pobre bebê ao seu melhor e mais leal amigo o Conde Kizashi Haruno, e o orienta a deixá-lo em um distante e miserável orfanato a mercê da própria sorte.
Entretanto, um mistério nunca desvendado ocorre no meio do percurso, e antes que pudessem chegar ao destino o Conde e a criança desaparecem sem deixar rastros. Quase vinte anos depois, a condessa Mebuki Haruno, ainda tenta consolar sua Imperatriz e amiga de longa data, ao mesmo tempo que tem de lidar com seu próprio luto e a curiosidade de sua filha, esta que nem chegara a conhecer o pai.
A Imperatriz por sua vez, inconsolável com a notícia de que seu filho caçula supostamente não sobrevivera ao parto, se recusa a crer que seu bebê esteja morto, tentando assim de todas as formas, provar que seu filho está vivo, como sente em seu coração. Já do outro lado do Reino, a Guarda Imperial tenta a todo custo capturar um destemido justiceiro mascarado. Intitulado pelo povo como Falcão negro, ele luta em prol da igualmente e justiça para os mais fracos. Quanto ao destino, a ele cabe mostrar que não existe mentira que possa ser ocultada para sempre, e se encarregará de revelar todos os segredos que rondam este Império.

Créditos a capista @Sakurh

" -Jura que não entende?
-Não há oque entender
-A verdade é que você tem medo!
-Medo? Jamais! Você não sabe oque diz...
-Então fala, fala que não sente o mesmo, fala que não se arrepia quando te toco, fala que não sente o coração acelerar quando me aproximo, diz que não pensa em mim quando vai se deitar, diz que não sente ciúmes, diga que não me quer, diga que não me ama!
-Eu... Eu te amo Ita-kun..."

" Eu senti meu peito vibrar, ela estava ali, ela era minha, e estava entregue, tão linda, tão minha, minha Sakura".

Amo quando arranha minhas costas, aperta o cobertor, puxa meus curtos fios de cabelo. Quando se deita em meu peito e acaricia meu rosto. Veste minha camisa, faz um café bem forte e diz que nossas noites não foram feitas para dormir. Novamente fecha a porta, aumenta o volume da música e se faz minha. De novo se deita em meu colo, dessa vez os mimos são por minha conta. Conversamos besteiras, rimos descontroladamente, até o sol chegar e acabar com o nosso ritual de amor(es).
~"~
Vou pra casa, durmo, e quando levanto acordado pelo barulho insano do despertador, sinto teu cheiro ao longe e acordo com a sensação leviana de que ainda estou contigo. Mais uma blusa amontoada em uma parte do meu armário, aquelas não serão lavadas nem levadas dali. Onde tem teu cheiro tem uma morada, e todas as vezes que a saudade bater, não preciso nem toca-las, aquele canto do qual fiz teu altar acumulou teu perfume, tem uma parte de você acavancada em meu quarto, não mais do que pertence meu coração.
~"~
Tempos depois me via de novo narrando aquela cena, teu suor grudado no meu, teu corpo ao alcance das mãos, teus olhos refletindo meu rosto, minha blusa te cobrindo.
Nada ali me cansa. Faria tudo do mesmo jeitinho, sem tirar nem pôr. A monotonia nesse caso não me afeta, te ter daquele mesmo jeitinho suportaria por milhares de anos. Não falo tão somente das tuas belas curvas que mechiam constantemente com meu imaginário, mas do fato de saber que era ao teu lado que me sentia por inteiro. O mundo ao nosso redor desaparecia, não bastava. Éramos nós dois, apenas. Escondidos num quarto onde nenhum mal nos afetava, e nenhum sonho era devaneio demais para dois apaixonados.
~"~
Então, paixão, faz-se ninho nos momentos em que se deita sobre mim e me leva em lugares inimagináveis. Se torna o porto de uma paz que de seu só oferece sentimento e prazer. Sossega esse fogo, não o da carne, mas o da alma. Me leva pro teu lar maroto e promete sussurrando enquanto te aperto os braços, que teu amor é tão meu quanto teus olhos revirados sempre que provo sua carne. Dai-me teu coração, e garanto sentimentos eternos. Hoje, meu único fetiche é saber que te terei todos os dias deitada -e presente- no meu peito, depois de momentos que só a gente sabe fazer...