Fanfics de Noragami com Iki Hiyori - Tag Kazubisha sem o personagem Kugaha sem a tag Fluffy

O fio vermelho do destino é uma antiga lenda japonesa bastante conhecida. Dizem que quando nascemos os deuses amarraram em nossos mindinhos um fio vermelho invisível ligado com nossa alma gêmea. Não importa quantos relacionamentos tenhamos, nunca seremos verdadeiramente felizes até encontrar o outro lado do nosso fio vermelho. Houve uma época, há muito tempo atrás, em que um homem quis conhecer sua alma gêmea, e os deuses tornaram esse fio visível por alguns dias.

E agora, por uma mera brincadeira dos deuses, ele estava se tornando visível novamente. Dos deuses? Não, de um único Deus. Yato viveu no tempo que esse fio se tornou visível, e lembra das consequências. Algumas foram boas, outras foram ruins. Era possível o fio deixar três pessoas interligadas, e não eram poucas. Várias pessoas, querendo ser a única para seu amor, mataram o rival. Por sorte – ou não – o fio não estava aparecendo diretamente, digamos. A linha se tornava visível aos poucos, não deixando claro com quem estava interligado.

Mas dessa vez estava diferente. Não eram os humanos os primeiros afetados. Dessa vez deuses e espíritos viam os seus fios vermelhos do destino. E isso seria um problema bem maior caso começassem a ver suas almas gêmeas. Deuses não tem medo de causar uma guerra por isso. Uma guerra causaria o desequilíbrio no mundo.

Resta a Yato, Hiyori e Yukine fazer esse deus travesso parar.

Kazuma costumava frequentar as festas de pagode em Paraty por causa de Yatogami, mas foi assim que conheceu Bishamon, por quem se apaixonou demasiadamente, a ponto de fazer uma serenata apenas para que ela aceitasse ser sua namorada.

Kazuma odiava superstições, principalmente relacionadas ao amor, provavelmente porque nunca havia se apaixonado antes. Por isso, o fato de seus amigos acreditarem que um simples sorvete era capaz de revelar sua alma gêmea foi uma grande provação para sua paciência. Querendo ou não, Kazuma logo descobriria que talvez isso não fosse tão absurdo.