Fanfics de O Corcunda de Notre Dame - Menos de 5 mil palavras - Tag Frollo sem a tag Malévola

No alto da catedral de Notre Dame de encontravam frollo, Quasimodo e esmeralda, esmeralda com todas as forças puxava Quasimodo que estava pendurado sobre uma Paris em chamas, na gárgula ao seu lado o juiz Claude Frollo com um sorriso sádico e cruel erguia sobre a cabeça sua espada e pronto para por um fim a vida de ambos diz

— e ele castigará os maus e nas chamas do inferno eles vão arder!

O juiz ao dizer essas palavras sente a superfície de pedra sobre seus pés tremer e ao perder o equilíbrio se segura na gárgula, porém ao olhar para ela a mesma parecia ter vida própria e enquanto rugia para frollo ambos caíam em direção às chamas que estavam abaixo da catedral, esse foi o fim de Claude frollo ou ao menos deveria ter sido.

(Inspirado no livro de VICTOR HUGO e na adaptação da WALT DISNEY)

Não há nada que a ira do homem não possa fazer. O impossível se torna alcançável, o grotesco se torna ordinário. Frollo não se contentava estar obcecado por uma mulher "imunda". O desejo carnal de Frollo era tão insano, sujo e demoníaco, que ele preferia queimar toda a Paris ao invés de deixá-la livre.

Quanto à Esmeralda, a pobre garota nunca esteve tão assustada. Não havia escolhas, ou ela morreria queimada nas chamas da execução, que arrancariam sua pele de forma lenta e diabolicamente dolorosa, ou ela se tornaria o objeto descartável daquele maníaco. Nunca mais veria seus ciganos, nunca mais veria a luz do sol, nunca mais veria seu Quasímodo...

Deus seria tão cruel de acabar com uma vida assim? Oh, não. Pois Deus não admitiria tamanha injustiça, pois o pecador que fingia usar seu nome teria seu próprio julgamento, e os inocentes, teriam a paz que tanto desejavam. A bondade de Deus daria à Esmeralda a sabedoria que ela precisava, e o inocente corcunda se libertaria de seu mestre imperdoável.

A noite em Paris estava linda. A paz reinava na Ile de lá Citè enquanto os frades cantavam ao som dos sinos de Notre Dame. Quasímodo sorria enquanto um brilho angelical inundava sua torre, antes tão escura e fria pois naquela mesma noite, pela primeira vez em toda a sua vida, alguém mostrou-lhe que ele podia ser amado.

Mas essa paz quase divina não alcançava o Palácio da Justiça. Naquele terrível castelo havia alguém que lutava contra si mesmo, contra seus medos, instintos e fraquezas. O Juíz Claude Frollo encarava o mundo com olhos frios e cruéis. Ele sofria, sua alma dividia em um dilema terrível enquanto ele encarava não Notre Dame, mas Esmeralda, a dançar em sua mente enquanto roubava-lhe totalmente o juízo.

E esse dilema rendeu uma das mais célebres canções de vilões da Disney, que eu faço questão de transformar em uma narrativa que espero, sinceramente, que faça justiça a essa obra-prima!

Por mais que Frollo tivesse provocado um verdadeiro pandemônio em Paris para fugir com Esmeralda, ele parecia pouco corajoso toda vez que a cigana tentava se esgueirar por debaixo de suas roupas. Mesmo que tivesse abandonado a batina, Claude Frollo ainda era um católico fervoroso, que não podia deixar-se tentar antes do casamento. Mas quando Esmeralda faz soar o pandeiro e balança sua saia, Frollo percebe que não é forte o bastante para se manter longe do pecado.