Arrependimentos e culpa,foram tudo que restou depois da morte dela.Muitos depois da perda tem que conviver com o peso de saberem que poderia ter feito algo para impedir ou talvez ajudar.Porém,como sempre eles preferiram virar as costas para uma irmã da matilha que precisava de ajuda que nunca foi ouvida e nem compreendida.
O suicídio da Leah Clearwater foi algo que poderia ser evitado se a Emily e Sam não tivesse traído ela?
Será que se a família da Leah tivesse ficado do seu lado,ela ainda estaria aqui?
Será que a matilha realmente se arrepende?
E uma última pergunta que farei aqui, deo que restou depois da perda?
Minhas queridas estrelinhas,se preparem para lerem "O Que Restou Depois Estou Depois Da Perda?" Que irá mostrar a todos vocês a versão do que aconteceu depois que a Leah morreu deixando uma carta na visão de alguns personagens dessa novela mexicana.
Essa história é a continuação das histórias "Carta de Leah Clearwater" e "Depois Da Carta" que tem um único capítulo.Então, recomendo vocês lerem elas antes de ler essa aqui.
"Edward trocava o peso de uma perna para a outra, balançando de modo suave enquanto estava parado em frente à porta da casa de Jacob.
O Cullen não sabia se deveria entrar e ir ver como o Black estava após o moreno ter se ferido gravemente durante a luta contra os recém criados de Victoria. Porém, o vampiro também sentia que seria falta de educação não vê-lo, principalmente quando o lobo tinha ajudado tanto.
Se não fosse por Jacob e pelos outros, os Cullen poderiam nunca ter vencido vencido aquela árdua batalha e Bella provavelmente estaria morta, fazendo com que Alice caísse em um sofrimento doloroso e eterno. A felicidade de sua irmã era algo de extrema importância para Ed e Bella era como sua irmã também, pois ela fazia Alice sorrir e se sentir bem.''
"Jacob estava tentando convencer a si mesmo de que estava sentindo ciúme de Bella e não de Edward.
Afinal, porque ele sentiria algo tal qual pelo Cullen? Aquilo não fazia o menor sentido, não é? Os dois não gostavam muito um do outro e viviam se provocando em cada oportunidade que lhes aparecia.
Claro que o Cullen sempre respondia com muito mais calma e com mais elegância por não querer iniciar uma briga física com o lobo. Afinal, o imortal não era nenhum maluco e não queria perder a vida ou envolver a família em uma grande briga. E Jake adorava ver o menor todo irritado. Mas era só aquilo, não era?"
Não conseguia me concentrar no piano, na melodia. Minha mente estava longe, indomável, por mais que eu tentasse me manter focado. E eu sabia o motivo de estar daquele jeito. Toda minha falta de atenção tinha um rosto jovem e bonito que eu vira na floresta algumas horas antes, quando quase acabei cometendo um deslize e entrando no território dos lobos.
Quando sai de entre as árvores, vi um garoto que deveria ter dezoito ou dezenove anos, alto e musculoso. Ele me encarou e parecia que estava vendo um Anjo. Seus olhos mudaram, assim como suas expressões e o lobo caiu de joelhos. Em sua mente, pude ver meu próprio rosto e também no quanto aquele desconhecido me achava bonito e atraente. E... Ele parecia apaixonado."
"Porém, Edward Cullen não podia dizer que estava assustado com tal fenômeno. O imortal estava muito bem protegido dentro de sua casa, deitado na cama que havia em seu quarto, seguro nos braços de seu namorado, Jacob Black. O lobo havia decidido passar a semana na casa do vampiro e como nenhum deles iria á faculdade naquele dia, ambos decidiram que queriam aproveitar melhor o tempo que tinham juntos.
Os dedos quentes, grandes e macios de Jacob afagavam os cabelos loiros e macios do Cullen, que sorria com os afagos. A cabeça de Edward estava pousada no peitoral largo de Jake e ele podia ouvir seus batimentos cardíacos fortes e ritmados e o imortal adorava aquele som tão familiar, assim como amava o cheiro do lobo. Jacob tinha cheiro de madeira, de folhas e flores, o cheiro da floresta.
- Queria poder ficar assim todos os dias de nossa vida. – Jacob comentou, sorrindo. O queixo do moreno estava pousado no topo da cabeça do vampiro e ele aspirava seu cheiro doce. – Deitado com você, segurando-o em meus braços e sentindo seu cheiro."
"O restante do bando de Jacob também tinha seus pares. Todos pareciam ter encontrado as pessoas certas para si de algum modo. Ah, o famoso imprinting. Jacob sabia bem até demais que não conseguiu escapar daquela força maior da natureza. E Deus bem sabia o quanto ele tinha tentado.
E era por aquela razão que Jacob tinha tentado ficar o mais longe possível dos Cullen. Não era somente pelo fato de toda a família ser composta por vampiros, mas, por culpa de Edward. Como o destino era sempre irônico, ele tinha tecido sua história em um grande tapete, escrevendo ali o que reservara ao Black com tanta cautela: O imprinting por Edward. Ah, sim. Uma história nem divertida entre um vampiro e entre um lobo."
"E não demorou muito para que finalmente o novato chegasse. Ele passou timidamente pela porta e quando o vi pela primeira vez, consegui entender o motivo de tanta especulação. Jacob era bonito. Muito bonito. Eu não consegui desviar meu olhar dele. A pele dele era brilhante e parecia bem quente e macia e tinha um tom bronzeado.
Seus cabelos escuros e grossos eram meio rebeldes e combinavam com seus olhos expressivos e castanhos. Ele era maior do que eu e tinha músculos definidos e traços harmônicos no rosto. O garoto parecia à vontade, segurando um mapa da faculdade e com a mochila nas costas. Sua postura era relaxada e um tanto confiante. E mesmo assim, Jacob não pareceu notar os suspiros altos que arrancou quando todos o viram."
"Desde que a Clearwater sofrera imprinting, não conseguia focar em outra coisa que não fosse Bella Swan, a filha adotiva de Carlisle e Esme Cullen, uma vampira. Bella era “vegetariana”
assim como os outros membros de sua família adotiva. Eu nunca conheci os outros membros pessoalmente, só havia visto Carlisle e Esme algumas vezes quando ia á Forks.
E só conhecia Bella pelos pensamentos de Leah. Ela era bonita e parecia ser muito gentil para uma sanguessuga. Mas... Não entendia qual era a graça em Leah pensar tanto nela. Aliás... Os outros também sempre pensavam demais nas pessoas com quem sofreram imprinting. E eu me sentia cada vez mais solitário, já que era o único que não havia tido aquela droga e nem queria para ser sincero.
Tinha pavor de me tornar um idiota apaixonado. Não queria ficar suspirando por aí, com a cabeça nas nuvens. Eca! Eu nem queria pensar demais naquele assunto, pois já sentia arrepios percorrerem todo meu flanco coberto de pelos marrons."
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