Dono de uma construtora famosa em Seoul, casado, um filho pequeno, casa própria, basicamente uma vida perfeita. Uma vida invejável, que qualquer um desejaria.
E SeungCheol concordava, se considerava a pessoa mais feliz do mundo por ser possuidor de tudo isso. Até um ano atrás, quando recebeu um e-mail de sua esposa que estava em uma viagem de negócios.
25 Anos de idade tenho, não se deixe leva por meu tamanho, ou gostinho infantil. Desse 25 anos, cinco eu passei trancafiado dentro da empresa de meu pai, que por eu ser seu único herdeiro, não permitiu que eu escolhesse outra coisa para fazer na vida. Além dessa empresa. Na verdade eu mais pareço que estou casado com a ela.
Para mim o amor não existe, muito menos o tal destino. O mundo é movido a duas coisas: Dinheiro e pessoas interessadas em dinheiro.
Seungcheol era todo festas de faculdade com bebidas ilícitas que acabavam ao amanhecer, garotas mais velhas e um emprego regular com salário fixo todo fim do mês.
E Chan estava tentando chegar até o final do ano letivo vivo, perdendo cabelos para passar no vestibular e pesquisando vez ou outra na internet como conseguir uma identidade falsa para camuflar seus quase - quase - dezenove anos.
De quebra, para fechar tudo com chave de ouro, por que não um crush aparentemente impossível no melhor amigo do seu irmão?
Por que ele ficara tão bravo com a cantata de natal tocando e sendo audível de seu apartamento? E ainda mais com Jeonghan colocando a guirlanda de natal na porta? O que esse cara tinha contra o natal? Era hostil em relação a coisas natalinas, mas quando via ou brincava com Sang, parecia se tornar amável e fofo. Era quase uma analogia engraçada à história do Grinch.
Talvez sejamos uma mera geração amaldiçoada, andamos por aí sem perspectiva de um futuro com muito tempo. Nos metemos em confusão e perdemos a cabeça, carregando a mesma sentença há décadas. Por que somos a geração dos porquês? Um tipo de resposta que definitivamente não será encontrado em um blog de fofoca feito no Orkut.
"Desde o primeiro dia em que pus meus olhos nele já sabia que aquele garoto seria um problema. [...] Quatro anos se passaram desde que o conheci, e eu lutei em cada um desses dias para não ceder a maldita tentação de corromper a pureza que — até então — Lee Chan possuía. [...] Ele sempre me chamava de noona e a forma doce como esse honorífico soava por seus lábios me fazia agir feito uma garotinha apaixonada pelo primeiro amor. Gostar dele me parecia tão errado ao mesmo tempo que era tão certo!"
S/n estava participando de um plano de seu melhor amigo, Lee Chan, para "reconquistar" - de algum modo. - sua ex-namorada, Song Hyejin. Mas para isso, a jovem, S/a, precisaria agir como se fosse a namorada de seu amigo.
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