— Fighting, Soonyoung!- gritei, já que acreditava estar sozinho. Pelo menos até ouvir um gemido baixinho vindo de uma das vielas escuras do meu bairro.
Meu sangue gelou ao pensar que pudesse ser algum ladrão ou pior, por isso me preparei para correr o mais rápido que conseguisse até meu doce e seguro lar. Porém antes que fizesse isso ouvi mais um gemido seguido de um pedido de socorro.
— Me ajude, por...
Até hoje eu não sei a razão de eu não ter fugido naquele momento, mas inexplicavelmente todo o meu pavor fora substituído pelo desejo de ajudar quem quer que estivesse me pedindo ajuda. Sem pensar duas vezes corri até a viela escura que se iluminou parcialmente com a luz da lanterna do meu celular. Um som de absoluto espanto escapou dos meus lábios quando me deparei com um garoto deitado no chão.
— V-você está bem?- perguntei receoso de que ele estivesse machucado.
— Me ajude- ele repetiu baixinho. Pelo tom de sua voz eu pude deduzir que estava sentindo dor.
Aproximei-me dele e fiquei ainda mais atordoado ao perceber que seu rosto estava todo ensanguentado. Com um olhar mais atento vi que seus trajes também estavam manchados de sangue.
Jeonghan estava assustado. Um lugar estranho com pessoas estranhas. Estava cheio de perguntas, mas nenhuma delas tinha resposta.
Ele perdeu a memória.
O que lhe restava? Ele, um beta que não se lembrava de nada, sozinho naquela cidade gigante. O mundo parecia bem mais cruel e assustador naquele momento.
Mas Jeonghan percebeu que não estava sozinho. Pessoas boas apareceram e estenderam a mão para ajudar, e Jeonghan nunca se sentiu tão grato.
Mas o que aconteceria se seu passado - aquele que ele não lembrava - voltasse para assombra-lo?
Encontrar os amigos, uns bons drinks, boa conversa, o que poderia melhorar? Somente um flerte interessante, uma cantada engraçada e uma declaração inusitada, três rumos distintos para um mesmo destino.
Amizades fortes, companheirismo, romances, brigas, dinheiro, incêndios, adolescentes, 10/10. Tudo isso se resumia a apenas uma coisa:
Le Rosey.
Jeonghan não imaginava que sua vida fosse ser mais agitada naqueles quatro meses dentro do colégio interno do que já foi durante todos os seus dezessete anos de vida.
Muito coisa estava mudando e o garoto precisava se adaptar a essa novo universo, e aprender a lidar com Choi Seungcheol e com os perigos que tê-lo em sua vida pudesse trazer.
Jihoon, apenas queria mostrar para o Mingyu que ele não era um bebê. Claro, que o híbrido acabava sempre frustrado. Em uma última tentativa, resolveu seguir a ideia do Seokmin. Se deu certo? Bom, talvez! Mas uma coisa é certa, Jihoon gostou do resultado e ainda continuou sendo o bebê híbrido do Mingyu.
— Que triste... — Mingyu murmura, me puxando pela barra da saia. Nossos corpos se batem, os olhos dele pareciam mais escuros do que o normal. — Você de estar frustrado, não? — Kim sussurra contra o meu ouvido. Minha respiração falha e eu seguro o casaco dele com as duas mãos. — Ao saber que vai continuar sempre sendo o meu bebê.
Jihoon tinha um crush!
Um carinha que, mesmo com muitos protestos, habitava seus pensamentos dia e noite.
Jihoon tinha um crush em um carinha que fazia seu mundo girar; um menino que tinha sorriso infantil e olhos apertadinhos; um crush em um garoto que foi fantasiado de tigre no Halloween. Era até engraçado, Jihoon tinha pose
de menino malvado, aquele guri sagaz, cheio de piadas ácidas e olhar gelado, mas se apaixonou perdidamente
pelo boyzinho metido a comediante de programa de entretenimento, e ainda por cima o ser humano mais doce
da face do planeta terra.
Jihoon tinha um crush, isso é um fato inegável, assim como fato de Kwon Soonyoung ser um verdadeiro filhotinho e seu completo oposto.
escrita por woolnana Concluído
Capítulos 3
Palavras 15.600
Atualizada
Idioma Português
Categorias Seventeen
Gêneros Gay / Yaoi, Musical (Songfic), Sobrenatural, Suspense, Terror e Horror
— Q-quem...? — Não consegui terminar a frase devido a risada curta que ele havia soltado naquele momento e ao meu medo, as palavras pareciam ter sumido de minha boca.
— Quem sou eu? — Ele disse com aquele timbre rouco e grosso, me assustando um pouco, mas me deixando ainda mais curioso — Eu sou... — Ele vem andando até mim lentamente, com passadas curtas — Um demônio... uma besta... aquilo que não é sagrado.. — Ele diz tudo lentamente, pausando a cada palavra dita. Não conseguia me mover devido ao choque que eu estava naquele momento— Depende do que você acredita..— Ele parou de andar quando já estava apenas a alguns passos de mim — Em que você acredita, Kim Mingyu?
Ou...
Onde Mingyu não acredita em demônios, mas Wonwoo o faz acreditar.
xUniverso totalmente alternativo. Minha escrita não tem nada a ver com a realidade e minha intenção não é desrespeitar os idols x Capa e história de minha autoridade. x Plágio é crime, se quiser adaptar, me mande mensagem e conversamos xFic também postada no Wattpad
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