Trabalhar o dia inteiro, visitar os amigos, ir pra casa e ficar agarrado com Choi Seungcheol até altas altas horas da noite já havia se tornado uma rotina diária na vida de Hong Jisoo. Mas curiosamente essa rotina havia mudado nas últimas semanas. O motivo disso? Um pequeno híbrido loiro, de cabelos compridos e pele muito branca que agora habitava sua casa junto com ele e seu namorado. A exatas duas semanas atrás, ele e o Choi haviam decidido comprar um híbrido, o que era uma coisa normal nos dias atuais, eles só não imaginavam o quão prazerosa essa decisão poderia ser.
Jeonghan era mestre em provocações. Amava o gostinho da vitória após deixar Seungcheol se mordendo de ciúmes, por pura diversão. Mas talvez o jogo finalmente fosse virar, já que o loiro não esperava ser repentinamente ignorado e, muito menos, que fosse ficar tão afetado como estava agora. Segundo Seungkwan, só havia uma saída: parar de bancar o indiferente e mostrar ao Choi que de desapegado, ele não tinha nada.
Seungcheol era um escritor que era um tanto vazio e a maior tristeza dele era que ele conseguia transmitir isso em seus parágrafos... Suas palavras eram vazias, secas, frias, sem emoção, sem nenhum sentido. Mas então, após conhecer Jeonghan, tudo em sua vida pareceu melhor e pela primeira vez em tempos ele conseguiu escrever alguma coisa que não fosse monótono de se ler.
Seungcheol costumava ser um namorado e Daddy calmo e paciente, sempre mimando e permitindo as vontades de seu companheiro.
Mas naquela noite, Jeonghan iria despertar um lado pouco visto do moreno, que no final lhe renderia a pior punição que já receberá. (Ou talvez a melhor forma de atiçar ainda mais aquele lado de seu namorado.)
Yoon Jeonghan tinha muitas coisas para fazer antes de completar 20 anos. Ele era responsável pelos seus irmãos e primos e tinha apenas um prazo de 5 meses antes de se casar. Com quem? Ele ainda não sabia e mesmo sendo estranho nem tinha tempo para pensar sobre isso,o presente era mais importante para ele.
Seungcheol apareceu casualmente após anos e iria receber uma notícia que provavelmente não iria gostar.
Como ele irá lidar com isso?
Por que ele ficara tão bravo com a cantata de natal tocando e sendo audível de seu apartamento? E ainda mais com Jeonghan colocando a guirlanda de natal na porta? O que esse cara tinha contra o natal? Era hostil em relação a coisas natalinas, mas quando via ou brincava com Sang, parecia se tornar amável e fofo. Era quase uma analogia engraçada à história do Grinch.
“Eu a perdi!” foi a resposta de Seungcheol quando Jeonghan finalmente notou que aquele fino anel de ouro branco – que custou metade de seu salário, por sinal – não encontrava-se mais na mão grande e delicada de seu amado. Vendo o quão bravo e chateado Yoon ficara consigo pelo sumiço do objeto tão precioso de sua relação, o Choi pôs-se então a encontrar uma solução para retirar aquele enorme bico que se formava no rosto bonito de seu namorado.
Era chegada a idade em que o príncipe deveria escolher sua futura rainha. Cartas, bailes, encontros, famílias reais.
Mas Seungcheol não era o príncipe que seus pais esperavam. Era bom demais e generoso demais, ao mesmo tempo irresponsável demais e despreocupado demais com sua vida real. Vivendo em seu próprio mundinho onde amor e liberdade eram prioridade, Cheol acaba cometendo dois cruciais erros ao escolher sua pretendente.
1. Hani não era nobre, era uma empregada
2. Hani era, na verdade, Jeonghan, o filho da criada disfarçado de garota.
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