Fanfics de Sherlock com Philip Anderson - Mais de 10 mil palavras - Tag Investigação sem a tag Amizade

- CHEGA EU VOU CHAMA-LO.
- Espere Lestrade, por favor.
- Donovan, esperar o que? Morre uma mulher por dia, você quer que eu faça o que? Espere até que ele mate todas as prostitutas de Londres.

Prólogo (9 anos antes)

Mais dez segundos. Vai durar mais dez segundos. Sinto a mão de Jeniffer acariciar meu abdômen, ela tem os olhos fechados, parece estar concentrada. Ela sempre parece estar concentrada. Pergunto-me o porquê. A ouço sussurrar meu nome como um pedido de socorro. Eu deveria gritar o dela também? [...] Há algum problema comigo? Será que estou fazendo algo de errado? Tudo para mim parece tão mecânico, quase não sinto mais nada. Nenhum arrepio, nenhum calor... Eu sinto medo. Medo e só. Não parece certo, mas não sei como consertar. O medo está aqui e parece que vai ficar.

Agora

Depois de uma noite de bebidas, os anos negando seus sentimentos parecem um tempo perdido para John e nem mesmo seus medos mais profundos conseguem ficar entre ele e seu amor. Mas quando um caso complicado e o retorno de alguém que moldou suas escolhas de vida parecem lhe afastar novamente de seu gênio irritante suas dúvidas voltam e ameaçam separar de vez essa dupla incomum.

Esta FANFIC foi, e ainda o é, baseada na série da BBC ( até então a quarta temporada ), com os exatos mesmo atores, para facilitar a visualização de vocês ao lerem, e introdução de alguns novos personagens, que terão seus nomes e imagens divulgadas nos momentos certos.

***

- Sherlock! Sherlock! - Grito desesperado, e logo o escuto chegar na porta do nosso quarto.

- O que houve, Wats..? - Ele para de falar, eu o olho atônito, ele me empurra e joga todos os lençóis, pano, e ursos do berço para cima.

- Ela não está aqui! Não, não, não, não! Aaaaaahhhhhhhh!!! - Grito a plenos pulmões, colocando as mãos na cabeça, e perdendo a razão por muito segundos, que para mim, se tornaram eternidades, onde eu sabia que a minha Rosie está nas mãos de outro.

Sherlock segura um pequeno urso, e começa a dar uma gargalhada, uma imensa, histérica, irracional gargalha.

- Está me parecendo que finalmente temos um caso, John. - Ele se vira num rápido rodopio, me entrega a pelúcia, que aparentemente lhe foi motivo de riso, e vai embora.