Fanfics de The GazettE - Tag Aoiha sem o personagem Yune sem o gênero Crônica

Em um presente onde a confiança e a fidelidade estavam a ruir aos poucos, manter-se de pé era a única saída. Mesmo com tantas cicatrizes e lembranças mortas dentro de si, ele sabia, que apesar de tudo, ser o mensageiro de tristezas o faria manter-se inerte. Afinal, todos eram fracos... Kouyou queria apenas ser forte.


「Venomous Project」

Kanagawa já não era muito bom, mas ser obrigado a passar minhas férias inteiras em Mie seria muito pior.
Ao menos era o que eu achava até encontrá-lo.

[AxU]

- Lembre-se que não é um prisioneiro. Está livre para ir e vir, as portas nunca estão trancadas. - beijou a testa do mais novo, se afastando rapidamente, logo saindo do cômodo.
Yuu continuou ali, mergulhado no próprio silencio, novamente ouvia aquelas palavras.
E sabia que isso era o que mais machucava o outro, mas era como se sentia também. Preso a um destino que não havia pedido.

(REPOSTAGEM)

Uruha é preso acusado de um crime que não cometeu. Seu corpo esquio, pele lisinha, e rosto bonito com certeza lhe trarão problemas nesse ambiente hostil, controlado por dois homens que disputam a "líderança" da prisão, dos detentos, e do mercado negro que ocorre ali dentro. Mas talvez exista uma pessoa com quem ele pode contar no meio dessa guerra. 

"- Ás vezes a justiça falha, Takashima..." [...]

"Como que fui me meter nessa? Acusações de roubo, tráfico e homicidio... que??? Eu mal saía de casa! A maior droga na minha vida era tocar guitarra e uma garrafa de saquê de vez quando. Trabalhava em um café perto de casa, estava terminando a faculdade...Como foi que vim parar aqui?"

[AxU] Eu sabia desde o começo no que estava me metendo. Eu sabia que ele era pago para me entreter, e que eu poderia dizer “não quero mais” a hora que bem entendesse. Mas... Eu simplesmente não poderia dizer a mesma coisa a meu coração.

-Olha, se eu não estivesse doente e não fosse 100% hétero eu trancaria aquela porta e faria outra coisa nessa maca com você. –Eu disse já me sentando, ele estava passando atrás dessa maca, e qual não foi minha surpresa quando sua voz soou perigosamente perto do meu ouvido.
-Se você fosse 100% hétero nem sequer pensaria em fazer algo comigo nessa maca, Senhor Shiroyama.

"-Então... qual o seu nome?
-Uruha.
-Certo. E desculpe-me perguntar, mas quantos anos você tem?
-22. Eu posso ser novo, mas juro que não farei mal algum à sua criança!
-Esse é o problema, nós estamos procurando por uma babá, mas não é para uma criança.
-Nani?
-Uruha, você aceitaria ser babá de um homem de 29 anos de idade?"

Não há resposta que satisfaça quando as perguntas ainda não foram lançadas, mas ninguém tem noção das questões que o atormentam até ver-se frente a frente com algo maior.
Um órfão que possui os pais, um pária no meio do seus, um gato abandonado e um ladrão de mentirinha, um sádico de sonhos doces e uma estrela caída. Num mundo de lágrimas cinzas em uma cidade cinza.

E a partir daquilo, Kouyou só pôde chegar a uma conclusão: ele era realmente muito mais bonito assim de perto.
Perguntou-se como a mãe de Takanori teve coragem de deixar um deus grego como aquele, e ao mesmo tempo e perguntou mais uma vez como o amigo nunca havia cometido um pecado sequer com aquele homem.
Imaginara como seria se ele tivesse a sorte de Takanori e um pai como Yuu.

"- Uruha? - Ao ouvir seu nome sendo pronunciado, o loiro se voltou para quem o chamava deparando-se com Kai. - Você não quer se lavar? - Perguntou o moreno indicando as manchas de sangue nas mãos e nas roupas do outro. Uruha seguiu o olhar do amigo e permaneceu sem reação."