Fanfics de The GazettE - Tags Ruki e Uruki sem o gênero Epopeia (Épico)

Então lá estava ele... Mãos nos bolsos, maquiagem preta nas pálpebras e contornando os olhos, acentuando o rosto pálido e de expressão vazia. Esperando o momento em que surgiria alguém disposto a pagar por uma noite. [Uruki].

Minha concentração sumiu, totalmente, quando avistei o garoto baixinho atravessando a rua, a frente de meu carro, atravessando a faixa de pedestres, nossos olhares se chocaram e eu não consegui desviar. Uma chuva grossa começou e eu observei o garoto se sentar a calçada.

Mas... Nessa chuva? Por quanto tempo pretendo ficar observando ele? Abri a porta do carro e no meio da chuva atravessei a rua deserta.


- O que faz no meio dessa chuva?- Questionei.


- A pergunta seria: O que você esta fazendo fora de seu carro?! - um sorriso estampou nos lábios pequenos e eu sobressaltei-me.

[Uruki] Quando tudo parece estar sem solução, você só sente que não irá aguentar por muito tempo... A dor, a insanidade, o medo... Às vezes as coisas só decaem quando não conseguimos ver que, apesar de termos parado de lutar, ainda tem alguém batalhando por nós.

-Aborda o tema da Esquizofrenia-

[21/20 - Extra: Give Me a Reason, pt 2]

"Só quero livrar-me desse sentimento que anda angustiando tanto meu peito, eu estava sendo sufocado e morto de pouco em pouco... Naquela noite depois de uma ligação eu deslizei pela parede sentando-me no chão da varanda, peguei o telefone em mãos, colocando-o em modo avião para que ela não pudesse voltar a ligar-me, minha cabeça doía e eu senti meus olhos embaçarem e um soluço contido escapar de meus lábios... Encolhi-me naquele chão frio e desabei...

Era patético... Porque eu não tinha mais controle sobre mim...

Uma voz suave ressaltou e eu o encarei de canto, contendo as lágrimas que insistiam em sair silenciosamente... O corpo mais baixo que o meu ajoelhou-se a minha frente erguendo meu rosto numa delicadeza desumana, seu olhar era de dor e ele apenas segurou-se em meu tronco, puxando-me para si num abraço apertado, como ele podia despertar sensações tão desconhecidas para mim com um simples toque? Não era físico... Eu podia sentir que, estranhamente algo se aquecia em meu peito de forma desgovernada, me deixava assustado, confuso e ao mesmo tempo encantava-me e extasiava-me de uma forma louca.

Ele era toda a paz que o mundo havia tirado de mim... E ao mesmo tempo toda excitação rubra da qual nunca desfrutei na vida, mas que havia encontrado naquele ser tão precioso a minha frente... "

Welcome to "Close to You."
「Uruha x Ruki 」

"A sede me devora... E eu devoro eles.

Era ele, ali sentado com um copo do mesmo vinho que eu estava tomando, a mesma cor de cabelo de séculos atrás, as mesmas feições angelicais a mesma altura e delicadeza como nunca vi em nenhuma outra pessoa, seu corpo estava intacto... Ele renasceu... Meu amado renasceu e estava diante aos meus olhos como numa miragem no deserto.

Sentado a beirada da cama com as mãos a cabeça eu chorava.

O que eu fiz?

Porque eu fiz?

Porque com ele? "


Welcome to Vampire!
「UruKi」

Bem se diz que só aprendemos a dar valor a algo quando finalmente o perdemos. Eu nunca fui capaz de perceber, talvez por burrice ou quem saiba até por achar que sempre estaríamos lado a lado. Mas mesmo assim, eu tinha que aprender a aceitar e seguir em frente. O método que usaram parecia dar muito certo, quem sabe eu tivesse essa mesma sorte? Quem sabe eu e ele pudéssemos tentar? Afinal, poderíamos assim do nada, nos rendermos à paixão...

[REDEFINITION]

Eu não podia tocá-lo, eu não podia abraçá-lo, não podia deitar em seu colo quando eu entrava em desespero. Ele apenas ficava ali, sentado no canto do meu quarto, me ouvindo falar, mas sem nunca dizer uma palavra. Mas isso não me incomodava. Eu gostava dele, gostava de vê-lo, gostava de como ele sorria quando eu dizia que estava me sentindo bem.

[Uruha x Ruki]

Takashima Kouyou era um psiquiatra, lindo como o raiar do sol, inteligente como a própria natureza. Um homem centrado, sério e que amava seu trabalho mais do que a própria vida.
Matsumoto Takanori era o filho perdido de propósito. Era a criança abusada, o soluço de um choro dolorido. Um "homem" que havia se perdido em si mesmo, em quem foi e quem o obrigaram a ser. Uma borboleta perdida, sem cor.
Má sorte, não é? Já que ambos os dois são como uma casa abalada e o vento furioso, que ao se encontrarem, provocam o mais belo de todos os estragos.

Levantei a cabeça em busca de ar e Ruki partiu para o meu pescoço, deixando uma trilha de beijos molhados ali.

- Takanori... Isso é muito, muito errado... Mas você me provocou... - Disse ofegante e senti seu sorriso em meu pescoço com essas palavras.

- Eu sabia que você iria ceder Kou-chan... - Ele me beijou e levou as mãos até a barra da minha camiseta. Nos separamos e eu o ajudei a tirar aquele pano incomodo de meu corpo.

[...]

Afinal, é como Takanori mesmo disse:

Esse vai ser o nosso segredo. Somente nosso...

Esqueci completamente de como se respirava quando ouvi a voz que eu conhecia tão bem chamando meu nome, e assim que chamou novamente, quando não respondi, pensei que meu coração também se esqueceria de como funcionava, de como batia.
— Kouyou?