Fanfics de The GazettE - Em andamento - Tag Gazette sem a tag Ryoga

Sorri ao ouvi-lo, fitando-o ao estender a mão, acariciando meu rosto de leve. Aquele gesto me pareceu durar a eternidade antes dele segurar minha mão, para que me ajudasse a subir na carruagem.
– Nunca... – fitava-o nos olhos, abrindo um largo sorriso, ao começar a falar.
Mas, nunca terminei aquela frase. Não sabia, sequer, se havia concluído em minha mente. De repente, meu sorriso se desfazia, e sua expressão tornava-se de desespero. Já não sentia suas mãos envolvendo minha cintura, mas sabia que, principalmente naquele momento, ele não me deixaria cair para trás.
Não ouvi mais nada, não vi mais nada, além dele ali, naquele momento. Segundos pareciam minutos, e eu gostaria de falar que ficaria tudo bem, que já estávamos fugindo, e que não importava o que estivesse acontecendo, nós resolveríamos juntos, como sempre. Mas, por meus lábios entreabertos, mal conseguia passar o ar, muito menos palavras.

Todo mundo achava que Kouyou era esquisito.
Yuu achava que ele era perfeito.
Yuu e "todo mundo" estavam errados.
Kouyou só precisava de ajuda.
Assim como Yuu.
E "todo mundo".

– O que está fazendo? – perguntei, confuso.
– Tentando tornar a sua noite divertida! – ele continuou me puxando e achei que, talvez, ele quisesse nos jogar no lago.
Mas lá estávamos nós, já saindo da ponte e indo em direção ao campo, que agora não obtinha luz alguma. Já não dava para discernir o som que vinha da casa de festas, a única coisa que se ouvia eram diversos gemidos, à nossa volta, em plena escuridão.
– O que são esses sons? – perguntei, fazendo-o rir e parando de correr.
Apostava que ele achou que eu era ingênuo, mas a verdade é que eu tinha o costume de fazer perguntas das quais eu já sabia a resposta.
– São os sons das pessoas que resolveram tornar suas noites mais divertidas...

Toda grande história de amor quando acaba deixa para trás uma cicatriz. Principalmente quando a “história de amor perfeito” se vê quebrada e fragmentada por um motivo inimaginável.
Kai e Miyavi vivam esta história perfeita, e o peso da dor causada pelo fim imprevisto não deixou de assombrar o baterista por nem um dia sequer. A ausência parecia uma sombra que nunca o deixava e o feria a cada dia mais; mais do isto, ameaçava o seguir para sempre.

Discutimos incessantemente durante longos minutos pela cena ridícula que o loiro fez assim que pisamos em casa.
Quando cansou de discutir me virou as costas e saiu, me deixando sozinho e sem respostas.

- Não sabia, mais o que isso tem haver com você ter ido ao médico?
- Simples Aoi, eu fui lá porque estava muito enjoado e vomitando muito, ele me examinou, me mandou fazer vários exames.

“Vocês estão condenados a nascer e morrer todos os dias. Nunca mais poderão ficar juntos enquanto forem anjos. Se tentarem quebrar essa regra, irão sofrer dolorosamente antes de morrerem. Dia após dia.”

Tentei olhar com atenção cada milímetro entre aquelas folhas verdes. E, mesmo que demorasse para descobrir o que era, sua aparição não me assustou muito.
Do meio das folhas, surgia um homem. Aparentemente, nativo da região. Estava com poucas vestes, e muitos adereços como colares coloridos e algumas penas de enfeite. Seu rosto parecia pintado, com cores azul e vermelha no canto dos olhos, os quais estavam bem delineados de preto. E, apesar dos cabelos negros longos e emaranhados, ele não deixava a beleza de lado. Lindo, por sinal. Seus olhos pareciam surpresos e assustados, com uma ingenuidade que não deixava eu me afastar. Mal percebi quando se aproximava calmamente.
Entretanto, enquanto seus olhos abriam-se um pouco mais, em grande surpresa, de seus lábios bem delineados saiu somente um urgente sussurro. – Ooga Booga!

De olhos arregalados, deu um passo para trás, olhando ao redor. Tudo o que queria na vida era viver um jogo, mas não literalmente. Ainda mais, um jogo com zumbis.


☾UxA☽ ~ ☾RxR☽ ~ ☾MxK☽

" – Yuu? – A voz vacilante chamou pelo nome do outro, mas não houve resposta alguma. – Yuu! – Chamou de novo, um pouco mais alto ao se sentar na cama, mas, mais uma vez, nada. Então se levantou, não conseguia conter o tremor das mãos, então cruzou os braços como se aquilo pudesse lhe proteger de si mesmo, dos próprios medos."

[AU / AOIHA ]