Fanfics de TVXQ (DBSK) (Tohoshinki) com Micky Yoochun - Mais de 80 mil palavras

Encarei-o longamente, enquanto Yunho apenas ofegava cansado. Meus ombros estavam rígidos, enquanto a raiva queria subir-me a cabeça. O mais velho ficou de pé, fitando-me e negou com a cabeça, afastando-se. Eu não queria perdê-lo novamente. Não queria ver meu melhor amigo partir e me deixar sozinho aqui. Corri até ele, puxando-o pelo braço e segurei seus ombros. E, por um impulso – talvez o mais louco deles –, selei nossas bocas num beijo calmo. Segurei em suas roupas, mantendo-o próximo a mim. Lentamente, aprofundei o beijo, sentindo mais daquele gosto que somente ele possuía. Quando o ar se fez necessário, separei nossas bocas, murmurando ‘eu te amo’ contra seus lábios.

Século XVIII, Veneza. O Carnaval em seu auge ainda mantém a tradição, onde a nobreza se disfarça para sair e misturar-se com o povo. Dentro dos palácios, os bailes de máscaras tomam espaço enquanto as ruas transbordam de foliões.
Na última noite do aclamado festival, o destino acaba criando laços entre dois jovens de realidades completamente diferentes. O quão perigoso pode ser o florescer de um amor que se tornará impossível após o amanhecer?

Era quase meia-noite... Um casal discutia, a semente da separação foi plantada.
- Nos vamos nos separar JaeJoong nosso casamento acabou.
Acusado de traição, ele foi humilhado e desprezado pelo homem seu primeiro amor.É por eu ser cego e pobre, que Yunho tem vergonha de mim.
Não importa se passarem 5 anos não vou deixar toda essa calunia sem castigo.
Estou farto de se tão bonzinho. Aquela família ira se arrepender de te feito tão pouco de mim

Ela não ousava se mover, não por falta de vontade ou preguiça, mas por medo. Medo da dor que ela sentia sempre que qualquer parte do seu corpo se movia.
Não era aquela dor chata que você sente quando leva um tombo, e muito menos a dor de um ataque fulminante do coração. Era uma dor dilaceradora em todas as células do seu corpo, era agonia pura e concentrada que a fazia querer urrar, mas mesmo os sons que deixavam a sua garganta doíam.
Então a onda de espasmos voltou. Espasmos que tomavam o seu corpo em intervalos irregulares e que traziam a agonia dormente de volta as células do seu corpo. Lágrimas deixaram os olhos de Mari que começou a sentir como se seu sangue fosse ácido que corroía o seu corpo por dentro.
A segunda onda de espasmos chegou fazendo com que o seu coração já acelerado batesse ainda mais rápido. A garota se forçou a fechar os olhos para não ter que presenciar mais uma vez a atrocidade que ela sabia que iria acontecer.

"- Você está bem? - Olhou para cima.

Um rosto redondamente fofo lhe encarava de maneira preocupada por debaixo de cabelos loiros mais escuros que os seus, mas seu rosto muito redondo enganava. Passou rapidamente os olhos pela silhueta toda de branca a sua frente. Era magro. Muito bem preenchido com curvas fartas, mas, ainda assim, magro. O rapaz ainda esperava resposta quando ele encontrou sua voz.

- Você acha que tô bem? Pareço bem pra você? A caso é cego, seu filho da puta desgraçado?"

Aquela não tinha nada para ser uma relação amigável entre os dois rapazes que se encaravam ferozmente. Não tinha nada para ser sequer uma relação. Mas não seria bem assim que as coisas andariam...