Não ter celular, trocar cartas, preferir boliche e milk shake a netflix, ou até mesmo ir à uma loja de discos de vinil, não era considerado normal. Não no ano de dois mil e vinte.
Mas, Chaeyoung gostava de não ser normal. Gostava de ouvir discos de vinil e de trocar cartas, mas gostava ainda mais da garota que lhe apresentará tudo aquilo.
Todos os santos dias, assim que saía da escola, Tzuyu ia na loja de doces em frente ao prédio. Mas diferente de qualquer doce daquela loja, o doce que ela queria provar não estava à venda, e precisou de algum tempo para poder conquistá-lo até então poder sentir o sabor em seus lábios e enfim acabar com aquele desejo de anos.
"Papai Noel, me diga se ela realmente se importa, pois posso desistir se ela não vai estar aqui ano que vem... Quero tê-la ao meu lado no dia 25 em frente a lareira, mas não quero ter o coração partido. Este ano, preciso ser esperta."
Dahyun era uma garota de coração mole. Apaixonava-se tão facilmente que sentia-se cansada, mas o que poderia fazer? Não sabia como controlar seus sentimentos. No Natal anterior, apaixonou-se novamente e prometeu a si que pararia de vez após se desapontar com mais uma negação, até Hirai Momo aparecer em sua vida e roubar seu coração.
Não era segredo para ninguém que rolava algo entre Park Jihyo e Yoo Jeongyeon. Claro, a não ser para elas mesmas, visto que pareciam tampar seus olhos para os sentimentos óbvios que possuíam uma pela a outra. Em suas cabeças, existia o pensamento de que nada do que sentiam era recíproco pela outra.
Sabendo disso, os amigos de cada lado se juntam na ideia de acabar com tudo isso de uma vez por todas.
A ideia era o seguinte: Iriam trancar as duas garotas na sala de aula e elas que se resolvessem.
Na nova loja de Kim Dahyun, parecia tudo mágico. As crianças iam lá e compravam seus doces à vontade, mas sempre com avisos da mulher sobre como comer muitos podiam fazer mal. Mas é claro, não estava em seus planos se apaixonar pela mãe da criança perdida no meio do estabelecimento, e de repente, as centenas de doces que tinham ali ficaram menos gostosos comparado a sensação que a dona dos sorrisos mais adoráveis lhe causava.
Dahyun é uma garota que sonha acordada, sempre suspirando apaixonada por romances e poemas sobre amor. Infelizmente, também é reservada; muito mais do que gostaria. Certa madrugada, a jovem sonha com o que mais parece o conselho de uma velha alma arrependida, um pedido repleto de agonia.
Para alguns, as entrelinhas são pequenas promessas sem graça ou valor. Quer seja alma, quer seja cupido, quer seja destino, teria que se esforçar um pouco mais para despertar a coragem de alguém como Dahyun.
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