Na manhã do dia 1 de dezembro, Sejun acordou com frio, sentindo o vazio gelado ao seu lado ele reclamou, Subin havia saído da cama em uma manhã gelada.
De fato ficou emburrado, ele queria acordar com o namorado ao seu lado, mas Subin tinha uma mania chata de acordar e já levantar. O mais novo não gostava de enrolar na cama, e como já dizia o Lim ‘’enrolar na cama é a primeira coisa na minha lista de afazeres de um dia’’.
Subin não concordava nem um pouco, então decide empurrar o namorado para o banheiro na expectativa do outro tomar banho, porém a única coisa que ele não sabia é que tomaria junto.
Sejun e Chan amavam aquela vidinha um tanto Cottage Core que dava a sensação de paz, onde eles poderiam ser estranhos juntos em sua mirabolante vida cheia de flores, comidas veganas, beijos, música clássica e tudo que pudesse simplificá-los neles mesmos.
A gente entende que uma pessoa é especial quando as letras das músicas fazem sentido, quando quase duzentos dias se parecem uma vida toda, quando você entende que quando se ama, você não arranca e sim cultiva, você percebe que deixar ir não é ruim quando sabes que vai voltar, ou quando você diz que vêem as quatro e eu já começarei a ser feliz às três .
Em uma das madrugadas daquele verão, Hanse, o vampiro, tinha perdido seu gatinho, jiji. O felino , sendo o único companheiro do jovem imortal, foge após a tentativa falha de seu dono de lhe dar banho, pois estava fedendo a carniça de outros pequenos animais que tentava caçar pela madrugada e quando voltava pra casa, Hanse ao menos conseguia ficar perto por conta daquele cheio.
E sendo seu único amigo, fica preocupado demais quando jiji não volta, o gato preto de olhos amarelados estava sumido a mais ou menos uma semana e o desespero de Hanse era aparente, tanto que todos os moradores da pequena cidade estranharam quando viram o vampiro andar por aí espalhando panfletos de ‘’procura-se’’ pelo gatinho de pelagem preta e brilhante.
Entre suspiros e lamentações, Hanse sente a presença de outro vampiro, o imortal era Subin, dono de sua manha e sorrisos bobos.
Seungwoo e Subin estavam carentes daquele Hanse de cabelo preto, quer dizer, eles amavam todas as cores que iam e vinham daqueles fios do namorado, mas sabiam bem que Do Hanse ficava diferente com o cabelo preto.
A cor preta era tão dele que ao menos poderiam explicar, mas sabiam bem que Hanse e preto eram sinônimos de coisa boa. Mas a real pergunta era, quando o rapaz de fios alaranjados voltaria para o preto.
Heochan era um viajante dos mares, veleiro e nadador dos oceanos, sua maior paixão era o mar, amava velejar, amava morar no mar com seu pequeno — mas espaçoso — barco.
Já tinha navegado dos mares do Japão e até os da Austrália, mas sempre voltava para as águas coreanas, onde velejava pelo mar dos olhos de Subin, e que com certeza era o mar mais bonito e apaixonante que se permitiu velejar.
Entre tantos devaneios e discussões internas de amor, Seungwoo simplesmente concluiu que amava Byungchan da forma mais pura, e amava mesmo que as borboletas em seu corpo ficassem consigo ou não, se elas fizessem jus ou não a sua paixão, ele apenas amava-o e apenas.
Hanse amava ver como os lindos fios prateados de Seungsik brilhavam intensamente quando rodopiavam pelo céu estrelado de Saturno.
Roubando beijinhos ali e aqui, fazendo com que o Kang ficasse tímido e desse risadas bobinhas que eram música para qualquer pessoa que habitava aquele cosmo e foi entre danças e beijos que Hanse disse:
Assim que Chan percebeu que depois de ter Subin era sinônimo de não precisar mais saber se era noite ou se fazia calor, se era verão, pra que saber as horas ou até mesmo se o sol virá ou não.
Depois de ter Subin as coisas faziam sentido, as horas passavam como segundos e o tempo era incrível. Poetas, deuses? Dúvidas? Pra que amendoeiras? Depois de ter você, a vida parecia linda.
Heo Chan era um influenciador digital, ele não era o dos mais famosos, mas ele realmente tinha um bom número de pessoas que o seguia. Com isso, ele compartilhava sua vida diariamente, sempre postando sua rotina, cafés da manhã, exercícios, cuidados com a pele, e além de tudo isso, ele amava compartilhar suas leituras, o que destacava — além das paletas de cor — que ele amava o estilo Dark-academia. Porém, Heo Chan, mesmo que super desenrolado com suas redes sociais e compartilhamentos, estava cansado da pressão que era simplesmente viver e mostrar sua vida, então em meio de uma epifania, resolveu excluir o Instagram de seu celular e viver um pouco.
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