Fanfics de Z Nation com Tommy "10K" com o gênero Literatura Erótica - Mais de mil palavras sem o gênero Soneto

- Mais uma. – Ouço a rouca e determinada voz ecoar ao meu lado. Movo minha cabeça na direção da voz, deixando que meus olhos se encontrassem com o próprio diabo.
Ele me examinava de forma descarada, deixando seus olhos percorrerem meu decote, minhas pernas que estavam cruzadas, pouco antes de erguê-lo a mim novamente. O homem que havia trocado olhares no momento em que cheguei, parado a minha frente, me encarando como um animal faminto, e tudo bem, porque estava pronta para ser sua presa.
Mordo levemente meu lábio e desvio meu olhar para a garrafa de cerveja que Doc o entregava, me fazendo balançar a cabeça negativamente, abrir um sorriso ladino e encarar a parede de bebidas atrás de Doc enquanto despejava o restante do líquido da minha garrafa sobre o copo já sem gelo.
- Sempre achei que homens como você bebessem algo mais pesado do que cerveja. – Digo baixo, mas alto o suficiente para que ele pudesse ouvir.
Pela minha visão periférica posso observá-lo se encostar na bancada e mover seu corpo na minha direção. Que os jogos comecem. Foi o primeiro pensamento que percorreu minha cabeça antes que ele pudesse abrir a boca para dizer algo.
- Homens como eu? – Minha atenção se voltou a ele novamente, o mesmo sorriso presunçoso em meus lábios enquanto o via se fingir de ofendido. Eu não precisava daquilo, ele sabia ao que me referia. – Que tipo de homem exatamente acha que eu sou? – Dessa vez eu ri pelo nariz e voltei minhas pernas, ainda cruzadas, em sua direção.

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" 3 anos D.Z
Para muitos o vírus foi o inicio do fim do mundo, mas pra mim foi o início de toda a minha vida, quem diria que sobreviver seria tão revigorante.
O apocalipse foi a chave para minha liberdade, mas tbm a chave para os portões do inferno... Após 3 anos da quase extinção da raça humana, nunca mais vi uma pessoa viva, eu sei que ainda existe alguém por aí, e eu vou encontrá-los, pelo menos eu espero, eu não aguento mais ficar sozinha, eu sei que ainda existe alguém por aí, afinal a esperança é a última que morre..."

Rafael com sua missão inicial de salvar o mundo, procurava a "operação marca de mordida,'' para ajudar Warren e sua equipe a encontrar no sangue do Murphy, o detalhe que traria a vida de volta a humanidade. Ao se juntar a equipe, seu passado volta a lhe atormentar colocando em jogo a sua fidelidade a cada membro. Incluindo o seu maior desafio, que foi quando ele conheceu o moreno alto, de olhos verdes, atirador da equipe.

Eu poderia ter uma família antes do começo de tudo isso, um pai e uma mãe, dois irmãos mais velhos também, eu poderia ter tudo o quê se pode pedir, seria o tipo de garota super popular que todos queriam ser amigos na escola, seria um pouco mimada demais, tanto pelos meus pais quanto pelos meus irmãos, teria um namorado, se chamaria Brad, uma melhor amiga talvez Alexia, um provável cachorro chamado Romeo e muitas outras coisas que tinham nomes e até apelidos, hoje mais nada tem um nome.

Eu não tenho um nome, não tenho uma história ou um passado, eu não tenho lembranças do meu passado, eu não tenho nada, logo não sou nada, um dia eu acordei e tinha facas e suprimentos, eu apenas segui o caminho que minha cabeça me mandava seguir, não tinha rumo, não tinha rota e não tinha destino, apenas um número marcado no pulso e preso na cabeça: 19.

Por algum motivo eu fico presa em seus olhos azuis tão presa que até esqueço que ele roubou meu esquilo e apontou uma besta pra mim. Maldito Dixon