História 《 A Marca 》 IMAGINE *** [Bts] →Personagem Surpresa.↑ - Capítulo 15. Entre minhas mãos.

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Se essa história de habilidades é real ou não eu até posso aceitar que ele me diga de que nada sei! Mas dizer que me conhece mais do que eu conheço a mim mesma que sei por tudo pelo o que eu passei ele não pode! Ele não tem o direito de dizer que sabe o que isso pode ter causado na minha vida e tudo o que ela tirou de mim!

- Não! você não sabe! Sai  daqui! – Falei o empurrando inutilmente. 

- Vai continuar me batendo ou vai me deixar te ajudar!? – Ele falou me prensando contra a parede novamente.

- Me solta! – Gritei batendo a cabeça na parede enquanto uma lágrima me escapava.

- Não, resposta recusada me desculpe. 

Ele puxou o zíper rapidamente deixando meu sutiã e seios à mostra juntamente de meu ombro que se encontrava manchado pelo sangue, vi sua expressão surpresa mudar um pouco para a malícia e um leve sorriso surgir com a cena, antes que ele fechasse os olhos e começasse a citar palavras simultaneamente desconhecidas que pareceram adentrar o ferimento fazendo com que a ardência e dor passassem no mesmo instante, me dando forças​ suficientes para ficar em pé novamente.

- O que foi isso!? – Disse tentando não me mostrar abalada com o fato dele ter me deixado sem graça e surpresa com sua ação.

- Era por isso que você não queria me deixar ajudar? – Ele riu e pegou na minha cintura novamente pondo a testa na parede ao susurrar no meu ouvido – (S/n) ... Você realmente me deixa louco... o que eu posso fazer? 

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Louco!? Ele é quem estava me deixando louca! Sentir sua respiração no meu pescoço me causava calafrios era como se ele fosse me devorar a qualquer momento, antes eu até pensaria em algo desse tipo como um exagero da minha parte, só que depois do que eu vi a realidade durante esses instantes se tornou algo duvidoso.

- Hey – Chamei sua atenção e ele apenas virou o rosto soltando um suspiro pesado apertando ainda mais seus dedos em minha cintura.– Hey! – Eu praticamente gritei, ele estava realmente tocando em mim como se eu fosse uma boneca e me jogando de um lado para o outro depois de ter invadido o meu apartamento. Se fosse em uma situação diferente ele já estaria atirado no chão pedindo por uma ambulância enquanto eu chamava a polícia. – Já chega! Me larga!

Assim que terminei de falar ele me jogou sobre a cama pousando seu corpo pesado sobre o meu prendendo-me com suas mãos e pernas.

- Até quando você vai ficar fazendo cena? – Seus olhos estavam focados nos meus – Eu ainda estou esperando minha resposta e já esperei tempo suficiente para você "pensar no meu caso".

- Vo-... – No momento em que abri a boca para responder a altura ele atropelou minha fala.

- Aaa! e antes que você responda – Ele aproximou seu tórax do meu que estava nú deixando-nos bem próximos – Eu não aceito um não como resposta. – Suas palavras foram ditas ao pé do meu ouvido de forma que me entorpecesse de raiva.

- Você me desobedeceu. – Soltei um sorriso sarcástico vendo Jimin retribuir da mesma maneira.

- Não, eu te ajudei, e de qualquer forma ... como eu te disse, eu não aceito um não como resposta (S/n), você terá que aceitar de uma forma ou de outra, da fácil ou da difícil, e acredite essa é a fácil. – Seu tom era sério e seu olhar caído sobre mim, porém do medo que havia em mim pouco me restou, eu já estava cansada desse jogo, aquilo não estava levando a mais lugar nenhum a não ser da parede para cama, ele não me diria mais do que o que disse, era tudo tão confuso que naquele momento eu já nem queria mais saber de nada eu só queria voltar para a minha rotina por mais que eu tivesse que fingir que o que aconteceu não passou de um pesadelo.

- E o que vai acontecer se a resposta for não? – Perguntei vendo sua expressão mudar.

- Meg. – Estreitei os olhos sentindo minha respiração acelerar – Você gosta dela não é? Sua melhor amiga? – Ele apertou mais meus pulsos, eu não havia notado mas meu corpo se mexia automaticamente tentando soltar-se.– Você não me deixaria escolhas, o que você faria se você fosse a culpada pela morte da sua amiga?

- Você não teria coragem... onde você quer chegar com isso!? – Perguntei eufórica com a respiração ainda mais descompassada do que antes sentindo meu corpo queimar de raiva.

- Eu te direi tudo que precisar saber desde que concorde logo. – Foi direto.

- Não!, Não!, Não! e NÃO essa é a minha resposta Jimin, Suma daqui! Eu não irei concordar com nada! Você é um louco! um maníaco! – Eu me debatia pra me desprender mas ele continuava em cima de mim parado, assistindo-me. – O que eu tinha na cabeça quando aceitei a sua ajuda hein!? Eu deveria ter saído correndo de você quando tive oportunidade e ter ido pra bem longe!... – Ele se pôs a segurar minhas mãos com uma só sua e tornou a segurar meu queixo firmemente aproximado nossos rostos cravando profundamente sua atenção a mim.

- Então diga adeus a Meg. – Um tom ríspido e ao mesmo tempo inexpressivo acompanhou cada palavra dentro daquela frase.

Minha mente parou rodando somente naquela frase, era como se ela fosse uma caverna na qual podia-se ouvir em escalas diferentes o que fora dito milhares e milhares de vezes.

Ele está dizendo que vai matá-la certo?...

Ele...Por que?...

Ele não, não pode fazer isso...

Eu não posso deixar que ele...

Faça isso...

Senti um sopro em meu rosto e um novo som ser escutado em meio ao nevoeiro que tomou meu sentidos.

Era o meu telefone, era Meg.

Eu estava em cima dele, com seu pescoço entre minha mão direita, ele se mantia firme mesmo que a falta de ar fosse evidente por mim, a marca em meu ombro brilhava no mesmo tom dos meus olhos, eles estavam atiçados e meu corpo envolvido em uma névoa lúgubre, tudo sempre acompanhado do mesmo tom.

Eu não havia notado nenhum dos movimentos, tudo aconteceu tão rápido. Eu havia explodido, fora do meus sentidos, fora do meu controle. Minha mão esquerda apontava prestes a ir de encontro ao seu rosto como em um “golpe final”. Por alguns segundos mesmo disperta e ligada a realidade contestei a hipótese de continuar tal ato, contestei por parecer ser a minha única oportunidade de para-lo.