História -Meu amor...- Colette x Edgar - Capítulo 17

— Eddy, há quanto tempo não te vejo! — Uma garota baixa, abraça o moreno.

—Quem é essa? — A albina pergunta, de forma tímida.

— Meu nome é Bea!

—Ah, prazer em lhe conhecer Bea. — Colette entendeu a mão para a garota.

—Ei Eddy, você pode me dar uma carona até o bar de Bull? — Bea pediu.

—Claro. — Edgar gagueja.

Os três estavam no carro de Colette. Bea estava dirigindo.

—Então, onde vocês se conheceram? — Colette perguntou.

—Ah sim! Sou a ex namorada de Edgar mas, creio que logo logo serei a atual. — Ela sorriu malicioso.

—Não... Acho que você não será. —A albina respondeu.

—Por quê não? — A garota perguntou de volta.

—Porque Colette e eu somos namorados. — Edgar respondeu, abraçando a garota.

—Você vai ficar mesmo com essa garotinha ai?  —Bea questionou.

—Para o carro! — Edgar colocou a mão sobre a coxa de Colette.

Colette estava com uma cara confusa e assustada.

—Eddy?

O moreno apenas olhou a albina de cima a baixo, encarou, lhe deu um beijo. 

—Desculpa  mas, você nem é tão importante assim, Colette.

Foi a última coisa que ele a disse, até descer do carro com a ggarota e deixar ela lá.

— ... —

—COLETTE! — Edgar gritava. — Meu amor, acorda por favor.

Colette levantou de uma vez da cama. —O que caralhos você quer?

—Você está bem? De repente senti algo molhado no meu peito, vi você se encolhendo na cama. Você teve algum tipo de pesadelo? Está tudo bem? — Edgar perguntou.

—Ah... — Colette respirou fundo. — Foi apenas um sonho. — Ela forçou um sorriso.

—Vem, vamos comer. — Edgar a pegou no colo, e a colocou sentadinha na cadeira.

— Fique aqui que eu faço seu sanduíche.

Colette apenas respondeu com um grande sorriso.

Os dois estavam comendo. Era um dia frio e chuvoso, estava um silêncio naquele cômodo, só escutava o barulho das bocas deles mastigando.

—Eddy, você já teve outras namoradas além de mim? — A garota perguntou, olhando nos fundos do olhos do moreno. Sendo bem direta e quebrando o silêncio.

—Tive mas, por quê quer saber disso? — Edgar respondeu, meio nervoso.

—Me trocaria por alguma delas? — A albina foi direta novamente.

—Não. — Ele respondeu simples. — Sabe, acho que a culpa dos meus relacionamentos acabarem foi minha, não só minha mas, grande parte foi culpa minha.

—Ah, sonhei que você me trocava por uma delas. —

Edgar se levantou, e levou sua louça a pia.

—Vou trabalhar. Cuida da louça por favor. — O moreno abraçou Colette por trás.

—Vá com Santo Dani. — Ela sorriu, e deu um selinho no moreno.

Infelizmente, Edgar estava mentindo. A albina não sabia, mas ele mentiu sobre ir trabalhar hoje. Griff estava doente. A garota não sabia, então apenas confiou no moreno.

Na cabeça de Edgar, Mortis e Bibi, ele fez o certo em mentir. A garota não podia saber onde o moreno estava indo, se ela descobrisse, perderia totalmente a graça.

Edgar saiu de casa, e foi direto a casa de Bibi, chegou lá em 45 minutos.

—Mãe? — O moreno bateu na porta.

—Ah, ele chegou... — Bibi disse, se afastando de Mortis.

Mortis abriu a porta, e Bibi correu para o quarto.

—Por quê a sala está tão bagunçada? — Edgar perguntou.

—Ah, estamos arrumando a casa, Bibi vai se mudar. — Mortis respondeu simples.

—Hmmmm. É? — Edgar se escorou na parede. — Para onde vai?

—Então... —Mortis riu.

—Aqui está o que você estava procurando. —Bibi entregou ao moreno. — Peça para ela em casa, não vá a lugares públicos com ela.

—Está bem...—O moreno sorriu. — E se a mãe dela aparecer lá em casa?

—Não vai haver problema algum com Belle. — Mortis sorriu, e em seguida olhou para Bibi.

—Vocês estão estranhos! — Edgar comentou. — Mas, tenho que ir. Até mais e obrigado! — Ele sorriu, indo em bora.

O garoto saiu da casa e foi lanchar algo. Vagando pelas ruas de carro, ainda estava um grande frio, mas já não estava mais chovendo. O garoto encontrou o bar de Bull, e decidiu comer lá.

—Olá, Edgar! — Bull levantou a mão, para o garoto se aproximar. — Como está?

—Estou bem! — O garoto sorriu. — E você?

—Também! — Bull sorriu. — Vai querer o mesmo de sempre? — Bull perguntou, e Edgar assentiu com a cabeça.

Algumas horas depois de ter se alimentado e ter uma longa conversa com Bull, Edgar decidiu que estava na hora de ir embora.

—Até mais! — Foi o que o garoto disse antes de ir embora.

Saindo do bar esbarrou em uma garota baixa, Edgar não reconheceu a garota, mas a menor não teve a mesma atitude dele.

—Eddy? — Ela perguntou, confusa.

—Bea? — Ele a olhou bem.

Bea, assim como no sonho de Colette, é a ex namorada de Edgar.

—Você, pode me dar uma carona? — A garota pediu.

— . . . —

Colette estava no sofá, escrevendo em seu diário novo, cujo foi um presente de sua mãe — Belle. A albina não costumava comentar nada com ninguém mas, adorava poesias. Escrevia poemas quando estava pensativa. Estava bastante concentrada, até que escutou um barulho la fora.

—QUE PORRA DE BARULHO É ESSE? — Trixie gritou estressada.

—Trixie! — Belle entrou em casa.

—Mãe? — Colette correu para abraçar Belle.

—Ala, a velhota não morreu. — Trixie deu um tapinha nas costas de Belle.

—Então, me contem, o que aconteceu? Cadê Edgar? — Belle fechou a porta.

—Está trabalhando. — Colette respondeu.

—...—

Edgar estava no carro, voltando para casa sozinho, ele não deu carona a Bea. Poderia se atrasar, e queria ir para casa logo, para finalmente fazer o que desejava a anos.

—Espero que ela goste. — O moreno disse, saindo do carro.

O garoto estava todo arrumado, entrou dentro de casa, e Colette o estranhou.

—Eddy? — Colette perguntou.

—Colette, eu... — Edgar se abaixou, e respirou fundo. — Eu te amo bastante e, queria saber se você aceita— Edgar deu uma breve pausa, abrindo uma caixinha. — Passar o resto da sua vida ao meu lado?

—Edgar, eu... — Colette não conseguia juntar as palavras certas. Não sabia o que dizer. — Não acha que estamos sendo muito precipitados? Não acha que não tivemos o tempo o suficiente de namoro?— Ela o questionou. — E se nos não formos feitos um para o outro? Talvez, a gente não dê certos juntos e...

—Então vamos dar errados juntos. — Edgar a interrompeu. —Faça o que quiser, sempre estarei aqui para você.

—Bela resposta! — Trixie saiu do corpo de Colette. — Já sei como vou pedir Amber em namoro. — A garota piscou.

—Ah...— Edgar suspirou. — Colette?

A albina estava de boca aberta, olhando fixamente para os anéis que havia na caixa.

—SIM!— Ela gritou. — MIL VEZES SIM!

Edgar se levantou, a garota correu para o moreno. Assim seus lábios estavam um sobre o outro.

O beijo não foi calmo, estavam felizes demais para isso. Suas línguas se buscavam de forma apressada, e quando se encontravam, brincavam uma com a outra. Os dois se separaram e o moreno pegou  a garota no colo.

—Eu te amo. — A albina sussurrou.

—Eu também... — Edgar olhou fixamente para a garota.