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História " O Futuro - Parte 1 - Parte 2 - Conclusão " - Dramione - " - Parte 2 - Nono capítulo - Cuidados e Reações automáticas


Escrita por: Talitataciana

Notas do Autor


Olha, quem voltou! Opa, pessoal, como vocês estão? Eu já estava começando a ficar com saudades de vocês. Bom, quero agradecer pela participação de vocês, em cada capitulo. Aliás, participação que tem aumentando muito mesmo.

Muito obrigada por isso, viu! Isso me deixar imensamente feliz e com mais empolgação para escrever os capítulos. Quem ainda não apareceu, façam uma forcinha e façam a autora feliz.

Agora, falando sobre o capitulo: Bom, a interação entre Hermione e Draco ficam cada vez mais forte, e ao mesmo tempo, isso vai começar a despertar suspeitas em muitas pessoas, que convivem com eles, diariamente. Os momentos entre eles vai esquentar cada vez mais, a partir de agora. Eu acho que vocês vão gosta e muito, haha!

E eu tenho que confessar, me empolguei tanto com esse capitulo, que quando dei por mim, já tinha escrito mais do que planejava. Algo que vai deixar vocês felizes, pelo menos eu espero que sim. Então, é só isso por enquanto. Boa leitura, e até a próxima. É me contém tudo o que acharam do capitulo. E quem ainda não apareceu, faça uma forcinha e me faça feliz. Até a próxima! Abraço.

Capítulo 23 - " - Parte 2 - Nono capítulo - Cuidados e Reações automáticas


Draco estava bastante irritado com a insanidade de santo Potter e daqueles dois ruivos sem noção por terem a ideia absurda de simplesmente resolverem caminhar naquele temporal até a entrada do castelo. Esperava pela namorada na entrada do banheiro, suspirando forte, enquanto aguardava, tentando ser paciente. Ainda chateado por ela ter aceitando a ideia de caminharem na chuva, resultando nela, totalmente encharcada e com risco de pegar uma gripe séria. E ela ainda se dizia uma sabe-tudo.

Draco não sabia de onde vinha esse instinto tão protetor, mas não tinha ideia de como evitar tal reação, quando o assunto era a mulher mais complicada e teimosa do mundo inteiro, Hermione Granger. A porta se abriu, ela apareceu já com a roupa já trocada, sorrindo timidamente para ele, ciente de que Draco prosseguiria com a bronca, assim como ele fez, quando ambos adentraram no salão comunal que dividiam.

O sonserino tentava resistir ao olhar tão manso que Hermione trazia nos olhos castanhos e também ao sorriso, direcionado inteiramente a ele. Mesmo que fosse algo encantador de se ver, o loiro tentava de todas as maneiras, recorda-se o principal motivo da bronca.

Ela usava uma calça de pano fino de cor branca, uma blusa de manga, rosa e estava com os cabelos presos, contudo um poucos frouxos. Hermione estava um tanto desleixada, largada, no entanto aos olhos do sonserino, ela estava incrivelmente bela. Ambos se entreolhavam em silêncio, analisando um ao outro, esperando o outro dar o primeiro passo. E enquanto os olhos castanhos transmitiam um silencioso pedido de desculpas, os cinzas ainda estavam aborrecidos com a imprudência da namorada.

— O Zabini ficou bastante chocado quando você veio até mim, na entrada do dormitório – relembrou da reação do moreno, diante da ação de Draco ao encontra-la toda molhada.

— Sim, eu também notei o estado dele – respondeu, ainda a olhando fixamente.

A raiva já tinha passado, mas Draco quis continuar assim, a olhando e tendo inteiramente a atenção dela, voltada para si. Hermione suspirou forte, percebendo que ele não tinha a intenção de desconectar os olhos dos seus.

 – Deveria ir lá e explicar tudo ao seu amigo e também pedir a ele para guardar segredo por algum tempo – comentou antes de espirar e abraçar o próprio corpo por conta do frio repentino que sentiu subindo por sua espinha.

Draco apenas rolou os olhos, diante da tentativa de fuga da namorada. Hermione estava bastante encabulada com a situação e também vulnerável, diante do olhar tão marcante e tão inexpressivo, que o namorado mantinha naquele momento. O sonserino gostava de deixa-la desarmada, sem ação e por mais que gostasse de permanecer assim, enquanto continuava a achando extremamente bela, a intenção foi esquecida, quando ela voltou a espirrar e demostrar um aspecto de abatimento no rosto.

— É melhor você deitar um pouco – comentou e segurando a mão dela, a guiou para o quarto, onde pretendia deixa-la bem acomodada.

A jovem bruxa se sentia bem, no entanto era bom ser cuidada e receber o carinho de Draco e por esse pretexto, aceitou de bom grado, os cuidados do namorado. E em silêncio observou o sonserino, acomoda-la com calma sobre a cama e depois cobri-la com carinho, se sentando próximo, a olhou profundamente por algum tempo. E em seguida pôs a mão sobre a testa da mesma, verificando se ela estava com febre.

— Eu estou bem, Draco! – afirmou, sorrindo apaixonada para o sonserino – Eu sou resistente a chuvas – esclareceu – Quando eu era criança, costumava brincar horas e mais horas na chuva – comentou, antes de segurar a mão do loiro com carinho – Mas é bom saber que você se importa comigo – admitiu o olhando profundamente.

— Você é minha namorada, Hermione – afirmou com orgulho, devolvendo o olhar – Eu nunca namorei sério antes, mas de alguma forma, eu acho que é esse tipo de coisa que namorados fazem, um ao outro – admitiu, desviando os olhos dos dela, por alguns segundos – Se fosse eu no seu lugar, tenho certeza que faria o mesmo por mim – completou ciente de que era esse tipo de atitude que Hermione teria consigo com toda certeza do mundo.

— Sim é esse tipo de coisas que namorados fazem, um pelo outro – garantiu, o olhando ainda mais apaixonada – E você está fazendo muito bem o papel de namorado, Draco – elogiou a postura do namorado, sorrindo orgulhosa – Pode pegar aquele livro para mim, por favor? – pediu apontando para o livro aberto, em cima da escrivaninha.

O sonserino se levantou e após pegar o livro para ela, o entregou e logo depois se retirou por um momento, avisando que tomaria um banho rápido e em seguida, buscaria algo gostoso para ambos comerem juntos. Quarenta minutos depois, Draco regressou já tomado banho e com uma refeição gostosa para os dois, e se juntando a mesma na cama, ambos aproveitaram a refeição, enquanto conversavam sobre diversos assuntos e também aproveitavam o momento para descobrirem mais um do outro.

Coisas como; O que o outro mais gostava de comer, ler, fazer nas horas livres e também se tinham algum hobbie em particular ou incomum. Quando Hermione finalmente caiu no sono, Draco pegou a bandeja, pagou as luzes e foi para o próprio quarto, se sentido um bobo, contudo, verdadeiramente feliz por despenhar bem seu papel de namorado.

(...)

Quando o outro dia chegou, Draco desceu para o café da manhã, onde encontrou já, a mesa posta e cheia de alimentos deliciosos, e com apenas um pequeno bilhete de Hermione, preso na geladeira, o avisando que teve que ausentar-se mais cedo para ver os meninos e também para estudar com a melhor amiga. Revirou os olhos com a teimosia e a obsessão da bruxa com os estudos, naquele último ano. Por Merlin, ela já sabia de praticamente tudo, mas sua namorada simplesmente não conseguia deixar os estudos de lado, um dia sequer.

Draco observava o quanto a grifinória era dedicada, mas mesmo que ela não admitisse abertamente, ele sabia que Hermione estava sobrecarregada. Eram os estudos, o cargo que exercia e para completar a carga, tinha os livros de culinária. Infelizmente não teria nem uma aula com os leões hoje e se dando por satisfeito com a situação, desceu para o salão principal, enquanto esperava dar a hora da primeira aula do dia.

— Eu não acredito no que estou vendo – a voz de Theodore lhe fez tirar os olhos dos livros e olhar o amigo recém chegado – Draco Malfoy está lendo um livro – completou, rindo se sentando em frente ao amigo.

— É o efeito Granger – Blásio comentou baixo, enquanto se sentava ao lado do amigo, fazendo Nott apenas aprovar com a cabeça, o comentário pronunciando. E juntos, soltavam sorrisos maliciosos em direção ao amigo. Draco apenas os ignorou, totalmente.

— Será que dá para parem com isso? – perguntou abandonado o livro, os olhando.

— Ui, ficou revoltadinho – Blásio comentou – Quem deveria estar bravo era eu, sua loira – disse – Não me contou do namoro mais inusitado de toda Hogwarts – completou, colocando a mão no peito, fazendo drama – Depois de tantos anos, escutando você falar e falar de Hermione Granger, o que acontece? – perguntou a Theodore, que entendeu a intenção do amigo, perfeitamente.

Provocar Draco ao limite. O castigar por tantos anos, fingir odiar Hermione Granger e no final, estar se envolvendo romanticamente com a bruxa.

— O que, Blasio? – perguntou, sorrindo cúmplice, vendo o loiro apenas revirar os olhos. 

— Eu sou o último a saber – finalizou, cruzando os braços, olhando para a mesa dos leões, procurando por uma certa sabe-tudo – Eu estou profundamente magoado, Draco. Profundamente – completou, voltando a olhar para o loiro.

— Eu também não fazia ideia de que estaria tendo algo com ela, okay? – confessou – Foi tudo tão de repente, tão surreal – disse, olhando nos olhos do amigo, que o olhava também – Eu sinto muito por não ter lhe contando, Blásio – pediu desculpas, dando um tapa no ombro do amigo.

— É assim? Acha que palavras bonitas e um tapinha nas costas, resolve tudo? – perguntou, fazendo mais drama. Theo apenas sorria.

— E só isso que posso lhe oferecer por enquanto, seu bastado de uma figa – o loiro disse, olhando para a mesa da grifinória, não localizando Hermione em lugar nenhum.

— E além de tudo, está dando mais atenção a Granger, do que a mim. Que lhe aguentei por anos e anos. Ouvindo todas suas queixas sobre a sabe-tudo– completou, fazendo biquinho

— Insuportável – Theodore, disse repetindo o que Draco dizia, toda vez que cruzava o caminho com Hermione, desde do segundo ano em diante.

— Cabelo de vassoura – Blasio, deu continuidade há mais palavras, sorrindo com Nott.

— Dentuça – Nott devolveu, observando o amigo, apenas revirar os olhos.

— Mandona – Zabini, prosseguiu com as palavras – Ela não deveria sequer estar aqui – continuou – Namoradinha do Weasley – comentou, fazendo Theodore gargalhar.

— Agora, eu estou lembrando. No dia que o Weasley defendeu a nossa cunhada, Draco ficou a noite toda se perguntando, se eles realmente eram namorados – relembrou, que no segundo ano, o amigo ficou a madrugada inteira acordado pensando nisso.

E ambos explodiram em gargalhadas.

— Desde cedo, possesivo e ciumento – Blásio comentou, voltando a rir com Nott.

— Okay, eu já entendi – disse se dando por vencido – Vocês vão me infernizar com minhas palavras anteriores, não é? – perguntou apenas para confirmar.

— Pode apostar que sim – os dois disseram ao mesmo tempo. O loiro apenas revirou os olhos mais uma vez.

Aliás desde o começo do namoro com Hermione, o que ele mais tem feito ultimamente era tentar manter a calma. Ohh, Merlin, Draco sentia e seus instintos lhe diziam que as mudanças estavam só começando, infelizmente. Quando faltava cinco minutos para a primeira aula, os três seguiram pelos corredores, conversando, enquanto Draco tentava localizar a namorada em algum ponto, no entanto, não teve sorte alguma.

(...)

Enquanto caminhavam em direção ao salão principal, Blasio vinha dialogando com Nott sobre a paixão que amigo tinha por Luna Lovegood. Algo que Draco revelou apenas para que o moreno perdesse o interesse em si, algo que funcionou muito bem e o alvo agora se tornou Theodore. Malfoy apenas sorria dos múrmuros de indignação que Nott sempre fazia, por conta dos comentários e brincadeiras que Blásio fazia sobre como um relacionamento entre o cara mais sem noção da sonserina e a sonhadora da corvinal, seria mais exótico do que de Draco e Hermione.

Quando adentrou no salão principal, por fim avistou a namorada sentada ao lado da ruiva, e mesmo sorrindo, ele notou que Hermione aparentemente não encontrava-se bem. A expressão facial dela estava ainda mais abatida e ele podia notar o olhos castanhos sempre brilhantes, agora estavam fracos e a testa da namorada, estava brilhando. Brilhando de suor. Definitivamente, ela não estava nada bem. E nenhum dos mais íntimos amigos, notará isso. E isso só o deixava irado de raiva.

Acompanhou com o olhar atento e avaliativo, Hermione ficar de pé e começou a caminhar em sua direção e sem se mover do lugar, ele esperou a namorada se aproximar. A grifinória vinha caminhando de cabeça baixa e quando finalmente levantou os olhos, localizando os cinzas, a fitando intimamente e com preocupação.

Ela apenas sorriu, ainda o olhando.

— Você está bem? – a perguntou e antes que ela tivesse a chance de responde-lo, afirmando que estava bem, a tontura veio e Hermione sentiu o corpo ficar mole de repente, se sentido sem força alguma para sustentar o próprio corpo.

Draco a assistiu em câmera lenta, Hermione  ficar mole e antes que o corpo da namorada caísse no chão, ele se adiantou, a segurando nos braços. O salão inteiro parou diante da cena. Os professores, a diretora e todos os alunos de Hogwarts também, olhavam para ambos, totalmente calados e em choque.

— Hermione – Harry, os Weasleys, e outros alunos gritaram o nome da grifinória e correram, para aonde ela estava ao notar a situação de desmaio da amiga.

— Me dê ela, Malfoy. Vou leva-la a enfermaria imediatamente – Ronald Weasley exigiu Hermione, tentando tira-la dos braços do sonserino.

Draco trincou os dentes, passando os braços ao redor das pernas da namorada, a sustentando melhor. Nem se o próprio Merlin, pedisse ele entregaria sua garota, a esse ruivo idiota e morto de fome.

— Me poupe dos seus momentos heroicos, Wealsey – comentou com desprezo, sentido Hermione cada vez mais quente, por cima do tecido da roupa – Eu vou leva-la a enfermaria.  Afinal fui eu que notei que ela estava passando mal – comentou, os olhando furiosamente.

E sem dizer mais nenhuma palavra sequer, virou as costas e seguiu com a namorada nos braços, até a ala hospitalar, pedido em pensamento para ela estivesse bem. Potter, a garota Weasley, o Weasley que ainda tentava tira-la dos braços do loiro, vinham logo atrás, sendo impedidos por Theodore e Blasio, que sabiam que a situação não acabaria bem se o Weasley desafia-se Draco mais uma vez.

A enfermeira chefe rapidamente, ordenou que o sonserino a coloca-se na cama e depois de expulsá-lo de perto de Hermione, todos ficaram próximos a porta, esperando por notícias.

— Você já pode ir embora agora, Malfoy – Ronald ordenou, estranhado a presença do loiro na enfermaria.

— Vá se ferrar, Wesley – disse seco, voltando os olhos para a porta, aguardando por notícias.

Harry apenas olhava Draco e para os outros dois sonserinos, que acompanhavam o herdeiro Malfoy, com bastante curiosidade. Os três eram sangue-puros e estavam preocupados com uma nascida trouxa. Era um tanto surpreendente. E mais chocante ainda ver Draco Malfoy olhando de cinco em cinco segundos para onde, Hermione estava, suspirando forte. Como se tenta-se controlar o nervosismo.

Algum tempo depois, Madame Pomfley surgiu, explicando que a grifinória estava bem, contudo pegou um resfriado forte, que só se manifestou agora. Teve uma baixa pressão, mas já retomou os sentidos e se encontrava com um pouco de febre. E após permitir que os amigos podiam vê-la, se retirou. Potter, Weasley foram na frente, correndo ver como a amiga estava.

Ginny apenas de um sorriso triste ao loiro, que entendeu que não podia se aproximar no momento. Não até Hermione ter uma conversa definitiva com os amigos sobre o seu namoro com ele. Blásio e Theodore permaneceram o tempo inteiro ao lado de Draco e só depois de trocar um olhar significativo e triste com a namorada, Malfoy se retirou da enfermaria em silêncio, sem olhar para trás.

Mas se sentido rasgado no meio, a cada passo que dava para mais longe de Hermione.

(...)

Ginna explicava toda a situação a amiga, após seu desmaio e ainda escutando com atenção, cada detalhe, Hermione se encontrava com o pensamento voltando inteiramente para o namorado. Era frustrante não podê-lo ter próximo a si, nesse momento, enquanto Harry e Ronald estavam próximos. Por que não podia ter todos que amava profundamente junto a si, afinal? Sabia que essas atitudes e reações, perante seus amigos, deixava o namorado chateado e lhe partia o coração feri-lo mais uma vez, como o feriu e o machucou no futuro. Tinha feito uma promessa silenciosa, de nunca, em hipótese alguma machucar o coração de Draco e infelizmente não obteve sucesso em manter a promessa intacta.

Rony arriscou mais uma vez se aproximar de si e lhe falar dos seus sentimentos, enquanto lhe acariciava o braço e ciente de que necessitava frear os sentimentos do amigo, antes que fosse tarde demais, acabou por revelando ali, diante de Harry também, que estava comprometida com alguém. O ruivo a olhava em choque e descrença, como se não acreditasse nas palavras proferidas pela ex-namorada. Harry demostrava estar um pouco surpreso, no entanto era possível ver o sorriso de felicidade por conta da amiga e Hermione se perguntou se esse sorriso continuaria em seu rosto, quando ela revela-se por fim, com quem ela estava comprometida.

Ginna apenas sorriu orgulhosa e compreensiva. Sabia que Hermione teria que ir com calma, afinal seria um choque é tanto para os dois e conhecendo o irmão como conhecia, sabia que Rony iria atrás de Draco, por conta do seu orgulho ferido. Por Merlin, não apenas perderá Hermione. A perderá para Draco Malfoy. Seu pior inimigo. Era demais para seu irmão. Depois que Harry e Rony se retiraram, as amigas conversavam sobre a ação do sonserino, diante de todos, quando ela desmaiou em seus braços.

— Você acha que alguém, ficou desconfiando de algo? – Hermione perguntou a amiga, ciente de que só a ruiva virá o que aconteceu, pós após desmaiar nos braço de Draco, não tinha mais nenhuma lembrança.

— Acho que não – comentou, pensando – Eles estavam mais preocupados com o choque de ver Draco Malfoy segurar Hermione Granger nos braços e ainda traze-la para a enfermaria – completou, relembrando dos múrmuros de todos, após o loiro traze-la para a enfermaria, em passos apressados.

— Ele vai ter problemas com os sonserinos, agora – comentou, ciente de que muitos colegas de casa, Pansy e Astória, também o questionariam e suspirando forte, conduziu seus olhos para a lua tão bonita no céu.

— Ele está é pouco se lixando o que eles vão pensar – garantiu com confiança – A maior preocupação dele, era com você, naquele momento – completou, sorrindo para a amiga, que sorriu de volta – Ele já disse que te ama? – perguntou, observando Hermione com curiosidade e expectativa.

— Não – disse simplesmente, não ligando para isso. Afinal, as atitudes de Draco, perante ela, essas semanas já falavam por si próprias.

— E nem é preciso, né? – disse sorrindo – Por Merlin, Hermione, você fez metade das garotas dessa escola terem inveja de você – comentou – Bom, eu já vou indo, está ficando tarde – se levantou da cama, sorrindo.

— Ahh, não – disse, com dengo – Porquê? Fica mais um pouco – pediu, não querendo ficar sozinha. 

— Acho que você quer um pouco de privacidade com seu namorado – finalizou, apontando para a entrada da enfermaria.

Hermione olhou na mesma direção e encontrou Draco, a olhando profundamente. E antes que pudesse falar qualquer coisa, Ginny passou por Malfoy, parando por um momento, o olhando profundamente.

— Ganhou muitos pontos comigo, Malfoy – comentou por conta do que o loiro fez pela amiga, mais cedo no salão principal – Boa noite, Hermione – se despediu da amiga e sorrindo se retirou da enfermaria, oferecendo privacidade ao casal.

— Essa ruiva é esquisita – o loiro comentou, se aproximando da cama da namorada, parando em frente a cama, a olhando profundamente. 

— O que foi? – perguntou, ajeitando o cabelo, se sentido envergonhada, diante do olhar intenso do sonserino.

— Você deveria ter ficando na cama, Hermione – afirmou com os olhos ainda presos aos castanhos – Se não estava se sentido bem, não deveria ter indo para as aulas e muito menos ter indo ver Potter e o Weasley – finalizou, suspirando forte.

— Eu estava bem naquela hora, Draco – explicou – O mal estar só veio acontecer quando cheguei ao salão principal de noite – completou, sorrindo, batendo no colchão, o chamando para se sentar ao seu lado.

Suspirando forte e rendido, o loiro atendeu o pedido da namorada. Quando se sentou, Hermione o abraçou com força, sentido o cheiro dele, lhe dando a sensação de paz e tranquilidade. Sentiu falta do namorado, o dia inteiro que se seguiu.

— Fiquei bastante preocupado com você – confessou – Por Merlin, não faça mais isso – pediu, a apertando contra seu corpo.

O medo que sentiu naquele momento, o paralisou por algum tempo. Os ossos do seu corpo se tornaram tensos e nem ele mesmo, sabia como foi capaz de continuar de pé, com ela nos braços. A cada passo que ele dava em direção a enfermaria, mais distante o lugar parecia.

— Sinto muito pelo susto, querido – pediu desculpas, dando um selinho demorado nele – A minha sorte foi que você estava lá para me pegar – completou sorrindo, dando vários selinhos nele.

Draco sorriu entre os beijos, divertido e se perguntando, como era possível alguém ter tanto poder sobre ele, como ela. Era sempre assim. Quando Hermione queria faze-lo esquecer algum assunto ou apenas convencê-lo a algo, ela o enchia de beijos. E bom, ele não reclamava. Adorava os beijos dela e os abraços apertados também. E quando a olhava depois do beijos trocados, ele se perguntava como foi capaz de viver tanto tempo sem ela. Sem o toque doce dela. Sem o carinho e o cuidado de Hermione.

— Quando volta para o dormitório? – perguntou, fazendo carinho nos cabelos castanhos que tanto criticou por longos anos de Hogwarts. O destino era tão previsível. Estava ao lado daquela que tanto humilhou. Ansiava pelos beijos da bruxa que tanto fingiu sentir nojo. 

— Amanhã de manhã, madame Pompley, me avisou que eu já estarei melhor para ser liberada, porquê? – perguntou, o fitando curiosamente.

— Nada – disse dando os ombros – Então, vai mais para lá, que eu vou dormir aqui com você – avisou, se deitando na cama, ao lado de Hermione, a abraçando pela cintura, enquanto a trazia para mais próximo de si.

A jovem bruxa aceitou o a aconchego do namorado, e suspirando forte, se entregou ao sono, sentindo o cheiro de Draco, enquanto recordava do cheiro de Anthony também, que era igualmente ao do pai.

(...)

Quando a enfermeira chefe chegou a alar hospitalar, olhou a cena bem diante dos seus olhos, totalmente chocada. Deixará Hermione na enfermaria noite passada, acompanhada por Ginna Wealsey e quando chegou essa manhã para liberar a grifinória, a encontrou, adormecida nos braços de Draco Malfoy. O loiro foi responsável por trazer a senhorita Granger, algo que a surpreendeu, mas encontrar ambos adormecidos juntos de uma maneira um tanto romântica e intima, era algo que não esperava. Os observou por mais alguns segundos, notando que eles até combinavam e também formavam um casal bonito.

Sorriu com o ultimo pensamento e finalmente, se aproximou da jovem bruxa, a chamando calmamente, tentando não acordar o sonserino e acabar por os assustando. Quando Hermione abriu os olhos e viu a enfermeira, deu um pulo da cama, acabando por despertar Draco também. Ambos olhavam para a enfermeira, totalmente vermelhos de vergonha, enquanto arrumavam seus uniformes.

— É melhor vocês irem logo, aproveitem que não tem ninguém, acordado nesse horário – comentou sorrindo, e não falando ou fazendo perguntas sobre o fato deles estarem dormindo juntos.

— Obrigada, Madame Pomfley – agradeceu, sorrindo para a enfermeira chefe.

 – Senhorita Granger, eu vou lhe dar essa poção, por favor, as tome duas vezes ao dia, durante três dias – pediu, entregando a jovem bruxa a poção – Se certifique que ela ás tome, Sr. Malfoy – completou, os dispensando da enfermaria.

Depois que os jovens saíram, a enfermeira sorriu, pensando enquanto essa guerra mudou as coisas. Draco Malfoy e Hermione Granger, juntos. Mudanças boas aconteceriam ou melhor dizendo, já estavam acontecendo e dentro dos muros de Hogwarts.

(...)

Ambos andavam com dificuldades até o sofá da sala, enquanto mantiam as bocas coladas. O beijo era exigente. Um exigia do outro e o outro correspondia à altura, afinal passaram o dia anterior inteiro, sem se verem e pela noite, nem um dos dois sabia como dar o primeiro passo para qualquer beijo, enquanto estavam na enfermaria. Draco os virou e caiu no sofá, trazendo Hermione para cima do seu corpo, enquanto a beijava. Embora estivesse por cima dele, era como se os lábios dele engolissem os dela, a mantendo cativa, sobre o domínio másculo que o sonserino tinha.

Hermione sentiu a mão do namorado em sua cabeça, a mantendo no lugar. Presa e rendida a ele. A língua dele correu por seus lábios, antes de afundar em sua boca, compartilhando, esse mesmo tipo de beijo no passado, que a tinha a desagrado bastante. Com Draco, achou totalmente excitante e se apertou contra o mesmo, querendo prolongar a sensação. As mãos dela exploravam o peito do loiro, com crescente interesse, enquanto timidamente a sua língua era dominada pela agressiva e paixão masculina.

E em questão de segundos, o mundo inteiro se reduziu, tanto para Draco quanto para Hermione, enquanto se beijavam. A única coisa que importava era o corpo de ambos colados, explorando um ao outro, suas bocas juntas e as respirações misturadas. As mãos dele, adentraram por dentro do uniforme dela, passando por sua barriga, sentindo a textura da pele da namorada. Quando chegou aos seios firmes, hesitou um pouco, contudo, Hermione se apertou contra ele, suspirando forte contra seu ouvido. E aquele simples gesto, foi o limite para ele. Seus lábios desceram para o pescoço dela, o beijando, cheirando e o mordendo também. Céus, como ele pode viver tanto tempo sem isso. Nem ele sabia como, entretanto o certo era que não perderia mais nenhum segundo longe dela.

Draco guiou seus lábios para boca dela, e Hermione abriu a boca, recebendo-o, mais uma vez. Suas línguas acasalaram, entrelaçadas e duelaram, uma contra a outra. Suas mãos estenderam para seus seios, correndo sobre eles possessivamente. Seus dedos tocavam levemente os mamilos, como uma caricia tão leve, quanto de uma pena, mas mesmo assim, ela sentia seu corpo inteiro em choque.

Então, Hermione se virou, em uma ação automática, indo de encontro ao chão, acabando por arrastar Draco consigo em outra reação automática por cima dela. Ambos permaneceram em silêncio por algum tempo até que Hermione o quebrou, dando início a gargalhadas, enquanto olhava para o teto. O sonserino se ergueu para olha-la e mudo, a observou, com as mãos sobre o rosto, enquanto ria. O som dá risada dela era tão gostosa de se ouvir e também lhe aquecia o coração. E quando deu por si, se juntou aos risos contagiantes demais para serem ignorados.

— Acho que isso foi um claro sinal para paramos – ela conseguiu dizer, enquanto ainda ria.

— É eu concordo, infelizmente – disse, a olhando fixamente e ao baixar o olhar para o pescoço da mesma, sorriu por um momento ao ver a marca vermelha no pescoço da namorada.  Excelente maneira de marcar território, afinal.

— Draco? – o chamou, e a fitando, o loiro permitiu que ela prosseguisse com as palavras – Eu contei aos meninos que estou namorado – revelou por fim, o vendo arregalar os olhos, diante das suas palavras.

— Ohh, sério? – perguntou, curioso por ainda encontra-se vivo ou sem algum conflito com os dois. Principalmente com o ruivo, que ele ainda sabia que nutria sentimentos por Hermione.

— Sim, mas não os contei, quem era exatamente – explicou – Ron tentou falar dos seus sentimentos, enquanto se aproximava e eu tentei ser cordial enquanto o afastava, mas ele simplesmente não queria aceitar – explicou a situação ao namorado, que trincou os dentes, diante da ação do ruivo.

— E você, vendo que o único jeito de afasta-lo era dizendo a verdade, acabou por o contando? – presumou as próximas ações de Hermione, perante um dos melhores amigos.

— Sim, foi isso que aconteceu. Mas eu acho que ele não acreditou muito – disse suspirando – Eu acho que ele achou que eu estou apenas o castigando por ele não assumir o namoro, de forma formal a família Weasley – completou, olhando fixamente para o loiro, que permaneceu em silêncio, a olhando também.

— Foi por isso que rompeu com ele? – perguntou, algo que sempre o intrigou, afinal ambos pareciam o casal perfeito.

— Sim, por causa disso e por outros motivos – explicou, mordendo o lábio inferior. Queria dizer que o verdadeiro motivo era ele. Foi ele e a viagem ao futuro.

— Então teremos que faze-lo ver que é verdade – disse firme – Se eu ver algo que eu não goste, Granger. Pode ter certeza que eu vou manda-lo se afastar de você – prometeu – Agora, vamos tomar um banho e também tomar café, porquê em seguida ainda tem aula – completou, se levantando e ajudando a namorada a se levantar também.

Após o café da manhã, Hermione tentou sair de fininho, apesar do momento ter sido quente, excitante e graças a Merlin, não ter ficado um clima constrangedor entre eles, ela queria um tempo sozinha para pensar em tudo que estava acontecendo entre eles.

— Para onde você está indo? – a voz de Draco, chegou aos seus ouvidos no momento que colocou a mão na maçaneta da porta.

— Merlin, você me assustou, Malfoy – comentou, colocando a mão no peito, se virando para olhar o loiro, que apenas a fitava demoradamente. Hermione só a chamava de Malfoy, quando estava com raiva ou queria mostrar sua autoridade.

— Não fuja do assunto, Hermione – fez questão de dizer o nome dela, lentamente, enquanto ainda a olhava – Está envergonhada pelo o que aconteceu no sofá? – perguntou direto, se aproximando da namorada, que prendeu a respiração com a pergunta tão direta dele.

Mordeu o lábio inferior, enquanto desviava o olhar do dele. Por Merlin, será que ele não podia ser um pouco mais delicado, pelo menos nesse momento?

— Eu só quero chegar cedo na primeira aula – comentou, voltando a olha-lo nos olhos e agradeceu mentalmente por não corar.

— Então vamos juntos, afinal sua primeira aula do dia e com a sonserina – completo, tirando a bolsa que ela trazia consigo dos ombros, colocando sobre seu ombro livre – Por Merlin, o que você traz aqui dentro? Pedras? – perguntou, sentido a bolsa pesada.

— Eu posso levar minha bolsa, Draco – comentou, tentando tirar a própria bolsa do ombros da namorado. O loiro apenas afastou a mãos dela.

— De jeito nenhum – assegurou – Que tipo de namorado, eu seria se deixa-se você carregar algo tão pesado enquanto eu caminho com meus braços livres? – perguntou, abrindo a porta, dando passagem a namorada.

— O tipo de namorado que respeita meus desejos, acredita na minha força e também nas dos meus braços – respondeu, sorrindo com ar de sabe-tudo, que Draco achava extremamente fofo e sexy agora.

— Eu tenho muito apreço por seus braços – devolveu a provocação – E também gosto muito como eles estão ligados ao resto de você – completou, a olhando dos pés à cabeça, lentamente.

— Ahh, cala boca – ordenou, corando ainda mais e sem dizer mais nada, seguiu na frente, ciente do olhar do loiro sobre si.

(...)

Hermione se sentou na fileira da frente e Draco atrás, a observando sorrindo, enquanto notava que demais alunos adentravam na sala de aula. Theodore e Blásio chegaram algum tempo depois e se sentaram próximos ao amigo, sorrindo para a namorada do amigo por alguns segundos e surpresa com a atitude dos amigos do namorado, a grifinória retribuiu o olhar, sorrindo encabulada.

Ronald, Harry e Ginna chegaram por último, com a ruiva se sentando ao lado da amiga, que sorriu alegre, antes de focar os olhos no quadro. A aula se deu início e quando Hermione foi ajeitar o cabelo, por conta do calor, que começou a sentir, a Weasley finalmente viu a marca vermelha no pescoço da amiga.

Se virou para trás, olhando para o sonserino, que apenas deu os ombros, enquanto Blásio e Theodore sorriam maliciosamente para Draco.

— Hermione – a chamou, contudo a sabe-tudo, apenas pediu silêncio enquanto se concentrava na aula do professor.

— Agora não, Ginny – disse, quando a ruiva tentou mais uma vez falar com ela.

— Eu preciso te dizer uma coisa, que você precisa dar um jeito, antes que alguém veja ou pior, os meninos vejam – explicou tentando fazer a amiga prestar a atenção em si.

— Escreve que é melhor – pediu, anotando as explicações do professor, ainda vidrada na aula.

— Okay – disse por fim, ciente de que só desse jeito a amiga prestaria atenção nela. Pegou o pedaço de pergaminho e escreveu, explicando que ela estava com um chupão no pescoço. Hermione desviou o olhar do quadro, lendo o conteúdo do pergaminho.

— MALFOY! – gritou o sobrenome do loiro, enquanto colocava a mão no pescoço, cobrindo a prova do crime. Ohh, Merlin, agora entendeu porque ele sorria malicioso toda vez que olhava para seu pescoço.

Estava tão apressada no banho, que não se olhou no espelho. Theodore e Blásio caíram na gargalhada e o loiro tentava não rir também. Todos se voltaram para a gritaria da sabe-tudo, enquanto ela olhava para o loiro, com os dentes trincados e com a mão ainda no pescoço. Pediu licença ao professor e correu para o banheiro.

Tentando pensar em uma maneira de cobrir essa marca tão evidente na sua pele. Aquele sonserino pagaria por isso, ah, ele pagaria. Quando ela voltou, já com base no pescoço, parou por um momento, em frente a cadeira do namorado, olhando com raiva para o loiro, que apenas revirou os olhos.

A aula se seguiu normalmente com os olhares mortais de Hermione sobre Draco e o sorriso inocente que o sonserino lhe dava, toda vez que a pegava, o olhando com tanta fúria. Foi só uma marquinha. Será que ela precisava fazer um escândalo desse só por causa disso? Por Merlin, ele não tirou a virgindade dela ou algo parecido. Aliás, Granger era virgem? Se perguntou. Teria que tirar essa dúvida, o mais rápido possível. 

Quando a aula chegou ao fim, viu que Hermione já tinha saído e dando os ombros, seguiu para fora, quando passava pelo corredor, uma mão segurou sua gravata e o puxou para dentro do armário de vassouras.

— Enlouqueceu? – perguntou olhando para a pessoa revoltado e chocado também.

Continua: 


Notas Finais


Continuação no próximo capitulo. Sorriso maligno, por que eu estou sendo um pouco má, pelo agora hahaha!

E então, o que acharam do capítulo em si? Qual parte que mais gostaram? Aiai, quem será que puxou o Draco, hein? E o que será que vai acontece no próximo capitulo? Alguém chuta, algum palpite?

Eu deixei vocês com bastante curiosos e curiosas, né? Prometo, tentar não demorar muito para postar o próximo capítulo e acabar logo com a agonia, que eu sei que despertei em vocês. Até a próxima. Bay bay. Beijo.


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