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História " O Futuro - Parte 1 - Parte 2 - Conclusão " - Dramione - " O Quinto dia - O Reencontro "


Escrita por: Talitataciana

Notas do Autor


Eu imagino o quanto, vocês estão ansiosas para os próximos acontecimentos, afinal, no capítulo anterior, informei a vocês, que Ronald finalmente apareceria e ele vai.

Eu tenho que confessar a vocês, eu não sou muito fá do Ronald. Acho ele um cara legal, leal e um bom amigo, nas como namorado de Hermione? Marido, ohh, está fora de cogitação.

Para mim, Hermione sempre precisou de alguém, com o mesmo nível intelectual que ela e que a desafie todos os dias. E na minha visão Draco Malfoy é o único capaz de dar isso a ela. E ela dá a ele, o amor necessário para seguir em frente.

Bom, espero que gostem do capítulo.! Espero ansiosa pelos comentários de vocês. Boa leitura.

Capítulo 6 - " O Quinto dia - O Reencontro "


*

Hermione aproveitou o horário do almoço para buscar o filho na escolinha, pôs na noite anterior prometerá ao mesmo, que compraria um ursinho de pelúcia, para fazê-lo companhia nas noites de trovões e relâmpagos. O menininho correu para o quarto dos pais, correndo para os braços da mãe, por conta dos estrondosos trovões. Ela mesma tinha medo dos relâmpagos e sorriu tímida, quando Draco acomodou, os dois de cada lado do seu corpo, os abraçando com força, demostrando proteção.

E em silêncio, ambos olhavam para a janela, enquanto os relâmpagos ainda aconteciam no céu, contudo, não importava mais, se sentia segura com ele e o filho também demonstrava estar seguro. Caminhava agora, pelo beco diagonal, observando o quanto o lugar estava diferente, contudo igual da mesma maneira.

Anthony olhava admirado para todos os lugares, totalmente encantando e com um sorriso gigantesco nos lábios. Ele estava completamente encantado pelo lugar; era tudo mágico. 

— Olivaras – Anthony pronunciou o nome da loja, olhando para a fachada da loja, com curiosidade crescente – É aqui que eu vou comprar minha primeira varinha, não é, mamãe? – perguntou, se voltando para a castanha, que sorriu para o loirinho.

— É sim, meu amor – confirmou, acariciando os cabelos do menininho, que sorriu feliz – Mas isso vai demorar um pouquinho – esclareceu, o abraçando com carinho.

Ele era tão esperto.

— Sim, muito muito tempo! – resmungou, revirando os olhos – A senhora e o papai, compraram aqui, suas varinhas? – perguntou, esquecendo rapidamente sobre o tempo que teria que esperar para ter sua primeira varinha em mãos.

— Foi aqui, sim! – afirmou – Agora, vamos andando, sim? Comprar seu ursinho de pelúcia – sugeriu, segurando a mão do menininho, vendo que as horas se passavam, rapidamente e daqui a pouco, teria que regressar ao Ministério.

Apesar de querer passar todas as horas do dia com ele. Infelizmente, tinha alguns documentos para conferir, redigitar e assinar, lhe aguardando e o dia seria cheio, contudo, tinha prometido ao filho, que comprariam o bichinho de pelúcia, hoje e cumpriria a promessa. Adentraram em uma loja, e o filho observou os bichinhos de pelúcias, de braços cruzados, como se analisa-se, qual lhe agradaria mais.

Ela sorriu, vendo uma versão de Draco, bem diante dos seus olhos. DracoPensar no loiro lhe fez engolir em seco. Enquanto, seu coração batia forte sobre seu peito.

O convívio se tornou mais simples, agora eles trocavam beijos, caricias e passavam algumas horas juntos, sozinhos na intimidade do quarto. O loiro não passara dos limites, em nenhum momento, contudo, a castanha perceberá, o quanto um beijo seu, um toque simples dela, na pele dele, o deixava agitado.

E com os olhos cinzas brilhando, de uma maneira tão intensa, que ela se via tentada a se render totalmente a ele, mas sempre recuava com medo de não saber o que fazer. Mas o desejava, isso era evidente, pós seu corpo, implorava pelos toques firmes dele, pelos beijos ardentes e pelo corpo dele, colado ao seu, lhe fazendo perder os sentidos, por alguns minutos, horas, ela não sabia dizer ao certo e nem queria tentar ter uma explicação lógica.

Só queria sentir a paixão a flor da pele, que ele conseguia despertar em seu corpo. A paixão que ele, despertava. Queria ser a Hermione Granger, que Draco Malfoy despertava, na intimidade do quarto. Mesmo não estando completamente conectada a ele. 

— Mamãe, eu quero esse! – a voz animada de Anthony, lhe tirou dos pensamentos e guiando os olhos, observou seu filho, segurando um bichinho de pelúcia, que ela identificou como sendo.

Uma doninha” riu, achando engraçada a escolha do filho, enquanto relembrava do quarto ano de Hogwarts.

Mesmo não estando presente no momento, mas Harry e metade da escola, comentou por vários dias, sobre a transformação de Draco em doninha, pelo falso professor Alastor. E agora, seu filho, escolheu o animal, que marcou o próprio pai, como 

“A incrível doninha saltitante” por Ronny e Harry por alguns anos e até, ela própria o apelidava assim, de vez em quando. Especialmente quando discutia com o mesmo. 

— Só quero ver a reação do seu pai, quando ver o seu novo bichinho – Hermione comentou, divertida, seguindo para o caixa da loja.

— Ele não vai gostar? – Anthony perguntou, inocente, abraçando o animalzinho, olhando para a mãe, preocupado.

— Ele vai adorar, querido, acredite em mim – comentou, segurando o riso mais uma vez.

Tinha que gravar a reação do loiro, quando visse o animalzinho. Merlin, ele teria um mini ataque, com toda certeza. Ela apostaria mil galões, que ele tentaria fazer o filho trocar o bichinho de pelúcia. Porém, Anthony puxou a teimosia dele também e de jeito nenhum trocaria o animalzinho, principalmente agora que já se apegou a ele. Era uma batalha perdida e ela estava ansiosa para ver a reação de Draco, demonstrando derrota total.

— Mamãe, olha – Anthony apontou para loja no fundo da rua, que entrava pessoas e mais pessoas, a cada segundo.

O filho apontava para a Gemialidades Weasley. O sobrenome, lhe fez prender a respiração. Até agora, a única Wealsey que viu, fora Ginna. Não viu pessoalmente Molly, Jorge, Gui e Ronald. Arthur encontrará no Ministério e ficou feliz por ele ainda trata-la como antigamente. Ela ainda era querida, pela família Wealsey e isso lhe tirou um peso enorme das costas. 

O filho soltou sua mão e correu para a loja e Hermione seguiu atrás, ciente de que ele levaria uma bronca por soltar sua mão e correr dessa maneira.

*

Ronald Wealsey deixou as caixas caírem no chão, quando reconheceu a criança que adentrou na loja; Anthony Granger Malfoy. Fechou os olhos com força, desejando de todo seu coração, que o garotinho estivesse acompanhado de Ginna ou Harry. De qualquer pessoa, menos Draco Malfoy e muito pior, Hermione Granger, agora Hermione Malfoy para toda sociedade bruxa e trouxa.

Contudo, Merlin não estava ao seu lado e nunca estivera, afinal, perderá Hermione para o sonserino. E agora se via no meio de um divórcio com Lili, sua ex-namorada, atual esposa, que agora seria sua ex- esposa, mãe do seu filho.  Definitivamente, Merlin nunca esteve ao seu lado. Seu coração disparou e as pernas ficaram bambas, quando Hermione Malfoy, mais linda do que nunca, entrou na loja.

Merlin lidaria melhor com o próprio Lord Voldemort em pessoa, a encarar a mulher que ainda amava. Correu para o fundo da loja, fugindo de ambos. Olhar para Anthony, lhe entristecia. Esse garotinho poderia ser seu filho, mas não era. Era do maldito Draco Malfoy com a mulher que amava loucamente. 

E em silêncio, observou os dois. Hermione dava uma bronca no filho, que se encolheu, pedido desculpas. 

— Nunca mais, solte minha mão, ouviu bem?  —  a castanha o olhava brava, o susto foi grande, quando seu filho saiu em disparado 

— Me desculpe mamãe — o menino de cabeça baixa pediu, antes de voltar os olhos para a mesma, que o olhava com extrema dureza em seu olhar. 

Ronald fechou os olhos com força, sentindo seu corpo tremer de raiva. Os olhos cinzas. Tão idênticos, quanto aos de Draco Malfoy.

— Tudo bem, querido. Mas nunca mais faça, isso okay? – Hermione pediu, o abraçando com carinho – Agora, que tal escolhe alguma coisa? – perguntou, sorrindo, fazendo o mesmo sorrir também.

Anthony olhou ao redor, totalmente encantado, mas ao focar os olhos cinzas, no fundo da loja, reconheceu, o tio dos melhores amigos, James e Albus, próximo as varinhas.

— Hey! Hey! – Anthony correu em direção ao homem ruivo, um pouco distante – Tio Jorge – pensava que o ruivo era o tio legal e divertido, Jorge. 

Ronald prendeu a respiração, contudo, não conseguia se mexer, por mas que tentasse, imóvel, esperou o menino se aproximar de si, ciente de que era uma questão de tempo para Hermione finalmente vê-lo. Apesar de ter se passado alguns anos, ainda existia um desconforto enorme quando eles se viam. E infelizmente, a amizade, nunca mais foi a mesma, desde daquele infeliz dia.

O dia que colocou tudo a perder e o destino tirou Hermione da sua vida e a jogou nos braços de Draco Malfoy. 

Hermione se aproximou a princípio, pensando que era Jorge, contudo, o sorriso sumiu e suas pernas ficaram bambas ao distinguir o homem de costas, como sendo Ronald Weasely.

— Ron? – a voz saiu baixa, contudo, o ruivo a escutou com perfeição e se virou imediatamente, afinal há anos não ouvia, Hermione chama-lo de forma tão intima e carinhosa.

Até parecia sua Hermione, diante dos seus olhos. A mesma garota que o amou por longos anos, em segredo.

— Mione – o ruivo chamou pelo apelido também, fazendo a mesma o olhar emocionada.

Parecia ser a tanto tempo. Como sentiu falta dos olhos azuis dele. As inconfundíveis sardas e o cabelo ruivo evidente e tão igual aos de Ginna e de todos os outros Weasleys.

— Como você está? – Hermione perguntou, se aproximando, tomada pela emoção de estar diante dele.

— Eu estou bem e você? – perguntou o ruivo confiante, diante da aproximação que depois de anos, Hermione retornou a ter consigo. 

— Bem, mas com saudades de você! – a leoa confessou, agindo, como uma adolescente, que de verdade ainda era.

Uma adolescente de dezessete anos, que ainda era apaixonada por Ronald Weasley. E tomada pela emoção, segurou a mão do ruivo, entrelaçando seus dedos, com força e carinho. O ruivo a olhou surpreso, contudo, retribuiu o aperto, levando a mão livre, as bochechas da mesma.

— Eu também sinto saudades, Mione – Ron admitiu, a olhando nos olhos.

Os olhos castanhos, que ainda o prendiam, e ainda amava. Anthony olhava a situação confuso, nenhum homem se aproximou e tocou em sua mãe dessa forma, além do seu pai. Contudo, outro par de olhos cinzas, observava a cena através da vidraça da loja, sentido o chão desaparecer embaixo dos seus pês, enquanto via outro homem tocar de forma tão intima sua esposa.

E o maldito homem era Ronald Weasley, o mesmo cara, que  quase a traiu, no entanto, ela ainda não sabia disso, afinal a traição ainda não aconteceu. E ele não agiria como o antigo Malfoy. Se Hermione queria se aproximar do Weasley, ele deixaria que tal aproximação acontecesse. Adentrou no recinto, fazendo o máximo de barulho, atraindo a princípio a atenção do filho.

— Papai! – Anthony saudou o pai, correndo para abraçar o loiro adulto, sorrindo.

— Oi filho – disse voltando os olhos para a castanha, que se afastou do ruivo, envergonhada e constrangida com a situação – Que surpresa ótima, encontrar vocês por aqui – comentou, voltando os olhos para a esposa, contudo, essa não o encarou – O que fazem aqui? – investigou, olhando para o filho.

Os dois adultos continuaram em silêncio, e Anthony empolgado com a loja, que finalmente conhecia, explicou ao pai, o porque de estrem lá loja. O garotinho desceu do colo do pai, e depois de segurar a mão da mãe, a arrastou pelas loja, observando tudo ao seu redor.

— Weasley – disse o sobrenome do ruivo, com desprezo. A raiva que sentia pelo ruivo, cresceu em proporções descomunais – Nunca mais se atreva a tocar nela, dessa maneira, escutou bem? – Draco ordenou, se aproximando do mesmo, o encarando fixamente.

— Ela não parecia se incomodar. Ao contrário, parecia gostar muito – Ron provocou, sorrindo sínico.

O loiro lhe segurou pelo colarinho da camisa.

— Não se aproxime, Weasley. Ela é minha esposa. E é comigo que ela construiu uma família – aperfeiçoou – Aceite que perdeu – o soltou, seguindo atrás do filho e da esposa.

O ruivo o olhou, caminhar atrás de Hermione e Anthony.

— Parece que não, Malfoy – disse para si próprio, com um sorriso confiante nos lábios – Algo me diz que o jogo está prestes a virar – completou, seguindo para o escritório, com um plano em mente.

Deixando a família Malfoy, sozinhos para trás. Pegou um pergaminho, escrevendo um bilhete em especial para Molly Weasley, ciente de que a mãe, aceitaria tal sugestão.

— O jogo vai virar Malfoy – o ruivo disse, se voltando para a foto de Hermione, que ainda tinha consigo.

As coisas começavam a mudar e restava saber, se Hermione e Draco estavam prontos para lidar com a maior prova de amor, que um daria ao outro. A confiança, a coragem para lutarem pelo futuro, que construíram e que agora, vivenciavam. Drao Malfoy e Hermione Granger; precisavam encontrar forças para seguir em frente; juntos.

*


Notas Finais


Deixo a critério de vocês, o que acharam do capítulo. Críticas, elogios, observações, fiquem à vontade. Até breve.


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