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História " O Futuro - Parte 1 - Parte 2 - Conclusão " - Dramione - " O Sétimo dia - O Jantar "


Escrita por: Talitataciana

Notas do Autor


Muitas de vocês, se perguntam, o porquê de Draco Malfoy está morando no mundo trouxa, e em breve todas suas perguntas serão respondidas. Por enquanto, vou tirar algumas dúvidas de vocês:

Draco queria se despoluir do mundo Bruxo. Afinal, sua vida e seus conceitos estavam baseados em tudo ao seu redor. E ele temia que mesmo vivendo no mundo Bruxo, mudado, alguns hábitos voltassem, como ofender Hermione. E isso ele, não queria de forma alguma.

E também apesar de amar os pais, estava ciente de Lucius e Narcisa fariam de tudo, para fazê-lo volta a ver as coisas, como antigamente, apesar de uma guerra e pessoas inocentes terem morridos, por uma ideologia sem sentido. E se afastar de tudo isso, foi a melhor solução. E Hermione sabia para eles darem certo. Um lugar diferente, que faria ambos e principalmente Draco amadurece, seria melhor. E deu muito certo.

Narcisa amar o filho e isso é um fato que não pode ser negado. Contudo, eu quis trazer uma Narcisa diferente. Apesar de tudo, ela continua sendo um Black. E as tradições da sua família e algo que está com ela, desde do momento que ela nasceu. Seus pais a ensinaram a ser assim e a força da tradição.

Então, eu acho que certos laços são muito difíceis de se perder. Faz parte do que ela é e pronto.
Eles cresceram com uma educação e uma concepção muito diferente, então era difícil demais quebrar esse ciclo vicioso, Draco foi o único que mudou seu jeito de pensar, por que ele estava destinado a ser diferente, assim como Siriús e Andrômeda. Afinal, ele é um Black também.

Apesar de ter já se passado o aniversário da minha beta; Eu queria lhe desejar parabéns mais uma vez; Tudo de bom para você, Roberta.
Obrigada por ter paciência comigo, querida e com meus capítulos grandes.

Agradeço a vocês também por lerem, comentarem, acompanharem e favoritarem. As que ainda não comentaram, façam uma forcinha para mostrar o que estão achando da história até aqui, beijo.
Boa leitura e até a próxima; ps: não me odeiem por esse capítulo.

Capítulo 8 - " O Sétimo dia - O Jantar "


*

Hermione olhou para a tão familiar casa dos Weasleys, com nostalgia, enquanto as lembranças lhe invadiam. Desde os seus 12 anos de idade, a casa de Ronald e os membros de sua família se tornou sua segunda família e a de Harry também. Contudo, só Harry conseguiu adentrar para a família oficialmente, já ela, tomou outro percurso. Não era a senhora Weasley, esposa de Ronald, era Malfoy.

Esposa de Draco Black Malfoy.

“O que deu errado?” se perguntava mentalmente, parada em frente a porta de entrada da casa, escutando as vozes de todos, vindo de dentro do lar.

— Mamãe? – a voz de Anthony, lhe chamou a atenção, e abaixando a cabeça, encontrou o menininho, usando uma calça azul de linho fino, uma camisa xadrez azul, uma jaqueta preta, um par de sapatos pretos, os cabelos loiros acastanhados penteados de lado e segurava algumas rosas vermelhas nas mãos.

— Desculpe, querido. Só lembrando do passado – comentou – Para quem são essas rosas tão lindas? – perguntou, o olhando curiosamente.

O menino sorriu envergonhado – Para vovô Molly, para madrinha Ginna, tia Fleur, tia Angelina e tia Andrômeda – disse, sorrindo cativante, e Hermione achou muito belo o gesto, que o rapazinho decidiu ter.

A porta foi aberta e uma Molly Weasley tão igual, quanto ela lembrava, apareceu em sua frente. Ela continuava a mesma mulher doce e gentil, contudo um pouco mais velha, no entanto, ela não perdeu sua essência

— Vocês chegaram – disse feliz, abraçando Hermione com carinho e seguindo para Anthony – Ohh, muito obrigada, meu amor – agradeceu, pegando a rosa, oferecida pelo menininho – Tão galanteador quanto o pai – completou, os puxando para dentro da casa.

Hermione sorriu, observando todos ali, juntos. Sua família e seus amigos, e tomada pela emoção, abraçou a todos, tentando segurar as lágrimas, por fim conseguiu se manter sem chorar. Anthony entregou as rosas, as mulheres, ganhando um abraço e um beijo estalando na bochecha esquerda e direita, e depois se juntou a James, Albus, onde juntos ficaram brincando e conversando completamente animados.

A grifinória observou Ronald, um pouco distante, entretanto trocou um olhar intenso e demorado com o ruivo, ação notada por todos, o que agradou a muitos, pós imaginavam que depois de longos anos, por fim eles retornariam a amizade de infância, que os dois construíram, todavia Ginevra Potter, não gostou da interação trocada entre eles.

— Hermione, cadê o Draco? – Ginna perguntou, pelo marido da amiga, fazendo a castanha finalmente recordar do loiro, e constrangida, olhou a aliança em seu dedo.

Tinha um marido, afinal e não poderia trocar olhares com Ronald, era totalmente errado.

— Ele disse que estava a caminho. E sugeriu que eu viesse na frente com Anthony – explicou, olhando o filho, sorrindo ao lado de Albus de algo que Ted os dizia.

O rapazinho estava crescido, muito bonito e parecia muito com Tonks.

— Eu não os deixaria vir sozinhos – Ronald, falou pela primeira vez, sorrindo galanteador para a castanha, que sorriu envergonhada.

Todos na sala, esperavam que Hermione desse uma reposta malcriada, contudo, ela parecia envergonhada e até feliz com o elogio que recebeu do ruivo. 

Todos se perguntavam, o que estava acontecendo ali, no entanto, nenhum se via perguntando aos dois envolvidos, o que estava acontecendo e por fim, o assunto foi trocado, graças a Arthur que começou a falar sobre o novo projeto do Ministério da Magia. Ginna conseguiu em algum momento arrastar Hermione para a cozinha, e chateada com a postura da amiga, perante os galanteios do irmão idiota, a questionou.

— O que estava acontecendo ali, Hermione? – questionou, apontando para a sala – Ronald, ficar lhe paquerando e você ficar dando bola – completou, a olhando com a mão na cintura.

Hermione abaixou a cabeça, chateada com o puxão de orelha da amiga.

— Ron, nunca foi de me elogiar é bom ser elogiada por ele – explicou envergonhada, erguendo os olhos, para olha-la, sorrindo como uma boba apaixonada.

— Seria bom, se você fosse solteira. E você agora é uma mulher casada – afirmou, olhando sério para a castanha – Meu irmão deveria lhe elogiar, antes de perdê-la, não agora – acrescentou com firmeza – Andrômeda está constrangida e até mesmo Harrry está chateado com os galanteios do Ron para cima de você – comentou ciente do olhar chateado do marido, perante a amiga e o cunhado.

— Sinto muito – pediu desculpas, vendo que estava cometendo um erro, diante de todos – Só que é difícil para mim, Ginna – disse – Eu sou apenas uma garota de 17 anos, presa no corpo de uma mulher de 26 anos, casada com seu pior inimigo de escola – disse – E que sequer lembra porque casou com ele e ainda tem um forte sentimento pelo amigo ruivo – comentou, bebendo um pouco da cerveja amanteigada.

Enquanto, Ginna e Hermione conversavam sobre como tal coisa aconteceu, um certo ruivo escutava a conversa com um sorriso gigantesco nos lábios. O destino estava começando a dar as cartas e ele tinha certeza que dessa vez, ganharia.

— Parece que o jogo virou Malfoy – repetiu a frase mais uma vez, antes de voltar para a sala e sorriu ao avistar o loiro, entregando um buque de margaridas a sua mãe.

Conhecendo Hermione Granger com 17 anos, como conhecia, sabia que ela estava confusa e provavelmente não aceitou nenhuma aproximação do sonserino. E tais dúvidas, ele usaria ao seu favor, com toda certeza. Ginna e Hermione voltaram alguns minutos depois, contudo, perceberam a tensão no ar e o olhar raivoso que Draco mantinha sobre o ruivo.

— Hermione, eu estava aqui, comentando com seu marido, o quanto você está magnifica nesse vestido – Ronny comentou, sorrindo maliciosamente para a castanha, que desviou o olhar rapidamente.

Hermione Granger não sabia como responder ou repreender Ronald, diante do elogio, pós não estava acostumada a elogios vindo dele.

— Deixe, que o marido dela, faça isso Ronald – Ginna afirmou, sorrindo – Afinal, o que você demorou para perceber sobre a beleza da Hermione. Draco percebeu desde da primeira vez que a reencontrou na cafeteria – completou, sorrindo de forma sínica para o irmão, que a olhou raivoso.

— Bom, mas eu concordo com o Weasley. Você realmente está linda, amor – a elogiou, passando os olhos, pelo corpo da esposa.

A castanha usava um vestido simples, branco de bolinhas pretas e um blazer preto. Algo simples, mas que deixava claro que a menininha cresceu e se tornou uma mulher belíssima.

— Olha quem fala – Andrômeda disse – Você também está tão lindo. Tenho que dizer, querido. Você fica muito mais bonito, usando roupas trouxas – elogiou o sobrinho, o abraçando com carinho.

Com o passar dos anos, Draco se aproximou bastante da tia e sempre quando podia, ia visita-la e passava algum tempo com a mesma e com Ted. A grífinória observou o marido. O loiro usava um par de sapatos, cor marrom claro, uma calça azul jeans, um cinto marrom e um moletom cinza, dobrados nos cotovelos e um relógio simples, mas elegante.

E os cabelos? Desarrumados, mas de maneira muito bonita. Andrômeda estava certa.

O sonserino ficava muito bem de roupas trouxas. Suspirou forte. Draco estava muito mais bonito e mais charmoso que Ronald, sem sombras de dúvidas. Conseguindo tirar tais comparações da cabeça, aos poucos a tensão na sala, se encerrou e juntos, todos foram para a mesa de jantar. Com uma Molly Weasley muito feliz, por ter quase todos juntos. Só faltava Fred para a felicidade ser completa, no entanto, de alguma forma, todos sabiam, que ele estava ali, também.

Ao final da noite, todos saíram para o jardim, e reunidos conversavam entre si, enquanto as crianças brincavam, correndo pela imensidão do jardim. Hermione olhava para o marido e para o ruivo, de vez em quando, analisando cada um deles. Enquanto Draco era calmo, sereno e educado, Ronald se expressava de forma rude. Draco observava as crianças brincarem e sorria ao ver o filho, já o ruivo não demostrava nenhuma emoção ao ver os próprios sobrinhos.

Estava tão confusa e ficou tomada pela culpa, quando Molly lhe contou que Ron, passava por um divórcio difícil e infelizmente para completar a situação, Lilá estava grávida do primeiro filho de ambos. Queria chorar e em silêncio, se afastou de todos, caminhando em direção árvore, que costumava se deitar com Harry, Ginna e o namorado, quando decidam passar a tarde no jardim.

Olhou o lugar com carinho, encontrando dentro de um coração, suas inicias e a de Ron, gravados para sempre ali, como uma promessa de um futuro. Um futuro que não aconteceu por algum motivo.

— Hermione? – a voz do ruivo a surpreendeu e se virando, se deparou com ele alguns metros.

— Sim? – o incentivou a continuar, perante o olhar tão azul do ruivo.

— Eu sei de tudo – ele disse, de repente, fazendo a castanha arregalar os olhos, enquanto o olhava totalmente surpresa – Eu ouvi toda sua conversa com a Ginna –esclareceu seu ponto – Será que você percebe agora, o que isso quer dizer? – disse, sorrindo chegando mais perto da castanha – Você tem a chance mudar tudo, Hermione – completou, segurando a mão dela.

— Não posso mudar isso, Ron – disse – Eu estou casada com o Draco – esclareceu, relembrando do marido e do filho.

— Você pode dar um fim a isso, sim. Você não tem a obrigação de se manter casada com um homem que não ama, Hermione – afirmou, tocando no rosto da mesma, com carinho.

Algo dentro da castanha quis rebater as palavras do ruivo, dizendo que amava o sonserino. E admirava o homem que ele se tornou, contudo, sua voz simplesmente não saia, pela garganta e em silêncio, fitou Ron.

— Não posso – afirmou sentido seu coração se contorcer ao imaginar se separando de Draco, e fazendo o filho ver o pai, algumas vezes na semana.

Anthony e o marido não suportariam a separação e a nova situação. Eles eram muitos ligados.

— Você me ama, Hermione e eu nunca deixei de amar você – afirmou – Cometi alguns erros, mas por favor, não desista de mim. A Hermione que eu conheço, não desistiria de mim – disse, beijando as mãos dela – Se você voltar para o passado, por favor, não se aproxime do Malfoy – suplicou, tocando nos olhos dela, com os dedos, enquanto a encarava.

— Anthony! – murmurou o nome do filho, ciente de que, sem Draco, não teria seu tão amado filho.

— Nós ainda podemos tê-lo, Mione. Só que ele será ruivo e terá meus olhos – explicou, tentando convence-lá.

- O que aconteceu, Ron? Porque nós separamos? - perguntou, buscando no olhar dele, uma explicação. 

– Malfoy, aproveitou nossa crise para se aproximar de você – completou, deixando ela pensar por si, em tudo que ele disse.

— Por que estávamos em crise? – perguntou de novo, o olhando fixamente, buscando nos olhos azuis do ruivo alguma explicação.

E ficou surpresa ao notar que não conseguia decifrar o olhar de Ron, mas facilmente entendia, os olhos cinzas do marido, suas reações, seu tom de voz e sua expressão corporal. Como poderia conhecer melhor seu inimigo, do que o garoto que conviveu desde dos seus 11 anos de idade. Era tão irreal tal situação.

— Você sabe que eu sou um insensível, Hermione. Mas isso não importa, o que importa e que eu te amo e você, me ama? – perguntou, com a voz cheia de desespero.

Hermione notou o desespero do ruivo e tomada pela culpa, deixou as palavras fluírem por sua boca, automaticamente, enquanto se via, sendo abraçada pelo ruivo. 

— Sim – disse e antes que pudesse prever o ruivo avançou a beijando na boca.

O beijo era desesperado, no entanto, ela não conseguia corresponder, o beijo. A boca dele sobre a sua, simplesmente não se encaixava mais. Os lábios quentes dele, não a aqueciam. Os braços dele, sobre seu corpo também pareciam tão errado. E o cheiro de terra e grama, não a agradava mais. Preferia o cheiro de hortelã e loção pós-barba e sem sombra de dúvidas, preferia os cabelos loiros do sonserino.

O empurrou para longe de si, o olhando, tão indignada e tão certa do que queria para si, agora. Queria Draco Malfoy para si e queria ser inteiramente dele. Queria Anthony e queria construir uma família com o loiro. Quando volta-se para o passado e se volta-se, iria lutar pelo marido e mesmo que não volta-se, faria nessa nova realidade ser o momento mais feliz da sua vida inteira.

No entanto, alguém os observava em silêncio, totalmente petrificado. Se o loiro já sentia seu coração partido antes, diante da troca de olhares entre eles, nada se comparava a isso agora. Nada se comparava a visão diante dos seus olhos. A gravidade que o prendia no chão, desapareceu e ele caiu de joelhos, lutando contra as lágrimas. Depois do que pareciam séculos, se ergueu e voltou para onde todos os outros estavam e em silêncio, fingiu se concentrar na conversa que fluía ao seu redor.

Alguns minutos depois, Hermione voltou e em seguida, Ronald também surgiu. A vontade que ele tinha era de socar o ruivo até deixa-lo inconsciente, no entanto, agradeceu pelo autocontrole que adquiriu aos longos dos anos. Ao longo da noite, Hermione tentou se aproximar do marido, contudo, Draco se afastava sempre que ela tentava uma aproximação.

Ação notada por todos presente, dando certa satisfação a Ronald Weasley que sorria; não escondendo a satisfação, diante da situação que desenrolava diante dele.  Aos poucos, todos se despediram e pegando Anthony nos braços, Draco seguiu na frente, deixando Hermione para trás, aparatando. 

— Vocês brigaram? – Ginna perguntou, observando o loiro comentar algo com o filho, que o ouvia atentamente, enquanto ele apontava para as estrelas do céu.

— Não! – respondeu, o olhando por um momento.

A cada segundo que se passava, via o quanto, se apaixonava pelo sonserino. Temeu tanto ama-lo e se questionava a cada segundo, os motivos que tinham feito se apaixonar por ele, que não notou, que se apaixonou pelo homem bom que ele se tornou, pelo pai amoroso e dedicado que ele era com Anthony.

E o chefe de família que o marido se tornou. Em silêncio, ambos voltaram para casa e depois de colocar Anthony na cama, Hermione aproveitou para comer algo na cozinha e agradeceu mentalmente por Jill ter deixado algo pronto. Ela realmente era um desastre na cozinha. Tinha que aprender urgentemente.

— Draco, Jill deixou algo pronto. Não quer comer? –  Hermione perguntou, escutando os passos do marido, na escada, se aproximando da cozinha.

Draco adentrou na cozinha e a olhou em silêncio. Ela estava diferente. Mais sorridente, mais aberta a ele e um brilho direcionando a ele, que ele nunca viu antes, contudo, não voltaria atrás em sua decisão.

— Não estou com fome – disse, a olhando fixamente, criando coragem para dizer, o que estava planejando dizer.

Mas como olhar para mulher que sempre amou e dizer tais palavras. Se sentia rasgado por dentro. 

— Tem certeza? – perguntou indo pegar o suco na geladeira e ao retornar, ergueu os olhos, parada próxima da porta e finalmente notou a mala, encostada – Para que essa mala? – perguntou em pânico, voltando os olhos para o marido e para a mala, como se não acredita-se que isso estava acontecendo.

— Eu estou saindo de casa, Hermione – disse finalmente, a olhando nos olhos – Eu deveria ter saído, desde o momento em que você, acordou e eu descobri que não era minha esposa de 26 anos ao meu lado, mas sim, Hermione com 17 anos – explicou – Eu achei que pudesse te conquistar mais uma vez – comentou, sorrindo fraco – Mas só se reconquista, quem quer ser reconquistada – completou, abaixando a cabeça.

Hermione estava petrificada, enquanto ouvia cada palavra dele, contudo, a voz do loiro estava tão distante, como se ela estivesse o perdendo e de fato estava. Ele simplesmente arrumou sua mala e decidiu sair de casa.

— Você não pode fazer isso – disse de repente, alterada – Se está aborrecido com algo ou confuso, venha até mim, para podemos conversar e resolver a situação. Não apenas, decidir ir embora e pronto – acrescentou, o olhando fixamente.

— Minha decisão já está tomada – afirmou – Quando Anthony acordar amanhã, diga que eu estou em uma viagem de negócios. Algo urgente e por isso, não me despedi dele – opinou, dando uma solução -  Depois refletimos em algo melhor para dizer a ele – completou, a olhando de volta.

— Parece que você pensou em tudo, não é? Planejou cada detalhe – disse, o olhando com os punhos fechados.

Agora que viu que estava se apaixonando pelo marido, ele simplesmente decidir ir embora; deixa-la para trás. 

— Sim, pensei em cada detalhe, enquanto você estava nos braços do Weasley, hoje – confessou a olhando fixamente, lutando contra as lágrimas, enquanto tentava controlar sua respiração.

Hermione prendeu a respiração, diante das palavras do marido. Draco virá o beijo. Traiu o próprio marido e ele próprio presenciou a cena. A culpa se fazia presente, enquanto a vergonha começava a domina-la. 

— Draco, eu... – tentou explicar, contudo, não conseguiu conter as lágrimas, a vergonha e a culpa. 

— Está tudo bem, Hermione – ele disse, a abraçando com carinho – Como você, mesma disse, o Weasley sempre vai ser o amor da sua vida – finalizou, colando sua testa a dela, a olhando nos olhos, profundamente.

— E se eu disser a você, que as coisas mudaram? – perguntou, tocando o rosto do loiro, enquanto se perdia nos olhos cinzas do marido.

Não queria viver apenas, olhando para os olhos de Anthony, queria olhar nos olhos do marido, todos os dias, também.

— Isso seria incrível, de verdade, mas eu preciso de um tempo. Só alguns dias longe – confessou, abaixando os olhos – Só alguns dias, querida – completou, voltando a olha-la nos olhos.

— Sinto muito, eu não queria magoá-lo – pediu desculpas – Só não desista da gente – pediu, deixando a boca, a centímetros da dele, o olhando nos olhos – Só não desista de mim, por que eu não vou desistir de você – completou, colando sua boca a dele.

O beijo era desesperado. Um queria mostrar ao outro, que não queria desistir. Que queriam lutar pelo que sentiam, e que finalmente Hermione estava entregue a relação também.

— Eu amo você – ele se declarou abertamente, antes de a contra gosto se separar da esposa e seguir para o lado de fora da casa que dividia com Hermione Granger, desde o dia do casamento de ambos.

Hermione escutou a porta se fechar e deixou as lágrimas escorrem por seus olhos, livremente enquanto tremia. Nunca imaginou que não ter Draco Malfoy em sua vida, machucaria tanto, como estava machucando nesse momento.

“O que foi que eu fiz?”— se perguntava mentalmente, olhando para a porta da geladeira, onde tinha um desenho feito por Anthony, dos pais e ele, na praia, segundo ele, no jardim da casa de praia, que sempre passavam.

*


Notas Finais


Eu sei, eu sei que deixei vocês, bem chateados com isso, e um tanto chocadas, com a atitude de Hermione, não? Me desculpem mesmo, sorry! Me contem tudo sobre o que acharam do capítulo, estou aberta a críticas, dicas, sugestões, reclamações e elogios, fiquem a vontade. Até a próxima!


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