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História 100 Maneiras de dizer: "Eu Te Amo" - Capítulo Oito: Ano-Novo


Escrita por: Kanjuella

Notas do Autor


E aí galera, tranquilo?
Desculpem a demora gigantesca para postar! Eu abri um novo projeto e avancei com outro e acabei deixando esse pra trás.
Esse capítulo é do ponto de vista do Tyler (você não vai passar raiva) vai ter mais pra frente capítulos assim explicando alguns personagens. Nesse capítulo eu deixei uns pontos em abertos sobre o Tyler que eu explicarei em outro capítulo.

Capítulo 8 - Capítulo Oito: Ano-Novo


- Tyler -
 

   — Você o quê? — A garota com que eu havia marcado de sair no ano-novo estava furiosa. Infelizmente a desculpa de ter que levar os filhos que mal sabíamos que existíamos para reconquistar a confiança de nossas exs ainda não tinha pegado entre as mulheres. — Você não presta, Tyler. — Eu sei disso querida. Você não é a primeira e nem vai ser a última mulher a falar isso para mim. Só espero que Jonathan nunca me veja assim, ele precisa saber a respeitar as mulheres, não pode ser igual ao fracassado do pai dele que estragou tudo.
   Após desmarcar o meu encontro com a falsa Jéssica Rabbit volto para trás do balcão e a observo partir como se um furacão tivesse indo embora. Carter Parker era um dos funcionários do bar, um pouco mais velho que eu, mas era o meu melhor amigo dali. Após presenciar a cena ele me olhou assustado e veio até a mim.

   — O que diabos foi aquilo Meyer!? — questionou ele com diversão na voz.
 

   — Alguém que não aceita não como resposta. — Dei de ombros.
 

   — Por que dispensou uma gostosa como ela? — Carter me encarou e em um segundo já entendeu tudo. — Ah. Meu. Deus. Você é o cara! Eu te venero, Meyer! Se eu fosse a Brooke eu iria fazer picadinho de você na primeira vez que pisou na casa dela sem avisar.

   — Ah, muito obrigado pelo seu apoio meu belo amigo! — digo ironicamente enquanto limpava as taças de vinho.

 

   — Você já pensou em o que comprar de presente de natal pro menino? — perguntou Carter sentando em cima do balcão.

   — Primeiro: O nome dele é Jonathan e vocês vão começar a se ver mais esse ano já que a Brooke vai estar ocupada com as aulas dela e meus pais me expulsaram de casa depois de bom… Você sabe… Segundo o natal já passou… Terceiro tire essa bunda suja de cima do meu balcão. — Empurrei Carter após minha fala.

   — Tenho certeza que aparecer lá com um presente compensaria o desastre que você causou na vés…

   — Ok “senhor boas maneiras”. Por que não vem comigo? — Carter grunhiu e se espremeu num canto. — Você não pode ficar naquele sofá todas as festas! Vamos nos divertir um pouco.

   — É um bom sofá. — comentou Carter.
   — Você vem e pronto.

   Eu e Carter fomos ao shopping logo após o turno acabar tentar achar o presente perfeito. Eu não sabia o que dar. Não sabia o que ele já tinha. Não sabia do que ele precisava. Não sabia o número de Brooke. Não sabia de nada.

 

   — Eu sou um péssimo pai. — falei para Cater enquanto tomávamos um sorvete do McDonald’s na praça de alimentação.

   — Tem razão. — concordou ele.

   — O quê!?

   — Primeiro não era nem pra você ter traído a mãe dele!

   — É mas… Mas… Mas… Droga!

   — Lei da troca e retorno meu amigo! — Comemorou Carter pela vitória.

   Enfim era dia 31 de dezembro. Decidi tentar fazer aqueles bonecos de papel que tinham tutorial no youtube e em questão de segundos o apartamento inteiro estava coberto de papel. Droga! A campainha tocou. Merda! Brooke!

   — Carter! — gritei para que ele me ajudasse a esconder a bagunça. O que não adiantou, Carter estava dormindo. — Acorda e me ajuda!

   Carter se levantou num pulo e começou a catar todos os papéis do chão, enquanto eu andava lentamente até a porta. Quando a abri estava prestes a falar surpresa quando vi o rosto desagradável da melhor amiga da Brooke.
 

   — Maddison. — rosnei.

   — Tyler. — A ruiva fez o mesmo. — Ok. Jon, qualquer coisa você pede para me ligar, tá? A titia vem correndo te buscar. Não confio nem um pouco nesses adultos de baixa categoria tomando conta de você. — Golpe baixo ruiva, golpe baixo.
 

   — Não se preocupe titia Mads, não vai acontecer nada. — disse Jonathan com uma voz fofa.

   Maddison o abraçou  como se fosse esmagá-lo.

   — Ok. Tchau titia Mads. — Fechei a porta na cara de Maddison. Há anos espero por essa oportunidade. — Ok pequeno. O que quer fazer primeiro? — pergunto.
 

   Carter aparece na sala com uma lata de cerveja na mão.

   — Quero suco. — falou Jonathan apontando para lata.

   Carter engasgou com a cerveja e começou a rir.

   — Realmente. É seu filho. — disse o homem quase se matando de rir.

  — Que tal outro suco? É que esse é de adulto… — Tentei explicar para o meu filho.

   — Está bem. — Jon concordou com a cabeça. Realmente Brooke fez um ótimo trabalho.

   No fim estávamos todos na sala tomando “suco” e assistindo tv. Uma hora ou outra teria que fazer todos se arrumarem para verem os fogos se não Brooke ficaria uma fera comigo e eu estragaria tudo de novo, mas tudo estava bem. Aquele momento estava perfeito e poderia ficar lá para sempre.
 

   — Jon, onde sua mãe colocou sua roupa? — pergunto para o garoto enrolado na toalha depois de tomar um banho.

   — Na minha mochila. — ele fala.
 

   — Na mochila dele. — digo a Carter enquanto me troco.

   — Não tem nada aqui. — fala Carter.

   — Procura direito que acha.

     — É sério

       — Daqui! — Cato a mochila de Jon com força e procuro a roupa dele com rapidez. Não pode ser. — Jon qual é o número da sua mãe?


       — Você esqueceu a roupa dele. — repeti pela décima vez.

       — O quê!? Ainda…

      — AH BROOKE FAÇA ME O FAVOR! E ME TRAZ A ROUPA PODE MANDAR A MADDISON MESMO.

    Ok. Eu não devia ter gritado com a Brooke no telefone, porque dessa vez tinha um cara na porta do meu apartamento que eu nem conhecia. Me entregando as roupas de Jon. O menino disse ser o tal do “Tio Niankk” que me bateu na festa vestido de papai noel. Prefiro esquecer e apagar da memória.

   — Ok. Todo mundo pronto? — perguntei.

   — Sim! — disse Jon empolgado vestindo seu terno brilhante. O que diabos Brooke estava pensando?

   — Vamos nessa! — Até Cater demonstrou uma falsa empolgação só pra apoiar Jon.

   E então saímos na rua para ver os fogos e foi a coisa mais fantástica que já vida na vida. Não os fogos em si, mas a cada explosão colorida no céu o que mais se iluminava não estava lá em cima estava aqui em baixo no rosto do meu filho


Notas Finais


Por que o Tyler fez o que fez? Por que ele se arrependeu? Tudo isso vai ser explicado!
E aí gostaram? Espero que sim! Até o próximo!


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