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História 105 dias (TOP) (BIGBANG) - Outra


Escrita por: GGodS2

Notas do Autor


Olá xuxus!
Boa leitura ^^

Capítulo 91 - Outra


Fanfic / Fanfiction 105 dias (TOP) (BIGBANG) - Outra

"Minha vida é muitas vezes muito exaustiva porque eu vivo como o músico TOP e vivo como vários personagens através da minha atuação. Quando minha mente está cansada de tal vida, eu encontro cura e consolação através da imensa beleza da arte e isso renova minha inspiração. Quando vejo desenhos ou pinturas que me satisfazem, quando vejo algo de bom, ou um tipo de beleza inimaginável, sinto uma certa inveja que me estimula ainda mais ”.

A maneira como Seung Hyun falava sobre arte sempre encantou Patsuan.
Geralmente ele era um homem de poucas palavras devido à dificuldade que ele sentia em se expressar em entrevistas, mas agora, sendo entrevistado sobre suas peças favoritas do leilão, ele estava sendo eloquente e apaixonado.
“- Eu selecionei peças que melhor se encaixam ao meu gosto como um jovem colecionador. Também dei importância ao frescor das idéias e na beleza por trás delas"
Ele sorria o tempo todo e apesar do cansaço por terem participado de um dos shows da turnê 0 TO 10 - ele no palco e ela dirigindo - e voado direto à Hong Kong, onde chegaram de madrugada, Patsuan poderia assisti-lo falar interminavelmente sem se cansar.
"- Estou muito orgulhoso de ver todas as peças que eu cuidadosamente curei por mais de um ano reunidas, mas também estou nervoso com a ideia de compartilhar a felicidade e o turbilhão de emoções que senti enquanto fazia isso, com tantas pessoas".
Depois da pequena introdução que ele fez de si mesmo e das peças, a entrevista começou de fato e a repórter da CNN perguntou-lhe se havia alguma peça que ele levaria a um encontro.
Primeiro ele ficou confuso com a pergunta, fazendo Patsuan sorrir por detrás da câmera, mas logo ele achou sentido na pergunta e deu uma resposta diferente da que a entrevistadora queria:
"- Há uma peça feita pelo meu amigo Kohei Nawa, uma gravata borboleta. É como uma pequena escultura e ela é muito especial pra mim. Eu a usaria quando fosse encontrar o amor da minha vida, a pessoa com quem eu fosse me casar, por exemplo."
A repórter sorriu e perguntou se ele já tinha tido a oportunidade de usá-la.
"- Eu a usei na gravação do vídeo da minha música Doom Dada."
Ele olhou para Patsuan rapidamente e franziu os lábios, envergonhado.
Ela sentiu o coração batendo apressado, quando ele baixou os olhos e disse:
"- Fazia muito tempo que eu não a via e eu queria estar apresentável."
Ele disse, pensativo e a repórter perguntou "quem?"
Ele olhou para a mulher e arregalou os olhos, percebendo que pensou alto demais.
"- Ela... A música. Faziam anos que eu não lançava uma música."
Ele remendou, sorrindo sem graça.
Patsuan riu de canto e disse "corta".
"- Você quer trocar de cadeira?"
Ele estava visivelmente embaraçado e disse que não era necessário, sem olhá-la no rosto.
"- Ok! Às suas posições."
Patsuan voltou para o lado do cameraman e disse à repórter:
"- Vamos continuar de onde paramos, sim?"
Seung Hyun olhava para Patsuan, pensando se os dois também continuariam de onde haviam parado, enquanto a palavra "casamento" ecoava na mente dela.

Ao terminarem a gravação, Patsuan disse que iria direto ao hotel e Seung Hyun praticamente se jogou pra dentro do carro que ela havia alugado.
"- Que tal um drink?"
"- E Hongil?"
Seung Hyun fez uma expressão travessa e as covinhas em seu rosto apareceram.
"- Eu fugi dele!"
Ela riu e deu a partida.
"- Ah! Falando em fugir, você ainda não pagou a aposta que nós fizemos na Alemanha."
"- Você não me disse o que queria."
Ela sorriu.
"- Eu quero que você me diga quais foram as músicas que você escreveu pra mim!"
Seung Hyun gargalhou.
"- Talvez um dia, princesa."

No bar do hotel, eles bebiam e conversavam animadamente, apesar de o celular de Seung Hyun não parar de tocar.
Depois de ignorar as chamadas pelo menos vinte vezes, ele atendeu e Patsuan pediu licença para ir ao banheiro.
"- Não demore, princesa. Eu não posso ficar muito por aqui."
Ela estava apertada e o interrompeu antes que ele pudesse revelar qual o compromisso urgente e de última hora que os impedia de jantarem juntos.

Ao lavar as mãos Patsuan se olhava no espelho, sem conseguir deixar de sorrir.
Ela já estava com as bochechas doendo de tanto que Seung Hyun a fez rir.
Suspirou, olhando seu reflexo nos olhos, pensando.
Eles ainda não tinham conversado sobre como seria o relacionamento deles de agora em diante, mas ela tinha certeza de que eles voltariam.
Ela se encaminhou de volta ao bar ao mesmo tempo em que uma mulher se aproximava de Seung Hyun.
Diminuiu o passo, por não saber de quem se tratava, poderia ser uma repórter ou uma fã, alguém que não poderia vê-los juntos.
Parou a uma distância suficiente pra ouvir o que eles diziam e fingiu ler os folhetos com a programação dos eventos do hotel.
A mulher pediu um drink e sentou no banco alto, ao lado dele, no lugar de Patsuan.
"- Olá, tudo bem?"
Seung Hyun olhou-a surpreso.
"- Ah, olá."
Ele respondeu, sem graça.
"- Você disse que ia me ligar."
Ele abriu a boca, mas não emitiu nenhum som.
Patsuan sentiu o sangue gelar nas veias, largou o folheto e saiu do bar, em direção ao seu quarto.

Levou um minuto inteiro, mas Seung Hyun reconheceu a moça com quem tinha passado uma noite, quase um ano antes.
Ela estava diferente, com os cabelos mais longos.
Olhou em direção ao banheiro, procurando por sua acompanhante.
"- Me desculpe não ter te ligado..."
Ele disse de olhos baixos.
"- Eu estava brincando. Não te dei o meu número."
A mulher disse, já devorando-o com os olhos e se inclinando na direção dele.

Seung Hyun riu, aliviado.
"- Mas eu posso dar, se você quiser. Nós repetimos a dose e eu te dou meu número, depois..."
Seung Hyun pigarreou e pensou se diria o que estava pensando e decidiu dizê-lo:
"- Eu... Comecei a namorar."
A expressão dela mudou e ela se afastou, dizendo um "- Ah." azedo e bebendo um gole de seu drink.
Ele não se importou em dizer, na verdade, foi a primeira vez que ele falou de Patsuan abertamente e sem medo pra alguém que não era de seu círculo de convivência e ele se sentiu bem ao fazer isto.
Abriu um sorriso ao se imaginar, contando para o mundo que ela era sua namorada.
"- Hum... Eu vejo..."
Disse a mulher, remexendo a bebida no copo e ele a olhou curioso.
Ela se curvou em direção à ele, olhando em seu rosto.
"- Você está apaixonado!"
Ele sorriu novamente e pôs o cotovelo na mesa, apoiando o rosto na mão, enquanto dizia sim, rindo.

No elevador, Patsuan apertou o botão de seu andar, mas segurou a porta antes de ela se fechar.
"- E se eu estou sendo injusta?"
Andou de volta até o bar e estancou quando viu a mulher quase debruçada sobre Seung Hyun e ele sorrindo "feito um idiota".
A garota pegou na mão dele e ele não evitou o toque, como se eles fossem próximos.
Ela girou nos calcanhares e refez seu caminho até o quarto, bufando de raiva.

Seung Hyun olhou para o rosto da mulher vendo-a desconcertada pela honestidade dele e colocou as mãos em frente ao rosto, envergonhado.
"- Me desculpe. Por favor, se eu fui grosseiro... Não era minha intenção chatear você."
Ela sorriu ao ver um homem do tamanho dele corado e bebeu o resto do conteúdo de seu copo.
Ela segurou a mão dele, que sorriu abertamente com o que ela disse:
"- Bem. Eu desejo felicidades à você e esta garota de sorte. E obrigada pelo drink."
Ela deu uma piscadela, levantou-se e saiu, deixando-o ainda sorrindo.

Seung Hyun esperou Patsuan voltar por mais um tempo e ia ligar pra saber aonde ela estava quando recebeu uma ligação de seu manager, avisando que o estava esperando em frente ao hotel para levá-lo ao tal jantar com o conselho de curadores do Sotheby's, para o qual ele já estava atrasado.
Ele enviou uma mensagem rapidamente para a garota, avisando que estava indo à um compromisso e saiu para o ar da noite, esfregando as mãos uma na outra para tentar esquentá-las, pensando em como elas estariam quentinhas se estivessem entre as pernas dela.
Antes de entrar no carro, seu celular apitou indicando uma notificação do calendário.
Ele o pegou e leu na tela "Nosso Aniversário".
Sorriu consigo mesmo e decidiu fazer algo especial, como pedi-la em namoro novamente, na mesma data.

Enquanto isso, Patsuan chorava com o rosto enfiado nos travesseiros.
"- Idiooooota! Como eu fui burra! Burra!"
Se ajoelhou na cama e enxugou o rosto.
"- Ele disse que não te ama, lembra? Ele só está 'curtindo' com você. Você não é especial... Assim como aquela mulher, assim como todas as outras..."
Ela jurou pra si mesma que esta seria a última vez que choraria por ele.

Seung Hyun chegou ao hotel apreensivo.
Ele havia ficado preocupado com o sumisso da garota e com a falta de respostas às suas mensagens. Foi ao quarto dela rapidamente se certificar de que estava tudo bem e não quis acordá-la quando a encontrou dormindo.
Desceu ao saguão para conversar com a pessoa no plantão da madrugada, pedindo um café da manhã especial, com tudo o que ele sabia que ela gostava, à ser servido bem cedo, já que ela voltaria à Coréia naquela manhã.
Pediu também flores e algumas velas, que ele mesmo dispôs sobre a mesa em seu quarto, assim como a bebida e as taças.
Sentiu orgulho de si mesmo e tirou uma foto da mesa, enviando-a a Ji Yong.

CSH hyung
Vou pedi-la em namoro durante o café da manhã.
*FOTO*

Jiyongie
Demais hyung! Boa sorte! Me conte tudo amanhã!

Ele admirou seu trabalho mais uma vez, vestiu seu pijama e foi até o quarto de Patsuan.
Deitou-se e a abraçou, trazendo a cabeça dela de encontro à seu peito.
"- Tabi." Ela resmungou e ele sorriu quando ela o abraçou apertado.
"- Sim, sou eu, minha rainha."
Ele respondeu, beijando a testa dela.
"- Tabi."
Ele segurou a respiração e sorriu, amava a ouvir assim e soltou sem nem pensar a respeito:
"- Eu te amo."

Patsuan acordou com o barulho do despertador do celular de Seung Hyun e ficou se perguntando o motivo de ele tê-lo ativado para tão cedo.
Tentou em vão acordá-lo por um tempo, mas desistiu.
Ele estava cansado devido às viagens constantes para fanmeetings e as gravações.
Lembrou-se de o ver com outra mulher no bar e ficou com raiva ao vê-lo dormir tão pacificamente e até soltando um sorriso de vez em quando.
"O tal compromisso era ela, não era? Você saiu com ela e teve coragem de vir deitar na minha cama?"
Foi arrastando os pés até o banheiro, se sentindo um lixo.
Pôs as mãos na pia e baixou a cabeça, fechando os olhos e revendo a cena dele na noite anterior, sorrindo e conversando alegremente com a outra, pensando que a ligação que ele recebeu era da outra mulher, para confirmar o encontro.
"- Eu estava seguindo em frente, eu estava superando você..."
Ouviu leves batidas na porta e a abriu, vendo-o preocupado.
"- Você está bem?"
Ele entrou, com os olhos percorrendo o rosto dela.
"- Eu ouvi a sua voz... Está tudo bem?"
"- Não. Não está."
Ele arregalou os olhos e chegou perto dela, que deu um passo pra trás.
"- Shinpachi..."
Ela andou pelo banheiro espaçoso, passando as mãos pelos cabelos.
"- Isso precisa acabar. Acabar de vez."
Ele estancou no lugar.
"- Você está falando de nós?"
"- Sim."
Seung Hyun baixou a cabeça e franziu as sobrancelhas, confuso.
"- Mas por que?"
Ficou parado bem na frente dela, esperando pela resposta.
Ele a encarou e ela devolveu o olhar, lembrando das palavras de Ji Yong, enquanto ele jogava a embalagem de seu lanche no lixo.
"- Nós não estamos namorando nem nada disso. Somos dois adultos que resolveram ficar juntos por um tempo, e esse tempo acaba hoje. OK?"
Ele a encarava incrédulo, sem ver nenhum resquício dos sorrisos e olhares apaixonados que ela vinha lhe dando nos últimos meses.
"- Mas por que Shinpachi? Por que hoje?"
"Hoje."
Patsuan sabia que dia era, e isso tornava tudo ainda mais doloroso.
Ela suspirou e desviou o olhar do dele.
"- Eu não posso fazer isso... Eu não posso mais sofrer por você."
Ele pegou na mão dela.
"- Eu não quero que você sofra. Eu quero que você seja feliz, comigo."
"- Humpf."
Ela revirou os olhos.
"- Eu estou falando sério Shinpachi."
Ela se separou dele e andou até a porta.
"- Aposto que você falou sério com todas as outras."
Seung Hyun suspirou, cansado.
"- Isso não tem nada a ver conosco, com o momento que nos estamos vivendo, Shinpachi, é passado."
"- Você tem razão. Eu não tenho que me envolver na sua vida pessoal, não é? Eu não sou nada sua."
Ouvi-la falando assim depois de ele ter dito à outra mulher que tinha namorada e de ter decido fazê-la sua definitivamente, doía.
Lembrou-se da surpresa que tinha preparado e disse:
"- Vamos até o meu quarto, conversar melhor."
"- Saia."
"- Shinpachi por que você está fazendo isso?"
"- Por várias razões..."
"- Shinpachi..."
Ela viu que ele não desistiria.
"- Um dos motivos é que eu vi você no bar ontem à noite. Com uma mulher."
"- Ah! Foi por isso que você sumiu? Aquilo não foi nada demais! Nós estávamos apenas conversando."
"- Claro! Eu aposto que sim. Conversando sobre a noite maravilhosa que vocês passariam juntos, aposto."
Ele a encarava consternado e ela se aproximou dele de braços cruzados.
"- Ou você vai negar que dormiu com ela?"
"- Sim, mas..."
"- Saia."
"- Não fique chateada comigo. Eu acho melhor nós..."
"- Você não precisa me explicar nada, Seung Hyun. Eu já disse. Você é solteiro e pode fazer o que quiser. Eu sabia que isso ia acontecer uma hora ou outra."
Ele largou-a, chocado diante da atitude dela.
"- A partir de hoje, nada mais de encontros nem nada disso. Nós vamos trabalhar juntos, para o Sotheby's e acabou. Como dois profissionais, talvez até como amigos, mas é só isso."
Seung Hyun mordeu o lábio e pensou se foi assim que ela se sentiu quando ele terminou com ela, despedaçada e dolorida, como ele estava se sentindo agora.
"- Eu não tenho o direito de... de..."
Ficou com a voz embargada e não conseguiu terminar de falar então sacudiu a cabeça, concordando com ela.
"- Me desculpe, Shinpachi..."
Ele estreitou os olhos e chegou bem perto dela.
"- Pense um pouco... Vamos conversar melhor sobre isso, vá até o meu quarto antes de partir, por favor..."
E se curvou.
Ele suspirou e a encarou tristemente, saindo do quarto em seguida.
Patsuan ficou encarando a porta fechada por um tempo, sem saber o que fazer.
Se era isso que ele queria, se era apenas "curtir", por que ele parecia tão triste?
Ela deveria ir até o quarto dele? Sentou-se na beira da banheira e ficou olhando para os ladrilhos perfeitamente simétricos até tomar sua decisão.

Seung Hyun entrou em seu quarto e se escorou na porta, olhando para a mesa posta com o café da manhã especial que ele havia pedido.
Sentou, serviu uma taça de champanhe e brindou consigo mesmo.

Uma hora depois, ela ainda não havia aparecido e ele desistiu de esperar.


Notas Finais


T R E T A
Que pena não é mesmo?
Tabi tava lá, todo pimpão e a Patchie vem e puxa o tapete dele </3


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