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História 12 Fases Segunda Temporada (Em Revisão) - Garoto Problema II: De Sete à (Z.E.R.O).


Escrita por: ZMadew

Notas do Autor


Oi meus lindos....
Eita, fazia um tempão que não andávamos por aqui (que vergonha, nós sabemos que é feio desaparecer assim, estamos tentando ser menos esquecidos, mas é bem complicado)
apesar de vírus e falta de folga para arrumar, aqui estamos nós para mais um drama (digo, capítulo)
Desejamos que gostem, muito obrigado a todos os leitores, tanto os novos como aqueles que nos acompanham a mais tempo, nessa estradinha longa chamada 12 fases.

Preparados para ler de novo essa coisinha tão tão esquisita?
Certo, vamos lá.

Capítulo 5 - Garoto Problema II: De Sete à (Z.E.R.O).


Fanfic / Fanfiction 12 Fases Segunda Temporada (Em Revisão) - Garoto Problema II: De Sete à (Z.E.R.O).

*_*_*_*

 

Hakyeon

 

Meus olhos pareciam estar colados, mesmo que eu me esforçasse tanto foi difícil retomar o foco como geralmente acontece depois de uma longa noite de sono. Mas ver o rosto de Ravi se formando aos poucos de um jeito tão diferente me deixou um pouco assustado.

Parecia que ele não dormia direito há semanas, estava pálido, com os cabelos despenteados e as roupas amassadas. Percebi que o lugar em que eu estava não era exatamente o mesmo que vi antes de desmaiar quando...

 

Espera. Acho que passou tempo demais.

 

Depois de conseguir respirar direito observei tudo ao redor da melhor forma que pude, e então consegui fixar em seus olhos e ver que eles estavam avermelhados, marejados, e uma trilha de lágrimas já percorria em suas bochechas.

-N... –Ele soluçou e cobriu o rosto, inclinando-se sobre mim e depois me abraçando com força. –N... Você acordou... Eu sabia, eu sabia...

-Ravi... –Tentei abraçar ele, mas não conseguia força alguma para isso. Meus músculos estavam doloridos demais e aqueles fios presos em meu pulso começaram a latejar.

-Você não faz ideia do quanto eu desejei que esse dia chegasse... –Ele olhou para mim, suas lágrimas caiam sobre o meu rosto. –Não vou deixar você sozinho nem por um segundo, eu prometo.

 

*_*_*_*

 

“Nº 0”

 

-Acorde! Acorde! Vamos! Por favor! –Era a voz de uma garota.

Imediatamente senti o frio absurdamente incomum invadir o local a minha volta, e as mãos frias tocando em seu rosto, talvez constatando se não estava morto. Sem pensar muito, ainda de olhos fechados eu virei o rosto, ouvindo o suspiro assustado e ao mesmo aliviado da garota, que rapidamente gritou:

-Ele se mexeu! Ele se mexeu papai!

Logo os passos misteriosos se aproximaram correndo, e alguém se ajoelhou ao lado da garota para observar.

-Ele não está de olhos abertos, filha. Talvez essa coisa tenha sufocado o garoto... Essa carcaça metálica parece ser apertada demais.

Aquelas palavras estranhas e sons diferente do meu planeta natal. Provavelmente minha viagem não foi como o esperado, devo ter sido tirado da minha rota... Mas se estes seres estranhos ainda não fizeram mal algum contra mim, posso tentar pedir ajuda. Vou abrir meus olhos e mostrar que estou bem, talvez eles possam ver isso.

-Viu! Ele abriu... Meu deus, que coisa é essa? –Gritou a pequena, sumindo do meu campo de visão. -Os olhos dele são brilhantes!

Pisquei meus olhos algumas vezes, tentando me acostumar com o excesso de claridade. Minha visão ficou estranha, meus olhos ardendo, queimando. Deve ser o planeta novo. Eles se parecem muito comigo...

-Maine... Zero.

-Oh, não acredito! –O homem se moveu de maneira estranha e me encarou de forma assustadora. –Ele é uma alienígena! Hahaha... Um alienígena de verdade!

-Maine... Zero. –Voltei a repetir, tentando me apresentar. Nesse instante as coisas que aprendi rodaram de forma estranha, talvez misturei as palavras.

O homem então voltou a me observar, apoiou um dos braços sobre a porta da minha capsula de viagem e esticou o outro braço para me alcançar. Ele segurou a trava do meu cinto e soltou com um clique. Depois agarrou um dos meus pulsos para me puxar para cima, mas senti meu corpo inteiro doer.

-Aaah!

Num instante ele soltou meu braço e eu bati minhas costas contra o banco, olhando outra vez para cima. Senti que estava pior do que antes, mas agora provavelmente ele não tentaria me puxar daquela forma de novo. Meus olhos se encheram de água e eu não consegui parar de chorar. Um barulhinho começou a incomodar e só então notei que alguns fios estavam conectados em mim, um deles atrás do meu pescoço, na minha nuca, era o que doía mais.

Meu suprimento de vida estava terminando, em poucos instantes provavelmente eu estaria condenado a morrer em um lugar desconhecido.

-Zero... Hoga... Dadan... Aju-da...

-Chame mais alguém, precisamos tirar o garoto daqui!

-Tá bem...

*“Passageiro Zero, seu suprimento em nível 10, favor estabilizar.”*

Meu tempo está esgotando.

*“Passageiro Zero, seu suprimento está em nível 7, favor estabilizar.”*

Instantes depois da segunda mensagem aquele que tentou me puxar para fora saiu dali e me deixou abandonado. Tentei erguer meu braço para sair sozinho, mas minhas forças se esgotaram rapidamente.

*“Passageiro Zero, seu suprimento está em nível 5, favor estabilizar.”*

-Não posso fazer isso sozinho! –Gritei, em resposta ao robô eletrônico. Aparentemente ela era a única coisa que falava a minha língua, nem ao menos aqueles seres que tentaram me tirar dali me compreendiam.

*“Passageiro Zero, seu suprimento está em nível dois, favor estabilizar.”*

-Preciso de ajuda... –Virei meu rosto para o lado, sentindo os efeitos daquela gravidade forte puxando meu corpo para baixo. –Mamãe... Mamãe...

*“Passageiro Zero, seu suprimento está em nível insuficiente, ativando suprimento reserva, favor ajustar.”*

Um apito soou quando as luzes internas mudaram de cor e ficaram vermelhas. O meu bracelete começou a piscar. Tentei alcançar o regulador de oxigênio e estabilizar ao novo ambiente, mas a luz forte do sol refletiu sobre os painéis e marcou minha mão com uma trilha de calor. Rapidamente afastei minha mão, mas aquela marca ainda ardia e queimava.

*“Passageiro Zero, seu suprimento reserva está em nível insuficiente, ativando modo de autodefesa. Digite a senha ou será eliminado. Digite a senha ou será eliminado.”*

-Mamãe... Aaah, mãe... Mamãe... 

Comecei a me debater e puxar os fios de todas as formas possíveis, eu sabia a senha, mas não alcançava os botões daquela forma completamente preso. Puxei um dos braços até o fio se arrebentar, logo fiz o mesmo com o outro braço.

*“Digite a senha ou será eliminado.”*

Levantei a cabeça e senti aquela agulha se movendo dentro da minha cabeça de forma dolorosa, levei uma das mãos para segurá-la, e com a outra tentei apertar a primeira letra.

*“H”. “Digite a senha correta.”*

Meus braços estavam tremendo, aqueles fios injetavam suprimento diretamente em minhas veias, e depois de arrebentá-los eu conseguia ver pela primeira vez meu sangue escapando de forma incomum do corpo. Talvez o ambiente do novo planeta o fizesse correr de forma fria e rápida, não como sempre vi quando estava dentro da grande máquina. Tentei digitar outra vez, mas não consegui mais me mexer, então acionei o comando de voz.

*“Você selecionou comando de voz. Solicite a senha de forma compreensível.”*

-Hakyeon...

*“H-a-k-y-e-o-n. Confirmação negada. Solicite a senha de forma compreensível.”*

-Ha... –Tentei repetir a senha, mas não consegui respirar direito. O ar desse planeta é mais pesado e carregado, frio. –Hakyeo...

*“Confirmação negada. Solicite a senha de forma compreensível.”*

Hakyeon, máquina idiota. Essa é a senha, mas ela não está programada para receber meus comandos de voz. Apenas dos Líderes.

-Hakyeon... Hakyeon...

*“Confirmação negada. Iniciando modo de autodefesa. Eliminando ameaça eminente de violação.”*

-Pare com isso! Eu não... Sou, ameaça... Aih...

Aquela agulha conectada em minha nuca parecia injetar alguma coisa em mim. Não precisou de muito tempo para sentir meus músculos paralisarem de forma dolorosa, como se ondas de choque atingissem cada centímetro do meu corpo. Minha visão ficou azulada, cinzenta, e depois se apagou.

-Aqui... Ele está ali dentro... Precisamos tirá-lo...

*“Ameaça eliminada. Ameaça eliminada. Ameaça eliminada. Informando central.”*

As luzes e som estranho pararam. Mesmo sem conseguir abrir os olhos, eu pude sentir que outra vez aquelas mãos frias tocaram o meu rosto, aquelas vozes e ruídos que eu não compreendia...

Desaparecendo devagar, da mesma forma que desaparecem os meus sentidos.

Mamãe deveria abrir a cápsula, todos ficariam felizes, eu aprenderia coisas no planeta novo, tudo como sempre foi planejado, desde que fui criado na grande máquina. Mas alguma coisa deve ter me tirado do curso correto, levando-me para longe dela. Que má sorte, sempre fui um garoto problema, o zero.

E agora vou morrer aqui, sozinho, sem nem ao menos conhecer minha mãe de verdade...

Talvez eu não seja mesmo bom o bastante para sobreviver e lutar ao seu lado.

 

Perdão, Mamãe.

 

*_*_*_*


Notas Finais


Ai, esperamos que nada de ruim aconteça agora (será o fim já no começo? O que será do nosso pequenino alien?)

Isso nós vamos descobrir em breve, meus anjinhos, desejamos de coração que mesmo sendo curtinho ele possa ter sido bom, vamos cuidar melhor de vocês que adoram nossos aliens fofos.

Tome cuidado, nos veremos em breve, Alian está chegando.

Obrigado meus amores, bjus!!!


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