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História 134340: Calling for Pluto ((NamJin)) - Capítulo II: Cassiopeia


Escrita por: ZenZenNBL002

Notas do Autor


Olá meus amores!! ^-^
Vim aqui trazer mais um capítulo desta fanfic. Vejo que muita gente gostou do andamento da história, do estilo dela, e nada mais justo do que continuá-la! Hehe~~
Antes de prosseguir, gostaria de avisá-los que fiz uma pequena, pequenina, referência com o livro "Guia do Mochileiro das Galáxias". Quando lerem o nome "Arthur" em algum lugar deste cap, saberão que chegaram na parte qual acabei de avisá-los que teríamos! Essa fanfic será cheia de referências no seu progresso. Caso eu não sinalizem, ou caso não identifiquem, sintam-se livres para me perguntarem sobre elas e/ou onde elas estão! 'Não entrem em pânico!' ;3

Sem enrolar mais, espero que gostem desse capítulo, oki doki?~

Boa leitura, meus Bolinhos!

Capítulo 3 - Capítulo II: Cassiopeia


Fanfic / Fanfiction 134340: Calling for Pluto ((NamJin)) - Capítulo II: Cassiopeia

Capítulo 2; Cassiopeia

 

Vivendo sua solitária rotina no minúsculo planeta, NamJoon começou a aceitar o fato que, além de Koya, as estrelas lhe faziam companhia. Assim como a constelação de Cassiopeia que os observava com cerca de mais ou menos trinta estrelas visíveis dali. Imagine só, trinta amigos em um único lugar. Seria uma bagunça, seria eufórico, mas ele gostava de imaginar que seria uma tremenda festa.

-Koya meu amigo, o que está fazendo? –Perguntava Nam, sentado na borda de uma pequena cratera enquanto olhava para o tempo.

O pequeno coala estava agitado, parecia dançar em uma pequena mochila qual o humano carregava consigo algumas vezes. Era raro o animal agir daquele modo.

-Vamos amiguinho, me conte seus segredos! –O rapaz disse e riu em seguida, balançando suas pernas, fazendo seus tornozelos baterem contra a parede rochosa da cratera.

Momentos depois, Koya saiu sorridente da bolsa, segurando um pedaço de papel que fora recortado em forma de estrela. Ele fez várias assim. Não eram exatamente iguais, estavam tortos, uns eram maiores que os outros, como se fosse o trabalho de uma criança.

-Estrelas! –NamJoon pegou-as com um brilho nos olhos e um sorriso no rosto. –Estrelas são sua inspiração?

O animal concordou, apertando seus olhos e sorrindo bobo enquanto ganhava um rubor nas bochechas.

-Sabe, você poderia tentar desenhá-las! Faça um quadro para mim um dia! –Ele exclamou entusiasmado e riu baixo.

Riram e ficaram brincando por um tempo, organizando as estrelas por todo o solo daquela região enquanto corriam feito duas crianças, como se estivessem marcando pontos específicos com as estrelas de papel. Era estranho, mas as vezes Nam conseguia se divertir ali. Havia dias e dias, e naquele instante estava gargalhando com seu pequeno bichinho. Apesar de viver isolado e no meio da escuridão, tinha liberdade para fazer o que quisesse sem ser julgado.

Koya parou quando ouviu barulhos altos como raios e trovões. Olhou para os lados aflito, e quando avistou Hwarangs e Gueixas caindo novamente em grande quantidade, correu para se encolher na bolsa de seu mestre.

-Ei, aonde você está? –Joon perguntava enquanto apertava os olhos em meio a poeira que subia ao seu redor, logo notando novamente uma movimentação na bolsa. Deduzindo que seu companheiro talvez estivesse ali dentro, obrigou a si mesmo à correr para agarrar e fechar o compartimento.

Um instante de desespero foi quando sentiu o colarinho de sua blusa sendo puxado acidentalmente pela mão de um daqueles seres que caiam em velocidade absurda. O humano berrou apavorado, agarrou mais sua mochila com o pequeno animal dentro. Já não estava achando aquilo belo, pelo menos não naquele momento. Quando conseguiu se soltar, rolou entre as pedras e se encolheu no chão. Já estava machucado pelo forte impacto e ofegante pelo medo de ser puxado para longe tão rápido. Koya dentro de sua mochila só fazia tremer, e NamJoon sentia as vibrações do animal junto com o bater acelerado de seu coração. Parecia que iria enfartar a qualquer segundo.

-V-vamos arranjar abrigo! –O rapaz exclamou, gritou, enquanto gaguejava em nervosismo, tomando coragem para se levantar e correr novamente, dessa vez em direção à uma das maiores crateras que haviam ali.

“Eles não vão parar de despencar tão cedo.”, ele pensou enquanto escalava com dificuldade aquela parte de Plutão.

Quando chegou na borda, pretendendo dar um salto em comemoração à sua segurança e a do pequeno coala indefeso, tudo ao seu redor pareceu correr em câmera lenta para NamJoon; ele apertou os olhos marejados devido ao temor, agarrou sua mochila com todas as forças, e enquanto pulava para a parte ainda mais sombria daquele planeta, sentiu um impacto forte na altura de seu abdômen. Seu plano fora arruinado.

Um dos Hwarangs agiu diferente e caiu de braços abertos por um motivo que nem mesmo ele - que estudava seus movimentos anos antes daquele evento – conseguia explicar. O outro ser de cabelos longos o abraçou e puxou consigo, tanto o homem quanto Koya. “Será que ele pensou que Kim NamJoon havia se perdido?” “Será que ele era um Hwarang que errou miseravelmente em sua rota para a Terra?”

Atordoado, não teve outra reação a não ser berrar em agonia pela claridade intensa, o calor da estrela cadente que os envolvia.

NamJoon estava indo para a Terra, de um jeito que nem ele mesmo sonhava em ir. Tamanha foi a pressão que sentiu naquela viagem acidental, acabou desmaiando nos braços do Hwarang.

Arthur já foi avisado uma vez, e passaria o recado: não entre em pânico!

 

 

[わくせい]

 

 

-Manda mais um café expresso, Jimin! A casa hoje está lotada! –Kim Taehyung, um atendente de uma loja terrestre peculiar, gritava para uma pequena abertura na parede entre a cozinha e o balcão.

-Já estou indo! –Park Jimin, o garoto citado anteriormente usava seus patins para deslizar rapidamente, da cozinha até entre as mesas, para entregar todos os pedidos para os clientes.

Magic Shop era uma atração agitada naquela região imperialista. Trabalhadores, estudantes e quem mais quisesse fazer uma refeição naquela lanchonete estranha apareciam por lá todos os dias. Tudo o que pudesse imaginar naquele ambiente divertido, você iria encontrar com certeza. Deseja ler livros enquanto se alimenta? Há uma biblioteca no segundo andar! Deseja observar o céu estrelado? Temos um telescópio na abóboda, que torna o telhado a construção arredondado justamente para tal feito! Era estupidamente grande, ninguém poderia provar o contrário nem se quisessem. O dia inteiro era uma festa até mesmo para Kim Taehyung, Park Jimin e Jung Hoseok, os funcionários da lanchonete. Todos davam risada, a maioria que entrava fazia amigos novos por ali. Magic Shop formava um clima extremamente agradável. Para entrar ali você apenas precisava fazer uma troca com um ser misterioso no portão.

O loiro Jimin ofegava sem parar enquanto despencava em uma das mesas no final do dia, logo após receberem seu último cliente no pôr do Sol. Taehyung lavava os pratos para adiantar o resto do trabalho dos companheiros. Fazia isso ao lado de dois seres estranhos; Tata, seu alien com cabeça em forma de coração, que usava um pijama azul e bolinhas amarelas como estampa, e Mang, um pequeno pônei - qual tinha Jung Hoseok como mestre, inteiramente feito de tecido azul, roxo e cor-de-rosa.

Chimmy, seu cachorro que usava uma roupa inteiramente amarela com capuz, fazia questão de abanar seu dono com um pedaço de guardanapo. Não ajudava muito, mas ele tinha boa intenção, com certeza.

-Fez um bom trabalho hoje, garotinho. –Hoseok falava entre risadas baixas enquanto se aproximava de Jimin para desamarrar e retirar os patins de seus pés.

-Eu mereço um aumento esse mês por isso. Com toda certeza. E massagem nos pés também, essas coisas apertam. –O outro suspirava enquanto fechava os olhos e jogava sua cabeça para trás.

-Elas só apertam por quê estava usando-os sem meias, seu bobo! –Hoseok gargalhou. –Posso lhe garantir a massagem, mas o aumento...

-Pare de ser mão de vaca. –Resmungou Jimin enquanto ouvia o mais velho rir mais ainda, e enquanto sentia Chimmy pular em seu colo para o abraçar calorosamente.

-A questão não é ser “mão de vaca”, eu devo ser justo com todos vocês. A propósito, preciso que me faça o último favor hoje, então lhe farei a massagem que merece.

-Vou ouvir seu pedido apenas pela minha recompensa. –Park sorriu de maneira marota, encarando o outro.

-Babaca folgado. Enfim, eu preciso que saia no mercado agora para comprar frutas, doces, grãos de café e mais algumas coisas. Mas dessa vez precisamos dessas coisas em dobro entendeu? Além dos utensílios extras. O festival da Lua Azul está perto, e a Magic Shop está encarregada de servir a comida para o povo, como sempre fizemos, você sabe.

-Tudo bem, eu irei! Chimmy poderá me ajudar com isso.

No momento em que Jimin resolveu se abaixar para calçar seus sapatos normais, os três rapazes que restaram na loja se assustaram com um forte barulho vindo do lado de fora. Um impacto absurdo, causando um pequeno tremor no solo fez os garotos silenciarem e pararem o que estavam fazendo.

-Merda! –Tae gritou pelo susto, deixando um dos pratos cair no chão, quebrando-o por acidente.

-Está tudo bem? –Hoseok gritou preocupado, espreitando de longe a cozinha por aquela pequena janela.

-Sim, mas o prato não está. –Choramingou.

-Isso foi um terremoto? Um meteoro? Devemos ir checar? Estamos sendo atacados? –Jimin os enchia de perguntas curiosas.

-Será seguro que alguém vá ver mesmo... poderia fazer isso já que estava planejando sair? –Jung estremeceu ao encará-lo, engolindo em seco.

Momentos depois, ouviram gemidos de dor, gemidos altos e agonizantes, chamando ainda mais a atenção dos funcionários da lanchonete.

Chimmy, por seu instinto canino, foi o primeiro a correr em direção a saída até a rua. Era um filhote, mas um filhote determinado a protegê-los de qualquer perigo ou ameaça.

-Alguém se feriu! Ande Jimin, vá logo! Pode ter sido grave! –Hoseok falava eufórico enquanto abafava a voz que gritava em agonia do homem desconhecido por eles e responsável pelo susto.

Park Jimin correu logo atrás de seu mascote que não parava de se agitar em via ao desespero dos outros.

Para sua surpresa, quanto mais se aproximava das agonias que podiam ser ouvidas, mais podia ver coisas que lhe chamavam atenção, como um público curioso ao redor de um rapaz deitado em um carrinho de madeira que carregava frutas em seu interior - agora totalmente estilhaçadas possivelmente pelo impacto vindo dos céus - e um coala de orelhas enormes coberto de farinha de trigo, visivelmente atordoados.

 

[...]


Notas Finais


Desde quando um coala gosta de mergulhar em farinha de trigo?!

Estão gostando? Até a próxima, queridos! ^3^


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