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História 16th century blood - Since 1552


Escrita por: FaithBlackCat

Notas do Autor


Olá! Bem, aqui é a ~Black Cat, uma das autoras da fanfic Very Very Bad, apareço com essa surpresa para vocês, uma fanfic só minha.
Ela está entre as várias fanfics guardadas no meu notebook, mas por insistência de algumas leitoras de VVB (Beijos Lari, Danni, Bre, Lady e Faith~) eu decidi postar >////<
Novamente, foco nos meninos do Block B! Ah, esse meu ultimate group! hahahaha Com destaque para o meu ultimate, Zico.
Essa fanfic também segue o esquema de VVB com dois narradores, com a diferença de que os dois são escritos por mim:
Narrador I - Mina (personagem principal)
Narrador II - Narrador onisciente

Bem... Espero que vocês apreciem essa nova fanfic e que ela tenha metade do sucesso de VVB. Mil beijos!

Capítulo 1 - Since 1552


 

 

Narrador I

 

Eu deveria ter 18 ou 19 anos quando tudo aconteceu.

Quando me tornei uma criatura da noite, um ser das sombras, a criatura pálida. Sem mais devaneios, um vampiro.

Eu me lembro de cada mínimo detalhe daquela figura aterrorizante que me atacou. O hálito quente contra meu pescoço, o toque suave de seus dedos frios e pálidos em meu ombro, os lábios fixados na pele ultrassensível da minha garganta... E, o mais inesquecível, a dureza de dois dentes afiados fincados com dureza em minha jugular, o sangue – juntamente com a vida – se esvaindo de meu ser, do que eu costumava ser.

Prazer, Mina Sturdza von Balaur. Atualmente adoto como sendo meu o sobrenome “Yong” – o que não fazemos para não nos adaptar a uma nova vida?

Apesar da aparência de uma estudante universitária qualquer, eu definitivamente não posso me considerar uma, não mais.

Há 462 anos eu nasci. Romênia, distrito de Brasov, na conhecida região histórica da Transilvânia. Como isso é irônico! A rica beleza cênica, as paisagens de Cárpatos, a rica história... Tudo condenado e assolado pela presença dos seres sem alma!

Mas vocês já devem estar cansados de ouvirem sobre o passado certo?

Onde estou atualmente? Coréia do Sul. Passei cerca de 20 anos na milenar China estudando artes e agora curso música na república da Coréia. É uma questão de necessidade, de manter minha sanidade mental, já se passaram quatro séculos, sessenta decênios e dois anos desde que vim a este estranho mundo.

Não vou dizer que não demorei a me adaptar as grandes mudanças de tempos, às vezes ainda tenho meus deslizes quando se trata do idioma na qual devo falar (eu sou poliglota! Tente lidar com dezenas de idiomas na sua cabeça!), da forma menos culta de se comunicar com os outros, de como se vestir para cada situação, como agir... O mundo perdeu seu requinte, isso é triste, mas eu tento lidar, não desprezo o presente, mas sinto falta do que vivia no século XVI.

Os adolescentes sul-coreanos da faculdade onde estudo estão um nível acima do resto da sociedade, digo, aqui existem pessoas cultas, pessoas que realmente admiram a arte que a música é, aqui eu me sinto mais a vontade, posso conversar com todos e não me sentir uma completa estranha que adora falar sobre termos musicais e obras da música clássica.

Mas a incógnita pode ter permanecido na cabeça de alguns, como posso conviver normalmente com humanos? Vampiros não são aqueles seres pálidos dos contos antigos que andam com enormes capas pretas, tem unhas longas e afiadas, presas a mostra e coisas do tipo? Bem, com o passar dos tempos, nós “mortos-vivos” sofremos com as mais diversas transformações e passamos a ser seguidamente “repaginados”, geração por geração. Os vampiros clássicos – vindos de séculos posteriores ao meu – dormiam em caixões, não suportavam a luz do sol e a presença de símbolos religiosos... Mas esses já estão mortos a um bom tempo. Adapte-se ou morra, é uma regra da sobrevivência em nossa raça.

Pois bem, eu, particularmente, não suporto a claridade, mas não morro se me expuser a mesma – apenas a evito, e esse é o motivo pela qual minha pele permanece bem pálida. Estudo no turno noturno para justamente poder dormir durante o dia, já que este é o único período em que consigo repousar, mas não em um caixão, nós vampiros também apreciamos uma confortável cama sabia? As unhas podem permanecer longas, finas e cortadas em uma ponta afiada, mas isso se dá bem mais por uma questão de estética. Os conhecidos caninos pontudos são retráteis, ora, afinal se as presas ficassem sempre expostas, seríamos facilmente reconhecidos, não acha? 

Nossa “casca”, nosso exterior que apresentamos todos os dias é como de qualquer um, como de qualquer humano (algo que já costumamos ser no passado). Já nossos cinco sentidos... Nosso interior... Foi tudo completamente alterado. Não seríamos considerados criaturas temíveis e ameaçadoras caso mais tivéssemos características de gatinhos recém-nascidos. Nossos órgãos sensoriais são mais evoluídos e apurados, visão, audição, tato, olfato, paladar... É tudo adaptado para sua capacidade máxima – mesmo que isso traga algumas consequências.

A começar pela visão, aguçada durante a noite, fraca durante o dia (me obrigando frequente uso de lentes corretoras). Íris de cores vibrantes e chamativas – no meu caso um tom de azul brilhante. Quando estamos “com fome” sofremos uma hiperdilatação na pupila e retração na íris, resultando em olhos negros e profundos, a esclera sofre com vasodilatação se tornando avermelhada – é um sinal para o inimigo de que é melhor se afastar.

A dupla audição e olfato nos torna investigadores infalíveis, nossa audição é três vezes mais acurada e o olfato dez vezes mais potente – iremos sentir seu cheiro e ouvir sua respiração. Isso nem sempre é de bom uso, acabamos nos tornando mais vulneráveis ao som de buzinas, apitos para animais e estampidos de armas de fogo, além de que não suportamos cheiros fortes como os de perfumes.

E quanto ao tato? Nossas terminações nervosas são bem mais sensíveis do que as dos humanos, isso melhora nossos reflexos, nos concede uma maior agilidade e uma melhor noção de equilíbrio, por outro lado, torna desconfortáveis as sensações físicas relacionadas ao toque, como contato com água e temperatura. O paladar também é mais sensível, embora nossa dieta seja limitada, apenas pelo gosto de uma pequena dose de sangue estamos aptos a saber muito sobre o dono da amostra: sexo, tipo sanguíneo, alimento que consumiu, se era criança, jovem ou idoso, até mesmo se fez uso de alguma droga ou remédio.

Nosso cérebro possui menos serotonina, e isso explica nossa agressividade, por outro lado possuímos mais dopamina, neurotransmissor responsável pela sensação de bem estar, bem estar que é vindo obviamente, quando estamos nos alimentando.

Nosso esqueleto também é alterado, contra os 50% de músculos fibrosos apresentados por humanos, nós possuímos 90%, o que nos concede além da força extrema, explosões de força máxima sem grandes danos a musculatura.

As mudanças continuam além do que a vista alcança. Nossos sistemas circulatórios já não possuem o coração como órgão principal – mas isso não o torna desnecessário. Nosso sistema digestório se atrofiou, ele já não é mais necessário (já viu algum vampiro acima do peso?), o sangue que bebemos entra diretamente na corrente sanguínea. Ah, algo que às vezes nos é prejudicial quando vivemos no mesmo meio que humanos: se comermos algo diferente, algo sólido, vomitamos na hora, só podemos lidar com líquidos.

Nossa respiração também entra na lista de diferenças, enquanto um humano em repouso inspira de 12 a 20 vezes por minuto, nós vampiros inspiramos cerca de 3 a 7 vezes. Nosso organismo não necessita de oxigênio para funcionar, nossos pulmões são quase atrofiados.

O sistema mais interessante eu deixei para o fim, o reprodutor. É um conhecimento quase que universal que vampiros são seres sedutores e com enorme apetite sexual. Mas, nosso sistema reprodutor não funciona, entra para a lista de órgãos atrofiados. Mas isso não impede que de vez em quando, quando há um resquício de humanidade em um vampiro, um ser amaldiçoado venha nasça, esses são conhecidos como “dampiros”. Essa maldita criatura hibrida metade humano metade vampiro é capaz de identificar a presença de mortos-vivos, e isso acaba por causar situações interessantes e perigosas

E antes que eu me esqueça! Um dos detalhes finais e essenciais (além das já citadas habilidades adquiridas) que não posso me esquecer de mencionar são os poderes sobrenaturais, aqueles que surgem durante nosso processo de conversão, quando deixamos para trás qualquer condição humana que já pôde existir e nos transformamos para sempre no demônio da noite. Transmutar-se quando nos sentimos acuados, manipulação mental (não há nada mais imprudente do que olhar diretamente no fundo dos olhos de um vampiro), entre outros.

Mas vamos parar com as enrolações, certo? Que tal começarmos a história?


Notas Finais


Só isso por enquanto gente, essa capítulo serviu mais como uma introdução, mas, quaisquer dúvidas sobre o tema "vampiros" sintam-se livres para perguntar!
A história já começa com fervor no próximo capítulo! Até lá! Beijos~
~Black Cat


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