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História 17 Crimes - Stay


Escrita por: itsnephilim

Notas do Autor


Meus anjos, esses dias estão sendo mega difíceis e corridos! é uma pena que eu não consiga atualizar diariamente como pretendia, mas tentarei vir aqui e colocar um capítulo novo ao menos uma vez por semana! Então, boa leitura! ;*

Capítulo 6 - Stay


Ariane abriu os olhos devagar, piscando enquanto acostumava a visão a pouca luz. Ela levou a mão até o cabelo, acariciando de leve até apertar algo macio e fofo. Ela se assustou no mesmo momento, sentando rapidamente e olhando ao redor: um grande e espaçoso quarto com um armário que levava a parede toda e uma grande cama de casal onde ela estava deitada, ao lado da cama, um criado-mudo com um abajur e um relógio que dizia ser três da madrugada. O quarto era um pouco iluminado pela luz da lua que penetrava a gigante janela com cortinas brancas finas cobrindo.

Ariane pensou estar tendo um pequeno ataque cardíaco por um minuto enquanto olhava todo o luxo que a cercava. Do que ela conseguia se lembrar? Nyssa. Boate. Bebidas, muitas bebidas. Pessoas dançando. Uma briga. Ela se levantou rapidamente da cama, olhando para bonito e colado vestido preto que vestia, depois prestando atenção em seus saltos, que estavam bem colocados na frente do armário.

“Tudo bem, pensa, o que aconteceu? Se eu bebi tanto deveria estar com dor de cabeça, não?”, Ariane pensou, olhando para o lençol branco bagunçado em cima da cama.

- Que merda eu fiz!

A detetive girou pelo quarto, cambaleando até a porta enquanto andava nas pontas dos pés. Ela segurou a maçaneta devagar, girando sem fazer o mínimo barulho e saindo do quarto no máximo silêncio que conseguia, como se fosse um dos bandidos que costumava prender. O lado de fora do quarto estava pouco claro, e Ariane pôde prestar um pouco de atenção nos quadros que seguiam pela parede do corredor até outra porta, e então mais quadros e mais duas portas.

A madeira fria do chão espalhava arrepios pelas pernas nuas de Ariane até seus braços também nus. Ela andou cada vez mais rápido pelo corredor, rezando para não dar de cara com alguma pessoa até conseguir sair sem ninguém ver, o que seria uma missão quase impossível julgando pelo quanto aquela casa era luxuosa. Ou mansão. Na verdade, ela também rezava para ter ao menos um sistema de segurança médio pelo qual pudesse passar.

Ariane virou o corredor na sua frente, dando de cara com um pequeno salão com grandes janelas de vidro cristalino que mostravam um jardim escuro, com uma pequena ponte de pedras e um lago em baixo. A luz da lua ultrapassava o vidro e iluminava o salão, deixando as estátuas e os quadros espalhados por lá com um brilho meio azulado. Isso a deixou um pouco paralisada, mas ela precisava continuar.

Do lado de Ariane, seguindo a linha do corredor por onde ela tinha vindo, havia outro corredor que levava para o outro lado da mansão. Entre os dois corredores, um pouco mais ao fundo, havia uma escada circular que descia até o andar de baixo, e mais um pequeno salão. Ariane olhou para a escada e logo andou para descê-la, nas pontas dos pés, sem fazer barulho e observando para ver se tinha alguém em baixo.

A luz do andar de baixo estava ligada, e Ariane engasgou com a surpresa, indecisa entre ficar assustada ou mais uma vez ficar impressionada com os móveis caros e o piano com uma luminária sobre ele. Era a sala da Sra. Leager, ela não se esqueceria daquela sala nunca.

- Ariane?

A detetive tomou um pequeno susto, olhando para trás na mesma hora e vendo Jasper parado na frente de uma passagem para outro cômodo da mansão. Ele estava vestido em uma calça de moletom cinza e uma camiseta branca, os cabelos castanhos bagunçados, mas não parecia nenhum pouco sonolento. Ele segurava um copo com água em uma das mãos, e na outra um comprimido em uma minúscula bandeja de prata.

- Jasper? O que...

- Achei que ainda estivesse dormindo.

- Sim. Quero dizer, não. Eu... espera, nós... nós não...? – Ariane balançou a cabeça enquanto tentava se expressar de um jeito confuso e Jasper sorriu, um sorriso que fez seus olhos azuis ficarem quase negros.

- Não, Ariane, nós não transamos. Eu jamais poderia tirar proveito de alguém no estado em que você estava. – Jasper ergueu o copo com água e a bandeja para ela. – Tome isso e a dor de cabeça não vai chegar perto de você.

 

Ariane olhou nos olhos de Jasper enquanto ele falava, esticando a mão para pegar o comprimido e colocando-o na boca, depois pegando o copo de água com a mesma mão por na outra estar segurando os sapatos e tomando gole por gole. Jasper olhou para Ariane enquanto ela bebia toda a água do copo, fazendo sua boca ficar seca. Ela era deslumbrante, e naquele vestido... ele não conseguia fazer sua mente imaginar coisas boas com ela vestida daquele jeito na sua frente. Ele prestou atenção em tudo nela, no jeito que o vestido colava à sua cintura definida e seu belo bumbum, as coxas bem torneadas e o volume que os seios faziam no vestido, belos seios em um decote.      

- Obrigada. – Ariane devolveu o copo pra Jasper, ficando com suas bochechas rosadas.

Jasper segurou o copo, colocando-o com cuidado dentro da pequena bandeja e deixando ambos em cima de uma mesinha com um quadro ao lado. Ele voltou sua atenção para Ariane, observando o quanto ela parecia agitada, mas não teve tempo de perguntar.

- Jasper, obrigada por isso, mas eu preciso ir. – Ariane deu um meio sorriso para ele, virando seu corpo na direção da porta e andando até ela.

Para Jasper, ver Ariane se afastando foi como levar um soco no estômago. Ele apressou o passo na direção de Ari, segurando no braço dela e escorregando a mão até segurar o pulso, impedindo-a de sair. Ariane parou no mesmo instante, sentindo um arrepio correr por onde Jasper tinha escorregado sua mão e indo até aquele lugar, e ela se sentiu um pouco envergonhada por isso.

- São três da madrugada, Ariane. Não acha melhor esperar até amanhecer?

- Jasper, o que acha que sua mãe vai dizer quando me vir saindo daqui pela manhã?

Jasper sorriu, ficando de frente para Ariane sem soltar o pulso dela.

- Minha mãe não está em casa, ela saiu em uma viajem de negócios.

- E seus empregados?

- Não estão. – Jasper respondeu com uma voz rouca e branda, acariciando o pulso de Ariane com o polegar.

Ariane engoliu em seco, sentindo pequenos choques sobre o lugar onde os dedos de Jasper estavam. Ela estava perto demais dele, sentindo o calor que emanava para ela, sua respiração quente e controlada, e quase conseguia sentir o peitoral dele se mover também. Jasper era alguns centímetros mais alto que Ariane, e talvez com os saltos ela conseguisse ficar da mesma altura.

- Por que me trouxe para sua casa, Jasper? – ela perguntou, observando o azul dos olhos dele ficar cada vez mais selvagem e com um brilho predador.

- Por que eu não queria que alguém soubesse que você estava bêbada e sozinha em um apartamento. – Ele chegou mais perto, fazendo a onda energética crescer entre os dois. – Eu não queria que ninguém me visse te deixando lá sozinha, não com você usando esse vestido. É tentador demais.

- Eu sou uma detetive – Ariane falou devagar –, sei me cuidar...

- Mas eu não queria deixar você! Eu não quero deixar você! – as palavras saíram de sua boca antes que ele pudesse conter. Isso nunca acontecia, ele nunca perdia o senso de suas ações. – Eu não quero que você vá embora. Por favor, não vá embora!

Jasper implorou com uma voz baixa e rouca, encostando o próprio corpo no de Ariane e tomando-a em um beijo cheio dos mais puros desejos misturados. Descontrole, paixão, luxúria... ele não aguentava mais ter que ficar na linha sempre, não aguentava mais deixar as pessoas fora de sua vida, porque ele precisava que Ariane ficasse. Jasper não sabia por que, só sentia com todos os seus mais valorosos sentimentos e com todo seu corpo que precisava de Ariane para preencher suas lacunas. Pelos menos uma vez na vida, depois de tudo o que ele passou, só queria que uma vez pudesse sair da linha escolhendo o certo.

“Por favor, por todos os santos, me deixe fazer isso!”, Ariane pensou, implorando de si própria enquanto colocava os braços em volta do pescoço de Jasper, usando as mãos para acariciar o cabelo dele durante o beijo. ela estava um pouco nervosa, já tinha feito antes, mas agora parecia diferente, ela sentia como se várias borboletas estivessem voando em sua barriga, uma sensação quase inexplicável.

Jasper não se importava mais com as regras que ele mesmo tinha estabelecido a si próprio, agora era como se ele estivesse fazendo mais certo do que fez em toda sua vida. Segurando as pernas de Ariane, Jasper ergue-a nos braços, carregando a linda detetive enquanto subia as escadas, aos beijos. Ela também não se importava se seu vestido tinha subido demais, estava sendo carregada por Jasper de volta para o andar de cima enquanto o beijava. Ambos não perdiam o fôlego.

Jasper andou pelo corredor contrário do quarto onde Ariane estava, abrindo a porta do final do corredor com as cortas enquanto não deixava a boca de Ariane em paz. Ele seguiu até a grande cama com lençol de cetim cinza, deitando a detetive nela e ficando de joelhos no colchão para observá-la. Ambos estavam ofegantes e com os olhos escuros, as bocas quase inchadas, mas com os nervos tomados pelo desejo de ter um ao outro.

Ariane se apoiou em um dos cotovelos, segurando a nuca de Jasper e puxando-o para cima, com outro beijo necessitado. Eles continuaram assim por alguns segundos, afastando apenas para que Jasper pudesse tirar a camisa, e voltando ao beijo logo em seguida. Ariane sentia que a qualquer momento seu corpo poderia explodir, e ela agarrou-se a Jasper, sentindo o abdômen dele com perfeição.

Ele sentia as curvas de Ariane sob o vestido, ela era perfeita, definitivamente como uma deusa. Jasper precisava vê-la, nua e só para ele. Escorregando seus lábios até o pescoço de Ariane, Jasper foi espalhando beijos quentes e pequenos chupões, algo que ele sabia que não iria deixar marca. Ele foi levantando devagar e trazendo Ariane consigo, deixando-a sentada no colchão enquanto escorregava suas mãos pelos braços dela.

Ariane sentia o calor tomar conta de todo seu corpo, mesmo estando frio. Ela arqueou a cabeça para trás, encaixando-a no ombro de Jasper enquanto o rosto dele estava encaixado na curva de seu pescoço, espalhando longos e quentes beijos. Ela sentiu a mão dele escorregar pelo seu ombro, logo encontrando o feixe de seu vestido e o puxando lentamente para baixo, roçando os dedos na linha de sua espinha. Ariane ficou de joelhos na cama, virando de frente para Jasper e tomando a boca do rapaz.

O que mais poderia desejar além de vê-la e tê-la? Jasper não conseguia pensar em mais nada enquanto levava suas mãos para a barra do vestido e o puxava para cima, tirando sobre a cabeça de Ariane e jogando a roupa em um lugar qualquer no chão. Ela estava vestida em uma bonita lingerie preta de renda, o sutiã levantando seus seios de um jeito que o deixada absurdamente louco, e a calcinha parecia ter sido feita especialmente para ela, de uma renda que era um pouco transparente.

- Você é perfeita... – Jasper disse, olhando nos olhos de Ariane, e a puxou para si, passando as mãos em suas costas até o bumbum enquanto a beijava.

Jasper não se complicou nenhum pouco com o feixe do sutiã, tirando-o não tão rapidamente, ele colou seu peitoral aos seios dela, deitando Ariane devagar nos travesseiros, para que ela ficasse confortável. Jasper espalhou beijos pelo pescoço da detetive, mordendo o lóbulo da orelha dela com carinho e descendo seus lábios com beijos até os seios, onde mordiscou o bico de cada um, escutando com prazer os gemidos de Ariane. Ele continuou com os beijos pelo corpo da detetive, fazendo ela arquear um pouco as costas quando roçou os lábios em volta do umbigo.

Ariane estava quase ficando louca, ele descia sua calcinha devagar enquanto beijava as coxas dela, era uma tortura deliciosa do qual ela queria mais e mais. Ela arqueou a cabeça para trás mais uma vez, segurando um travesseiro quando sentiu Jasper chegar perto. “Não, ele não vai fazer isso...”, e então ela gemeu mais alto, sentindo Jasper desfrutar aquele lugar com a boca. Aquilo era algo que ela realmente nunca tinha experimentado, aquele prazer intenso que era como se pudesse destruí-la. Ela sentiu os nervos contorcerem e o calor aumentar, com o corpo começando um colapso, e então Jasper parou, voltando para cima de Ariane e beijando seu pescoço até a orelha.

- Ainda não. – Ele sussurrou, mordendo o lóbulo da orelha dela e levando seus lábios para os seios novamente, beijando-os, mordiscando-os, dando pequenos puxões que faziam Ariane gemer.

Jasper se levantou devagar da cama, andando até o criado mudo e tirando de uma gaveta um pequeno pacote prateado. Ele puxou o cordão da calça de moletom, desfazendo o nó e tirando-a junto à boxer, de uma vez, e revelando seu tamanho. Jasper abriu o pacotinho e olhou para Ariane, vendo-a morder o lábio enquanto ele deslizava o preservativo por sua grandeza. Ele era realmente grande, de um jeito que deixou Ariane ansiosa, e seus músculos eram tão bem definidos que ela não acreditava que aquela perfeição de homem pudesse mesmo existir.

Jasper sorriu para ela, fazendo-a ficar vermelha, mas se inclinou para beijá-la enquanto subia na cama outra vez. Ela sentia seus nervos se contorcerem de prazer. Cada mordidinha, cada beijo, cada toque, tudo, exatamente tudo lhe causada uma onde de prazer absurda. Jasper lhe causava aquela onda de prazer, e ela precisava liberar aquilo, mas ele não deixava, apenas a torturava fazendo as sensações ficarem cada vez mais deliciosas.

- Oh, por favor... – Ariane choramingou para Jasper entre gemidos.

- Você me quer? – Jasper perguntou enquanto descia os beijos pelo abdômen dela, fazendo-a gemer cada vez mais.

- Si... sim! Por favor!

Ariane choramingou mais uma vez, sentindo o sorriso dele. Jasper também a queria, ele estava excitado de um jeito que nunca ficara antes, nem com as mulheres do seu tempo de faculdade, porque agora ele estava louco de vontade, mas acima de tudo queria causar prazer para Ariane, não queria que aquilo fosse uma foda, ele queria que fosse sexo com... paixão. Ele queria envolver Ariane de um amor e um prazer que só ele poderia dar, queria que ela o sentisse, queria sentir ela, mas queria com paixão.

Jasper deslizou o corpo para cima de Ariane, apoiando os cotovelos ao redor dela e sentindo os braços da garota o envolver. Ele beijou-a, quente e necessitado, mordendo o lábio inferior dela no final. Ariane olhou para Jasper, fitando os olhos agora escuros, o que dizia que ele estava tomado de prazer.

Encostando a testa na dela, Jasper penetrou-a devagar. Ariane arregalou um pouco os olhos e abriu a boca em um gemido de puro prazer, sentindo-o se mover lentamente dentro dela. Ele beijou-a para abafar os demais gemidos enquanto em cada estocada colocava um pouco mais, até que ela estivesse acostumada ao seu tamanho e recebendo tudo. Ela arranhava as costas dele devagar quando ele colocava tudo e parava, fazendo-a se sentir mais do que preenchida. Pela primeira vez ela se sentia completa, talvez porque ela só tinha feito uma vez antes.

- Não me deixe, por favor. – Jasper pediu com um sussurro quente na orelha de Ariane enquanto se movia devagar e arrastava os lábios para o pescoço dela, espalhando mordidinhas.

Ariane se segurou a ele mais forte, arfando enquanto se movia no ritmo das estocadas lentas de Jasper.

- Eu vou ficar para você Jasper. Eu vou ficar. 


Notas Finais


Anjos, quero comentários viu! hahahaha ;*


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