História 17 Invernos - Primeiro inverno part 2

O jogo tinha começado. Eu estava completamente confusa, desde quando aquele garoto mexia comigo? Desde nunca. Com certeza ele so estava jogando charminho pra cima de mim, como ele faz pra toda garota ficar babando por ele. Mais a pergunta é porque pra mim?. É o seguinte assim como os garotos, tem o grupo das garotas. E o grupo das garotas populares aqui são as líderes de torcida. Elas são as bonitas, as sexy, as desejadas. Eu e a Helena estamos no grupo das meninas que se deixasse de ir pro colégio não faria a menor falta. Pra mim tudo bem, como ja disse outras vezes eu odeio chamar a atenção. Pra outras meninas da minha idade isso seria um problema, como é pra Helena. Ela não se conforma com a baixa quase nada popularidade dela, por isso faz de tudo que pode pra conseguir popularidade, namorar um desses caras do basquete séria sair do nada para o topo. Ela ja fez o teste pra líder de torcida, so que a Keily a capitãn das líderes reprovou ela, não por ela não esta dentro dos padrões das meninas, mais porque ela teve problemas com a Helena no primeiro ano. Quando Helena se destacou na turma da aula de design como a melhor desenhista. Então o sonho de ser líder e popular foi esmagados por ela. Por um lado que bom, se não eu não teria nenhuma amiga por aqui. Por outro a Keily é uma vaca.
Por falar nisso olha ela la embaixo, sentada rodeada pelas baba ovo dela. Reviro os olhos e olho para o outro lado. O jogo rolava e estava 10 a 15 para o time adversário, que droga nossa escola vai perde de novo. Eu tentava o máximo não olhar para o saimon focando em outros jogadores, conversando com Helena, olhando para a torcida adversária, olhando para as pontas do meu cabelo. Enfim o primeiro tempo acabou em 65 a 80 para o outro time.

- Helena vamos embora, serião, está passando meu seriado favorito agora e minha mãe deve ter preparado um almoço ótimo. Na minha casa tem coisa mais interessante do que aqui.

- Meu deus Ara, vc precisa ter mais vida social e parar de comer como um boi. Tem a sorte de comer tanto e não engorda. - eu arregalo os olhos. O que? Eu não como feito um boi nada, que insulto. Amostro o dedo do meio pra ela. - E não, não vamos embora, até esse jogo acabar, o jogo ainda vai virar tanto pra mim quanto pra eles.

Sinto vontade de levantar e larga Helena la, quando ela tira 10 dólares do bolso e jogo no meu colo.

- Ai vai comprar alguma coisa pra alimentar seu buraco negro e se aqueta. - ela fala olhando para alguém la embaixo.

Bom pelo menos eu vou encher a barriga, alguma coisa boa finalmente ia acontecer. Quando levanto para ir comprar alguma coisa pra acalmar meu buraco negro como disse Helena, escuto um pisiu vindo de algum lugar, ah não, me recuso a olhar para atrás. E começo a andar rapidamente para as escadas. Escuto o pisiu novamente, mais dessa vez eu ja estava nas escadas, subir correndo e sair da quadra. Coração levemente acelerado,  por ter subido as escadas correndo e por talvez ter sido o Saimon me dando pisiu.
Está nevando levemente la fora e eu estou completamente agasalhada, é inverno aqui em Vancouver e praticamente no sul de todo o Canadá. Aqui em frente ao Colégio tem um café onde vende salgados e outras besteritas . Atravessei a rua e fui até o estabelecimento, la dentro estava quentinho e cheirava a café. Pedi três sanduíches de atum e um café com chantelie do grande. Tudo deu sete dólares e 40 centavos, paguei, coloquei tudo em uma sacola de papel e fui em direção a saída. Voltando a quadra, estava descendo as escadas quando levo um baita susto. Helena não estava sentada no local onde eu tinha a deixado por último, olhei ao redor procurando ela, enquanto caminhava para o nosso lugar. Quando olho mais abaixo Helena estava sentada na última fileira conversando com quem? Isso mesmo com  Saimon e outro garoto.
Ah meu deus, pronto é agora que eu vou infarta. O que diabos ela estava fazendo la embaixo conversando com aquele garoto. Sinto todo o sangue do meu rosto desaparecer. Sento na cadeira onde antes estava sentada, eles não me notam estão conversando olhando um dentro da alma do outro. Coloco a sacola com os sanduíches e o café  no outro acento e tento usar meu dom de leitura labial pra saber o que eles estavão conversando, quando esforçadamente consigo entender algo que o Saimon estava falando e era, " Eu quero a sua amiga pra mim", e morde os lábios rosados . Morri.