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História 199 dias com você - Um dia diferente


Escrita por: ollgddlwmyb e maliktwerks

Notas do Autor


Oi geeente!!!
Sério, vou parar de falar os dias que vou postar ou não.
O que aconteceu foi: eu perdi meu celular e fiquei sem internet e o capítulo todo estava no ipod (e o ipod só tem internet com wifi então vocês já entenderam a situação.)
Enfimmmm, esse capítulo tá beeeeem meloso, espero que vocês gostem e comentem lá em baixo o que vocês acharam do capítulo (se é que vocês leem as notas do autor, mas tudo bem).
Beijinhosss

Capítulo 19 - Um dia diferente


Fanfic / Fanfiction 199 dias com você - Um dia diferente

Acordei automaticamente. Quando olhei para a janela, percebi que ainda estava escuro. Ótimo.
Calcei minhas pantufas de coelho - que combinou perfeitamente com meu pijama de cenouras - e fui até a cozinha. Quase rolei a escadaria quando tropecei na orelha do coelho do pé direito, mas consegui me recuperar a tempo e me segurar no corrimão.

Segui em direção à cozinha, peguei um copo e o enchi de água. Assim que fechei a geladeira e virei para ir à sala, me engasguei e cuspi água ao mesmo tempo. Ryam estava bem na minha frente.

- Você quer me matar ou o quê?! - sussurrei irritada ainda me recuperando.

- Foi mal - ele disse dando de ombros.

- O que você está fazendo aqui essa hora? - perguntei.

- O mesmo que você - ele passou por mim pegando o copo que estava em minha mão e o enchendo novamente de água.

- Você sabe que tem vários copos /limpos/ nos armários, não sabe?!

- Seria mais prático pegar o do armário e depois lavar dois ou reutilizar seu copo e gastar menos energia? - revirei os olhos e dei as costas.

- Tchau, Ryam.

- Boa sorte se for tentar dormir novamente

- Por quê? - virei para ele.

- Os Curley sempre tiveram esse tipo de problema com sono. Seja bem vinda - ele falou sorrindo ironicamente.

- Está querendo me dizer que todos os dias você acorda às... - procurei o relógio na parede. - Cinco da manhã?!

- Exato. Espero que não comece a sofrer isso.

- Eu só vim beber um pouco de água... Boa noite - falei subindo as escadas.

Ryam, infelizmente, tinha razão. Não consegui dormir nem uma fração de segundo desde que subi, e não foi por falta de tentativa. Coloquei algumas músicas calmas para tocar, apaguei todas as luzes, me aconcheguei no edredom, li um pouco de um livro do colégio, mas nem isso adiantou. Tentei contar carneirinhos, mas quando chegou no quinquagésimo carneiro eu simplesmente o mandei para o inferno e levantei irritada. Assim que a abri a janela percebi que já estava bem claro. Resolvi tomar um banho logo e aceitar que meu sono só chegaria na segunda aula do dia, álgebra. Para melhorar ainda mais minha situação, o chuveiro havia queimado, e só estava pegando água gelada. Devo ter dançado o twerk na cruz para merecer isso, pensei enquanto terminava o banho e ia para o closet a procura de uma roupa. Decidi colocar uma calça jeans, um moletom dois tamanhos maiores que o meu, o que parecia ser mais de Ryam, não meu, e um vans cinza para, pelo menos, combinar com a cor do moletom - que era no mesmo tom e havia escrito em vermelho "WHAT IS LOVE?", nome de uma música da minha banda queridinha, Never Shout Never. Amarrei o cabelo num rabo de cavalo. Não tinha lavado. E imaginei que, pelo tanto que me movi na cama tentando dormir, o estado dele não estaria um dos melhores.

Desci as escadas já com a bolsa nas costas. Só nesse momento percebi que nem havia olhado a hora. Tio James já estava sentado na mesa lendo seu jornal.

- Bom dia, querida - ele falou educado.

- Bom dia.

- Acho melhor se apressar. Ryam já saiu - ele falou sem olhar para mim, virando uma pagina do jornal.

- O quê? - Ele só pode estar de brincadeira comigo.

- Ele disse que não estava afim de esperar ninguém e saiu. Se quiser, posso lhe dar uma carona.

- Mas que... - mordi meu lábio, reprimindo a vontade de falar um palavrão e xingar Ryam com vários outros. - São que horas?

- Hmm - James parou de ler e olhou seu relógio de pulso. - 7:50.

- Droga! - saí em disparada à porta e corri pela rua.

Rezei para que eu fosse rápida o suficiente para chegar em menos de vinte minutos, mas essa parte do meu cérebro havia esquecido que eu não fazia nenhum exercício há meses. Logo depois da primeira quadra minha respiração começou a ficar ofegante e eu comecei a andar, mas logo parei. Apoiei as mãos no joelho e respirei fundo. O tempo também não ajudava em nada, além de, provavelmente, estar fazendo uns 10 graus, havia muito vento e nuvens, o que não era uma boa mensagem.

Voltei a andar, e junto com a caminhada veio meu hábito de reclamar quando estou sozinha.

- Minha vida não podia ser melhor! - comecei, irônica - Minha mãe morre, depois meu pai, mal chego na Irlanda e já fico bêbada, o primeiro amigo que eu tive tem uma foto do meu pai minutos antes de ser morto, o que mais? Ah, é. Eu tenho problemas mentais de falar e pensar sozinha, meu primo e meus tios provavelmente me odeiam por eu existir e ainda tenho que conviver com pessoas super legais sabendo que elas merecem companhia melhor do que a minha. A vida de Emma não tem como piorar! - ri sarcástica, e me arrependi de dizer isso.

Logo depois senti algumas gotas no rosto e, rapidamente, começou a chover forte. Mordi novamente o lábio e coloquei o capuz do moletom para ver se ajudava em algo.

Não ajudou, diga-se de passagem.

Tudo aquilo favoreceu ao que eu mais sabia fazer: chorar. Com a água da chuva caindo no rosto eu não sabia se eram lágrimas mesmo, mas eu podia senti-las e tinha motivos de sobra para poder me desmanchar em lágrimas.

Depois da esquina que virei já podia ver a escola. Minha vontade era de dar a volta e correr para casa, mas a chuva e a trovoada me fizeram pensar duas vezes antes de continuar andando em direção ao colégio.

- Com licença - falei abrindo a porta da sala de álgebra. Havia chegado quase na metade da segunda aula do dia, o que me fez pensar que eu demorei mais de uma hora num trajeto que eu costumo fazer em menos de meia hora. - Desculpe atrapalhar, posso entrar?

- Sente-se logo, Curley - o professor no qual eu havia esquecido o nome falou aborrecido e virou-se para mim. Seja lá o que ele viu, demonstrou pena em seu olhar. - Não quer se secar primeiro? - ele perguntou olhando minha roupa, olhei para baixo e percebi que meu moletom estava totalmente molhado, ficando num tom de cinza mais escuro e colado no corpo. Quis aceitar, mas eu sabia que se fosse, voltaria com os olhos inchados e a roupa do mesmo jeito, então apenas neguei com a cabeça e segui para a ultima cadeira do lado esquerdo, perto da janela.

- Hey - alguém sussurrou, mas eu estava concentrada demais não me concentrando em nada que nem movi a cabeça. - Emma, não é? - encarei o ser que não me deixava pensar em nada e percebi que era uma menina.

- Sim, e você é...? - tentei não parecer arrogante e metida.

- Eu sou Lizza. Ah, primeiramente seja bem vinda, acho que poucos foram educados com você - Lizza sorriu e eu já gostei dela.

- Tem razão, obrigada - sorri e ela aproximou a banca da minha.

- O professor não vai notar se ficarmos conversando encarando o livro - ela sorriu e apontou para uma fórmula que havia no livro e me olhou.

- Tudo bem então - concordei com a cabeça. - E então, como me conhece?

- Bem, além de ser uma das poucas novatas, você é prima do Ryam Curley e amiga dos garotos mais disputados de todo o colégio.

- É assim que se referem a mim? - perguntei, um pouco magoada com a revelação. - Como a prima Curley e a amiga dos populares? - Lizza percebeu minha frustração e apontou novamente para o livro.

- Sinto muito, não foi o que eu quis dizer, é só que... - ela gaguejou duas vezes tentando completar a frase mas nada saiu. Por fim ela apenas pediu desculpas.

- Não tem problema - tentei deixar para lá e mudar de assunto. - Você conversa com algum dos garotos?

- Bem, eu converso com o Louis, mas... Só sobre os seres vivos – Lizza riu, mas senti uma tristeza em sua voz.

- Por quê?

- Ele é da minha sala de biologia. Nem sei como ele fala com uma garota como eu - ela falou de si mesma com desprezo e eu passei a me identificar com Lizza.

- Como assim "como você"? - perguntei.

- Nerd, sem graça, sem conteúdo, nada popular, essas coisas. Acho que ele só fala comigo por pena mesmo - ela falou abaixando a cabeça, deixando claro que estava chateada. Só nesse momento parei para pensar.

- Hey, espera. Que matéria é que o  Louis estuda com você mesmo?

- Biologia. Por quê?

Só pode ser ela!

- Lizza, você está sabendo da festa? - ela apenas balançou a cabeça concordando - E... Você já tem um par? Digo, não que isso seja da minha conta, mas achei você legal.

- Obrigada, e não, ainda não tenho um par. E acho que não irei ter.

- Não diga isso, irei te ajudar. Pelo visto você gosta do Louis, não é? - falei mais baixo e sorri.

- O quê? Eu? Eu... Não! Claro que não - ela riu tentando parecer sarcástica. - Digo, ele é bonito e tudo mais, mas... - arqueei uma sobrancelha para a menina, numa demonstração clara de dúvida. - Tudo bem, eu gosto dele. - sorri com a confissão e no mesmo momento o sinal tocou.

- Qual é sua aula agora? - ela me perguntou.

- Geometria - com ninguém mais ninguém menos que Louis Tomlinson. - E a sua?

- Geografia - ela fez uma cara de tédio. - Nos vemos na cantina? - ela perguntou já na porta, onde eu ia para a esquerda e ela para a direita.

- Claro, te encontro lá - sorri e ela tomou seu rumo.

Chegando no armário, troquei o material e peguei o celular. Tinha uma ligação e uma mensagem perdida, da mesma pessoa.

"Hey, bom dia. Você vem? Xx Niall"

A mensagem e a ligação foram por volta das oito, ou seja, primeira aula, onde eu ainda estava no caminho do colégio. Respondi dizendo que estava indo para a próxima aula e que no intervalo nos encontrávamos.

Tudo o que aconteceu ontem de noite de noite e hoje de manhã me fizeram esquecer de Niall e de todos os seus beijos. Pensei em perguntar para ele sobre Emily, mas resolvi não falar nada. Ryam provavelmente só estava com raiva, por isso inventara aquilo.

Mas... Se ele estivesse inventado mesmo, como saberia o que eu e Niall fizemos em sua casa?

Parei de pensar nisso e me preocupei em andar pelo corredor até a sala de aula de geometria. Quando cheguei lá, Louis estava sentado numa cadeira no fundo e vários garotos e garotas estavam ao redor dele, todos rindo bastante, o que me fez lembrar do que Lizza havia dito. Ela realmente tinha razão em achar que ele só conversava com ela por pena.

Sentei em uma cadeira no fundo, mas do lado oposto de onde Louis e seus amigos estavam.

- Hey - ouvi alguém me chamar. Assim que olhei para frente, não soube o que fazer.

- Harry - sorri constrangida. Ainda não tinha falado com ele depois do que aconteceu em sua casa.

- Então... - ele falou puxando uma cadeira. - Eu não tenho muito tempo... Só queria me desculpar com você, tudo aquilo que aconteceu lá em casa... Eu não queria que tivesse visto aquilo e nem tivesse pensado em nada.

- Quer dizer que você tem uma foto do meu pai minutos antes de morrer e não queria que eu visse?! - segurei a vontade de chorar e bater em Harry e continuei falando. - Eu acho que do jeito que fala eu tenho mais que motivos para pensar o que eu penso - olhei para o caderno e fingi ler algo.

- Emma...

- Sr. Styles - a voz do professor de biologia soou pela sala em alto e bom som. - Acho que o senhor não é dessa sala. Ou mudou de horário? - Harry respirou fundo e se levantou.

- Já estou indo - ele falou sorrindo cinicamente para o professor e depois virou-se para mim. - Ainda quero falar com você - ele piscou para mim e saiu da sala.

Novamente um bando de alunos começaram a me olhar estranho, inclusive Louis. Olhei par meu caderno novamente e esperei o professor falar algo.

A aula foi extremamente chata. O assunto e as pessoas conversando sem parar perto de onde eu estava não ajudava em nada. Quase dormi, mas preferi ficar desenhando símbolos de filmes e nomes de bandas e séries. No final da aula, eu tinha uma folha frente e verso completa de rabiscos e uma sombra em cima da mesma.

- Oi - falei depois de encarar Louis e recolhi meu material.

- Oi - ele sorriu e segurou meu pulso quando eu tentei passar por ele. - Posso... - percebi o que ele queria e logo parei na sua frente, observando os últimos alunos a saírem.

- Claro - encarei-o. - O que houve?

- O que ele queria? - Louis apontou para o local onde eu estava sentada com o queixo.

- Harry? Apenas conversar - sorri e esperei convencê-lo. Bem, de fato Harry só queria conversar.

- Emma... Não tente me enganar. Eu sei que tem algo entre vocês dois estranho. Ou você esqueceu que surtou na aula passada?

- Eu não posso te contar. Você... - respirei fundo. - Você não iria acreditar em mim.

- Por que não? Achei que fossemos amigos o suficiente.

- E somos! Mas... Você também é amigo de Harry, eu não quero te colocar nessa situação. Já ocorreu... Muita coisa que não deveria - ele respirou fundo e levou a mão direita aos cabelos.

- Eu sei que não deveria ter te beijado, sei disso.

- Lou... - abracei-o. Não era exatamente isso o que eu quis dizer. Na verdade, se ele não tivesse me beijado, talvez eu ficasse paranóica ou desmaiaria, então me sinto grata pelo que ele fez. - Eu não quis dizer isso, eu só... Esquece isso, ok? Temos coisas mais interessantes para conversar - lembrei de Lizza e fiquei empolgada de novo. Caminhamos pelo corredor até a cantina. - Como vai a garota da aula de biologia?

- Não sei... Ainda não tive aula com ela. Nem sei como chamá-la para o baile.

- Diga-me uma coisa, o nome dela é Lizza?

- Sim - Louis estranhou. - Como sabe?

- Bem... - falei sorrindo. - Ela é da minha sala de álgebra e nós tivemos uma conversinha.

- Conversinha? Algo me diz que vocês falaram de mim - ele sorriu ansioso. - Pode falar.

- Um pouco convencido você, não? - sorri e chegamos na porta da cantina.

Observei as mesas dentro. O time de futebol e as líderes detergida estavam na maior mesa, rindo muito e falando alto. Em outras mesas tinham alguns tocando violão e cantando, alguns com roupa toda preta, outros com o prato na mesa e, ao lado, vários livros e, finalmente, Ryam, Niall, Harry e Emily numa mesa no fundo da cantina. Perto da porta, encontro uma garota de cabelos castanhos curtos e lisos. Sorri e virei para Louis.

- Por que você não pergunta a ela? - olhei para Louis e logo após para Lizza. Ele entendeu o que eu quis e me olhou desconfiado. - Sério! Quebre a imagem que ela tem de você.

- Que imagem? - ele perguntou.

- Bom, para saber, você vai ter que conversar com ela - sorri e entrei na cantina. - Até mais.

Caminhei para a mesa das únicas pessoas que conheço no colégio e sentei ao lado direito de Ryam, de frente para Harry e Niall e do lado esquerdo de Emily.

- Oi - sorri olhando para Harry, Niall e Emily. Só agora lembrei que Ryam não estava muito feliz comigo, o que me deu a ideia de resolver as coisas, mas isso logo mudou quando ele se levantou e foi embora, deixando claro que não queria conversa comigo.

- Aconteceu algo entre vocês? - Emily pergunta baixinho. Fecho os olhos e confirmo que sim com a cabeça.

- Depois eu converso com ele - Emily sorriu para mim, me confortando.

- Não precisa. Eu que tenho que resolver essas idosas com ele.

- Mesmo assim, vou te dar uma forcinha.

- Obrigada - sorri agradecida e me levantei. - Vou pegar algo para comer.

- Eu também - Niall levantou-se e me acompanhou até a fila. - O que houve com você hoje de manhã? - ele perguntou.

- Tive que vir andando - falei baixo.

- Por quê? E Ryam? - antes que eu falasse algo ele já captou. - Ryam estava com raiva de você e não te deu carona.

- Exato.

- E por que você não me ligou ou pediu carona para seu tio?

- Eu não sei, não pensei. Só saí correndo em direção ao colégio.

- Você pegou aquela chuva toda?! - Niall perguntou, e pelo seu tom ele não estava nada feliz com aquilo. Afirmei com a cabeça enquanto pegava uma bandeja e um prato e caminhava a procura de algo "bom" para comer.

Venhamos e convenhamos, comida de cantina não é boa.

- Hey, não precisa se estressado com isso. Eu estou bem - sorri tentando convencê-lo e ele olhou para meu moletom. Toquei discretamente na lateral dele e percebi que ele ainda estava molhado. Encarei Niall e ele estava com os olhos fechados, respirando fundo. De repente ele largou a bandeja e me olhou.

- Você está com fome mesmo? - neguei. Não estava afim de comer nada mesmo. - Ótimo.

Niall pegou a bandeja e o prato da minha mão e o colocou numa mesa desocupada. Segurou minha mão e caminhou para fora da cantina.

- Niall...

Não continuei a frase, apenas me concentrei em conseguir chegar perto do garoto que caminhava como um foguete ao meu lado.

Os corredores estavam quase vazios, facilitando a caminhada (lê-se corrida) de Niall até um lugar no qual não faço ideia de onde seja.

- Niall, tem como você andar normal?! - ele não respondeu nada. Também não parou de andar rápido. Bufei e dei uma corridinha para alcançar seus passos.

Agora eu sabia para onde estávamos indo, para o seu armário, que fica no andar de baixo, já o meu, no andar de cima.

Quando chegamos, ele tirou uma chave do bolso e abriu seu cadeado. De dentro ele tirou uma jaqueta e uma camisa limpa.

- Por que você tem...

- Emergências - ele me interrompeu. - Como essa.

- Isso não é uma emergência - falei.

- Imagina você passar as próximas três aulas com esse moletom ensopado?! Isso sim vai ser uma emergência quando você tirá-lo e começar a tossir. Vem, eu te acompanho ao banheiro.
Ele segurou minha mão mais uma vez, mais delicado do que da última, encaixando nossos dedos e acariciando-os com o polegar. Sorri quando percebi o que ele estava fazendo e apenas apertei sua mão mais forte.

De roupa trocada, saí do banheiro me sentindo um verdadeiro Macho Man. Niall sorriu para mim e me encostou na parede assim que teve a oportunidade - que foi exatamente quando eu abaixei a cabeça para saber como eu estava.

- Você fica linda com as minhas roupas - ele sussurrou em meu ouvido e eu senti um arrepio saindo da orelha e passando pela minha espinha. Ele riu de alguma coisa e depois encostou a testa na minha. Tentei ao máximo evitar contato visual com sua boca, mas foi impossível. Logo Niall encostou seus lábios nos meus e me beijou suave e delicadamente. Sua mão segurou a barra da jaqueta, me aproximando mais dele, enquanto eu explorava toda a região de sua nuca com as mãos.

- Vocês estão do lado de um banheiro, não custa nada entrarem e se pegarem lá - alguém falou e eu rapidamente me afastei de Niall.

Quando olhei para a pessoa, percebi que era um garoto alto, moreno com olhos castanhos. Ele vestia um casaco vermelho e branco com o símbolo do colégio no peito. Imaginei que ele fosse do time de futebol, já que vários outros garotos estavam usando um igual na mesa dos jogadores e das líderes de torcida.

- Vai se ferrar, Malik - Niall gritou para o garoto, que sorriu e continuou andando. - Desculpe - ele pediu desajeitado.

- Sem problemas - sorri e lhe dei um selinho. – Você conhece muita gente, não é?! – perguntei passando as mãos em seu pescoço.

- Mais ou menos. Minha vida toda foi nesse colégio... Isso me fez conhecer muita gente – ele sorriu e colocou as mãos na minha cintura. – Você vai para a festa do Matthew, não vai?

- Claro – sorri. – Acha mesmo que eu iria perder a oportunidade de ir com você?!

- Ótimo – ele sorriu e voltou a me beijar.

O sinal tocou, mas continuei beijando Niall e percebi o sorriso dele quando puxei-o pela fola de sua camisa.

- Vão com calma, pombinhos – escutei a voz de mais um garoto e Niall sorriu, separando sua boca da minha. Não olhei para a pessoa que atrapalhou meu beijo, estava muito focada nos olhos e no sorriso de Niall.

- Qual sua próxima aula? – ele me perguntou.

- Geografia.

- Hmm, pelo visto temos uma aula em comum – ele sorriu e segurou minha mão. – Vamos lá?

- Claro – sorri e percebi que, mais uma vez, uma sensação boa invadiu meu peito.

Estar com Niall me faz bem.

 

 

 

 


Notas Finais


Hello againn
Eu disse que estava meloso, podem comentar o "awnn" que eu deixo hahah.
Espero que vocês tenham gostado do capítulo e que continuem lendo a fic, mesmo eu demorando um século para postar.
Qualquer coisa chama no twitter maliktwerks (user novo passando)
É isso povas, até mais,
~Ary xx


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