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História 2 Geração Hogwarts - Segunda Temporada - O Preço


Escrita por: PotterGod e ginevra6060

Notas do Autor


Rose Weasley na foto abaixo gente, e desculpem a demora, meu cel ta com uns problemas ai e vai demorar para o próximo, tenho prova essa semana e depois férias - finalmente - e dai dedico tudo para o final da fic. Nao sei se vao gostar foi tudo obra da @ginevra — divando como sempre, ruiva.


Beijokas e até mais!

Capítulo 60 - O Preço


Fanfic / Fanfiction 2 Geração Hogwarts - Segunda Temporada - O Preço

Scorpius ficou feliz em rever seu amigo, claro que ficou preocupado com sua aparência, o garoto parecia não comer há dias. Sentou em sua cama em um dos quartos que havia arrumado para si pelo castelo. Estava olhando a lareira, apenas com uma camisa regata branca, que possivelmente sua mãe havia pegado com um garoto do terceiro ano. 

Não era de Hugo, já que o mesmo estava mais forte do a aparência de Alvo na tarde anterior. Escutou batidas na porta e ela se abriu, mostrando alguém que sentia muita falta. A loira entrou meio sem-jeito, mas Morganna tinha que adimitir, ela não esperava encontrá-lo naquela ocasião, em que Alvo tinha quase destruído a passagem para o Cabeça do Javali. 

— Oi, posso falar com você? — perguntou Morganna enquanto esperava na porta. Scorpius nem sabia o que dizer, ainda não suportava a ideia de que Morganna estava ocultando alguma coisa. — Vai ser rápido, prometo.

Scorpius fez um aceno com a cabeça, pedindo para ela entrar. Seu coração queria sair pela sua garganta, coçou a cabeça nervoso e os dois se sentaram na cama de solteiro olhando para a lareira, o quarto era incrivelmente minúsculo.

— Então, por que veio?

— Queria falar sobre meu acordo.

— Acordo? 

— Scorpius eu fiz uma troca com Demons, acredite eu não queria. 

— Você fez o que, Morganna? — perguntou Scorpius baixo, mas sua raiva era clara. Sua curiosidade estava a mil, Morganna olhou para baixo. Scorpius bufou e a jogou na cama ficando por cima, estava ficando sem paciência para ter piedade. — Morganna Longbottom, eu só vou te perguntar essa vez, e é melhor me responder.

— Você ia ser pai. — disse Morganna bem rápido, seus cabelos estava espalhados pela cama, os braços presos pelos de Scorpius, enquanto o loiro estava praticamente sentado em cima dela. — Eu estava... Grávida. Era isso que queria ouvir?

Scorpius paralisou, a loira só poderia estar de brincadeira. Não, ele saberia se ela estivesse grávida, mas ele lembrou das últimas duas semanas, em que a garota se sentia enjoada e dormia a maior parte do tempo, os comensais perguntavam se Aleto estava bem, mas ele sempre a via descansando, comendo comidas estranhas.

— Saia. — mandou Scorpius, Morganna salvara a vida de um garoto que não era nada dela por um bebê que era de seu sangue. Estava querendo gritar com ela, ele a soltou e saiu para a vista da janela, enquanto Morganna chorava baixinho enquanto esfregava os pulsos doloridos. 

Sabia como Rose se sentia quando ela e Alvo tinham uma briga, a vontade de chorar e se perguntar o que havia feito de errado. Morganna se levantou e virou de costas, mirando a porta de madeira, não tinha a coragem de sair do cômodo, e Scorpius não tinha as palavras certas.

— Até quando ia me esconder isso? — perguntou Scorpius enquanto Morganna secava as lágrimas, não iria chorar por ele, iria chorar pelo seu filho, pela honra na qual foi sacrificado, mas não conseguia pensar desse jeito, apenas uma raiva descomunal que tinha que descontar em algo. — Até quando, Morganna?

— Eu ia te contar, eu juro. — respondeu Morganna, ela sentiu seu estômago repuxar, apertar de dor, aguentava a dor pressionando a barriga com as mãos. A dor estava insuportável, tossiu a sabgue saiu por sua boca, manchando o carpete. — Ai... Scorpius, me ajuda.

Scorpius se virou no mesmo instante que Morganna caiu em seus braços com a boca saindo sangue. Ela tentava falar, mas acabava se engasgando. 

Scorpius pediu socorro aos berros, o que raios havia acontecido com ela? Ele saiu a carregando nos braços e a levou até a nova Ala Hospitalar na sala Precisa. As enfermeiras que fugiram do St. Mungus a atenderam e pararam o sangranento, deram uma anestesia e chamaram os pais de Morganna.

— Ela vai ficar bem — garantiu a enfermeira saindo do canto que Morganna ficava e foi atender outro paciente.

Neville caiu desolado na cadeira. Sua filha estava quase morrendo, e Scorpius estava massegeando as têmporas, precisava de alguém com poderes suficiente e inteligência suficiente para curar Morganna. E sabia exatamente quem. 

Pegou na mão gelada da loira e de um beijo longo, pegou a espada de Salazar Slytherin e saiu do local pegando um saco de galeões e mudando e roupa, parecia um homem da época medieval, de calça justa e apertada, um colete de couro potente, camisa branca que saía pela manga do colete, e seu cabelo de galã. A espada estava bo suporte na cintura, ele pegou um tipo de pergaminho e escreveu algumas coisas.

— Aonde vai? — perguntou Hermione ao lado de Dominique que segurava Harry II. 

— Em uma expedição. — respondeu dando acenas para o garoto nos braços da loira. — A procura da única pessoa que pode ajudar Morganna. 

— Quem seria essa pessoa? — perguntou Dominique enquanto Scorpius abria a porta do retrato para o cabeça de Javali. 

— Apenas tome conta do seu filho, não irei sacrificar outro por ele. 

E assim desapareceu no meio da escuridão. 

[...]

Alvo apareceu no quarto de Rose e a viu enrolando ataduras em seu braço coberto de arranhões. Ela estava molhada, mas as roupas estavam secas, como se fossem novas, usava trapos como se fossem panos de chão. 

— Por que não me contou? — perguntou Albus na porta do quarto. Rose continuou enrolando as ataduras. — O que houve com seu braço?

— Antes de sairmos do Japão, eu tive uma visão antes de você acordar. Eu tinha que descobrir algo por trás dessa história toda, não acha estranho não haver nenhum registro desse lado negro dos Fundadores, desses poderes, dessa... Guerra? — respondeu Rose tentando desviar o assunto do braço arranhado há alguns minutos. — Temos que ficar de perto, e para isso, eu preciso encostar naquela espada, eu preciso sugar cada pedaço de alma negra que tem naquela horcrux. Ela irá me mostrar o segredo dessa história. E eu preciso saber.

— O que? Rose, você não vai aguentar, não está pensando direito! — exclamou Alvo se sentando ao lado dela e tirando o resto de atadura das mãos da ruiva. O estado de Rose era deplorável, seus cabelos ruivos estavam caindo e quebradiços, sua pele estava transparente, e seus olhos azuis estavam miúdos e cheios de olheiras, sem falar no rosto sem brilho. A ruiva não conseguia mais formular frases sem esquecer a maioria das palavras, algumas vezes ficava parada olhando para o nada, como se fosse para outro mundo, e seu cérebro parava de funcionar. — Isso pode acabar com você, e ninguém chega aos seus pés para criar uma cura.

— Mas é a única saída, Alvo, pessoas inocentes estão envolvidas, e eu preciso ir a fundo nesse mistério. Pelo bem dos dois lados da moeda, eu sou a única que pode ver o passado e o futuro. Temos que ter a esperança de que eu estarei bem. E voltarei para contar a verdade. Eu sei que tem alguém mentindo nessa história. — disse Rose tirando a atadura enquanto Alvo ficava confuso. 

— Alguém falou com você? — perguntou Alvo.

— Foi mais para uma pista de história. — respondeu Rose mostrando a cicatriz em seu braço esquerdo, era uma frase escrita de forma cruel. "Sangue-Ruim". Alvo tocou na cicatriz e Rose gemeu baixinho. — A minha mãe tem essa mesma cicatriz, foi feita por Bellatrix Lestrange, e a única pessoa herdeira daquela bruxa que seria capaz disso, não é Bella. 

— Tom. — aquilo não foi uma pergunta, Alvo estava pasmo com as sombras que ressurgiam. — Acha que tem algo haver com ele?

— E preciso do Tom pai para responder essas perguntas, mas não podemos reviver ele das trevas, precisa haver outro jeito. E eu preciso da katana. — finalizou Rose colocando as ataduras rapidamente e tirando um livro antigo e grosso, o que continha a "horcrux" e agora estava cheia de rabiscos sobre os monstros, suas fraquezas e habilidades, poções adaptadas e jeitos fáceis de fazê-las, avisos de guerra, jeito de manusear bem uma espada e treinar para a guerra. — E vamos pegar agora mesmo. 

Ela pegou sua bolsa de contas e puxou Alvo para a porta do quarto, enquanto o mesmo mudava a roupa, agora de calça jeans colada branca, uma blusa vermelha e uma jaqueta preta. Usava óculos escuros que sua irmã Lily havia lhe dado de presente de quinze anos. Um tênis estilo garoto de rua, grande e bem estiloso, presente de Aberforth. 

Falando no velho, ele estava parado na porta segurando a Espada de Gryffindor nas mãos e na frente de Scorpius, Dominique, James, Hermione, Rony, Harry, Gina, Lily, a família toda menos Morganna. Alvo parou na escada, e Rose sentiu um puxou em seu rosto, como se estivesse formigando, seu cerebro parecia inundar de água, seus olhos ficaram vermelhos, extinguindo o azul sem brilho, virando olhos vivos como sangue. Seu cabelo estava explodindo como fogo, seus dentes caninos ficaram afiados como uma faca, sua pele parecia de um cadáver. Ela se segurou em Alvo, e apertou-o com força, chamando atenção dos presentes na sala, encarando os dois.

— Quem é a louca? — sussurrou Rony vendo a posição de dor de Rose, passou dois anos de luto, Rose estava irreconhecível. — Ei, é aquele garoto que queria matar Anna!

— Melhor ficar longe do meu namorado. Já tentou matar ele uma vez, e acho que dessa vez vai ser pra valer, e eu tô jurando, eu tô com vontade d ematar alguém, e você pode ser o primeiro. — ameaçou Rose com uma pontada de maldade no peito, ela queria ver o circo pegar fogo, ela queria ver cada um sofrer.

Ela estava a um passo das trevas, e ela estava pagando o preço das horcruxes, do que ela duvidava que fossem horcruxes a esse ponto.

— Rose?

 


Notas Finais


Espero que gostem, desculpem se ficou curto, meu cel está descarregando!


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