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História 20-39: A Última Esperança - Capítulo I - Sorte


Escrita por: Autdoor

Notas do Autor


Essa fanfic eu fiz com uma amiga. Ela está muito ocupada para continuar, então eu parei temporariamente de fazer com ela, mas agora eu estou escrevendo sozinho, então não se preocupem, vou continuar ela sim.
Aproveite a leitura!

Capítulo 1 - Capítulo I - Sorte


Fanfic / Fanfiction 20-39: A Última Esperança - Capítulo I - Sorte

 

Capítulo I - Sorte

Lucy, uma pilota de carros nata, está numa disputa por 100 dólares com um corredor chamado Leon.
Após o ultrapassar, ganha a corrida com facilidade.
Ao ganhar ela tira o capacete. É uma mulher morena, com uma jaqueta vermelha.
-Cadê o meu dinheiro?
-Eu não tenho, mas em troca, pode pegar qualquer coisa do meu armazém.
Assim ele a levou até o local.
-Está acabado.
-Mas as coisas dentro não estão!
Ela olha ao redor desanimada. Não há nada de interessante lá. 
-Isso é uma piada! Eu quero meu dinheiro, não essas suas tralhas inúteis!
-Já disse que não tenho.
-Qual é! 100 dólares não são nada, como é que você não tem?
-Talvez não sejam pra você, garotinha mimada. 
-Mais respeito porque a "garotinha mimada" aqui estraçalhou você na pista. Ela olhou e olhou e a coisa menos desnteressante que havia lá era um robô desativado jogado num canto. 
Ela analisou de perto.
-Acho que vai dar pra distrair um pouco... Quero esse robô aqui. 
Ele era loiro e vestia uma roupa preta com linhas azuis apagadas.
-Esse? É tão velho que nem lembro como o ganhei. Faça bom proveito. 
Ela o pegou e colocou no banco da frente do carro.
-Talvez seja útil.
Ela chegou em casa e o colocou no sofá. Sentou do lado dele e pegou seu queixo. 
-Deve dar para concertar. Vou ver o que posso fazer.
Sua mãe era uma famosa organizadora de eventos internacionais e estava sempre ocupada, assim como seu pai que era um empresário do ramo tecnológico que ia desde tablets até armas futurísticas.
-Filha, eu tenho um jantar de negócios. Quer vir?
-Não, já tenho planos pra hoje à noite. 
Ela disse olhando pro robô. 
-Você precisa de convívio social. Só fica enfiada aqui com esses computadores e máquinas!
-Eu prefiro eles, mãe. 
Ela disse aborrecida.
-Vai ficar sozinha aqui outra vez? 
-Não. Vou ficar aqui com o Lighty. 
Sua mãe suspirou.
-Às vezes acho que não devíamos ter te dado aquele carro quando fez 18 anos. Bem, eu já vou. Se cuida. 
Assim que sua mãe saiu, Lucy pegou o robô e levou pra garagem, que transformou em seu próprio laboratório tecnológico.
Ela foi e colocou o robô numa mesa reclinada diagonalmente. 
-Você deve ser bem interessante...
Ela puxa o seu ombro e atrás dele há seu número de identificação. 
-...20-39?
Ela estrala os dedos e pega uma chave de fenda. 
-Vamos começar.
-É um modelo um pouco antigo, mas vai ser uma boa distração. 
Lucy começou a consertá-lo. Ele estava bastante danificado.
-Caramba. O que foi que fizeram com esse andróide? Parece até que saiu de um tiroteio. Vamos ver... Lighty, faça uma busca sobre o modelo 20-39.
-Realizando a busca... Lucy, posso perguntar o que pretende fazer com esse andróide?
-Sei lá. Vou ver se ainda funciona, fazer um upgrade... e com certeza trocar essa roupinha surrada dele. 
-Compreendo. Busca finalizada. 
-E aí?
-Senhorita Lucy, queira me desculpar, mas nenhum dado foi encontrado. 
Lucy ficou espantada. Como poderia? Então continuou a concertar.
-Já entendi o por que de não ligar. Queimou o núcleo de energia! Vou ter que fazer outro.
Imediatamente, ela foi até a impressora 3D dela e começou a fazer.
-Enquanto isso, vamos ver o que você tem.
Ela pegou o laptop e conectou numa entrada abaixo de sua nuca.
Assim que acessou seu sistema, viu que quase não havia dados e alguns corrompidos. 
-Nossa, vai dar um trabalhão!
Lucy trabalhou a noite toda, ela criou um novo núcleo de energia, restaurou os poucos dados que havia e criou um novo sistema atualizado. 
Ela acabou dormindo em cima do laptop e foi acordada pela voz de Lighty.
-Deveria se deitar na cama. É recomendável que você  tenha pelo menos 8 horas de sono por noite.  
-Ãhn? E quantas horas eu dormi aqui? 2?
-Menos.
Ela se espreguiçou. 
-Ah não importa, Lighty. Tenho que terminar esse dróide. 
-Se foi capaz de me dar inteligência artificial de última geração capaz de permitir que eu desenvolva personalidade tenho certeza que consegue consertá-lo.
-Valeu, Lighty! Mas meu pai ajudou muito no seu caso, esse é por minha conta. Tudo pronto, vamos ver se funciona.
Ela apertou um botão em seu peito, então o robô começou a abrir os olhos.
-Ahn... Onde...
Ele arregalou os olhos e se levantou rapidamente. 
-Onde eu estou?! Que ano é esse?! Eu... Eu...
Ela foi até 20-39 o acalmar. 
-Calma! Calma! Você está no meu laboratório! Estamos em 2015!
Ele sentou na cadeira novamente e pôs a mão na testa.
-2015? Eu... Lembro de terem me desativado em... 2001...
-Você ficou desligado por 14 anos?
Ele deitou na cadeira deprimido. 
-Acho... Que sim...
Luccy se aproximou dele.
-Bem, então acho que já passou da hora de voltar à ativa. Meu nome é Lucy, ganhei você numa aposta de uma corrida, te consertei, fiz uns upgrades.... Você tem um nome? 
Enquanto isso Lighty analisava com scanner todo o sistema de 20-39.
-Ele está funcionando plenamente. Todos os sistemas dele estão atualizados e a 100%. Você conseguiu, Lucy.
-Obrigada, Lighty.
Lucca olhou surpreso para o carro esportivo estacionado atrás dela. um viperette vermelho com um raio flamejante amarelo e aerofólio.
-Essa voz acabou de sair daquele carro? 
-Sim. Esse é o Lighty. Tem inteligência artificial de última geração... digamos que ele é como você, o projetei e construí com meu pai.
-Que estranho... Devo ter perdido muito coisa durante meu sono...
Ele se levantou, porém se desequilibrou e quase caiu, se Lucy não tivesse o segurado. 
-Seus sistemas ainda estão meio fracos. Terá de se acostumar a andar novamente.
Ele ficou de pé e olhou ao redor.
-Você não é muito social, né?
-E você tem muita personalidade pra um andróide, não? Bem digamos que eu prefiro a companhia de máquinas.
-Está correto. Ela é uma adolescente anti social incompreendida. 
-Quieto Lighty! Vai bancar o terapeuta agora?
Ela se virou de novo pra 20-39.
-Enfim, proponho fazer alguns testes pra se acostumar com seu novo sistema. O que acha?
-Novo...?
-Sim. Eu substituí todo ele. Você é um novo robô!
-Sou...?
-Sim!
-Então tá...
Ela começou os testes. 


Notas Finais


Obrigado por ler!


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