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História 20 anos depois - A salvação da Escola Mundial - Capítulo 18


Escrita por: Believe8

Notas do Autor


Inspirada pela natyz11, sugiro que coloquem A Thousand Years para tocar quando a cerimônia for começar. Sem mais no momento, nos vemos nas notas finais!

Capítulo 22 - Capítulo 18


─ Mas eu achei que a tia Alicia e o tio Paulo já eram casados. ─ disse Jack, enquanto chegava com os pais na igrejinha. Ele estava entre os dois, segurando uma mão de cada.

─ Sim, eles casaram no papel, mas não na igreja. ─ explicou Margarida.

─ E precisa casar nos dois lugares, mamãe?

─ Precisa, filho. Lembra do que a mamãe te explicou sobre Deus, e como Ele é importante nas nossas vidas? A igreja é a casa Dele, onde podemos encontrá-Lo, e nos casamos nela para ter a Sua benção. E temos que nos casar diante da lei dos homens também, porque é ela que cuida da “organização” do mundo.

─ Vocês são casados na igreja e nas leis? ─ a pergunta deixou os pais sem graça.

─ Eu e a mamãe não somos casados, Jack. ─ Jorge murmurou.

─ Mas então como vocês tem eu? A professora me disse que as pessoas só têm filhos depois que se casam.

─ Nem sempre, filho. Às vezes, os casais escolhem ser que nem eu e o seu pai, que apenas vivem juntos na mesma casa. Alguns são que nem os seus tios, que casam só pelas leis e depois resolvem casar na igreja, ou ficam só nas leis. Cada casal é de um jeito, e nenhum está errado se agir da forma que acha correta. ─ Margarida encerrou o assunto depressa, já que se aproximavam dos amigos.

─ Vocês sabiam de alguma coisa? ─ perguntou Maria Joaquina sem ao menos cumprimentá-los.

─ Não, nada. Por que, alguém aqui sabia?

─ Aparentemente só a Marce e o Mário. Eles pediram para nós virmos aqui hoje, eu achei que era o batizado da Olívia. Mas depois daquela foto do Paulo ontem, isso é um casamento. ─ contou Carmen, tentando segurar Leo quieto ─ Filho, foi difícil arranjar essa roupa para você de última hora, não vai encardir ela.

─ E a Alicia está mesmo grávida de novo? Gente, que fertilidade toda é essa? ─ comentou Bibi, chocada ─ Acho que se o Paulo espirrar perto dela, ela engravida.

─ Isso foi maldoso, ruiva, muito maldoso. ─ riu Kokimoto

─ Eu achei que tinha algo errado no sábado passado. ─ confessou Valéria ─ A Alicia nunca foi de explodir, nem depois que o Lucas nasceu. E aquele surto que ela deu na casa da Carmen, quando a Bibi brincou sobre eles fecharem a fábrica e evitar mais filhos foi muito estranho.

─ Será que ela já sabia? ─ perguntou Davi.

─ Acho mais fácil perguntarmos tudo para ela e o Paulo depois. Eles chegaram, aliás. ─ Daniel indicou o grupo que vinha se aproximando.

Marcelina e Mário vinham à frente com Olívia, ele de calça preta e com uma camisa social rosa clara, combinando com a cor dos vestidos das duas. Os pais de Paulo e Alicia vinham logo depois, e como sempre, os pais da mulher estavam resmungando sobre algo.

Por último, vinham os “noivos” com os filhos. Paulo e Lucas usavam calça e blazer pretos e camisa branca aberta nos primeiros botões. Isis usava um vestido branco de saia rodada e cheio de frufrus, uma escolha óbvia de Marcelina. Já a noiva, como da outra vez, se destacava pela simplicidade: um vestido perolado justo, que destacava a leve saliência que já despontava em sua barriga, e sapatos de salto na cor nude (novamente, uma escolha clara da cunhada).

─ Eu vou confessar que eu já me achava pelo fato de que, no nosso primeiro casamento, só ter faltado o Jorge e a Margarida. Agora, no segundo, conseguimos reunir todo mundo... É para inflar ainda mais o ego. ─ brincou Paulo, assim que alcançaram os amigos.

─ Vocês podem nos explicar o que raios está acontecendo? ─ pediu Jaime, confuso.

─ Simples, meu caro ex-gorducho: nós nos casamos no civil, como vocês bem se lembram, um tanto às pressas porque o Lucas ficava querendo nascer a cada vez que a Alicia saia do repouso. E com isso, faltou o casamento na igreja, com a benção de Deus e tudo o mais. E resolvemos fazer isso agora, antes que o nosso terceiro filho nasça, porque se não vai demorar bem mais.

─ E você fala como se isso fosse algo simples, Paulo? ─ Kokimoto gargalhou do melhor amigo.

─ Quando vocês descobriram sobre a gravidez? ─ perguntou Laura.

─ Eu descobri tem um mês, mas eu só contei para o Paulo ontem. Só que ele já percebeu há uma semana. Eu estou de 13 semanas. ─ contou a morena.

─ Mas isso já é mais do que um trimestre. ─ se abismou Carmen, encarando a barriguinha marcada ─ Como ninguém percebeu a sua barriga?

─ As vantagens de sempre ter usado roupas largas. ─ riu a grávida, sendo abraçada pelo marido.

─ Ah, chegaram. ─ o padre apareceu na porta, observando os presentes ─ Começaremos com o batizado ou com o casamento?

─ Primeiro o casamento da Ali e do Paulo, e depois eles vão batizar a Olívia. ─ avisou Mário, recebendo um aceno afirmativo.

─ Então isso também é um batizado? ─ perguntou Jorge, e os quatro concordaram ─ Caramba, vocês realmente sabem fazer surpresas, hã?

─ Bom, então vamos logo. ─ Eduardo, o pai de Alicia, se manifestou. O mau humor, claro, era por conta da descoberta de mais uma gravidez da filha e da saída do genro da escola. Ele e a esposa não se conformavam que Alicia e Paulo seguissem com as vidas à sua própria maneira, sem dar bola para o que eles tinham a dizer ─ Com seis anos de atraso, mas afinal é hora de levar a minha filha ao altar da forma correta.

─ Desculpa te chatear, vovô, mas quem vai levar a mamãe até o altar vou ser eu. ─ Lucas se manifestou, envergonhado. Por mais que gostasse muito dos avós maternos, os achava muito sérios e ríspidos com seus pais, e isso o chateava bastante.

─ Como? ─ o homem pensou não ter ouvido direito.

─ Ele nos pediu isso ontem, e nós achamos mais do que justo. ─ confirmou Paulo, tranquilamente. Já havia aprendido a lidar com os sogros há muito tempo.

─ Não está esquecendo de nada, maninho? ─ perguntou Marcelina, quando todos começaram a se preparar para entrar.

─ Caramba, os padrinhos! ─ ele lembrou, surpreendendo Alicia ─ Cada um precisa de pelo menos um casal de padrinhos.

─ E você me avisa disso agora, criatura? ─ riu a noiva, encarando os amigos ─ Dois para cada?

─ Perfeito. Gente, anuncio de última hora. ─ Paulo ergueu a voz, chamando a atenção dos amigos.

─ São gêmeos? ─ perguntou Davi.

─ Bate nessa boca, irmão. ─ pediu Paulo, fazendo careta ─ Não que a gente não fosse amar se fossem quatro, mas três já tá bom, né?

─ Até porque quem tem que parir sou eu, e isso dói para caramba. ─ endossou Alicia, fazendo todos rirem.

─ Na verdade, na correria nós esquecemos de convidar os padrinhos com antecedência, então vai ser convite de última hora, bem dinâmico mesmo. ─ explicou o Guerra, causando risos ─ Bom... Maninha, Mário, vocês já são de praxe. Mas eu queria chamar também o Kokimoto e a Bibi.

─ Nós? ─ perguntou o japonês, surpreso.

─ Você é o meu melhor amigo desde sempre, sashimi de abóbora, e ela é tua garota. Nada mais justo. ─ os dois trocaram um abraço rápido depois daquilo.

─ E você, Ali? ─ perguntou Marcelina, observando a expressão pensativa da cunhada.

─ A Maria Joaquina e o Cirilo, e a Carmen e o Dan.

Era bem verdade que sempre havia sido mais próxima de Valéria, tanto que ela e Davi foram as suas testemunhas, seis anos antes. Mas não achou legal chamá-la sem ele. E na semana que havia se passado, mesmo em meio aos seus surtos, havia estado muito com Carmen e Majo, após os acontecimentos fatídicos do domingo anterior.

─ Então vamos começar essa cerimônia. Podem deixar que eu me responsabilizo pela trilha sonora. ─ Jaime entrou correndo na igreja, já chamando pelo padre.

Logo, os amigos que não seriam padrinhos entraram, levando Leo e Olívia junto. Não demorou para Paulo segui-los com Isis, levando os seus pais e os de Alicia junto.

─ Ai, Ali, mas você não tem nem ao menos um buquê? Uma daminha de honra? Nada disso? ─ Maria Joaquina se lamentava ─ Pelo menos dessa vez está de vestido e salto alto.

─ Porque foi a Marce que escolheu a minha roupa. Você não imagina como o meu ciático está doendo com esse sapato. ─ a noiva estralou as costas, fazendo careta.

Lucas sorriu e segurou a mão dela, chamando a sua atenção.

─ Mas você está maravilhosa com eles, mamãe. ─ elogiou, arrancando alguns suspiros de fofura.

─ Um mini-Paulo Guerra mesmo, um galãzinha de primeira. ─ riu Carmen, encarando a porta ─ Acho que é bom nos posicionarmos, não é?

─ Eu e o Mário ficamos em primeiro e esperamos o sinal de que devemos ir. ─ avisou Marcelina, subindo os degraus e dando o braço para o marido.

Os demais casais os imitaram, e Lucas os observou em silêncio.

─ Mamãe?

─ Fala, meu amor. ─ ela se abaixou na altura dele.

─ Eu sou muito pequeno para conseguir te dar o braço. ─ constatou ele, em pânico ─ E agora?

─ E se nós entrarmos de mãos dadas? ─ sugeriu Alicia.

─ Não tem problema?

─ Mas é claro que não, meu lindo. O importante é você me levar até o papai, está bem?

Do interior, começou a tocar uma música em volume alto. As meninas suspiraram e Alicia riu.

─ Jura, Jaime, não tinha uma música mais clichê? ─ perguntou a morena em voz alta, ouvindo os acordes de A Thousand Years.

─ Ai, isso é tão romântico. ─ ouviram vindo do interior e todos riram.

─ Nem a nova marrentice da Laura resistiu à essa música. ─ constatou Bibi.

─ Hora de entrar. Vamos. ─ chamou Mário, começando a caminhar com Marcelina.

Foram seguidos por Majo e Cirilo, Bibi e Kokimoto, e por fim foram Carmen e Daniel. Alicia e Lucas ficaram no penúltimo degrau, esperando que os últimos padrinhos chegassem ao altar.

─ Pronta, mamãe? ─ perguntou o menino, sorrindo.

─ Hora de nós três irmos encontrar o papai e a Isis, hã? ─ foi só o que ela disse, acariciando a barriga e começando a subir os degraus que faltavam.

Do ponto em que estava no altar, Paulo se considerava com uma visão mais do que privilegiada. Banhada pelo sol da manhã à contraluz, estava a garota que havia escolhido para amar desde os seus nove anos, seu primeiro e único grande amor, caminhando em sua direção.

Uma das mãos repousando sobre a pequena barriga e envolvendo o fruto daquele amor que ainda estava para nascer. A outra, entrelaçada com o primeiro acerto que aqueles dois turrões marrentos tiveram na vida, e que agora levava a mãe de peito estufado e orgulhoso até o pai, mostrando que aquilo era para ele a maior honra do mundo.

Paulo desceu com Isis no colo, e logo o filho abraçou as suas pernas, fazendo todos rirem.

─ Cuida bem da mamãe, hein? ─ ele havia assistido vídeos de pais levando as filhas até o altar para saber como agir.

─ Pode deixar, campeão, eu vou continuar cuidando muito bem da mulher das nossas vidas. ─ prometeu o pai.

O garotinho então se voltou para a mãe, que se abaixou e deixou que ele a enchesse de beijos. Depois, ele entregou a mão dela para o pai, que a puxou e deu um beijo em sua testa.

─ Emocionada, gata?

─ Cala a boca que você também já está quase chorando. ─ ela rebateu, os dois rindo baixinho.

Alicia esperou que Paulo fosse pegar a sua mão, mas ele apenas estendeu a mão livre para Lucas e ela fez o mesmo. Satisfeito, o menino voltou a segurar a mão dos pais, indo com eles até o altar e ficando entre os dois, com Isis ainda no colo de Paulo, e a cerimônia teve início, seguindo o padrão já conhecido.

─ Agora, segurem a mão direita um do outro. ─ pediu o padre, e Paulo encarou a filha.

─ Deixa que eu seguro a Isis, papai. ─ avisou Lucas, pegando a irmãzinha todo atrapalhado ─ Fica quietinha, tá bom?

─ Tá. ─ concordou a pequena, abraçando o pescoço do irmão enquanto observava os pais se darem às mãos.

─ Eu, Paulo Guerra, te recebo, Alicia, como minha esposa, e prometo ser-te fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida. ─ Paulo repetiu o que o padre sussurrava ao seu ouvido, apesar de já saber a fala decorada.

─ Eu, Alicia Gusman Guerra, te recebo, Paulo, como meu esposo, e prometo ser-te fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida. ─ a mulher fez o mesmo, evitando a todo o custo começar a chorar.

─ Creio então que podemos passar para as alianças. Quem está com elas? ─ pediu o sacerdote.

─ Isis, deixa o papai pegar aqui. ─ Paulo mexeu na faixa da cintura da filha, tirando as duas alianças que estavam presas ali ─ Melhor esconderijo.

─ Paulo, repita depois de mim...

─ Alicia, recebe esta aliança como sinal do meu amor e da minha fidelidade. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. ─ declarou ele, colocando o anel no mesmo lugar de sempre e depositando um beijo ali.

─ Paulo, recebe esta aliança como sinal do meu amor e da minha fidelidade. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. ─ ela repetiu o gesto dele, os dois entrelaçando as mãos em frente aos seus corpos.

─ Antes de encerrarmos a cerimônia, gostaria de pedir que os noivos e as suas testemunhas assinassem.

Paulo e Alicia assinaram, seguidos por Marcelina, Mário, Carmen e Daniel, que foram os escolhidos para tal.

─ E aí, seu padre... Agora eu já posso beijar a noiva? ─ perguntou Paulo, fazendo os presentes rirem.

─ Pode, sr. Guerra. Pelos poderes investidos a mim, eu vos declaro marido e mulher. E o que Deus uniu, que o homem não separe. Pode beijar a sua esposa e sejam muito felizes! ─ desejou o pároco, observando Paulo puxar Alicia pela cintura, selando seus lábios.

Mais rápido do que poderiam imaginar, dois bracinhos os envolveram pela cintura e quebraram o beijo, fazendo o casal rir. Alicia pegou Isis, enquanto Paulo erguia Lucas, logo os quatro estando abraçados.

─ Casamentos já me fazem chorar, mas esse está acabando com a pouca estrutura que eu tenho. ─ confessou Valéria, secando os olhos de forma insistente.

─ Acho que podemos passar para o batizado, não? ─ perguntou o padre André, observando os presentes.

─ Claro.

─ Os rapazes poderiam me ajudar a pegar a pia batismal?

─ Vamos. ─ Jaime e Adriano saíram em direção a sacristia.

─ Alicia, se eu posso perguntar, quem são os padrinhos da Isis? ─ perguntou Eloísa, encarando a filha ─ Porque vocês nunca a batizaram.

─ Ah, como nós não estávamos casados na igreja, ia dar o maior trabalho. Quando batizamos o Lucas, vocês lembram, foi o maior rolo. Batizamos aqui, inclusive, porque o padre André foi o único que aceitou batizar ele sem nós, ou o Mário e Marce, estarem casados. Acho que nós vamos acabar deixando para batizar ela junto com o novo bebê.

─ E por que não agora? ─ o padre André se aproximou novamente, sorrindo ─ Já estamos em um batismo, não?

─ Seria bom. ─ concordou Paulo.

─ Achei que batizados eram a maior burocracia. ─ comentou Daniel ─ Pelo menos quando batizamos o Leo foi.

─ Depende da igreja e do pároco, meu caro. Eu, por exemplo, não vejo motivos para me negar a firmar a aliança entre uma criança e o Senhor, se essa é a vontade dos pais da mesma, apenas por tramites legais.

─ Então vamos batizar o Jack. ─ avisou Margarida, e Jorge a encarou surpreso.

─ Achei que a madrinha dele fosse a Diana. ─ ele sussurrou, confuso.

─ Ela é a madrinha de criação dele sim, a pessoa responsável por ele na minha ausência. Mas a Diana é ateia, nunca o batizaria em uma igreja. ─ explicou a mulher calmamente, encarando o filho ─ Como eu escolhi a Diana, você pode escolher os padrinhos de batismo.

─ Então eu escolho a Majo e o Cirilo. ─ ele avisou, surpreendendo o casal ─ Por muito tempo você foi a minha única amiga, Maria Joaquina. E você, Cirilo... É tudo o que eu posso esperar de exemplo para o meu filho do que um homem deve ser. Ninguém melhor para ajudar na criação do Jack. Claro, se vocês aceitarem.

─ Vai ser uma honra ser padrinho de um rapaz tão especial quanto o Jack. ─ concordou Cirilo, enquanto Maria Joaquina se abaixava em frente ao pequeno.

─ Então, Jack... Você gostaria que nós fossemos os seus padrinhos? ─ perguntou, sorrindo.

─ Eu posso te chamar de Majoca, que nem a Sara? ─ ele pediu, envergonhado.

─ Bom, considerando que isso é um privilégio dos meus afilhados, é claro que sim. ─ sorriu a estilista, recebendo um abraço apertado ─ Creio que ele aceitou nós dois como padrinhos.

─ E da Isis? Vão ser o Mário e a Marce de novo? ─ perguntou Valéria, enquanto Paulo e Alicia conversavam por olhares.

─ Não, dessa vez não. Se eles aceitarem, queríamos que fossem a Carmen e o Dan. ─ avisou Paulo, surpreendendo os dois.

─ Nós dois?─ perguntou o homem.

─ Amiga, você não precisa fazer isso só porque... ─ Carmen começou a falar, mas Alicia a interrompeu.

─ Nós escolhemos vocês porque padrinhos devem ser exemplos para os seus afilhados. E pela forma que o Leo age, dá para ver que vocês são bons exemplos. E é isso que nós queremos para a Isis. Então, aceitam?

─ É claro que sim. ─ as duas se abraçaram, emocionadas.

─ Se todos que serão batizados já estão apadrinhados, vamos começar? ─ perguntou o padre André, sorrindo.

O batizado correu de forma tranquila. Adriano, que havia fotografado todo o casamento com sua câmera, também fez as fotos do batismo dos pequenos, e Laura, que observava o resultado por cima do ombro dele, se surpreendeu com a qualidade do resultado.

─ Suas fotos estão muito lindas, Dri... Você deveria investir nisso. ─ ela elogiou, vendo o rapaz ficar encabulado.

─ Obrigado, Laura. É muito legal da sua parte dizer isso. ─ ele agradeceu, fotografando os momentos finais da cerimônia.

─ Pronto, meus amigos. Agora, estes três pequenos passam a ser, também, ovelhas do rebanho do Senhor. ─ finalizou o sacerdote, sorrindo ─ E que dia emocionante para se louvar o nome Dele, não? Celebrando a benção de Deus na união de Paulo e Alicia, e a entrada de Jack, Isis e Olívia em nossa comunidade.

─ Finalmente deixaram de viver em pecado. ─ resmungou Eduardo, recebendo um olhar feio de Lilian e Roberto.

─ Agora que tal nós irmos almoçar? Tem uma recepção sensacional nos esperando na casa dos pais da Majo. ─ avisou Paulo, surpreendendo a mulher.

─ Dos meus pais?

─ É, o seu pai ajudou a gente, para variar. ─ riu Marcelina.

─ Calma, falta uma coisa. ─ lembrou Mário, pegando algo de dentro da bolsa de Olívia.

─ Isso é um saco de arroz? ─ perguntou Jaime, surpreso.

─ Nem ouse, Mário Ayala. ─ ameaçou Alicia, mas os amigos sorriam, entendendo para que aquilo servia.

─ Todo mundo esperando os recém-casados lá fora! ─ avisou Davi, e ele e Jaime pegaram Isis e Lucas, correndo para o lado externo do local.

─ Nós só temos amigos loucos? ─ perguntou Paulo, dando a mão para a esposa.

─ E você demorou 20 anos para perceber isso? ─ a grávida riu, vendo o arroz sendo distribuído ─ Seja o que Deus quiser.

─ Apropriado, considerando que estamos na casa Dele. ─ Paulo riu, e os dois saíram correndo, descendo as escadas sob uma chuva de grãos absurda, ouvindo as crianças gritando e comemorando.  


Notas Finais


Quero um Paulo para mim, quero a vida deles para mim, ALGUÉM ME DIZ AONDE COMPRA?
Antes de mais nada, gostaria de deixar aqui um pedido de desculpas para as mães e irmãos de vocês todas. Fiquei sabendo que teve muitos familiares que precisaram acudir o pranto das leitoras no capítulo passado, então peço desculpa pelo transtorno HAHAHAHAH
Gente, to xonada nesse capítulo, não sei muito mais o que falar dele. Só sei sentir <3
SPOILER PARA O PRÓXIMO CAPÍTULO: beijo Daléria e a decisão do primeiro passo para salvar a escola!
Nos vemos em breve! Espero vocês nos comentários!
Beijos e queijos e caranguejos e muitos pokémons!


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