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História 21ST Century Lovers - Castanho é a cor mais quente.



Notas do Autor


Capitulo curto mais interessante, espero que gostem ;)

Capítulo 50 - Castanho é a cor mais quente.


 Assim que Sophie ligou, eu tinha que ir busca-la. Hoje era dia da aula de dança dela e a ultima coisa que ela queria era chegar atrasada, a professora era bem rígida, principalmente com horários. Mas, alguma coisa me dizia que eu não deveria ter deixado Luna com aquela tal da Amélia. Não vou negar, a principio ela até me pareceu uma pessoal legal, mas eu entendi o jogo dela, de alguma forma ela queria colocar minhocas na cabeça de Luna contra a Chin... Mas, qual é a razão disso?
      No final, isso deve ser coisa da minha cabeça, Luna mesmo disse que ela era uma total estranha, alguém aleatório... Tem também a reação de Lue, mesmo eu achando que a história foi aumentada pelos ciúmes de Luna, e se não tiver sido?

Decidi, assim que eu levasse Sophie para a aula, ira ligar para a Luna e saber como foram as coisas por lá.    

- Bye, sweetheart. -  Falei dando um beijo na bochecha de Sophie, que nem mesmo olhou para trás quando correu para sua aula de dança.

“ Como as crianças crescem rápido...” Pensei.

A primeira coisa que fiz, assim que coloquei o pé para fora da escola, foi ligar para Luna. No entanto, não importava o quanto eu tentava, sempre dava na caixa postal. Pensei que talvez o celular dela tivesse descarregado e como está sem energia na Universidade ela não pôde carregar, ou ela viu que estava descarregando e o desligou, para o caso de acontecer algo urgente, a ultima opção parece mais com a Luna. Cogitei até ir ao quarto dela, mais ainda tinha coisas para fazer em casa, e em duas horas eu teria que ir buscar Sophie e meu apartamento era bem mais perto da escola.

Quando eu cheguei, percebi que Luna tinha esquecido um livro e ao lado, a xícara de chá ainda estava na bancada. Lavei a louça e decidi deitar um pouco no sofá.  Meu celular tocou, por reflexo eu pensei que fosse Luna.

“Luna! O que aconteceu depois? Aquela mulher  falou mais alguma coisa?”

“Desculpa darling, aqui quem fala é uma pessoa bem  mais hot que ela.”

“ Nam?”

“ Eu devo ser realmente inesquecível...”

“ Na verdade, eu só conheço mais uma pessoa com o mesmo grau de humildade, que é Maya.”

“ Hahaha. Eu liguei, porque eu acho que precisamos conversar.”

“ Eu acho que  já estamos conversando.”

“Pessoalmente, linda.”

“ E porque eu deveria sair do conforto do meu lar para te ver?”

“ Então você está em casa? Chego ai em 20 minutos”

Fim da ligação.

Era só o que me faltava...

Mesmo eu não querendo assumir, o meu coração batia de forma descompensada.  Era só com ele que me sentia assim. Me forcei a tomar um banho rápido e vestir a primeira coisa que vi no guarda-roupa, um jeans  e uma blusa preta. Acabei de perceber que muitas das minhas coisas ainda estavam na casa dos meus irmãos, e que eu terei que ir lá buscar.

Escutei a batida na porta.

- Boa tarde princesa.

- Oi... Nam. – Tentei parecer soar fria, mas não sei muito bem se consegui.

Ele se aproximou beijou a minha bochecha e falou levantando a mão:

- Me daria à honra?- Ele não tem noção o quando aquele sorriso mexe comigo.

Desisti de implicar e cedi a minha mão.  Ele sorriu de modo triunfante.

- Para onde vamos? – Perguntei.

- Segredo. Mas é lugar que poderemos conversar.

Ele me guiou até a moto, não falamos nada. Ele fez questão de colocar o capacete e seguimos o caminho.  Segurei na sua cintura, firme. Eu me sentia muito bem quando estava perto dele.

- Chegamos, baby.

Era uma espécie de parque, que ficava no alto. Nunca tinha pensado na existência dele, isso me fez perceber que eu não conhecia muito das redondezas. Enfim, era tudo lindo, dava para ver o centro da cidade de cima, tinha uns bancos feitos de madeira e árvores com folhas de várias cores.

- Lindo, não é?- Ele falou, fazendo com que a minha atenção voltasse para ele.

Respondi um “sim” com a cabeça.

Ele se aproximou, passou sua mão pela minha cintura ficando ainda mais perto. A outra mão pousou no meu rosto, fazendo com que eu o levantasse, me forçando a olhar nos seus olhos, ele sabia que daquele jeito, eu não conseguiria mentir.  Ele, então, aproximou seus lábios da minha orelha.

- Mas, você é ainda mais linda. - Ele sussurrou com uma voz de galã.

- N... Não aja como se eu tivesse te perdoado! – Falei tentando me afastar, mas não consegui. Na verdade, eu não coloquei muita força, mas isso fez com que ele e me segurasse ainda mais próximo.

- Você beijou aquele idiota lá, e eu beijei a Maya. Deveríamos estar quites. – Ele falou voltando a olhar nos meus olhos.

- Eu não o beijei... ele  quem...

- Shhhh. Não quero falar nisso, isso não importa mais.

- E sobre o que você quer falar então?- Soei brava, e era como eu estava começando a ficar.

Ele gargalhou brevemente, como se tivesse visto a coisa mais fofa do mundo. Mas, logo ele voltou a ficar serio, como se fosse falar a coisa mais seria do mundo.

-Sobre nós. Hannah, eu sei que você gosta de mim, eu posso sentir.- A mão que  estava  na minha cintura foi até o meu  peito.- Eu  sei, porque o seu coração está batendo tão rápido quanto o meu. - Ele guiou minha mãe até o seu peito. Ele, assim como eu, estava incontrolável.

E, como um impulso, o beijei. Beijei com vontade, com desejo e com paixão. Eu não queria assumir, mas sentia falta dele.  Delicadamente Nam me guiou até o banco, me fazendo sentar enquanto ele acomodava seu joelho no meu das minhas pernas e se inclinava para que podessimo dar continuidade ao beijo. O beijo continuou intenso, mas um pouco mais devagar. A sua mão agora estavam debaixo da minha blusa, a senti quando encontrou meu sutiã , nele brincou um pouco.  Todo lugar que ele tocava eu sentia queimar, isso fez com que eu soltasse um gemido, oque o fez intensificar as caricias, até tentar levantar minha blusa.

- Nam, e se alguém aparecer?- Falei entre os beijos.

-Gosto desse lugar justamente porque ninguém aparece por aqui.

Então ele levantou a minha blusa até a altura dos seios. Se afastou um pouco e disse um  “uau” mudo. Com as duas mãos, começou com movimentos circulares. O queimor agora estava por todo meu corpo, eu o queria.

Uma das minhas mãos foi até sua nuca, e o puxei para mais perto. Foi quando eu senti a sua excitação.

- haha, eu acho que tem alguém animadinho.- falei entre meus gemidos.

Ele me olhou como se tivesse sendo desafiado, e encaminhou a sua mão até a minha virilha, desabotoou minha calça jeans e então começou a estimular o meu intimo.

- Princesa, eu acho que não sou o único animadinho aqui.- Então ele se ajoelhou e abaixou  a minha calça até a altura do joelho.

Naquele momento eu não conseguia mais dizer não.  Então, ele começou a depositar beijos na parte interna da minha coxa até que, finalmente, ele chegou lá.  As caricias eram leves no começo, mas depois foram intensificando até que eu cheguei ao ápice.

- Nam... – isso fez com que ele se levantasse.   E então, em um movimento rápido o joguei no banco. Isso fez com que ele batesse o braço em algum lugar.

- Ai! - Ele falou baixinho

- Sorry.- Falei  me  ajoelhando.

-Hannah...-  passei a mão por cima do volume em  sua calça. – anh..ah

Olhando nos seus olhos desabotoei e abri o zíper da calça. Ele estava vidrado, como se tivesse  hipnotizado. Logo, seu membro estava exposto e pulsando toda a sua excitação.  Comecei depositando pequenos beijinhos na glande, isso fez com que ele desse pequenos espasmos. Não consegui não rir, aquilo ela muito fofo. Passei a minha língua por todo seu membro e então voltei a atenção para a glande.
Não de morou muito até...

-Hannah, eu vou...

Eu parei, e ele me olhou com um olhar misto de duvida e implorando para que eu continuasse.

- Temos algo para fazer antes que você chegue...- Falei me livrando da minha calça e  me posicionei em cima dele.

E então comecei a descer

devagar....

Até que...

- SISSS! Ken eu acho que sis morreu.-   Sophie me  sacudia.

- Sophie o que você está fazendo aqui? Que horas?

- JÁ SÃO SEIS E MEIA! Se não fosse Ken, eu ainda estaria lá.- Sophie falou agarrando o braço de Ken.

- Sweetheart, vá tomar um banho que eu vou fazer algo para você comer. – Falei esfregando  os olhos e tentando acalmar meus hormônios, aquilo pareceu tão real... Eu deveria ter percebido. Olhei para Ken e ele continuava plantado na entrada.- Virou vampiro agora? Tem que ter um convite oficial para entrar?

Ele não pareceu envergonhado.  O contrario, ele veio em minha direção e sentou com confiança até demais. Antes dele sentar ,eu dei um pequeno suspiro  e falei.

- Ken, obrigada por buscar Sophie.  Eu... Te  devo  essa.

- Isso não foi nada, você precisava ter  escutado quando ela ligou para mim. Parecia uma mocinha.

- É, ela está crescendo muito rápido.

-  E... parece que o sonho foi bom.  – Ele comentou.

- P... por quê?

-Seu rosto, está todo vermelho.

Por reflexo toquei no rosto, e ele e estava quente. O que significa que ele deve está bastante vermelho.  Escutei o chuveiro ligar e decidir me levantar e fazer alguma coisa para comer.

-Ken, como agradecimento, fique e jante conosco.  Não aceito não como resposta.

Ele respondeu com um sorriso. Fui até a cozinha e pensei no que eu faria, fiquei uns dois minutos olhando a dispensa.

- Posso ajudar?

- Eu não sei o que vou fazer...  

- hum... deixe me ver. -ele olhou uns 10 segundos para a dispensa e respondeu – Sushi! Eu faço o arroz, enquanto você prepara os peixes.

- Cominado!                                                                                                                                                                                                                                                                                                               

Eu sabia que pelo fato dele morar por muito tempo sozinho, havia aprendido a cozinhar muito bem. Eu gostava de comer, então também tive que aprender.

Logo os peixes estavam cortados, não na maneira mais correta, eu confesso.  Afinal, tínhamos  pouco tempo.  Sophie já tinha terminado o banho, e estava sentada com a cabeça deitada como se estivesse dizendo “  estou morrendo de fome, por favor acabem logo”.

Enquanto isso, eu e Ken trabalhávamos quem nem uma equipe. Isso é o resultado de bons tempos sendo amigos.

- Sis, você e o Ken estão parecendo casados.- Na hora eu a  olhei, fiquei  vermelha  na hora, olhei para Ken, e ele parecia estar triunfante. – Mas,  Sis  é do Rap Monster,  não é  sis? - Vi o sorriso dele desaparecer no mesmo momento. Não consegui conter o riso, mas logo respondi.

- Não, meu anjinho. Eu sou de mim mesma.

-  hahaha  Girls Power! – Ela gritou.

- Sophie, acho que  você não merece mais  o sushi.- Ken falou com um tom de brincadeira.

- Why?- Ela falou fazendo a carinha de gatinho, o único que nunca caiu  por ela era  o ser  do meu lado.

- Por que você está se transformando numa garotinha muito levada.

Ela então desceu do banco e foi até a gente e segurou o braço de ambos.

- Daddy... Mama, vamos comer!

Depois disso a janta estava servida, Sophie falou sobre a escola, como a professora de matemática era chata e que mesmo a professora de dança dela parecer carrasca, ela era muito legal. Na sala, realmente, nós parecíamos uma família, aquilo me trazia uma estranha sensação de “estou em casa”.

Não demorou muito para que Sophie fosse dormir e para que eu e Ken ficássemos a sós.

- Eu acho que já está ficando tarde.- Falei.

-Mas amanhã não teremos aula pela manhã.- Falou, insinuando algo.

- Tenho coisas para fazer amanhã, eu preciso dormir.

- Você não tem tempo nem para uma tacinha de vinho?

Aquilo era golpe baixo, ele sabia que eu nunca dizia não a uma taça de vinho.

- Uma taça! E você volta para sua casa.

- Certo! – Ele saiu como se fosse um cachorrinho, aquilo foi fofo.

- Estamos servidos. – Ele falou me entregando a taça, dei um gole e coloquei  a mesinha.

Ele sentou, do meu lado... perto até de mais.

- Ken... Eu acho que é melhor você ir.

- Han você sabe muito bem como eu me sinto.

- Você sabe muito bem o fez, não é algo fácil  de perdoar. Eu te considerava como um irmão.

- Eu fiz merda, eu sei. Mas só peço uma chance.

Ele começou a depositar beijos no meu pescoço.

-É melhor pararmos, Sophie não dormiu ainda.

- Ela não vai sair do quarto agora. – Ele continuou me beijando,  do pescoço foi para a bochecha  e  então um selinho, não demorou para que sua língua pedisse passagem, hesitei,  mas concedi. Seu beijo era doce e carinhoso, era o tipo de beijo que eu gostaria de receber no dia do meu casamento (se isso fosse acontecer algum dia). Devagar ele começou a mim deitar no sofá.

- Perai, como você sabe que ela não vai sair?- Falei me afastando um pouco do beijo.

- Digamos que ela te vendeu por 20 dólares.- Ele piscou o olho.

- Bem que eu estava achando cedo para ela ir dormir...

- Continuando – Ele sussurrou.

De repente lembro que amanha irá ser meu primeiro dia de trabalho, e não tenho ninguém para deixar Sophie, e não quero deixar ela com Ken . Pensei em Maya, será que Maya topa ficar com Sophie amanha?  Não custa  tentar...

- Só um estante. – coloquei o dedo indicador levemente em cima de seus lábios e me sentei, peguei o celular e mandei uma mensagem para Maya.

 “ Maya vc poderia me fazer um enorme favor?” Ela visualizou na mesma hora

(...)

“ Depende, e o que seria?”

(...)

“ Ficar com Sophie amanhã. amanhã é o primeiro dia que vou trabalhar.”

(...)

“ Sem problema, sua irmãzinha é uma amor! De que horas?”

(...)

“ Você poderia buscar ela de meio dia aqui em casa? Tem mando o endereço”

(...)

“ Perfeito!”
“Ah! Ravi já chegou por ai?”

(...)

“ RAVI!?!”

Nesse momento escuto alguém bater na porta.

-R..Ravi? – Lá estava o príncipe indiano, com flores vermelhas nas mãos.

- Hannah, eu queria te fazer um pedido. – Nesse momento ele percebeu a existência de Ken no sofá e percebi a feição de ambos estavam nubladas.

Nesse momento meu celular toca. Sem nem ver quem era, atendo.

“ Hey, bad girl. Aqui é o Nam,  tive um sonho digamos que, bastante excitante com você... E eu gostaria de realiza-lo essa noite.  Estou  te esperando em baixo do seu prédio.”

“ Nam ...  Eu...”

Nesse momento senti os olhos dos dois garotos pousarem sobre mim.

“ Se  a princesa não vai até o príncipe, o príncipe vai até a princesa” -   Ele falou e desligou.

Dei um suspiro profundo , Eu não tinha a menor ideia como resolver essa situação.

 

 

 


Notas Finais


Estou devendo um pequeno complemento desde o outro cap, mas decidi que não será mais um complemento,mas sim parte do proximo cap. espero que tenham gostado.kissus


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