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História 247 loving you - 365 days loving you. Único


Escrita por: goldenochu

Notas do Autor


cá estou nesse projeto maravilhoso que é a mummyweek, dedicado à uma pessoa mais maravilhosa ainda PODE ENTRAR LARISSA
lari lari lari, espero que com o tempo nós possamos nos conhecer ainda mais, mas nesse curto período de quase um ano você conquistou um espaço grande no meu coração. você é o namjoon do meu bts, a pessoa que conta para pedir conselhos, praticamente, sobre tudo, para chorar junto sobre kookv e ed sheeran (e nois sabe como)

ENFIM eu te amo bastantão daddy e espero que você tenha um lindo aniversário

Capítulo 1 - 365 days loving you. Único


Em três meses de namoro com Jeongguk, raramente os dois entravam no assunto família. Não que não haviam outros assuntos para tratar, como batizar por inteiro a casa que o Jeon reformou com o dinheiro de seu sangue, suor e lágrimas. Mas com a estabilidade do relacionamento, veio a necessidade de saber mais que o corpo um do outro, queriam saber de sua história, seus erros e acertos, sonhos e pesadelos.

Taehyung sempre tentou ser paciente quanto o mistério que era o passado do namorado, tanto que se surpreendeu quando o mais novo sugeriu que fossem juntos buscar sua irmãzinha mais nova no dentista. Sabia da existência dela por conta de um curto comentário que o namorado fez sobre, quando perguntou, rapidamente voltando a se concentrar em deixar marquinhas por seu peito.

Agora estavam os dois dentro do carro de Taehyung, em direção ao consultório odontológico; o mais velho se sentia ligeiramente ansioso, seus pés jaziam frios dentro do calçado. No rádio, uma música feliz tocava para abafar o silêncio confortável. Estava virado para ter a visão das mãos tatuadas do namorado segurando o volante com firmeza. Vez ou outra, a mão direita do mais novo ia em direção à sua coxa vestida de jeans, apertando-a gentilmente. Nesses momentos, conseguia mudar a direção de seus pensamentos para algo menos puro, não por muito tempo para que relaxasse.

“Estamos chegando.” Avisou o moreno, desviando o olhar do trânsito para lhe enviar um sorriso rápido.

Assentiu, voltando a olhar ao redor. Logo estavam estacionando em uma residência de cores azul e branca, saindo do carro e o trancando. O namorado abriu a porta para si, ambos entrando e dando de cara para a sala de espera. Não havia tantas pessoas no local, e logo foi possível avistar uma menina de aparentemente sete anos de idade, sentada em uma poltrona azul. Quando os dois entraram em sua visão, ela se levantou com pressa, saltitando rapidamente até eles e se jogando no colo do irmão.

Oppa!” A voz doce atingiu suas orelhas o fazendo sorrir. Percebeu a grande semelhança entre os dois, agora que ela estava agarrada ao pescoço de seu namorado. Os fios negros e brilhantes, as orbes de mesmo tom, a delicadeza de traços em seu rosto. Poderia dizer que a diferença estava no nariz, onde o dela era mais sutil.

“Oi, princesa! Como foi lá dentro? Se comportou?” O mais velho abriu mais o sorriso ao observar o brilho diferente no olhar que o Jeon possuía ao estar com sua irmãzinha. O dava vontade de apertar fortemente o namorado. Pelo menos, até ele parar de ser tão fofo aos seus olhos. Ou seja, never.

“Gukkie oppa, eu ganhei um doce! Ela disse que eu me comportei bem!” A menina. Jeon Jiyeon, sorriu de janelinha e Taehyung percebeu que existia sim alguém mais fofo que o namorado. E Jimin.

“Parabéns, querida.” Disse o moreno, beijando a testa alheia. Os três seguiram em direção à porta, Taehyung abrindo-a para os irmãos. Jeongguk pois a mais nova no chão, tomando a mão dela na sua. “Dongsaeng, esse é Taehyung. Ele é meu namorado.” O coração do castanho escapou uma batida e ele se viu finalmente como foco dos olhos escuros femininos.

A menina se curvou rapidamente, as bochechas ruborescendo enquanto dava passos para frente. “Oi, Taehyung oppa.” Disse timidamente. Em algum lugar de sua mente, se lembrou do modo como Jeongguk era consigo inicialmente quando se encontravam. Tímido e de poucas palavras, mas definitivamente fofo. Se abaixou, ficando na mesma altura.

“Olá, Jiyeon-ah.” Sorriu, observando a menina encarar seus lábios antes de puxar a blusa do irmão. O moreno também se agachou, a irmã fazendo um formato de concha em seu ouvido e sussurrando algo, fazendo o maior sorrir.

“Também acho o sorriso dele muito bonito, maninha.” A garota corou, olhando novamente para o cunhado e retribuindo o sorriso. “Temos que ir logo, dongsaeng, a vovó está nos esperando.”

“Vamos, então, oppa!” A menor gritou feliz, correndo pela calçada em direção ao carro apontado pelo irmão.

Taehyung seguiu ao lado do namorado, observando a pequena garota olhar para dentro dos vidros do veículo. “Ela é adorável.” Disse, confidente.

“É de família.” Respondeu o moreno, sorrindo abertamente e fazendo um movimento com as mãos na frente dos olhos, imitando um choro.

“Concordo totalmente.” O castanho riu, dando tapinhas rápidos na bunda do Jeon antes dele seguir até o lado do motorista.

O mais velho foi para o lado da garota, esticando o braço para abrir a porta a ela, mas foi interrompido pela voz melodiosa. “Eu consigo, oppa!” Se afastou, observando Jiyeon abri-la com pouca dificuldade, sentando no banco traseiro com um sorriso.

Seguiu para o banco do passageiro encontrando a sobrancelha arqueada do namorado. “O quê?”

“Nada, amor.” O mais novo se inclinou, depositando um beijo demorado nos lábios de Taehyung, que logo foi quebrado pelo mesmo, parecendo estar preocupado com a reação da cunhada. “Ela não se importa, baby.”

“Como sabe? Andou beijando outras bocas na frente de sua irmã?” Sua voz era divertida, mas Jeongguk conseguiu ouvir aquele traço de dúvida.

O moreno riu, segurando as bochechas do amante e distribuindo vários beijos. “Ela não se importa porque está com a cara enfiada no Nintendo 3DS dela. Provavelmente nem nos escutando está.”

O Kim olhou para o lado, encontrando a cena descrita por Jeongguk, relaxando o corpo no assento. “Okay, vamos logo.” Disse, fazendo uma pequena birra ao notar que estava sendo ridículo.

O mais novo estapeou sua coxa, finalmente ligando o carro com um sorriso discreto no rosto. Os três seguiram em direção à casa da avó de Jeongguk, onde Taehyung descobriu que era onde Jiyeon morava. Guardou a curiosidade em si para outra ocasião, avistando uma grande casa no fim do quarteirão, onde estacionaram.

A dongsaeng saiu correndo do carro logo que pôde, escancarando a porta da frente sem cerimônias. O casal também saiu do automóvel, trancando-o e dando as mãos antes de entrarem. A primeira coisa que o Kim notou sobre a casa era que ela era muito bem decorada. A segunda foi o cheiro de bolo que emanava da cozinha.

“Jeongguk, meu filho! Há quanto tempo você não visita a vovó, desde que comprou aquela casa acha que não precisa mais de amor materno!” Exclamou a senhora, carregando um sorriso no rosto envelhecido pelo tempo. Seus cabelos eram escuros como o resto da família, vestia um avental de cozinha e óculos de leitura, e definitivamente Taehyung queria abraçá-la. Qual era a dos Jeon de todos parecerem no mínimo adoráveis? “Oh, você deve ser o Taehyung-ssi, Jeongguk me fala muito bem de você, há toda hora.”

O castanho se virou para o namorado como se esperasse uma confirmação, mas o mais novo somente deu de ombros, escondendo a face corada enquanto beijava o rosto da avó e se jogava no sofá.

“É um prazer conhecê-la, ahjumma-nim!” Se curvou respeitosamente, fazendo a mais velha rir bobamente.

“Ah, que menino educado. Bons tempos quando o Guk era assim. Não deixe esse menino passar por entre seus dedos, neto.” Exclamou, fazendo o castanho rir envergonhado. O namorado se levantou, salvando o Kim da companhia da senhora.

“Eu não vou, vovó, vou grudar nele como goma de mascar.” E enfatizou ao jogar os dois braços sobre o corpo do mais velho e o puxando consigo para o sofá.

“Saudades quando eu tinha esse tanto de hormônios.” E dito isso, saiu da sala, deixando o casal rindo sozinhos.

“Eu adorei a sua avó.” Disse, esfregando o nariz contra a linha do maxilar do mais novo. Observou as duas bolinhas prateadas que enfeitavam o lábio inferior com desejo, tracejando com a ponta da língua o caminho entre as duas, prontamente sendo puxado pelos lábios de Jeon para dentro de sua boca. O mais novo chupava sua língua deliciosamente quando ouviram passos rápidos correrem por uma escada, se separando rapidamente.

“Tae oppa! Venha ver meu quarto!” A garota animada correu até os dois, com os cabelos bagunçados e o rosto vermelhinho por correr. Ela realmente não parecia estar ligando pelo fato do castanho estar deitado em cima do irmão, Taehyung percebeu.

Jiyeon agarrou sua mão, o puxando pelos degraus sem aviso. Quando o Kim finalmente vou ao primeiro andar, estava com o cabelo preso em maria-chiquinha e havia lipstick em seus lábios. O namorado cutucou espantado a bochecha brilhante do mais velho, olhando para a irmã com um ponto de interrogação estampado em sua expressão.

“Você nunca quis ser o Ken da minha Barbie.” Explicou a mais nova.

“Não sabia que o Ken usava batom.” Provocou o irmão, dando um peteleco na testa da menor. Puxou novamente o namorado para seu colo no sofá, encontrando nenhuma resistência.

“Alguns usam.” Disse, dando de ombros antes de se afastar.

O moreno pensou um pouco, logo concordando. Afinal, a menina estava certa.

“Eu até gostei do batom.” Disse o mais velho, fazendo o namorado o olhar. Jeongguk deslizou os dedos delicadamente pela boca pintada de vermelho escuro, perdendo o ar ao observar a língua deslizar para fora, o hipnotizando. Céus, tinha como ele ser mais apaixonado?

“Você está lindo.” Elogiou, colocando a franja por cortar do Kim para trás. Amava os fios castanhos caindo sobre os olhos, como também amava quando ele os colocava para trás como uma bandana. Ou seja, Jeongguk era um fodido.

O mais novo se inclinou, plantando um selinho demorado nos lábios do namorado, sendo agraciado por uma pequena mancha vermelha em seus lábios, fazendo Taehyung soltar risinhos satisfeitos.

“Eu, definitivamente, vou comprar mais desses.” Disse, distribuindo beijos pelo rosto do maior, observando as marcas deixadas para trás com contentação.

Foi com essas palavras que o Jeon percebeu o quanto estava ferrado.

 

 

Quando o moreno chegou do trabalho, carregando sua mochila enorme nas costas, encontrou uma cena que se tornou bem comum em sua rotina. O mais velho sentado na cama de casal, vários produtos de maquiagem o cercando, com um espelho na mão enquanto observava seu rosto.

“Bem-vindo, Gukkie.” Cumprimentou, demorando um pouco para olhá-lo nos olhos, abaixando o pincel de maquiagem. O sorriso de formato retangular enfeitava sua face, automaticamente sendo correspondido pelo mais novo. “Como foi no estúdio?”

“Foi cansativo, mas foi um dia bom. Um garoto quase surtou quando eu encostei a agulha na pele dele, tive que fazer intervalos à cada quinze minutos.” Resmungou, pendurando a mochila atrás da porta antes de se sentar na ponta da cama com o Kim.

“Tadinho, quantos anos ele tinha?” Perguntou, curvando a cabeça como sempre fazia quando estava curioso sobre algo. O Jeon teve que se segurar para não ter um ataque de fofura.

“A minha idade.” Riu, apertando delicadamente o nariz perfeito do castanho.

“Você tem uma alta tolerância a dor, bebê, mal pode ser comparado.” Voltou sua atenção ao espelho em mãos, antes de o soltar na cama, começando a guardar suas coisas.

“E o quê o senhor fez durante o dia, hein?” O mais novo empurrou as próprias costas para o colchão, fazendo seu cabelo ficar esparramado pelo lençol. Recebeu um carinho do namorado, antes do mesmo levantar e guardar sua bolsa de maquiagem no armário.

“Vi algumas videoaulas no youtube e tentei decidir qual batom fica melhor em mim. Essas férias me deixam no maior tédio, mas também não quero me esforçar para fazer nada.” O som das risadinhas do mais velho preencheram o quarto, aquecendo o local como sempre fazia.

“Ah, a vovó me disse para você ir visitá-la logo, danadinho, antes que ela jogue seu kimchi para os gatos. Palavras dela.” Os dois deitaram corretamente na cama, se cobrindo com o edredom de florezinhas violetas.

“Hm, eu vou ir logo, prometo.” O menor respondeu, deitando com a cabeça no ombro direito do namorado. “A ahjumma disse algo estranho sobre seus pais que eu não entendi. Algo sobre eles quererem se transformarem em herbívoros?” O de fios negros riu, acariciando o braço desnudo e bronzeado. Taehyung encarou os dedos pálidos tracejados de linhas pretas com desenhos abstratos contra sua pele dourada. Adorava os contrastes entre os dois.

“Eles são meio doidos, mesmo.” Disse, vagamente.

“Você nunca me falou deles.” O castanho observava atentamente o rosto sereno do amado, não encontrando imperfeições à seus olhos.

“Não tem muito o que falar, amor.” Deslizou os dedos pelos fios amendoados, como se Taehyung não estivesse inquieto por tanto mistério. “Estou com vontade de comer tailandesa hoje, o quê você acha?” Fingiu não notar o revirar de olhos do namorado, suspirando baixinho. “É sério, não tem nada demais.”

“Eu tenho uma ideia e acho que você vai concordar. Que tal me responder umas perguntas e eu faço um strip-tease pra você?” Propôs, mexendo as sobrancelhas em desafio. O Jeon estranhou as palavras da boca avermelhada, as compreendendo lentamente e gaguejando um sim envergonhado. Odiava e amava como o Kim mudava o tópico para um conteúdo sexual com tanta facilidade, o pegando de surpresa. Mas afinal quem era ele para negar um strip?

“Foi o quê pensei.” Respondeu, rindo da carinha de indignado do moreno. Ele tinha Jeongguk preso entre seus dedos longos.

“Ó, tão esperto Kim Taehyung, o que queres saber de minha pessoa?” O tom sarcástico era notável, mas o menor não se importou, se sentando frente ao namorado, como quem se arruma para um questionário. O que era verdade.

“Como chamam seus pais?” Delineou os dedos envolta dos lábios, buscando tirar o excesso de creme labial das extremidades. O mais novo seguiu com os olhos todo o trajeto, parecendo esfomeado com a sugestão daquele deus grego à sua frente tirar a roupa para si. Como se Taehyung não fizesse isso em sua frente o tempo todo.

“Jisang e Saeron.” Respondeu automaticamente, se apoiando deitado em seus cotovelos.

“No que eles trabalham?”

“Agora? Nada.”

Taehyung estranhou, franzindo à testa.

“No quê eles trabalhavam antes?”

“Minha mãe era advogada e meu pai, empresário.” O mais velho assentiu, olhando para o teto escuro procurando formular perguntas. Ele possuía mil dúvidas, mas quando chegava a hora de saná-las, sua mente ficava confusa.

“Você tem contato com eles?”

Essa pergunta pareceu deixar o namorado mais pensativo, como se só estivesse presente de corpo.

“Faz muito tempo que não converso com eles.” Revelou, apesar de Taehyung não ficar surpreso.

“Onde eles estão agora?” Essa pergunta foi feita com cuidado, pois tinha medo da resposta.

“Hmmm, não sei. Provavelmente em um trailer em algum lugar entre a Alemanha e a Holanda.” Respondeu, dando de ombros. Seu tom não dizia nada sobre como sentia, mas pela postura um tanto rígida conseguia dizer que o namorado não estava mais tão à vontade.

“Por que sua irmã mora com a ahjumma?” Perguntou de uma vez, desistindo de criar teorias sem nenhuma informação.

O moreno suspirou, levando as mãos à nuca. “Quando meus pais decidiram parar de trabalhar e viver o sonho de juventude, Jiyeon e eu não estávamos no pacote. Então, eles deixaram uma parte do dinheiro acumulado para minha avó cuidar dela. Eu já era maior de idade e trabalhava, não havia muito o que eles pudessem me dar. Não me olhe assim, eu não os odeio, amor. Eles sempre nos ensinaram a sermos independentes, não precisamos deles.”

O castanho deitou ao lado do namorado, jogando um braço sobre seu peito. “Sinto muito.”

“Não sinta. Eles estão felizes e eu também.” O maior virou para si, um sorriso nos lábios rosados e uma expressão de leveza. Sorriu, entrelaçando os dedos atrás de seu pescoço e o puxando para um beijo aliviado. Se sentia bem melhor agora que Jeongguk confiou um pedaço de seu passado consigo.

O aperto em sua cintura era firme e seguro, os dedos ossudos passeavam pela linha de sua coluna por dentro da blusa, arrepiando sua pele. O contato se tornava cada vez mais quente, aumentando a afobação por toques. Sua língua quente esbarrou no metal frio do piercing nos lábios do tatuado, o fazendo ganir baixinho. Jeongguk tinha o corpo dos sonhos, obviamente eróticos, de Taehyung. Deus sabia o que olhar para os músculos envoltos de arte fazia com ele.

Sentiu seu corpo girar na cama, ficando por baixo do Jeon, os lábios delicados preocupados em deixar manchas avermelhadas pelo pescoço bronzeado.

“Pensei que quisesse seu strip-tease.” Murmurou o mais velho, deslizando as palmas pelos ombros robustos do parceiro. Por que o mais novo tinha que ser tão grande? Em todos os sentidos?

Porque você adora.

“Hm, eu não estou nada afim de te soltar agora.” Murmurou contra o peito do Kim, contornando as coxas macias com as unhas curtas, fazendo o menor chiar. Tão sensível.

Arrancou a camiseta do corpo dourado, não esperando para cobri-lo com o seu próprio. Seus lábios novamente se encontraram, com a mesma fome dos primeiros encontros, que dirá maior. Os lábios macios pintados de batom avermelhado deixavam sua pele manchada pela cor, mas o mais novo não podia se importar menos, ainda mais quando o namorado ficou por cima de si, distribuindo selo demorados por todo seu pescoço branco e tatuado, sem demorar muito para achar um lugarzinho especial em sua pele que o fazia gemer.

Deslizou suas mãos por dentro da bermuda negra, apalpando a bunda alheia com vontade e ouvindo o menor ofegar em seu ombro. Estapeou sem dó, ouvindo-o choramingar e voltar à atacá-lo com beijos pelo corpo. Direcionou sua mão direita até o mamilo do Kim, tocando levemente com o dedo indicador o piercing negro no bico. Acariciou com brusquidão, sentindo uma mordida ser deixada em seu peito com força.

O castanho sentia seus braços começarem a falhar ao ser estimulado em um lugar que possuía tanta sensibilidade. Foi virado novamente na cama, sem tempo de se recuperar antes de sentir a língua molhada contornar seu mamilo, fazendo-o gemer contido. Passou as mãos pelos fios negros do namorado, descendo até suas costas e puxando sua camisa para fora do corpo. O Jeon parou o que estava fazendo, erguendo os braços para que pudesse retirá-la, novamente deitando por seu corpo e mordiscar o bico do mamilo alheio.

“Puta merda, Jeongguk.” Fincou suas unhas nas costas desnudas, onde havia um par de asas tatuados em tinta preta. Suspirou, sentindo o membro do mais novo em sua coxa, se esfregando sem nenhum embaraço em sua perna. Esticou suas mãos para abrir o botão e o zíper da calça com alguma dificuldade. O moreno ajudou, empurrando com os pés o tecido para fora de seu corpo, ficando somente de boxer azul escura.

Seminu, o tatuador sentou por cima de seu quadril, tomando um tempo para observar a visão que tinha. Os cabelos castanhos espalhados pelo travesseiro branco, o brilho de desejo no olhar, os lábios sem mais nenhum batom por conta dos beijos. As marcas de chupão que faziam uma trilha até o piercing preto que decorava seu mamilo. Arranhou sem muita força a pele macia da barriga, observando as linhas vermelhas mancharem a pele perfeita. Como era sortudo.

“Hoje eu estou com vontade de te foder na varanda.” O mais velho arregalou os olhos, se sentindo mais excitado com a ideia. Só com pensamento do Jeon metendo forte em si, com aquele sentimento de serem pegos por qualquer um que olhasse em suas direções, fazia com que seu pau pulsasse por baixo do mais novo.

“Acho que podemos fazer isso.”

Desceu seu olhar por entre as coxas grossas, deslizando a palma sobre o membro grosso coberto pelo tecido, mordendo o lábio para segurar um gemido. Quando foi que Jeongguk começou a afetá-lo tanto assim?

O namorado fechou os olhos, guiando a própria mão até a do Kim, o forçando a apertá-lo com firmeza, soltando um palavrão baixo. O polegar do mais velho acariciou sua glande, que começava a expelir pré-gozo, deixando uma mancha molhada por sobre a cueca. Puxou a barra um pouco para baixo, liberando o membro duro do mais novo por completo, prendendo o elástico por baixo de suas bolas.

Sem um pingo de embaraço, começou a masturba-lo com as duas mãos, sentindo os quadris se mexerem por cima de si em direção à carícia. A voz melodiosa soltava alguns palavrões e gemidos, prendendo seus dedos nos fios castanhos. Lentamente rebolava sobre o membro do Kim, sentindo-o ereto em sua bunda.

Ofegou, ficando em pé em cima da cama, ainda por cima do namorado e retirou a cueca, se afastando um pouco para tirar a bermuda negra do castanho, logo sentando por cima de seu pau novamente, levando as mãos delicadas até seu membro e recomeçando a masturbação.

“Hmm, Jeongguk... Eu... Por favor, me fode logo.” Gemeu, erguendo a cintura para encontrar a do namorado. Os movimentos do quadril do Jeon o deixavam louco, o fazendo ter sonhos sobre como queria que ele cavalgasse em seu colo mais tarde.

“Eu adoro quando você implora, bebê.” Dito isso, o maior levantou, buscando um pote de lubrificante pelo quarto e voltando rapidamente até a cama. “Você tem certeza?”

“Absoluta.” Respondeu rapidamente, observando um sorriso nascer nos lábios rosados. Subitamente Taehyung foi pego no colo, cruzando suas pernas na cintura fina do outro por instinto, prendendo suas mãos por trás do pescoço alheio.

Jeongguk o prensou na porta de vidro de correr da varanda, atacando seus lábios sem dar tempo do namorado respirar. O castanho sentiu um dos dedos lambuzados de lubrificante contornar sua entrada, suspirando contra a boca do moreno quando somente a ponta o penetrou, lentamente inserindo todo o dedo e retirando da mesma forma. Por seu queixo, a saliva deslizava do beijo afobado, mas nenhum dos dois parecia notar.

O tatuado enfiou mais dois dedos, fazendo Taehyung agarrar seu bíceps como um aviso. Ele manteve os movimentos delicadamente, engolindo os gemidos que escapavam dos lábios macios. Percebeu o vidro ficar esfumaçado por conta do calor que seus corpos exalavam. O menor acariciou a nuca alheia, puxando alguns fios conforme sentia ser tocado mais fundo.

“Gukkie, já está bom, por favor, se apresse.”

O mais novo assentiu, desgrudando as costas do amado da porta, abrindo-a enquanto caminhava com Taehyung em seu colo. A vista de noite era bonita de onde estavam. Não havia casas de frente para seu bairro, somente um grande campo de futebol que usam para treinos de times amadores. Uma coisa que deixava seu plano simplesmente perfeito era o fato de que haviam samambaias na parte da frente da grande que os impedia de cair E de serem vistos por quem atravessasse as ruas numa hora tão tarde como aquela, sendo camuflados pelos inúmeros caules e folhas.

Jeongguk se encostou na grade de metal do lado esquerdo, onde não havia vizinhança, colocando um braço por baixo da cabeça do namorado e outro apoiando suas costas, inclinando o mais velho para trás e somente deixando suas pernas agarradas ao seu corpo.

“Pronto?” Ele sempre perguntava, não importava quantas vezes se encontravam na mesma situação. Taehyung assentiu. “Cuidado com a boca, bebê.”

E, com delicadeza, guiou seu membro até a entrada do Kim, penetrando-a lentamente até estar totalmente dentro, sentindo o calor e o aperto delicioso. Ficou parado para que o castanho pudesse se acostumar, observando a face bela ficar corada com o vento ameno da noite. As ruas estavam vazias mas produziam eco, fazendo com que os dois ficassem alertas dos sons que soltavam.

“Eu estou bem, pode continuar.” Assegurou o mais velho, segurando a grade com uma mão e a outra agarrada aos bíceps do moreno. Talvez gostasse deles demais.

O Jeon então começou a mexer os quadris lentamente, fechando os olhos para aproveitar melhor a sensação, gemendo fraco contra o tronco bronzeado. O castanho tentou se mover, mas não havia muito o que fazer nessa posição. “Gukkie, me coloca no chão?”

O mais novo franziu o cenho, colocando-o em pé novamente com delicadeza. Suspirou pela falta de contato, observando o mais velho girar em seus braços e se apoiar na grade, empinando a bunda em sua direção e virando o rosto para o lado para olhar seu rosto. O namorado sorriu sacana, tomando posse do quadril estreito, estapeando uma nádega antes de guiar novamente seu pau para dentro de Taehyung.

O mais velho gemeu alto em surpresa, cobrindo a boca com os braços. Sentiu o quadril ser apertado conforme as estocadas ganhavam profundidade e mais gemidos tentavam escapar de sua boca. A luz da lua iluminava seus cabelos e parte de seu corpo, tornando uma cena maravilhosa que somente Jeongguk tinha o direito de ver. O mesmo mordia os lábios, tentando conter os gemidos, somente os ganidos baixos e o som do encontro de peles sendo ouvido noite afora.

Estapeou novamente a nádega do namorado, levando uma das mãos para puxar os fios castanhos, fazendo com que um gemido alto escapasse da boca delicada. Escutou-o reverberar pela rua, mas não parou por nenhum minuto, pelo contrário, aumentou a velocidade das investidas, o som ensurdecedor de corpos se encontrando fazendo eco.

“Porra, Tae!” Grunhiu, recebendo um gemido como resposta, ambos já não ligando mais para os sons que faziam com a velocidade insana das estocadas. O mais velho rebolou sobre a virilha, engasgando quando Jeongguk acertou exatamente o local que mais necessitava. “Aqui, baby?” Repetiu a ação, recebendo um sim uivado.

As pernas de Taehyung estavam fracas, implorando por descanso, e percebendo isso que o mais novo colou os troncos, puxando o Kim para que ficasse em pé, andando sem se retirar do mais velho. O mesmo deitou na cama, o tirando de si, e deitando de barriga pra cima, abrindo as pernas para que Jeongguk tivesse visão.

“Deus, nunca vou me cansar de ver você abrindo as pernas para mim.”

“Cala boca e me fode.” Apesar disso, o castanho estava um tanto envergonhado pela fala do garoto, o quê ocasionou uma risada do maior.

“O seu desejo é o meu.” E em seguida, deitou por cima do mesmo, penetrando-o sem dó e com força, fazendo Taehyung riscar suas costas em linhas vermelhas.

“Mais rápido.” Pediu, erguendo mais o quadril, revirando os olhos por conta do prazer.

O mais novo obedeceu, dando tudo de si, levando uma mão até o membro ereto do parceiro, finalmente o estimulando como devia. Os gemidos sem pudor eram altos, indicando que logo estariam chegando em seu ápice.

Poucos segundos depois, o castanho liberou seu prazer sobre a mão do parceiro, gemendo contra sua boca. O moreno observou a expressão de prazer do namorado, sentindo a si mesmo atingir seu limite com aperto extremo em seu membro. Rapidamente, se retirou de dentro do mais velho e se masturbou até se derramar sobre a virilha do mesmo, jogando a cabeça para trás conforme a satisfação tomava seu corpo.

Taehyung parecia acabado e ele mesmo se sentia assim, mas sabia que tinha que limpar os dois, então tomou coragem e se levantou, indo atrás de papel higiênico para limpá-los. Foi uma tarefa difícil, pois o menor queria que ele largasse tudo e somente deitasse ali consigo e o abraçasse e a ideia era tentadora demais.

Quando acabou, simplesmente se jogou nos braços meio adormecidos, puxando o cobertor sobre os dois e caindo no sono logo em seguida. Horas depois acordaram com o estômago roncando pela falta de jantar.

 

 

 

Parou com o carro em frente à escola da mais nova, vendo a mesma se despedir das amiguinhas e correr até si.

“Oi, Tae oppa!” A dongsaeng beijou sua bochecha, tomando o lugar no banco do passageiro.

“Oi, princesa! Como foi o dia na escola?” Perguntou, ouvindo as histórias da mais nova sobre um professor novo e o lanche da merenda.

Depois da noite onde Jeongguk o contou sobre seus pais, os dois se juntaram e prometeram não esconder mais nada um do outro, contando até o que era desnecessário. Foi gostoso dividir isso com alguém e com certeza foi algo que fortaleceu a relação deles.

Chegaram finalmente na casa da avó, ambos descendo e cumprimentando a mais velha com um abraço, o castanho indo à cozinha ajudar no almoço, já encontrando o namorado cortando cenouras em uma tabua.

Abraçou-o por trás, beijando sua nuca e seus lábios logo em seguida. Jeongguk agradecia muito por ter Taehyung em sua vida e agora poder ter uma família de verdade. Ele se sentia tão cheio de amor, esperança e felicidade. Sabia que ainda haveriam vários problemas na vida dos dois, como em qualquer outra. Mas agora, entre seus braços, tudo o que ele podia pensar era naquela frase clichê. Enquanto estivesse com o outro, poderia enfrentar tudo. Pois se amavam e essa era o sentimento mais poderoso que poderia sentir.


Notas Finais


espero que a lari e o resto de quem perdeu um tempinho para ler tenha gostado

lariiiiii ainda escrevo uma fic com perfect do ed pra você ein hihihihi

enfim, muito obrigada por tudo lari (lari lari lari)
ps: 23:56 confirma pra mim que eu consegui produção?
ps2: piercing na boca do jk --> https://scontent.cdninstagram.com/hphotos-xft1/t51.2885-15/s320x320/e35/11856617_929499527085070_895665951_n.jpg


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