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História 2a-T - Um Amor Diferente... Um Amor Estranho... Isso É Amor? - Esquecendo O Que Realmente Importa...


Escrita por: Lunarck

Capítulo 6 - Esquecendo O Que Realmente Importa...


Fanfic / Fanfiction 2a-T - Um Amor Diferente... Um Amor Estranho... Isso É Amor? - Esquecendo O Que Realmente Importa...

Danael

Preciso encontra-la, preciso acha-la, preciso protege-la, ela... Porque ela?... Droga! Porque você a fez chorar seu babaca! Mesmo que sem motivo, aparentemente... Que se dane! Ela precisa de ajuda, não parece estar nada bem... – Estava bem atrás dela, quando de repente ela sumiu de vista, desde então, estou quebrando a cabeça para achar essa garota que eu sequer sei o nome! Céus, onde ela se meteu, afinal?!

Parei pra pensar e percebi que estava no que parecia ser uma praça – Acho que não tinha vindo aqui até agora... Será que ela está por aqui?... – Comecei a procura-la. Duas horas depois, estava começando a achar que ela tinha sido abduzida por algum aliem de passagem... Então, quando estava quase desistindo e indo embora, vi que havia alguém perto do lago – Que lugar bonito... – Me aproximei e a reconheci. Ela estava sentada, com os braços cruzados sobre os joelhos e... Ela ainda estava chorando – Droga, o que eu faço?... – Me abaixei e sentei ao seu lado.

- Dan: ... Hmm... Eu... – Engoli em seco, amaldiçoando meu nervosismo e falta de experiência com esse tipo de situação – Ah... Me desculpe. Eu não sei exatamente o que te fez chorar, mas... Me desculpe por ter te beijado, ok? Não... Não vou mais te incomodar ou fazer qualquer coisa do tipo de no...

- Lu: Me desculpe – Ela me interrompeu.

Fiquei atônito e sem saber o que falar – Ela... Me pediu “desculpas”?!...

- Dan: ... M-mas... Por quê? – Disse sem entender – Digo, você não fez nada de errado, fui eu quem...

- Lu: Por fazer você se preocupar... – Me interrompeu sussurrando – Por tê-lo feito me seguir até aqui. Me desculpe.

- Dan: ... Entendo...

Então foi por isso... Peraí! Quem disse que eu me preocupei com ela?!

- Dan: Ei! Eu não estava preocupado com você, nem nada do tipo! – Respondi – Não vá se achando!

- Lu: Haha – Ela sorriu – ‘Sei’... Porque veio correndo atrás de mim, então? – Desafiou.

Agora ela me pegou... Que pegou o que! Quem essa nanica pensa que é pra falar assim comigo?!

- Dan: Como assim “porque”? – Disse indignado – Você saiu correndo e estava chorando! E-eu... Eu achei que fosse por minha causa e...

- Lu: Se sentiu culpado?

- Dan: Sim. Eu me senti... – Olhei feio pra ela.

Como ela consegue me fazer ficar assim tão nervoso, por “nada”?!

- Dan: Engraçadinha – Resmunguei enquanto ela ria de mim – É, vai rindo, tampinha.

- Lu: Não sou tampinha! – Disse parando de rir – Só não terminei de crescer ainda! – Se defendeu.

- Dan: Sério? – Disse incrédulo – Se fosse você não me iludia. Se não cresceu até agora... É provável que não cresça mais. Aff, pobrezinha, vai parecer um anão de jardim pro resto da vida – Rebati inocentemente.

- Lu: Ora seu! – Disse ficando vermelha – Posso dizer o mesmo de você! Abominável homem das neves! Aff... É provável que não passe por porta nenhuma sem ter que abaixar esse cabeção, coitadinho – Disse como se eu fosse, de fato, o Homem das neves, e ela estive-se me avaliando.

- Dan: Huff... Não aceita a verdade, hein?

- Lu: Nem você – Rebateu.

Ela voltou a olhar para baixo... Seu olhar estava triste novamente.

- Dan: O que aconteceu? – Perguntei por fim.

- Lu: ...

- Dan: ...

- Lu: ...

- Dan: Se não quiser falar com um estranho, eu entendo...

Deve ter sido algo muito ruim...

- Dan: Bom, está começando a escurecer, é melhor você voltar pra casa – Disse me levantando.

- Lu: Sim “mamãe” – Ironizou, voltou a sorrir e se levantou – Eu já estou indo... – De súbito, parou de falar.

Ela começou vacilar, parecia que ia cair...   A segurei. Tentei acordá-la. Nada – Droga. O que será que aconteceu pra deixa-la tão mal assim?... E, pior ainda, o que eu vou fazer com ela agora?... – Peguei-a no colo e a levei de volta para a escola. Parecia que não havia muita gente por lá àquela hora... Arrisquei. Deixei a garota deitada no mesmo carvalho onde nos conhecemos e entrei no prédio da escola.

...

Castiel

Cada dia longe de você faz com que sinta mais solitário e infeliz do que jamais pensei que pudesse ser... Ah. Como espero pelo dia em que poderei voltar a te tocar, voltar a ver seus lindos olhos, sentir seu calor e dizer... “Eu te amo!”

Não sei por mais quanto tempo meu coração ainda vai suportar essa solidão. Queria saber se você também sente a minha falta, tanto quanto eu sinto a sua... Queria saber, Lu, se você vai me esperar.

...

Danael

Onde eu poderia achar o endereço dela... Na sala dos professores, é claro! Deve ter alguma ficha ou algo do tipo lá – Segui pelo corredor verificando as plaquinhas no hall de entrada – Secretaria, Diretoria, Tesouraria... Sala dos Professores, aqui! – Abri uma fresta da porta e espiei – Barra limpa! – Entrei sem fazer barulho e comecei a procurar em uma fileira de gavetas de um armário no canto da sala.

Cadê, cadê... – Então eu me toquei que eu não sabia o nome dela – Merda! Como eu posso ser tão burro assim?! Vai demorar uma eternidade para achar a ficha certa só pela foto... O que eu faço agora?... – Não vendo como poderia achar o que precisava ali, me dirigi até a porta. Não estava prestando atenção e acabei colidindo contra alguém, fazendo com que um monte de papeis fosse espalhado no chão.

- Dan: Foi mal! Pode deixar que eu arrumo tudo! – Disse rapidamente.

- Melody: Não, tudo bem! Pode deixar que eu... – Ela parou de falar.

Olhei para cima e percebi que ela estava me encarando – Sério... Será que eu sou tão bonito assim?

- Dan: Algo errado?

- Melody: Ã...?... N-não! De-desculpe! Eu só achei que te conhecesse de algum lugar... – Respondeu com o rosto meio avermelhado.

- Dan: Pode ser – Disse – Fiz algumas apresentações em um bar daqui, pouco tempo atrás.

- Melody: Apresentação... ‘Você’ é o cara que cantou no Sweet Démon? – Perguntou surpresa.

- Dan: Acho que sim... – Respondi meio inseguro.

- Melody: Sério?! – Gritou meio histérica.

Ela deve ter sérios problemas mentais... Deve ter acabado de fugir de um hospício.

- Dan: Sim...

- Melody: Uau! Eu gostei muito de ouvir você, sério! – Disse entusiasmada.

Não achei que alguém fosse gostar tanto assim...

- Dan: Obrigado... Então, toma – Devolvi o monte de papeis – Eu vou indo agora, ok.

- Melody: Ah, obrigada... Ei! – Disse e segurou meu braço.

Céus, o que essa maluca quer de mim...

- Dan: sim...?

- Melody: Pode me dar um autógrafo? – Perguntou meio envergonhada.

- Dan: É... Não.

- Melody: ... – Ela ficou chocada.

Hahahahaha!

- Melody: Por favor! Meu namorado não vai acreditar em mim se eu não tiver como provar que te conheci! – Implorou.

Eu faço tanto sucesso assim aqui?!... Não creio.

- Dan: Não sei...

Droga, eu nem sei como se dá a merda de um autógrafo!

- Melody: Por favor! Eu faço qualquer coisa! Eu não tenho uma folha, então... Pode fazer na minha mão?

Credo! Essa garota não deve ter noção do que fala... – Olhei para o chão. Eu tinha me esquecido de uma folha. Me abaixei para pegar – Essa... Essa é a ficha de inscrição daquela garota! Então ela se chama Lu... Ah! Deve ter o endereço dela aqui... – Procurei enquanto me levantava – Achei! Não é longe daqui, na verdade, fica na mesma quadra não tem como eu errar!... Que sorte – Devolvi a folha.

- Dan: Certo. Toma aqui o seu autógrafo – Peguei minha caneta do bolso da camisa e rabisquei na palma da mão dela o que eu pretendia que fosse o meu autógrafo.

- Melody: Obrigada! Nath não vai acreditar!

- Dan: Tá, tá... – Menina escandalosa... – Só não diga pra ninguém que me viu aqui, ok?

- Melody: ... Tá bom! Pode deixar! – Disse toda feliz – Obrigada, obrigada! – Disse dando pulinhos.

- Dan: Haha... De nada... – Disse saindo de fininho dali, antes que ela voltasse a prestar atenção em mim.

Tomara que essa doença não seja contagiosa...

 Voltei ao carvalho.

...

Lu

Quando acordei estava deitada nas raízes do grande carvalho da escola – Como eu vim parar aqui?... – Não me lembrava de ter ido até ali... Na verdade, não me lembrava de sequer de ter voltado para a escola – Onde eu estava antes?... Eu estava na praça olhando o lago por que... Por quê? Eu não consigo lembrar o motivo – Me sentei e cocei a cabeça. Tudo está muito confuso.

- Dan: Ei! Se sente melhor? – Me disse um garoto que acabava de se aproximar de mim.

- Lu: Eu não sei, eu... – Pensei por um momento – Eu conheço você?

- Dan: ... Como assim? – Perguntou incrédulo – Estávamos conversando, agora a pouco na praça, antes de você desmaiar, do nada!

Tentei me lembrar do que ele estava dizendo – Tudo o que ele me diz parece familiar, mas... Não consigo me lembrar de praticamente nada... Estranho – As coisas pareciam estar ficando cada vez mais estranhas.

Voltei a olhar para o garoto. Ele tinha cabelos cor de areia, rebeldes até o queixo. Era alto e musculoso. Seus olhos eram de um azul escuro muito bonito, porém, se não fossem vistos de perto, poderiam parecer completamente negros. Ele me parece familiar... Porque não me lembro dele?

- Lu: Hum... Desculpa, mas não consigo me lembrar de você.

- Dan: Só pode estar brincando comigo! – Disse incrédulo – Como pode não se lembrar do seu próprio namorado?! – Disse parecendo ofendido, mas... Tinha algo de errado naquilo.

- Lu: Namorado?... Mesmo? – Desafiei – Como foi que nos conhecemos, então?

- Dan: ...

Peguei você! Eu sabia que não éramos...

- Dan: Aqui mesmo! – Disse com um sorrisinho na cara – Como não se lembra? Eu até cantei uma música pra você!

O que ele dizia parecia ser verdade, mas, então porque parece que falta algo em tudo o que ele afirma ter acontecido?

- Lu: Música...

- Dan: Sim, você apareceu do nada, como a intrometida que é, e, sem que eu notasse, ficou ouvindo enquanto eu cantava.

- Lu: Certo... Mas, como foi que eu fui me... “Apaixonar”, por ‘você’? – Disse muito duvidosamente.

- Dan: Está querendo insinuar alguma coisa? – Disse se fazendo de ofendido – Acha que pode me esnobar, hein, tampinha?

- Lu: Tampinha o caralho! Seu... Seu... – Espera, acho que já disse isso antes.

- Dan: Ainda não achou uma ofensa digna de mim? – Perguntou debochado.

Porque isso me soa tão familiar?... Eu o conheço. Eu sei que eu... – Tudo está ficando tão embasado... Tão... Escuro.

...

Danael

Ah, que ótimo! Desmaiada de novo! Sério, o que aconteceu com essa garota? – Pensei enquanto a olhava. Tirei seu cabelo do rosto – Tão macia e fria... Como uma perfeita boneca de porcelana – Estava divagando de novo, quando me toquei do que estava fazendo, aliás, me toquei do que tinha dito – Não acredito! Porque eu fui inventar que era namorado dela?! Por que... Droga! Tomara que ela não se lembre disso quando acordar... – Peguei-a no colo novamente e fui procurar sua casa.

...



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