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História 3-Palavras 7-Letras - Capítulo (01)


Escrita por: Giovana_sem_E

Notas do Autor


Oi! Para quem n viu o meu último aviso eu estou reescrevendo a fic. Bom é só isso mesmo boa leitura😘

Capítulo 1 - Capítulo (01)


1878

Natsu observou furtivamente o salão enquanto virava a taça de vinho em sua boca.

         Suspirou por fim, chamado a atenção de seu irmão ao seu lado. O cavalheiro de cabelos negros pousou a mão sobre seu ombro se aproximando um pouco mais do irmão mais novo para que ele pudesse ser escutado com todo o barulho do recinto.

— O que você tem?

— Sabe se Lucy veio essa noite? – perguntou, já que des que havia chego a alguns minutos atrás ainda não tinha avistado nem um fio dos cabelos loiros de sua estimada amiga.

— A vi mais cedo com lorde Loki.

          Conhecerá Loki a um tempo atrás, ele era um patife mulherengo, não servia para estar com sua amiga.

— Sabe para onde eles foram?

            Zeref estudou as feições do mais novo, o conhecia o suficiente para saber que se dissesse a localização dos dois era muito provável que ele causaria uma cena, então simplesmente deu de ombros e respondeu:

— Não.

        Uma movimentação perto da escadaria capturou sua atenção Lucy retornava ao salão de baile enganchada ao braço do Loki

— Eu já volto... – avisou entregando a taça ao irmão, ele o encarou sem entender até que acompanhou o olhar do rosado por fim entendendo.

— Natsu, não... – implorou seu irmão Zeref, mas ja era tarde demais, o rapaz já havia disparado em direção ao par.

        Não que Natsu possuísse algum direito de decidir com quem Lucy pode ter amizade ou não, mas acontece que ele conhece os homens como aquele bastardo que estava ao lado dela e não deixaria a amiga cair no papinho furado dele.

            O rosado abriu caminho entres os convidados, ficando feliz ao avistar que o companheiro de sua amiga se afastava. Ao alcança-la  capturou  a mão da loira, a garota se assustou de inicio, mas se acalmou ao ver o amigo. 

— Vem comigo – pediu.

           Ela olhou para o rapaz que foi buscar uma bebida para ela então novamente para o amigo.

— Onde vamos? – perguntou animada, e nenhum pouco preocupada com o rapaz que deixará para trás.

— Pra o jardim, tem um labirinto de arbustos sabiá? – contou. Ele só tinha certeza que tiraria dali.

— Vai querer brincar de esconde – esconde? – perguntou zombando.

— Com esse vestido eu te encontraria rápido. — brincou. A amiga estava com um vestido de saias volumosas.

          Ela riu alto ao chegar na varanda.

— Espere! Diminua o passo ou não terá que me carregar. – avisou, seu espartilho não a ajudava muito.

— Se esse for o problema... – começou. Lucy soltou um gritinho quando o amigo tirou seus pés do chão e a jogando por cima do ombro como um saco de batata.

— Natsu! Santo Deus. Me deixe descer — pediu rindo.

          Ele obedeceu.

— Pensei que quisesse que eu a carregasse, meu amor.

— Não seja bobo. Podemos ser amigos mas isso já seria abusar demais da tolerância dos meus pais. Eles obrigariam você a se casar comigo.

— Só estando louco eu me casaria com você. Minha esposa será uma dama fina, que me obedecerá, e não uma doida sem modos.

— Só faltou me chamar de selvagem. – reclamou.

— Selvagem como um espirito da floresta. — completou para irritá-la.

— Espero que sua esposa tenha mal hálito. – resmungou de contra gosto. Lucy pode não ser das damas mais recatadas mais ainda sim é uma dama e não gosta de ser insultada, nem mesmo de brincadeira.

— Ela não terá, ela não será você – retrucou, para irrita-la ainda mais.

          Lucy o empurrou passando  a sua frente. Natsu riu a seguindo.

— Ei! Espera, meu amor!

          Um arrepio percorreu pela coluna de Lucy, fazendo ela se voltar para o rapaz.

— Pare de me chamar assim. Se alguém escutar teremos problemas. – ralhou baixo.

           Natsu é um solteiro que algumas pessoas achavam estar a procura de uma esposa, e se ouvirem ele a chamar assim, todos passarão a pensar que é ela a sua escolhida, e nunca seria ela.

          Ele chegou calmamente até ela, segurou sua mão, e com falsa inocência começou:

— Meu amor. Por que eu tenho que parar de te chamar de meu amor, sendo que você é o meu amor...?

         A garota impulsivamente tampou a boca do amigo com a palma de sua mão.           

— Natsu! Você é louco.

          Lucy sentiu ele sorrir contra sua mão, então o libertou. E lá estava o sorriso que deixaria muitas senhoritas bobas, mas não ela, a Heartfilia já estava imune aquele sorriso cretino.

— Assim como você. – e ele pensava que era por isso que se davam tão bem, na infância, seus pais contava que os dois eram como um só, inseparáveis, e nunca se importaram com o fato de serem uma menina e um menino, era pura amizade inocente que os acompanhou até a vida adulta. – Venha vamos... – chamou a puxando para longe da entrada do salão a caminho do labirinto de arbustos.

           (¿?)

          Na manhã seguinte, Natsu, se juntou a família no café da manhã, antes de se sentar ele beijou o topo da cabeça da mãe e da irmã casula, que resmungou algo como " se prepara ".

           Foi apenas ele se sentar, que seu pai se pronunciou.

— Estão começando a falar... – contou.

           Natsu esperou ele completar a frase mas o pai continuou quieto.

— Desculpe, esqueci minha bola de cristal no meu quarto – zombou. – Quem começou a falar? E o que estão falando?

— Sobre você e a lady Heartfilia. Vocês não são mais crianças.

— E só perceberam agora?

— Natsu, escute seu pai – pediu a mãe em uma suplica. Ela também estava preocupada ao que parece.

— Desculpa. Nós somos amigos e nada mais.

— Você a roubou de seu par ontem e a arrastou sabe sei lá onde. A honra dessa garota ainda será arruinada por você. Comportasse como um homem, e não como um garoto! – brandou.

          Natsu soltou um suspiro pesado deixando seu corpo ir de encontro com o encosto da cadeira.

— E como um homem deveria se comportar? – perguntou, sem muita vontade de ouvir a resposta.

— Nessa situação, se gosta tanto dessa garota, casasse com ela.

— Não. Ela é minha amiga.

— Mas se comportam como dois amantes, escapulindo dos bailes achando que ninguém vai perceber.

— Nós gostamos de privacidade, meu pai.

— Ela é uma dama, não deve ficar sozinha com um homem, nem mesmo um amigo.

— Ela possuía acompanhantes. – tentou amenizar o problema.

         Mas o seu pai não se deu por vencido e rebateu:

— Que vocês despistam sempre que querem.

— Eu não vou ficar escutando isso... – avisou ele se levantando. Natsu sabe que o que estava fazendo não era apropriado, mas não podia ficar longe da amiga.

— Natsu Dragneel! Volte aqui! – escutou o pai chamar. Mas o ignorou.

           Eles ja tiveram aquela conversa antes, enfezava a Natsu. Ele não queria estragar a amizade perfeita deles com isso, não queria sem querer afastar ela, a única pessoa que ele pode confiar e que sempre estaria do lado dele. O Dragneel sabia que não será um bom marido, nunca seria um digno de tê-la, ele conhece seus defeitos.



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