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História 30 Dias - Oitavo dia


Escrita por: trishakarin

Notas do Autor


To bem irritada ¬¬
Ontem joguei um capítulo para vocês e fui olhar hoje ele aqui e cade? Pior que nem salvei! Vou reescrever e tentar terminar um novo capítulo, pra pelo menos colocar dois aqui!
Arrasada :(

Capítulo 29 - Oitavo dia


Fanfic / Fanfiction 30 Dias - Oitavo dia

Acordamos antes mesmo do sol nascer, mas podia ver o céu mais claro e sabia que em poucos minutos o sol daria inicio a sua entrada triunfal. Sarah beijou minha nuca suavemente e se levantou da cama. Passamos a noite praticamente sem nos mexermos, unicamente para nos mantermos juntas.

Quando terminamos de nos organizar, juntar e arrumar nossas coisas, deixamos a barraca e lá estavam todos desmontando a maior delas, dobrando sua lona e guardando em uma das bagagens. Assim que saímos, dois soldados imediatamente começaram a desmontar a nossa, começando pelas camas dobráveis. Sarah foi em direção ao comandante e eu a segui, obviamente. Em poucos minutos, quando os tons de amarelo tomavam conta do céu, começamos a caminhada em direção a um dos acampamentos.

Dois soldados seguiram a frente, apenas com suas mochilas pessoais e suas armas em riste. Outros dois vinham atrás, carregando os equipamentos das barracas. O comandante estava atrás desses dois, enquanto Sarah e eu estávamos atrás dele. Kevin e o restante seguiam atrás de nós. Todos bastante atentos e preparados até para um ataque surpresa. Percebi que por nossa posição naquela fila, estávamos em vantagem ou protegidos pelos soldados. Era como se tivessem que passar por todos eles antes de chegara nós.

O soldado a frente fez um sinal que eu não fazia a menor ideia do significado, mas o restante entendeu e eu apenas imitei. Todos pararam e eu também parei. Ele foi a frente e sumiu no mato. Cerca de quatro minutos depois ele retorna e vai em direção ao comandante que estava levemente agachado.

- Senhor, são quinze metros a frente está o acampamento. Dois estão na varanda, sem ideia de quantos estão na área interna, um fazendo a ronda ao fundo e dois a frente.

- Excelente, soldado.

Ambos sussurravam e eu sabia que agora tudo começaria. Todos pegaram folhas secas e colocaram seus pertences, mantendo somente as armas nas mãos. Eu fiz o mesmo, como vinha fazendo desde que começamos aquilo. Após esconder tudo e manter bem camuflado por baixo das folhas e galhos, assim como troncos, todos se aproximaram do comandante.

- Três seguirão por aquele lado ali – o comandante disse – peguem os dois que estão fazendo a ronda a frente. Sarah, policial e Adam, peguem o que está ao fundo e o restante, quero quatro seguindo comigo. O resto permaneça aqui fazendo a guarda de todos. Sem tiros. Não queremos chamar a atenção dos demais, não é?

Todos confirmaram e seguiram sem perguntar nada. Sarah me puxou pela mão e um rapaz moreno, o rosto bem firme e bem alto e forte, seguiu conosco. Nos aproximamos da cabana e eu podia ver os dois homens que conversavam em um tipo de varanda. Avistei os outros dois que iriam atacar e por fim, conseguimos ver o último, que estava com a arma abaixada e olhava atento para a mata.

- Faremos da seguinte forma – Sarah sussurrou – Adam, siga para o outro lado e procure chamar a atenção dele, atacarei por trás.

- Algum sinal?

- Assim que chegar lá, faça. Agirei quando ele for distraído.

- Sim, senhora.

Ele seguiu sem dizer mais nada e ela olhou para mim. Claro que eu pensei, se ele vai distraí-lo e ela vai atacar, eu ficarei sem fazer nada, só assistindo.

- Ellen – ela olhou fixamente para mim – eu sei que vai cuidar de mim com sua vida. Confio em você. Se algo der errado, não hesite em agir.

- Certo.

Ela olhou para o homem que em determinado momento foi atraído por um som curioso que vinha do mato e hesitante seguiu em direção a mata. Foi quando Sarah, sem nada dizer e nem olhar para trás, meio agachada e correndo com o máximo de cuidado para não fazer barulho, correu em direção ao homem. Eu fiquei atenta, observando cada passo, tanto deles, quanto dos dois na cabana.

Sarah assim que se aproximou, o homem pareceu notar sua presença, mas ela foi rápida, levou sua mão imediatamente a boca dele e segurou sua arma para que ele não atirasse, chamando a atenção dos demais. Adam surgiu da mata e com uma faca foi em direção aos dois. Foi quando percebi, que um dos que estavam na cabana, parecia ouvir o barulho. Eu não pensei duas vezes e agachada corri em direção o fundo da cabana. Ele desceu alguns degraus que estavam na lateral e quando viu o companheiro, abriu a boca como se fosse gritar, mas eu pulei em suas costas antes e tapando sua boca, passei a lâmina da faca em sua garganta. A sensação era horrível, de um tecido sendo rasgado e logo senti minhas mãos úmidas com o sangue quente que pulsava da sua veia principal. Ele se debateu por alguns segundos e logo caiu de joelhos no chão. Eu ainda cobria seus lábios com a minha mão, impedindo-o de chamar pelos outros. Olhei para frente e o homem já estava caído ao chão, completamente ensangüentado. Sarah vinha em minha direção com cuidado e silêncio, nesse momento senti que o corpo estava morto abaixo de mim. Não sentia mais a respiração e nem a luta pela vida. Ele estava simplesmente inerte.

Meu coração pulsava forte, desesperado. A sensação de cortar um pedaço de carne fluía em minhas veias e me dava ânsia de vômito. Não era nada fácil fazer aquilo e nem de longe era como nos filmes, quando cortavam as gargantas dos vilões sem se importar ou sentir absolutamente nada. Até nós mesmos, telespectadores, já estávamos completamente acostumados com aquilo. Mas fazer, sentir a pele sendo cortada com o tremor na haste da faca, era uma sensação horrível.

- Ellen?

Sarah segurou meu rosto entre as mãos tentando chamar minha atenção. A olhei confusa, meio perdida. Eu não pensei no que estava fazendo, foi um gesto completamente instintivo. Eu pulei nas costas do homem sem pensar, simplesmente agi.

- Está tudo bem?

- Sim.

- Vamos.

Adam se juntou a nós e esperamos que o restante agisse. Pelo outro lado, oposto ao qual o segundo rapaz veio ao meu encontro, avistamos os soldados puxarem os dois guardas para dentro da mata e em seguida darem um sinal de OK.

- Mas que merda é essa?

Ouvi o guarda dizer. Uma bituca de cigarro foi lançada próxima onde estávamos e em seguida ouvi o peso do seu corpo cair na madeira. Um estouro de madeira quebrada soou e um grito foi abafado e em seguida o silêncio.

- Limpo.

Sarah e Adam seguiram liberados e eu os segui. O comandante, com a arma abaixada, saiu de dentro da cabana ao nosso encontro, enquanto os outros soldados juntavam os corpos. Eram seis corpos.

- Lucas, envie as novas informações para a central. Tenente, me acompanhe.

Sarah se afastou de todos e acompanhou o comandante para um canto.

- Você está bem?

Olhei para o lado e Kevin me olhava preocupada. Eu não sabia qual a expressão que estava fazendo, mas claramente não era boa.

- Sim – disse seca.

Ele não prolongou o assunto, sorriu como se agradecesse a resposta, ainda que curta e grossa e seguiu para perto dos colegas.


Notas Finais


Espero terminar o próximo capítulo ainda hoje e mandar!
E eu entrei doida pra ler os comentários desse capítulo, crente que ele foi carregado e ele me trolou :~(
Mas, vamos que vamos!
:*****


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