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História 30 Dias - Dia 21


Escrita por: trishakarin

Notas do Autor


Oi garotas!!!!

Quanta euforia kkkkkkkkk vcs são fodas! Obrigada pelos comentários fofos e desesperados!
Hoje tem capítulo? Claro que tem.
Na sexta eu vou viajar, então se der certo, na quinta eu posto 2 capítulos ou um razoavelmente grande!

Um beijo bem grandão! E amanhãããããããã já sabem né?! TEM HOT no capítulo inteiro e não parte dele!

:***

Capítulo 73 - Dia 21


Fanfic / Fanfiction 30 Dias - Dia 21

Gabriel tossiu como um orador. Botou a mão no peito, bem em cima do seu coração e com um sorriso largos nos lábios, a taça erguida, olhava fixamente para mim e para Sarah e continuou.

- Eu queria dizer que eu nunca conheci uma amiga que despertasse de mim um sentimento tão família quanto a filha do senhor – ele olhou rindo para o meu pai, que ainda tenso pela cena anterior, sorriu aliviado – Que garota mais legal. Diferente do que a doida lá disse, educada, inteligente e gata pra caralho.

- Gabriel – meu pai reclamou.

- Desculpa. E gata... muito gata. Você tem sorte, Sarah – ele claramente estava bêbado – Além de ser uma das melhores pessoas que eu já conheci na vida. Não é porque trabalhamos juntos, você me aguentou em momentos que nem eu mesmo me aguentaria. Mas sempre ficou ali do meu lado, me ajudou sempre, foi minha irmã quase de sangue. Eu quero que você – ele apontou para Sarah – faça essa garota feliz. Porque ela merece!

- Que discurso fodido, cara – Maurício disse caindo na gargalhada.

- Foi o melhor que eu consegui – Gabriel também riu gostosamente.

- Vocês dois, parem já – meu pai interferiu, levantando o copo – Não há o que dizer. Não beberemos nunca esse champanhe se continuarmos com esses dois. Só temos mesmo que brindar a felicidade de vocês duas, que o casamento seja concretizado com muito amor e que esse amor de vocês, dure por toda a vida, para provarmos a todos, a veracidade dele.

Todos nos aproximamos com as taças, meu pai segurava a dele e a de minha mãe e todos brindamos, dando aquele toque do vidro, tão suave e uníssono. Demos aquele longo gole e Sarah rapidamente me roubou um rápido beijo.

Minha mãe retornou ao apartamento cerca de quase uma hora após ter deixado o local. Já havíamos até esquecido que ela havia ido atrás da mãe de Sarah e quando ela voltou, com uma expressão claramente decepcionada, tínhamos certeza que nem mesmo uma conversa de mãe para mãe, havia solucionado o problema.

- Querida – minha mãe se aproximou de mim.

Eu estava sentada no braço da poltrona, abraçada a Sarah quando ela se aproximou. Meu pai se levantou do sofá pousando a taça de vinho na mesa de centro e logo estava ao lado da minha mãe com uma expressão curiosa e preocupada.

- Eu acho melhor irmos, já está bastante tarde.

- Tudo bem. Mãe, obrigada mesmo por ter vindo – me levantei e segurei suas mãos com força – Vocês não imaginam a  alegria que foi vê-los aqui.

- Claro, meu amor – ela tocou meu rosto com carinho – E quanto a você – ela segurou o rosto de Sarah entre as mãos e beijou-lhe as bochechas tal qual uma criança pequena – Perdoe sua mãe.

- Senhora...

- Não agora, agora foque em você, em vocês – ela nos olhou sorrindo – Mas não alimente rancor nem ódio, não se iguale a ela. Sua mãe viveu muita coisa, sofreu a vida inteira, então deve perdoá-la por esse rancor que ela carrega no peito. Dê um tempo, para vocês, vão sofrer para planejar o casamento e podem contar conosco caso precisem de alguma coisa. Estou muito feliz por vocês.

- Obrigada mesmo, por tudo, por virem, por tentarem conversar com minha mãe. Não se preocupe, que nenhum sentimento ruim nutrirei. Acima de qualquer coisa é a mulher que me criou e amou.

- Muito bem, querida. E você – ela apertou meu braço – Não ligou quando voltou nem para contar isso? Pelo amor de Deus não suma assim.

- Pode deixar. Não repetirei.

- Muito bem. Gabriel que tava louco atrás de você quando estava em treinamento.

- Imagino.

- Ô menino bom – ela sorriu – algumas vezes eu sei que foi perguntar de você só pra almoçar – ela gargalhou – não muda nada.

- Adotem ele – rimos todos.

- Fiquem bem, garotas – meu pai disse saudoso.

Levamos os dois até a porta e esperamos que pegassem o elevador. Logo voltamos e Maurício, logo ao lado de Gabriel, riam gostosamente.

- Temos que expulsar esses dois – Sarah sussurrou em meu ouvido.

- Sarah, amor, venha aqui – Maurício chamou se jogando no sofá.

Nós duas fomos até eles, e sentamos juntas no sofá para dois. Gabriel já estava rubro, tamanho grau de alcoolismo. Eu ria, ele me olhava feliz, sabe-se lá com o que, segurando uma taça de vinho feito um caminhoneiro segura um copo de cerveja.

- Ellen, você vai casar com a mulher mais corajosa dessa cidade – ele disse com a língua dobrada – Um dia, eu estava voltando do trabalho, ela me viu sendo assaltado. Cara, eu quase me borrei todo, e de repente essa aí dá um chute na cabeça de um e desarma o outro sabe Deus como ela fez isso.

- Ah, pelo amor de Deus, Maurício, até Ellen faria isso...

- Não do jeito que você faz. Essa aí fez uma coisa incrível na floresta.

- Essas histórias da floresta – Gabriel riu – Eu queria saber algumas coisas, mas vamos, conte o que quer e logo farei uma entrevista com as duas.

- Sei – olhei para ele desconfiada – Nós duas fomos sequestradas, deu algum erro e nos pegaram. Tinha um monte de soldados, mas demos o azar de estar mais perto dos criminosos. Eles nos pegaram, o teatro não funcionou e nos jogaram em um porão. Sei que acordei e já estava lá. Sarah revoltadíssima em tudo ter dado errado. De repente um deles me buscou, bem bruto, pensei que iriam arrancar os meus braços. Me tiraram de lá e me levaram para um espécie de chefe, que não era chefe. Sei lá o que ele era, mas Sarah surtou. Eu a ouvi gritar horrivelmente, era cada grito que me partia o coração. Eu não sentia mais medo, eu estava desesperada em ver o que estava acontecendo com ela.

- Caramba, Sarah – Maurício comentou levando as mãos a boca.

- Ela quebrou a porta com o próprio corpo, arrombou os pulsos tirando a corda e avançou neles. Mas avançou matando a sangue frio cada um deles, como um filme de terror. Foi uma chacina. Ela só parou quando o último caiu ao chão. Eu não a reconheci, tentei acalmá-la. Mas foi quando percebi realmente a força do amor dela por mim, não saber se eu estava bem a cegou.

- Meu Deus, Sarah.

Maurício foi em sua direção e a abraçou com carinho. Sarah riu da atitude do rapaz, enquanto Gabriel estava com um olhar arregalado, curioso e surpreso.

- Posso? – perguntou ignorando a história toda.

- Pode, Gabriel, pode.

- Primeira pergunta que não quer me calar – ele riu do próprio comentário e eu ri da forma como ele riu – Como foi o primeiro momento que vocês sabiam que estavam... bom, vocês sabem... se desejando aí.

- Típico pensamento masculino.

- Pensamento heterossexual, por favor – Maurício disse voltando ao seu lugar – Eu quero mais saber quando foi que decidiram transar.

- MAURÍCIO – Sarah gritou jogando o travesseiro nele.

- Eu sonhei com ela uma vez, antes de ter qualquer coisa – comentei rindo.

- Sonhou? – Sarah me olhou curiosa – Quando?

- No segundo dia – ri gostosamente.

- Meu Deus, Ellen.

- O que foi? No outro dia depois do sonho eu te beijei. Tava na cara o que eu queria.

- Mas eu não sabia que tinha sonhado comigo, achei que o beijo foi uma espécie de carência por conta da distancia que estávamos de casa e não desejo.

- Olha só, conversando e descobrindo as coisas – Gabriel comentou cruzando as pernas e rindo da cena.

Sarah me olhou de uma forma bem provocante, que claramente Maurício notou. Eu sorri para ela enquanto bebia do vinho e foi quando o rapaz se levantou dando dois tapas curtos na perna de Gabriel.

- Então, cara, melhor a gente ir nessa – ele disse rindo maliciosamente.

- Cara, ainda tem duas garrafas lá na cozinha...

- Que a gente vai tomar na próxima visita, não é meninas?

- Sintam-se convidados – Sarah disse rindo.

- Então tá, né – Gabriel levantou e os dois foram até a porta, nós os acompanhamos.

Nos despedimos calorosamente e aguardamos que ambos entrassem no elevador, antes de fecharmos a porta. Assim que a fechamos, Sarah encostou na porta e me puxou pelo quadril fazendo-me grudar a seu corpo e com um olhar malicioso, direcionado aos meus lábios, sorriu docemente.

- Agora somos só eu e você!



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