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História 30 Dias - Especial de Ano Novo - Feliz 2016


Escrita por: trishakarin

Notas do Autor


Conforme muito me pediram, aqui está um especial Hot de Ano Novo!
Eu desejo a cada um de vocês, um Feliz Ano Novo e que em 2016 a gente se encontre aqui mais uma vez, com uma nova Fic, que desejo do fundo do coração, que gostem tanto quanto as últimas 2 Fic's.
Obrigada pela companhia de cada uma durante a Fic e todos os comentários! Nos vemos no Grupo e assim que eu tiver uma data, divulgarei e apresentarei a Fic a vocês!
Mas podem esperar por "Caminhos de Sangue", que desde já, tem se tornado uma das minhas histórias favoritas!

Um beijo e abraço a todas!

FELIZ ANO NOVO!

Capítulo 121 - Especial de Ano Novo - Feliz 2016


Todos já se preparavam para a mudança de ano. Todos apressavam-se preocupados com o champanhe que abririam, com qual cor de roupa deveriam se preocupar durante a virada. Já eu apenas observava atentamente a curiosidade de Sarah, ao olhar através da janela do quarto a pequena movimentação dos vizinhos em montar uma área aconchegante e frente para o mar. Ela sorria e seu sorriso brilhava e fazia brotar um outro em meu rosto, como se ambos sorrisos caminhassem juntos.

Um pequeno ruído por conta do passo dado, chamou sua atenção. Devia imaginar, seus ouvidos de tenente, atentos a todo instante. Ela me olhou aliviada, mas um alívio que não lhe trazia o peso de tudo que passou até aquele momento, mas de um alivio fora do comum, algo como se não houvesse mais peso em suas costas. Era delicioso poder vê-la sorrir, seus olhos cerrarem levemente, sorrirem junto ao seus lábios. Seus braços cruzados e ombro apoiado contra a porta de vidro, que separava a varanda do quarto. Eu atravessei todo o ambiente ao seu encontro e fui recebida com seus braços abertos, em um abraço caloroso e apertado, me fazendo sentir todo o calor do seu corpo e meu coração palpitar, vivo e ainda imensamente apaixonado.

- Estão todos se preparando para a chegada do ano! – comentei beijando-a suavemente e ela sorriu.

O sorriso de Sarah agora era diferente. Era completo, cheio de alegria, cheio de amor. Sarah estava diferente. Não havia mais toda aquela postura rígida, nem mesmo aquele olhar desconfiado, desatenção para o que estava em seus olhos e atenção para o que existia ao redor. Sarah enlaçou meu pescoço com seus braços e olhou profundamente em meus olhos.

- O que quer fazer durante a virada?

- O que quero? – sorri apertando ainda mais seu corpo contra o meu – Eu quero você, independente de onde e como.

- E se passássemos aqui, em nossa nova casa, com a nossa nova vida?

- Eu acho a ideia excelente.

- Sabe, Ellen...

Sarah se afastou e pude notar seus olhos levemente lacrimejarem. Ela respirou fundo e com cuidado enxugou lagrimas que possivelmente estivessem prestes a escorrer. Caminhou alguns passos, apoiou a ponta dos dedos no criado mudo ao seu lado na cama, onde a nossa foto lembrávamos todos os dias que estávamos juntas.

Sarah ainda tinha pesadelos, seu coração sempre disparava e eu costumava abraça-la com força, o que muitas vezes não ajudava o bastante. Eu ainda não sabia o que ela havia passado nas mãos de Rafael, nunca consegui perguntar exatamente o que houve, apenas o que foi dito no julgamento dos dois. Não era uma situação muito fácil e mais difícil ainda poder digerir que sua mãe, a mulher que lhes deu a luz, que trouxe ao mundo essa mulher maravilhosa, tinha um plano tão absurdo em dar fim a vida da própria filha. E ao homem que um dia dividiu sua cama, sua casa, sua vida. Seu corpo, o mais importante, um corpo que ambos quiseram violar.

Aquilo ainda me afetava, era uma situação que procurávamos contornar da melhor maneira possível, mas que somente o tempo ajudaria a cicatrizar. Nesse tempo, durante esse processo, eu faria de Sarah a mulher mais feliz do mundo. A protegeria de qualquer mal que se aproximasse e daria a minha vida, pela sua.

Sarah virou-se e me olhou profundamente. Diferente do que eu tinha receio, ela sorria docemente. Não parecia assustada ou chateada, mas feliz.

- É a primeira vez que me sinto completamente livre – soluçou me olhando – Ver aquelas pessoas começarem a festa, ouvir esse som do mar. Nunca me senti tão viva em toda a minha vida.

- Amor – me aproximei de Sarah e tomei seu rosto entre as mãos – Você não precisa dizer mais nada. Eu nunca vou sair de perto de você, eu te protegerei com a minha vida e te farei a mulher mais feliz do mundo, com todas as minhas forças. Eu te amo... eu te amo mais do que qualquer coisa nesse mundo, Sarah.

Sarah me beijou intensamente, tão intensamente que senti o ar fugir dos meus pulmões e me levar para um curto desespero momentâneo, onde minha tenente curiosamente riu. Sua língua me invadia com força, procurava pela minha, como se a encontrasse pela primeira vez e sentisse seu gosto suave. Suas mãos seguravam meu quadril com força, puxavam para o seu corpo, me fazendo estremecer levemente. Eu apertava seu rosto contra o meu enquanto ela me guiava para o lado, logo me empurrava com seu próprio corpo, até sentir a camada de madeira tocar a parte de trás das minhas pernas, me desequilibrando e me fazendo cair sobre a cama, recebendo todo o peso do corpo de Sarah sobre o meu.

Sarah apoiou os joelhos ao meu redor e sentou em minhas pernas, arrancando a camisa de uma forma incrivelmente sedutora. Aquela mulher não gostava muito de sutiãs e presava pelas camisetas escuras. Naquela noite ela havia optado pela camisa branca, ainda ausente de sutiã. Eu sorri ao ver seus seios a mostra, levei minhas mãos a eles e a esperei que me despisse. Eu não queria eu mesma tirar minha roupa, eu gostava das suas mãos no pano que me cobria, gostava de vê-la explorar meu corpo, com os olhos, com as mãos, como ela fazia com muito talento. Sarah desceu ao meu encontro e tomou meus lábios entre os seus, enquanto suas mãos tocava meus seios por cima da camisa.

Sentia seu rebolado tocar o centro do meu corpo e meu coração acelerava com aquele curto intervalo de tempo. O beijo se intensificava, como somente ela era capaz de beijar. Sua língua me explorava, como se ainda houvesse muito o que ver. Era sempre prazeroso, era sempre novo. Sarah rebolava com maestria e eu sentia todo o meu corpo aquecer e estremecer.

Sarah desceu sua mão por cima do meu short e entre o meio de suas pernas. Aquele gesto fez todo o meu corpo enrijecer-se. Cravei minhas unhas em suas pernas e ela gemeu baixinho, enquanto me beijava com ainda mais força. Eu sentia uma palpitação tomar conta do meio das minhas pernas enquanto tremia com seu toque. Sarah não demorou muito e subiu novamente suas mãos, levando consigo minha camisa. Diferente de Sarah eu estava de sutiã, mas ela com o talento nas mãos, tirou-o antes que eu piscasse. Desceu seu corpo, unindo sua pele a minha e voltando a beijar-me com sofreguidão, enquanto suas mãos mais uma vez desciam sorrateiramente para o centro das minhas pernas, enquanto pressionava utilizando seu próprio corpo. Aquilo estava me enlouquecendo e sentia todo o meu corpo reagir a aquele momento intensamente. Com um gesto rápido, joguei Sarah para o lado e tomei conta da situação.

- Inversão de postos, cadete?

- Acho que será minha prisioneira, oficial – sorri enquanto ela me olhava de forma maliciosa.

Agarrei o fino lençol e envolvi em seus pulsos, prendendo-a na cama. Sarah ria, gostava daquilo e eu gostava ainda mais. Sentia como se voltássemos a floresta e o quanto ela era difícil de domar. Parecia uma fera raivosa, que aos poucos era adestrada.

Levei minhas mãos ao seu short e desabotoei devagar. Sarah apertava as cochas com força, como se controlando as pulsações que assim como acontecia comigo, parecia acontecer com ela. Arranquei o pedaço de jeans admirando a calcinha fina e branca. Sarah estava toda de branco, ela não precisava de mais nada além de sossego para a virada do ano. E faltava pouco para que esse grande evento acontecesse, ainda que já estivesse ocorrendo em outros países.

Levei meu rosto ao seus lábios, suaves e tão saborosos, jamais enjoaria deles. Abandonei sua boca e percorri seu pescoço, seus ombros e tomei um de seus seios, passei a língua suavemente, fazendo-a arrepiar-se e inclinar todo o seu corpo em minha direção. Até toma-los completamente em minha boca e suga-los com cuidado e força ao mesmo tempo. Sarah gemeu alto, os gritos de crianças ao longe mostravam que a pequena festa familiar, distante de toda movimentação da cidade, havia dado inicio. Acariciei seu outro seio com a mão enquanto ainda tomava o outro.

Sarah trazia o centro de suas pernas para o alto, tocando meu corpo. Lentamente desci meu quadril, pressionando-o contra a pélvis dela, enquanto ela gemia ainda mais enquanto cravava suas curtas unhas em minhas costas. Senti uma dor suave, mas que me deu ainda mais desejo e vontade de toma-la para mim. Sarah rebolava embaixo de mim, visivelmente desesperada e eu não podia deixa-la daquele jeito. Desci meus lábios por sua pele, seu ventre, até alcançar sua calcinha. Por cima dela passei minha língua e senti seu corpo estremecer e Sarah soltar momentaneamente as minhas costas.

Levei minhas mãos ao pouco pano que separava o ponto mais intimo do seu corpo, dos meus lábios. Segurei e arranquei sua calcinha, onde imediatamente coloquei meus lábios, assustando-a rapidamente. Sarah se contorceu com força diante o susto, enquanto minha língua tocava seu ponto mais delicado, lentamente, com movimentos cuidadosos, inicialmente lentos, delicados, suaves. Aos poucos, guiada pelas reações do seu corpo, fui intensificando, sentindo suas coxas apertarem meu rosto, cravando minha boca com ainda mais força, enquanto a tenente tomava minha mão, apertando-a com força. Não demorou muito para que todo o seu corpo fosse tomado por um tremo intenso, que a fez pressionar minha mão com bastante firmeza e soltar relaxando em seguida. O gosto que seu corpo me presenteava era divino, tomei de todo o suco que emanava entre suas pernas, antes de deitar ao seu lado, acariciando seus cabelos escuros. Sarah me encarou com doçura e sorriu, um sorriso que jamais poderia desejar ser diferente.

- Ainda me surpreendo com esses olhos azuis – disse ofegante.

- Terá muito tempo para acostumar-se a eles.

- Esses lábios – tocou meus lábios com delicadeza, com um olhar sedutor – Sua pele.

Sarah parecia não querer descansar, segurou meu rosto com força trazendo até o seu e beijando-me com tanta intensidade que qualquer necessidade de um rápido descanso era completamente desnecessário. A tenente se levantou, sentando-se na cama e arrancando meu short com pressa. Adorava isso nela, adorava essa agressividade nata em seu corpo, essa força que brotava em seus braços, capazes de me erguer em seu colo. Sarah passou as pernas entre meu corpo e sentou delicadamente. Pude sentir a umidade escorrer entre suas pernas e tomarem conta do meu interior. Meu coração parecia sair pela boca, tamanha força com a qual batia. O ponto mais sensível do meu corpo pulsava com a umidade que lhe tomava conta. Sarah rebolou, senti sua virilha unir-se a minha e aquele movimento estimular toda minha intimidade e meus pontos fracos. Cravei minhas unhas em suas pernas, jogando a cabeça para trás, mas logo trazendo-a de volta, para ver aquela cena maravilhosa.

Sarah entreabriu os lábios, suas mãos seguravam meus seios, acariciando-os com um jeito que somente ela era capaz de fazer. Senti meu corpo tremer suavemente, enquanto o sangue pulsava com força pelo meu corpo. Pelas feições de Sarah, ela não demoraria a alcançar o prazer, muito menos eu. Senti as pontadas virem com cada vez mais forças, Sarah fechou os olhos. Eu não conseguia, eu não conseguia deixar de olha-la, de vê-la rebolar em cima de mim. Luzes do lado externo entravam pela varanda e pintavam o corpo nu de Sarah, com cores tão belas, tão vivas, o verde, o vermelho, o rosa, o roxo e o azul. As bombas explodiam, e Sarah gemia alto, enquanto eu me unia ao seu gemido, sentindo todo meu corpo enrijecer e receber uma descarga de energia que percorreu cada centímetro do meu corpo, obrigando meus olhos se fecharem e minha respiração expirar com força.

Sarah deixou seu corpo cair ao lado do meu, enquanto eu tremia e mordia meu lábio inferior. As bombas estouravam na parte externa, o brilho das luzes dos fogos pintavam o quarto, as risadas e gritos aumentavam na parte de fora. Olhei para o lado, enquanto Sarah deitava o rosto em meu ombro e sorria docemente. Abriu aqueles imensos olhos castanhos, tocou meu rosto com a ponta do dedo indicador.

- Essa foi a melhor entrada de ano que eu poderia esperar em toda a minha vida!

- Eu tenho que dizer o mesmo.

Gargalhamos no mesmo instante. Não sei se existia alguma superstição para casais que viravam o ano em um imenso momento de prazer, mas eu só poderia esperar coisas boas. E a felicidade que consumia minha vida, igualmente a felicidade que via brotar nos olhos da mulher que eu tanto amava, só poderia ser selado com um beijo completamente apaixonado. Que não demorei a fazê-lo!



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