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História 300 Primaveras - Capítulo 6


Escrita por: Nahy06

Capítulo 6 - Capítulo 6


Pvo Edward

Ultimamente eu tenho estado ansioso.

Sabe quando você sente que algo muito ruim está prestes a acontecer?

É exatamente assim que me sentia. Como se a qualquer momento fosse cair um avião ou um desastre fosse acontecer.

Podia sentir meu coração mais acelerado que o normal e às vezes me sentia tão ansioso que não conseguia pensar em mais nada. E isso é relativamente estranho considerando que não me sinto assim há anos.

Quando mais eu tento não pensar sobre isso, mais me vem à cabeça. É um sentimento incomodo, mas ao mesmo tempo curioso. E quando menos espero pego-me me questionando sobre o que vai acontecer.

Afinal, o que é isso?

Saio dos meus pensamentos quando a porta abre e Emmett entra pela mesma. Enrugo a testa ao perceber seu semblante pálido e assustado, como se houvesse acabado de ver um fantasma.

– Está tudo bem? – pergunto ao sentar na minha cadeira, mas ele parece não perceber minha pergunta. – Emmett?

Ele se vira para me olhar com os olhos grandes assustados e força um sorriso.

– Ah sim, o que foi?

– Você está estranho... Aconteceu algo?

Ele fica em silencio por um segundo e vai até um dos armários em que eu guardava algumas bebidas e se serve, tomando em um gole.

– Sim – sorri, mas posso perceber que é forçado. – Na verdade aconteceu algo.

Suspiro cansado.

– O que houve?

– Uma das suas secretárias perdeu o desenho do novo personagem do jogo – ergo as sobrancelhas em surpresa.

– Qual delas? – ele prende o lábio entre os dentes como se tentasse se impedir de falar, mas por fim falou.

– A novata.

Franzo o cenho sem saber quem era. Eu sabia que Rosalie havia contratado uma nova secretaria, mas até agora não havia a conhecido.

– Posso cuidar disso para você – ofereceu ao ver minha confusão. – Sei que está tendo um momento... Difícil.

Solto um riso sem humor e balanço a cabeça. Difícil era um eufemismo.

– Faça o que quiser – digo apenas e ele assente.

– Não se preocupe com nada. Eu vou consertar tudo – por um momento fico confuso com suas palavras, mas não me ligo a isso realmente. Emmett é grande o bastante para lidar com seus problemas.

Então isso ou qualquer outra coisa não me importa.

Eu já estou farto de problemas.

 

...

–Sr. Cullen?

Levanto a cabeça quando Rosalie entra na minha sala e ergo as sobrancelhas.

– O que foi?

Ela está obviamente nervosa quando para em frente a minha mesa, torcendo as mãos e mordendo o lábio sem parar.

– Eu quero conversar com o senhor... – suspiro deixando os papeis em cima da mesa e olho-a.

– Sobre?

– Sobre a nova secretaria – franzo o cenho e a espero continuar. – Não foi culpa dela... Ela foi assaltada.

– Assaltada? – arqueio uma sobrancelha. Emmett não havia comentado isso. – Continue.

– Ela conseguiu pegar o desenho, mas foi assaltada no metrô quando vinha para cá... Não foi culpa dela.

Solto o ar pesadamente e inclino o corpo para trás.

– Isso muda um pouco as coisas...

Penso por um instante. Por que Emmett não me falou nada sobre isso?

– Ela está bem? – pergunto e ela parece aliviada.

– Sim, só sofreu um corte, mas nada grave – assinto.

– Tudo bem, não se preocupe com isso. Ela não teve culpa pelo que aconteceu e por isso não vejo motivo algum para mandá-la embora – digo e ela suspira aliviada.

– Obrigada Sr. Cullen.

Balanço a cabeça e levanto o braços para verifico a hora em meu relógio, já passava das 18h00min.

– Eu estou indo. Você já pode ir também. – levanto fazendo uma pequena careta de dor. Minhas costas estavam me matando de ter que ficar quase todo o dia preso a essa cadeira. – Onde está a novata? Eu posso conhecê-la agora.

Ela assente e me espera para irmos.

Como pegar meu elevador era mais próximo, Rosalie vai comigo em silencio durante todo caminho. Ela parece ser uma mulher tímida e reservada, o que sem duvidas era um alivio, já estou cheio de secretarias oferecidas tentando obter algo comigo.

Não que fosse ruim, mas eu prefiro manter meu trabalho longe da minha vida particular.

Em poucos segundos descemos na garagem da empresa e assim que saímos, Rosalie olhou ao redor diversas vezes antes de franzir o cenho.

– Onde ela está? – murmurou e eu estava prestes a falar quando escutamos um grito.

– Rose! – diz uma garota andando em nossa direção e por um segundo o oxigênio falta em meus pulmões quando reconheço quem é.

Era como se eu estivesse vendo uma cena em câmera lenta.

Minha mente gritava o quão louco isso era, no quão absurdo chegava a ser só de pensar nisso, mas eu tinha absoluta certeza que não era uma alucinação. Não podia ser.

Apesar de um pouco diferente, ainda era a mesma pessoa, ainda era ela.

Eu nunca poderia esquecer aquele cabelo castanho avermelhado que, embora um pouco maior, ainda continuava o mesmo. E seu rosto ainda era o mesmo formato de coração que eu lembrava, com os mesmos traços, o mesmo nariz arrebitado e seus olhos... Ah aqueles olhos! Como eu poderia me esquecer?

Olhando-a agora, depois de tanto tempo, depois de tudo que aconteceu, meu coração volta a ascender e ao mesmo tempo volta a quebrar.

Estou acostumado com a dor constante, mas me surpreendo com o fio de esperança que ameaçava aparecer.

E por apenas um segundo penso que isso não passar de um sonho. Isso não pode ser real. E sei que já sou louco o suficiente e que isso tem que acabar, mas mesmo assim, como em todos os outros sonhos, deixo a felicidade tomar conta de mim e não me importo se isso é real ou não.

– Rose!

De algum modo esse sonho parecia ser mais real. Seus olhos estavam direcionados para a minha secretaria e sinto-me incomodado por isso.

Por que ela não me olhava?

– Por que não me respondeu? Conseguiu convencer o chefinho? – ela prende o lábio entre os dentes e franze o cenho. – Não conseguiu não é? Eu sabia que ele era um canalha desde...

– Isabella! – volto à realidade pela voz de Rosalie e ela lançava um olhar nervoso a... Bella. – Esse é o Sr. Cullen, acho que ainda não o conheceu.

Então a certeza me abate.

Isso é real. Ela está realmente aqui.

O ar chega a faltar em meus pulmões e por um segundo esqueço como respirar. Sorvo a ar com força tentando obter algum controle, mas seu delicioso aroma entra em contado com meu nariz e me deixa desnorteado.

Seus olhos aumentam em choque e tento conter meu impulso para levar minha mão ao seu rosto ao ver suas faces ficarem vermelhas.

– É um prazer conhecê-lo Sr. Cullen.

Eu não consigo falar, não consigo me mover. Por que ela me olha como se não nunca tivesse me conhecido?

– Bom Sr. Cullen, nós... Nós precisamos ir. Obrigada novamente por não despedi-la – Rosalie puxa-a para sair e como magica acordo do meu transe.

Sem poder me conter dou um passo a frente antes que ela vá e puxo seu braço.

Seus olhos me encaram surpresos e por um momento não consigo pensar em nada mais.

– Gatinha... – sussurro e seus olhos aumentam em surpresa.

– O que você disse?

 

 


Notas Finais


Então, o que estão achando?
Não se esqueçam de comentar ;)
Bjuss


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