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História 31 maneiras - Décima quinta maneira


Escrita por: S-U-H

Notas do Autor


Opaaaaa sz
Tudo bom bebês?
Espero que estejam ótimos sz
Sim
Eu tô aparecendo essa hora, pois estou tendo tempo
Um pouco apenas
Respondi alguns comentários
( pq todo mundo q comenta, quer resposta )
Eu demoro, mas qm me segue, sabe q eu smp respondo todos os comentários
Pode ser até um ponto
LITERALMENTE
Talvez mais tarde eu tenha tempo e apareça dnv
Qm sabe!?
Bem, bem
Vamos focar no cap?
Olha n é culpa minha, ok?
É o roteiro q manda
Tudo bem q eu sou a dona do roteiro
Mas qm liga!?
Vcs n podem ir saindo jogando culpa em mim por coisas simples
Sabe!?
Bola pra frente
Sim, sim
Eu mudei o meu nick, pq?
Pq eu n estava gostando do nome grande demais
Bem, é isso sz
Espero que gostem sz
( olha a falsa )
Desculpem erros de escrita nhaaa sz
Tenham uma boa leitura 💕💕💕

Capítulo 16 - Décima quinta maneira


     ~ uma semana depois ~

Abriu os olhos lentamente se deparando com o teto branco do seu quarto, esse vão fica mais e mais enorme à cada dia que passa.

Não gosta desse sensação de vazio que vêm sentindo, todavia não pode fazer nada para ele passar, pois o ser que o preenche não está aqui.

Olhou para o lado direito, vendo o despertador sobre a escrivaninha, são apenas 06:00, ainda falta uma hora exata para ir até a escola.

Durante essa semana tivera se acordado muito cedo todos os dias, nem está precisando do despertador para poder acordar.

Fica o encarando durante a madrugada, esperando que ele tenha dó de si, para assim lhe dá uma maneira de sorrir outra vez.

Porém ele nunca lhe dá uma, ele apenas fica passando bem lentamente, torturando a sua vida com os números vermelhos.

Essa fora de longe a semana mais difícil pela qual passou, tivera perdido o seu marido, o seu casamento, tivera perdido tudo.

Tivera perdido a razão pela qual levantava da cama todo santo dia, agora não possui algo que lhe erga de tal local como sempre.

Essa casa é grande, todavia agora ela está muito além de enorme, sem a presença do loiro, ela ficou 1000 vezes maior que o normal.

Nunca gostou de ficar sozinho em casa, todavia agora vêm ficando todos os dias, isso é algo que lhe deixa ainda pior.

Girou para o lado esquerdo, vendo a imagem de um loiro maravilhoso dormindo, da forma que sempre dorme, ele é tão lindo assim!

Analisou por alguns segundos atentamente a perfeição, o vendo respirar de forma compassada, essa cena é tão linda!

Subiu a mão direita por tal local, sentindo o lençol da cama e não o seu marido, sim, desde que ele se foi, meio que alucina um pouco.

O ver em alguns lugares da casa, mas a culpa não é sua, a culpa é dos lugares lembrarem tanto o maior, é, a culpa é disso.

Largou um suspiro alto e cansado, o ouvindo se alastrar pelo vão assim como por seus ouvidos, essa situação é horrível!

Ficar sem ele acaba consigo, ficar sem ele é o que lhe faz passar as madrugadas sem dormir, mas ele não sabe de nada disso.

Com todo protesto do mundo, levantou-se, indo à passos lentos para o banheiro do seu quarto, vendo a roupa dele ainda ali.

Não teve coragem de mudar nada ainda, pois tudo estando igual antes, a sua mente ainda fica na ilusão que, ele está bem aqui consigo.

Sim, ainda não tem estrutura suficiente para mudar algo, ainda não quer acreditar que, o homem da sua vida já não está mais nela.

Só em pensar nisso o seu coração dói, por que realmente ama demais aquele loiro, o ama com todos os seus defeitos e irritações.

Retirou a camisa social branca, a qual é do seu marido, sempre teve o costume de dormir com as roupas dele e, ele amava isso.

Ele falava abertamente que, ama ver o seu corpo quase revelado por assim dizer, ele ama ver as suas roupas em seu corpo.

Ligou o chuveiro, logo indo para debaixo do mesmo, deixando assim a água fria levar todos os seus problemas ralo abaixo.

Não funcionou!

Nada vem funcionando para si ultimamente pra falar a verdade, é como se o universo estivesse conspirando contra.

Após o banho, voltou para o quarto, vestiu uma roupa apresentável, pois não pode assustar as pessoas na rua.

Arrumou o seu cabelo, ou melhor, tentou, pois por mais que tente o deixar diferente, ele sempre fica com os cachos bagunçados.

O seu marido até conseguia dá um jeito nele, mas infelizmente ele não está mais aqui, precisa aprender a conviver com isso.

Desceu as escadas indo para a cozinha, a qual está vazia, totalmente vaga, sem um loiro para lhe receber com um ínfimo sorriso.

Soltou o ar de forma cansada, logo indo até a geladeira, precisa comer alguma coisa e ir até a escola bem rápido.

Não quer fazer os alunos esperarem!

Fritou ovos com coentro e cebola, acrescentando um pouco de peito de frango desfiado, com certeza isso é uma coisa deliciosa.

Até nisso lembra do loiro, pois ele ama tal coisa, se bem que ele não tem muito jeito para cozinhar, pois se irrita com tudo daqui.

Após 15 minutos, a sua refeição estava completamente pronta, então tudo que estava faltando, era comer um pouco dela.

10 colheradas!

Fora tudo que conseguiu colocar garganta abaixo, pois a mesma estava tampando demasiado, nessa semana emagreceu 3kg.

Sempre fora franzino, sem contar que tem muita facilidade para emagrecer, principalmente quando tem algum tipo de problema.

Quando o loiro saiu de sua vida, ele levou tudo e muito mais, isso não deveria ter acontecido, mas não pôde impedir dessa vez.

Após o " café " fora até a escola, logo adentrando em sua sala de aula, vendo todos os seus alunos ali lhe esperando sentados.

Eles são bem pontuais todos os dias.

- bom dia, meus amores - colocou os livros sobre a sua mesa, ouvindo a resposta de todos eles em um único uníssono, são tão fofos!

- professor?! Eu trouxe biscoitos para o senhor, a mamãe me ajudou a fazê-los, não sei se estão muito bons, mas eu fiz com amor - observou Eri levantar devagar, logo vir em sua direção com uma pequena caixa em suas mãos.

- ah, você é tão doce! Não precisa se incomodar comigo, meu anjo - pegou a caixa que lhe é estendida, logo a colocando sobre a mesa, Eri sempre fora muito carinhosa com tudo e todos.

- eu estava querendo fazer biscoitos, pensei que veria o senhor sorrindo com isso, mas agora vejo que não funcionou, eu sinto muito - tais palavras foram um tapa em sua cara, não, um tapa em sua cara faria menos efeito que isso, a pobre da sua doce aluna.

- ha..., sobre isso? Bem... adultos têm alguns problemas que crianças não entendem, só irão entender quando crescerem, mas eu irei melhorar com o passar do tempo, não se preocupe - deslizou a mão direita pelos fios brancos, sentindo a maciez dos cabelos da sua pequena aluna, os quais são lindos.

- ah, em falar em problemas, o seu marido está doente, professor? - seus olhos forma em direção à Kouta, o qual hoje tivera trocado o boné por uma touca, dia de chuva?

Talvez...

Quem sabe ele cortou o cabelo como disse que faria.

- o Kacchan é bem difícil adoecer, meu bem - o viu fazer uma carinha confusa, logo coçar o nariz, para assim voltar a sua expressão normal, o quê lhe deixou curioso.

- é que eu o vi saindo de um hospital, pensei que ele estava doente ou com alguma coisa mais grave, o senhor está todo triste ultimamente, pensei que fosse isso, mas talvez não - o seu peso inteiro desceu para os pés, como se alguém tivesse tirado sua alma, Katsuki? Doente?

- ele deve ter ido fazer exames de rotina, talvez - meio sem jeito, pegou um livro, logo o abrindo em uma página qualquer, precisa ter foco agora.

- ele olhou pra mim e fez cara feia, aí eu corri pra não apanhar - várias risadas ecoaram por seus ouvidos, o que lhe fez sorrir também, isso é tão Katsuki de ser.

- ele ainda lembra da sua mordida - o pequeno fez uma carinha assustada, sim, ele ainda tem muito medo do seu marido, também teria se fosse ele.

- eu estava esperando ele o morder de volta, seria algo impagável, eu super iria apostar todas as minhas fichas no marido do profes- a voz de Yuri se fez presente, ele é ruivo, com olhos negros, ele é uma criança muito bonita.

- eu queria que ele pegasse o Kouta pelo pé como disse que faria, mas o professor impediu, foi uma pena - dessa vez fora a voz de Kitu a ser ouvida, ele tem cabelos negros, olhos azuis, ele é muito bonito também.

- o professor me ama, por isso impediu - sorriu de forma pequena para o mesmo, ele não está mentindo sobre isso, pois realmente o ama.

- sabe professor? Como seria se o seu marido nos desse aula? - tal pergunta lhe fez soltar o ar de forma pesada, lhe fazendo sentir um caco por dentro e por fora.

- acho que ele chegaria abrindo a porta com raiva, pois ele quase sempre está irritado, ia entrar soltando um " sentem e fiquem calados, a aula irá começar, suas pestes " - a risada deles voltaram a se fazer presente, pensar no loiro acaba consigo, pois a lembrança ainda é muito forte.

- com certeza seria desse modo - sentou-se na cadeira de forma calma, tentando controlar seus sentimentos, não pode chorar aqui!

- certo, eu quero que sentem e fiquem calados agora, a aula irá começar - rapidamente Eri fora para o seu lugar, sem muita demora ela sentou ali, agora todos estão quietinhos.

Abriu o livro de espanhol, parando em uma página específica, o que lhe fez soltar o ar de forma bem pesada, cansada também.

- abram na página 45, hoje vamos aprender sobre como é importante usar o " perdão " nas frases - fungou de forma disfarçada, pelo visto o universo está fazendo altas pegadinhas consigo, que pena!

A aula fora passando de forma lenta, mais uma vez o relógio está lhe torturando, mas não pode fazer absolutamente nada por isso.

40 minutos, pareceram uma eternidade, mas graças à Deus, a aula passou, lhe deixando um tanto quanto aliviado por isso.

Saiu da sala após se despedir dos mesmos, agora precisa esperar mais 40 minutos, para assim ir para outra sala de aula.

Antes ensinava à apenas uma, mas teve alguns problemas com algumas coisas na escola, sendo assim teve que mudar tudo.

Isso não lhe agrada, pois há algumas salas que, não vão muito com a sua cara, afinal já são acostumados com outro professor.

Sentou-se na cadeira da diretoria, sentindo o frio da sala, pois o ar-condicionado está ligado, ele sempre fica assim aliás.

Pegou o seu celular, vendo que não há nenhuma notificação, é duro se acostumar com essa ausência gigantesca do loiro.

Antes sempre tinha uma mensagem dele, ele fazia questão de lhe perguntar se estava bem, se precisava de algo, que pena!

Durante essa semana não o viu, não falou, não ligou, não mandou mensagem, não fez absolutamente nada, só o deu o espaço que quis.

Teve várias recaídas, perdeu as constas de quantas vezes pegou o celular e quis o ligar, quis mandar mensagem, quis o ver!

É tão difícil ficar como se fossem dois desconhecidos, mas se isso for melhor para ambos, querendo ou não tem que aceitar.

O tempo fora passando de forma arrastada, como se ele estivesse lhe machucando cada vez mais e mais, isso é tortura!

Quando bateu os 40 minutos, soltou o ar de forma bem pesada, pois mais uma vez terá que fingir está bem na frente de todos.

Levantou-se de forma lenta, pegando o livro devido, logo seguiu à passos lentos para a sala tão conhecida, 1A.

Sorriu assim que chegou na porta, vendo rostinhos lhe fitando com curiosidade, sim, eles sabem muito bem como está agora.

A aula se passou à passos de uma tartaruga com uma pata quebrada, assim como todas as outras, até dá a hora de ir para casa.

Assim que colocou os pés na rua, pôde respirar um pouco, sentindo bem o ar da cidade, Palmas é um lugar tão frio, Jesus!

Hoje deve está fazendo uns 09 graus, talvez esteja menos, bem, não sabe ao certo, é muito difícil saber da sensação térmica.

Passou a caminhar pela calçada, não se importando com o tráfico de pessoas caminhando por ali, afinal não há muitas hoje, ainda bem!

Cerca de uns 20 minutos de caminhada se passou, claro que chega em sua casa à menos tempo, mas hoje quer poder andar muito.

O seu carro está na garagem, não tem cabeça alguma para dirigir, pois tem medo de acabar provocando um acidente por falta de atenção.

Seus olhos foram de encontro à uma pessoa no outro lado da rua, a qual está saindo de uma loja de roupas nesse exato momento.

O seu coração disparou, fazendo as suas forças se esvairem um pouco, deixando as suas pernas bem bambas também.

A alegria fora tanta que, a sua boca se abriu sem que percebesse, mas logo fechou impedindo o seu grito, ao ver mais alguém sair de lá.

Não alguém qualquer, mas sim a pessoa que já o teve, a pessoa que já provou do corpo que é seu, a pessoa que já namorou por 1 ano com ele.

Observou o amor da sua vida passar a caminhar ao lado de uma castanha, essa a qual conhece muito bem por sinal.

Ficou imóvel os vendo caminhar pela calçada, vendo o quão bem eles ficam juntos, vendo o quão fácil é ele lhe esquecer.



Nem sempre a pessoa que amamos, é aquela que fica em nossas vidas afinal.




Essa é a décima quinta maneira que terá que engolir.



Notas Finais


Obrigada por lerem sz


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