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História 365 Days - Fireproof


Escrita por: sammywik

Notas do Autor


tysm pelos comentários e favoritos <3

Música: Steal my girl - One direction

Capítulo 36 - Fireproof


Fanfic / Fanfiction 365 Days - Fireproof

            Reprimo os lábios e vejo Nash arregalar os olhos quando termino de falar. Depois da “conversa” com Cameron, eu corri pro meu quarto e Nash quis saber o motivo para eu estar chorando. Eu não queria contar isso pra ele, queria manter em segredo, mas foi impossível. Eu acabei desabafando tudo para ele e Nash me olhava, escutando cada palavra que saía da minha boca. Eu não queria brincar com os sentimentos do Nash, não mesmo. Mas eu estava tão angustiada, eu amava Cameron, e não conseguia raciocinar até agora como ele teve a coragem de fazer isso comigo.

- Eu falei para ele não te machucar... – Nash disse furioso. Suspirei, secando minhas lagrimas. – Por que o Cameron fez isso com você? Eu... vou socar a cara dele.

- Por mais que eu quisesse fazer isso. – o respondi rindo fraco. - ... Eu não teria coragem. – finalizei e ele me olhou com pena. – O que você vai fazer agora?

- Não sei. – dei de ombros. – Queria poder esquecer ele, mas não dá, sabe? Ele mora na mesma casa que eu e por cima o quarto dele é de frente ao meu... Vai ser meio que impossível. – finalizei. Nash assentiu e se deitou na minha cama devagar, ele colocou minha cabeça em seu ombro e me abraçou e eu o abraçava. Funguei em seu peito e tentei refletir tudo em segundos.

Como você pôde acreditar no Cameron, sua idiota? Estava na cara que ele brincaria com você. Ele deve ter feito isso com todas as namoradas dele: fala que está apaixonado, as levava para um encontro romântico, sente um ciúmes inexplicável, as beijava como se necessitasse daquilo, abraçava elas como um gesto de proteção, tornava tudo perfeito e para finalizar, transava com a amiguinha dele e falava que era um mal entendido. A primeira pessoa que eu amei de verdade machucou meu coração. Nada clichê.

Cameron on.

            Aquilo não estava certo. Acordei com dois toques do telefone, olhei o visor e era o Jack Johnson. Ignorei e me levantei, indo para o banheiro e jogando uma água no rosto. Ia indo para o quarto da Jay, quando me lembro da burrada que eu fiz em meio... termo. Calma, eu me lembro de transar com Dakota, mas não me lembro de querer fazer o ato.

            Coloquei o casaco verde escuro e sai do meu quarto. Encontrei Taylor e Carter conversando na sala, apenas dei um oi e sai o mais rápido possível. Andei até a casa de Dakota, já que o Taylor tinha acabado com a gasolina de todos os carros. Sim, todos. Assim que cheguei enfrente de sua casa e toquei a campainha umas trezentas vezes até...

- Oi Cameron, que pode te ver novamente. – a mãe de Dakota, cujo eu esqueci o nome, sorriu.

- Oi... a Dakota ‘ta aí? – tentei dar meu melhor sorriso.

- Não, ela saiu com um amigo. – disse. – Mas já deve estar chegando, quer esperar ela aqui? – pensei em negar, mas eu precisava ter uma conversa com Dakota. Assenti e ela deu espaço para eu entrar. Fiquei conversando com ela na cozinha, ela era uma pessoa legal e nem parecia ser a mãe da Dakota. Uma hora depois, Dakota entra em casa e se assusta ao me ver. – Dakota, filha, Cameron veio te ver.

- Ah, Cameron, oi? – ela diz nervosa.

- Dakota, precisamos conversar. – ela assente e vai indo até o seu quarto e eu a sigo. Ela se senta em sua cama e eu fecho a porta atrás de mim e a tranco.

- Uhm, o que senhorzinho quer comigo, Cam? – ela pergunta com malicia em sua voz.

- Pra você, a partir de agora é Cameron. – falei. – O que você fez comigo?

- O que? Como assim? – riu sarcástica. – Transamos, apenas isso.

- Não, não foi apenas isso. – neguei. – Eu nunca transaria com alguém, a não ser a Jade. Eu não a trairia, nunca! Fizemos um pacto de que isso nunca aconteceria entre nós, o que você colocou naquele suco, Dakota?

- Eu não coloquei nada. – riu irônica e se sentou na cama, cruzando as pernas. Ela abriu a gaveta da escrivaninha e tirou de lá um saco com um pó branco e o mexeu no ar. – Apenas essa droga milagrosa. – peguei da mão dela rapidamente e a olhei.

- Que tipo de droga é essa? – perguntei furioso.

- É uma droga meio famosa, como não conheça ela? Ela serve para fazer a mente da pessoa ser descontrolada e não assimilar tudo o que vê. Ela serve para uma pessoa fazer exatamente tudo o que você quiser. Muitos estupradores usam isso com garotas, assim, a pessoa fica consciente do que fez, mas não fez por querer. A pessoa só vai ficar ciente disso no dia seguinte...É uma revolução no mundo. – assim que ela termina de falar, olho para ela com nojo. Como ela teve coragem?

- Como teve coragem de fazer isso?

- Ah, Cameron... Não é obvio? Você é um cara muito gostoso, impossível uma mulher se negar perante à ti, eu queria ter feito algo com você antes, mas eu vi como você estava apaixonado e louco por aquelazinha e então esperei, esperei, esperei até... não me agüentar mais e fazer com que VOCÊ se entregasse para mim. – pausou. – Simples, não? – eu queria encher a cara dela de soco por fazer eu perder a Jay, mas não, eu não era assim, eu nunca encostaria um dedo sequer em uma garota/mulher. Apenas joguei o saquinho pra ela e me virei. – Você nunca vai saber o que é amor de verdade. – disse e fechei a porta de seu quarto com força, eu nunca mais ia querer ver a cara daquela garota de novo.

[...]

            O bom disso é que eu nunca traí a Jay, não tecnicamente. Eu estava um tanto feliz por isso, mas queria saber como faria Jay acreditar mim.

1 mês depois...

            Se passou um mês depois do acontecimento inesperado da minha vida. Eu não falava mais com Jay, ela sempre ignorava quando eu tentava conversar com ela, e quando conversávamos, era apenas frases sibiladas com um “oi” “tchau”. Eu e Nash tivemos uma discussão quanto a isso, mas nos falamos normal.

            Estávamos no aeroporto para finalmente poder ir para o Brasil. Jay vir, mas acabamos fazendo ela ir. Eles, na verdade. Era tudo muito estranho ver Jay todos os dias, mas não poder beija – lá ou abraça - lá. Era horrível! Eu só queria voltar o tempo, e tentar ter a consciência do que eu estava fazendo e impedir Dakota e eu mesmo.

            Me sentei na cadeira de espera e vi Jay se aproximar com Jack e Paloma, segundo eles, tinham uma surpresa inesperada para nós e assim que chegarmos no Brasil, a gente saberia. Eles se sentaram na cadeira atrás da minha e começaram a conversar entre si, eu estava desligado do mundo, pensando em coisas totalmente sem valor.

- Oi cara. – Nash se sentou ao meu lado. – Você está bem? Você não parece...

- O que você acha, Nash? – ele assentiu. – Você acha que eu estou bem? Que eu traí a garota que eu amo por má vontade e saber que meu melhor amigo está dormindo com ela agora? Oh, eu estou ótimo. – falei irônico.

- Opa, calma aí. Dormir com ela? Cara, você está louco, eu nunca toquei na Jay dessa maneira, eu nunca fiz sexo com ela. – falou arqueando a sobrancelha. – Quando você me vê dormindo no quarto dela ou ela no meu, não é porque eu transei com ela. Ao contrário, eu só ia lá para ela não dormir sozinha, para conversar com ela.

- Mas você gosta dela... – completei.

- Gosto, gosto mesmo. – concordou. – Mas não amo ela como amava antes, ela não pertence à mim. Eu amo ela, ela é minha melhor amiga, mas não desse modo, não mais. – sorriu de lado e eu o olhei.

- Sério?

- Sério... – riu. – E se, você ama ela de verdade, tentaria correr atrás.

- Eu já tentei, eu contei a verdade para ela. O que a Dakota me disse, mas ela não acredita.

- Fala com o coração, talvez ela aceite. – ele disse apertando o meu ombro e dando um sorriso fraco, se levantou e foi até o Bart.      

Jade on.

            Lá estávamos nós. Rio de Janeiro, praia, calor, finalmente Brasil. Esse era uns dos meus lugares favoritos, disso eu tinha certeza. No aeroporto, as fãs dos meninos quase engoliram eles, o que foi totalmente engraçado.

            Estavam todos na sala do hotel em que estávamos hospedados, pois Paloma e Jack queriam contar algo para nós. Ih, aí tem...

- A gente quer falar pra vocês uma coisa... – Jack falou e segurou a mão da Paloma, eles pareciam estar nervosos. – Paloma está grávida.

            Todos se calaram quando ele disse a palavra grávida. Eles olhavam intactos para Paloma e Jack que estavam plantados no meio da sala.

- Ótima piada, sério, morri. – Taylor comentou rindo e eles continuaram sérios. – Vocês não estão brincando? – eles negaram.

- Puta que o pariu. – Shawn murmurou. – Deixa o Bart saber disso.

- A gente vai contar quando a barriga começar a crescer. – Paloma.

- Eu estou feliz por vocês. – falei me levantando. – O que? Deve ser maravilhoso ter um filho com a pessoa que você ama, parabéns. – sorri e eles dois sorriram. Dei um abraço na Paloma e depois no Gilinsky.

- É, parabéns seus putos. – Carter falou rindo e indo abraçar eles, depois todos os parabenizá-los.  

[...]

            Eu tinha ido dormir, pois estava morrendo de sono, ficar um dia sem dormir não é fácil. Quando acordei, percebi que não tinha ninguém em casa, todos tinha saído e me deixaram sozinhas, valeu, ótimos amigos que eu tenho. O clima estava meio quente, então tirei minha calça e fiquei com uma camiseta cinza que batia nos meus joelhos, que era do Cameron. Sim, eu guardava e usava isso.

            Fui para a cozinha para comer algo, eu estava morrendo de fome. Peguei um suco na geladeira e um pacote de bolachas.

- Não sabia que minha camiseta estava com você. – ouvi sua voz rouca sendo sussurrada no meu ouvido e sentindo meu corpo todo estremecer.


Notas Finais




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