História 365 Days To Remember... - Lorena Dayene...

Pov's Francesca

         Olho triste para Diego. Perdi. Perdi meu filho, mais uma vez.
- Não tem um bebezinho. Tem uma bebezinha.- a enfermeira me olha sorrindo, e uma felicidade imensa invadiu meu corpo. Meu filho está aqui! Eu estou com ele!
- Eu... Eu não acredito!- digo começando a chorar e pondo as mãos rosto. Sinto Diego beijar minha testa e deixar seu rosto colado ao meu enquanto chorava também. Ele tira minhas mãos no rosto e beija as mesmas. Não estava mais me importando se ele estava ali, se eu o odiava ou não me lembrava dele, mas ele estava me apoiando e era o pai da minha filha, e isso que importava.
- Parabéns Mamãe.- diz ele me dando um longo selinho. O olhei nos olhos e sorri.
- parabéns Papai.
- Parabéns aos dois. Vão ser pais de uma linda e pelo que eu vi saudável meninha. Mas Francesca...
- sim?- pergunto enquanto apertava as mãos de Diego. Estava tão feliz, mal podia acreditar que meu neném estava vivo.
- com a tentativa de aborto e o aborto espontâneo de hoje, digamos que seu útero ficou mais fino.- ela começa a limpar a minha barriga e guardar os equipamentos.- o que faz sua gravidez ser de risco, então recomendo de duas em duas semanas você vir fazer o pré-Natal, ok?
- Ok.- sorri para ela, e para Diego que acariciava meu ventre com cuidado.
- você vai querer as fotos do ultrassom de hoje? Com a sua filha com três meses de vida?
- é claro!- diz Diego.- quero ter uma foto da minha filha, e garanto que a Fran também quer, não é?
- sim. Eu quero!- digo animada.
         A enfermeira saiu da sala, e logo voltou com duas fotos do ultrassom, e depois saiu, deixando eu e Diego sozinhos. Abri um sorriso enorme ao ver a foto da minha filha. Pelo tamanho que mostrava no ultrassom, ela cabia exatamente na palma da minha mão. Diego se sentou ao meu lado e sorriu olhando para a foto. Nós dois acariciamos o rostinho da nossa menininha, e nos olhamos sorrindo, foi aí que me toquei. Diego é o pai da minha filha! Ele me ama muito, e sei que faria de tudo por nós duas. Acho que devo lhe dar uma chance.
- Diego, acho... Acho que podemos... Tentar.- ele me olha desentendido.
- tentar o que?
- tentar se relacionar. Você me ama muito, e... Acho que posso tentar ficar com você, namorar e tudo mais.- Vi o rosto de Diego se iluminar e um sorriso de orelha a orelha surgir no seu rosto.
- é sério?
- sim. Me aceita de volta?- pergunto, e Diego me beijou. Não sentia nada por ele, mas podia sentir ao longo do tempo.
- eu sempre vou te aceitar de volta meu amor. Sempre.- sorri para ele e nos beijamos novamente.
                                        xxxxxxxx
       Três horas depois eu saí do hospital, e já eram 18:30 da tarde. Cheguei em casa, tomei um banho e fui me deitar, já que precisava de repouso absoluto. Os médicos do hospital ainda não sabem o porquê do quase aborto, e tomara que não fiquem sabendo. Diego ficaria chateado de mais se souber que eu estava transando com outro cara. 
       Me sinto culpada por quase ter matado minha filha de novo, e por um motivo que não precisava. Mas o lado bom da história, é que a minha pequena ainda está aqui comigo. Acho que tudo esta mudando para melhor. Estou começando a me acertar com o Diego, vou ter a minha filha nos braços daqui a seis meses, tenho uma casa ótima, e um "namorado" maravilhoso.
            Diego está na cozinha preparando uma salada de frutas para mim, porque para ele, eu estando grávida preciso de todo o cuidado do mundo, e estar bem saudável para a hora do parto. Estava vendo TV no quarto, quando recebo uma mensagem. Pego o celular no Criado mudo, e vejo que são três. Uma é de Violetta " Amiga que bom que você está grávida! Estava rezando para que isso acontecesse, assim, você E Diego podem ficar mais próximos. Beijos da Vilu E Leon, para você e sua pequena��". Sorri ao ler, respondi agradecendo, e fui ver a próxima que era de Ludmila " Fran! O Diego acabou de me ligar, parabéns! Agora vou set titia! Espero que eu e a Vilu sejamos as madrinhas hein?
 kkkkk Beijão meu E do Fede." Dei risada ao ver como ela queria ser a madrinha. Respondi e depois fui ver a última. Não dizia o número, então li a Mensagem, e me assutei com o que li :
     " Então você está Grávida Francesca? Não bastava o meu plano de matar você não dar certo, e você ainda tinha que ter um filho de Diego? Ou deveria dizer, uma filha? O Diego é meu! E eu vou fazer de tudo para que ele me queira! Nem que seja matando você E essa criança!"
       Uma lágrima escorreu pelo meu rosto. Poderiam querer me matar, mas minha filha era inocente disso tudo. Ela não fez nada! Não merece sofrer! E eu juro que vou fazer de tudo para proteger-lâ.
- Fran, trouxe a salada de frutas com Nutella pra você.- Diego diz enquanto entra com uma bandeja no quarto. Ele largou sobre o meu colo, e pude ver o pote com as frutas cortadas em cubos, e do lado, um pote de Nutella com uma colher.
- Obrigada Diego, mas eu disse que eu sei me virar sozinha.
- Eu sei, mas Você precisa de cuidados.- ele sorri enquanto eu começo comer as frutas, que estavam ótimas por sinal. Não sabia se contava a Diego sobre a mensagem, mas acho melhor não. Afinal, por enquanto são só ameças.
         Diego deitou do meu lado, e ficou vendo televisão comigo, e até dando algumas colheradas na Nutella. De vez enquando ele me dava alguns beijos, eu até retrebuia, mas era tão estranho. Não sinto praticamente nada por ele, mas sentia necessidade de estar com ele ou perto dele, mas ao mesmo tempo, queria me afastar dele e seguir a minha vida. Enquanto pensava nisso, apoiei a cabeça no ombro de Diego, e o mesmo me beijou a testa, passou o braço envolta dos meus ombros e começo a acariciar meu cabelo.
- Fran.- ele chama me olhando.
- O que?
- Temos que escolher o nome da nossa filha.- olho para ele sorrindo e ele sorri de volta.
- eu sei. Queria colocar um nome parecido com o seu Diego.- digo me sentando na cama.
- É? E que nome você pensou princesa?- pensei um tempo e depois sorri de novo para Diego.
- Dayene.- Diego sorri e depois pensa um pouco e olha para mim com ternura.
- Amei esse nome, mas... Eu pensei em colocar o nome da minha mãe.- então um fleche veio na minha cabeça. Me recordei que Diego tinha perdido a mãe quando pequeno. Fiquei parada um tempo para raciossonar, era assustador se lembrar aos poucos.- Fran? O que foi?
- Lorena. Lorena era o nome da sua mãe não é?- pergunto segurando o rosto de Diego entre as mãos. Ele se espanta quando eu falo isso.
- Sim mas... Você se lembrou?- faço que sim com a cabeça e ele me abraça, um abraço que eu retrebui e me senti tão segura e amada. Nunca tinha sentido isso antes. Cochichei no ouvido de Diego:
- Lorena Dayene.- ele me afasta de si rindo e me beija rapidamente, colocando as duas mãos na minha barriga.
- Lorena Dayene.