História 5 motivos para Park Jimin não gostar de mim - Castigo

Meus olhos estavam arregalados, na mesma intensidade que estava assustada surpreendida. Tentei me aproximar de Jimin e ver se havia ocorrido algo de grave; mas, sou puxada para fora da sala junto de Mina.

O caminho até o estacionamento foi silencioso. Eu e Minaria trocamos olhares enquanto o percurso sabendo do que viria a seguir. 

Jeongguk abriu a porta do carro para ambas e correu com o carro dali. Estávamos em direção a casa de Mina.

— Jeong…

— O que foi? — Tentei argumentar, Jeongguk não tirava os olhos da estrada, e não respondeu de forma grossa, como eu imaginei que responderia.

— Está bravo comigo? — Seguro a alça da bolsa com força.

— Você fez algo de errado para eu estar bravo contigo? — Neguei. — Então, a resposta é não .— Ele continuou a dirigir tranquilamente.

— Porque fez aquilo? — Não parei de questionar; todavia, Jeongguk não reclamou.

— O soco? Ah, nada demais. Somente um aviso de que com a irmã de Jeon Jeongguk ninguém mexe. — Ele soltou um riso abafado. Paramos em frente a casa de Mina e meu irmão desceu do carro abrindo a porta pra ela.

— Hm… Tchau! Até amanhã. — Minari acenou tímida e, entrou dentro de sua casa. Jeongguk voltou para o carro e dirigiu na direção oposta dali, partindo agora, para a nossa.

— E se a mamãe descobrir que você bateu no filho da senhorita Park? — Jeon riu com a minha pergunta. 

— Que se dane!

— Ya! Olha essa boca! — Empurrei seu ombro. — Você não tinha o porquê bater nele.

— Sim, eu tinha. Aliás, posso saber o porquê estavam tendo aquele conflito bobo? — Engoli em seco.

Agora sim, estava encrencada. Aquele conflito bobo como diz ele, era por um simples beijo.

— Jimin não vai com a minha cara. — Omiti algumas partes, afinal, era verdade.

— Isso é óbvio. Sei que tem coisa a mais nisto. — Ele parou o carro ao chegarmos em frente a nossa residência. Saímos e então quando entramos encontramos nossa mãe. Ela segurava o telefone forte e quando viu Jeongguk, o encarou. Eu já sabia o porquê.

Ela largou o telefone fixo vindo em nossa direção e colocou as mãos na cintura.

— Um motivo pra você dar um soco no seu vizinho e deixá-lo com o olho roxo, Jeon Jeongguk! — Ela parecia realmente enfurecida.

— Aish, não sei Hee. — Jeongguk quis sair dali, mas foi segurado pela nossa mãe. Não pude deixar de perceber que Jeongguk arregalou os olhos; pois, em todos esses anos, ela jamais sequer havia brigado sério com ele. A família Park parecia de fato ser importante para ela.

— Acho bom pensar em um porque enquanto arruma a sua mala. Você vai embora com o seu pai. — Agora sim, eu estava com os olhos arregalados. Ela não seria capaz de mandar Jeongguk para a casa do pai simplesmente por ele dar um soco em Jimin.

— Tá' de brincadeira né? — Ele riu se soltando lentamente.

— Eu pareço estar? — É, mamãe estava falando sério.

— Não vou arrumar mala alguma. Não vou embora com aquele homem! — ele começou a se alterar. Minhas mãos estavam suando e o nervosismo se fez presente. Isso era culpa minha e eu tinha que fazer algo.

— Não é culpa dele! — Interrompi — A culpa é minha. Totalmente de Jeon _____! Eu estava com raiva de Jimin e quis subornar Jeongguk para bater nele e ele o fez! — Menti. Poderia eu levar qualquer castigo, mas não deixaria que Jeon fosse mandado embora por culpa, pirraça e ciúmes de Jimin.

— O que? Porque fez isso? — Minha mãe cruzou os braços, encarando-me.

— Eu não suporto Jimin e pedi. É isso. Se for pra' brigar com alguém, que seja comigo! — Coloquei as mãos para trás. Eu sabia que mamãe não podia me mandar morar com o meu pai, então, tinha uma vantagem.

— Estou decepcionada. — Ela suspirou fundo. — Está de castigo por um mês. Sem festas, sem celular, sem internet, sem saídas. É da casa pra' Escola e da Escola pra' casa! — Ela estendeu as mãos, pedindo silenciosamente pelo meu celular. Mesmo relutante, eu o dei.

Mamãe se desculpou com Jeongguk e me mandou subir já que, a partir de hoje eu comeria no meu quarto. Ainda em choque, decidi não argumentar, subi para o meu quarto e esperei para que ela viesse entregar o meu almoço; entretanto, a pessoa que passou pela porta foi meu irmão, com a bandeja em mãos e agora sem uniforme escolar.

— Porque fez aquilo? — Sentou-se ao meu lado entregando-me a comida.

— Meu pai está no exército, você sabe que não há chances dele ficar comigo, então, usei como desculpas. — Cruzei as pernas e coloque a bandeja em cima destas.

— Um mês. Não é uma hora, um dia ou uma semana. É um mês. — Ele se deitou sobre o acolchoado roxo e riu. — você é maluca.

— Você também é. Bateu em Jimin sem pensar nas consequências. É bem mais maluco do que eu, admita. — Digo, levando a colher de macarrão até minha boca.

— Às vezes, costumo ser insano. — Jeongguk sentou-se novamente. — Hee mandou eu não demorar, então, já vou indo. Bom apetite! — Meu irmão depositou em selar singelo no topo de minha cabeça e saiu de meu quarto fechando a porta. Terminei de degustar do meu almoço e encarei a janela que dava a vista para a casa dos Park's.

Aish, Jimin-ah. Eu odeio você!

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Sete dias trancada dentro do quarto. Eu era como uma prisioneira que saia uma vez por dia para ver a luz do dia. A única coisa que me alegrava era; a companhia de Jeongguk nas madrugadas em que ele trazia seu notebook e jogávamos Laguna joguinhos online até pegarmos no sono.

A escola tem estado neutra. Não troco uma palavra com aquele imbecil desde o acontecido e sei bem que ele tem noção sobre o meu castigo; pois, já disse a todos da sala. Eu era a única garota de quinze anos que ainda levava bronca da mãe e ficava de castigo. É, eu odeio Park Jimin. 

Era inevitável olhar aquele rostinho redondo e não pensar em golpes para amassá-lo. Eu só queria poder…

— Ya! Terra chamando Jeon _____ Alien! — Mina bateu palmas em frente ao meu rosto. Eu encarava Jimin com ódio e sem dar conta amassava o papel em minhas mãos.

— Pra' mim chega! — Mina estreitou os olhos confusa ao me ver levantar e quase derrubar a mesa, por sorte ninguém havia notado a minha adrenalina. — Eu vou acabar com isso!

— Do que está falando? — Minari apoiou seu rosto nas próprias mãos dando-me mais atenção.

— Park Jimin sofrerá o inferno que não sofreu nas minhas mãos! Quem mandou deixar Jeon _____ de castigo por um mês e ainda zombar da situação! — Eu olhei para a minha cúmplice. — Mina, eu tenho a estratégia perfeita para o cheque-mate do nosso rei.