1. Spirit Fanfics >
  2. 5 Orgasms >
  3. Primeiro- Amigos curiosos

História 5 Orgasms - Primeiro- Amigos curiosos


Escrita por: Learos

Notas do Autor


Bom, gente, vou esclarecer uns bangue, senta que lá vem história:

Primeiro de tudo, essa fic era para ser uma oneshot de agradecimento pelos 100 favoritos de Proporção Áurea, mas acabei transformando ela em um tipo de... Não sei... Shortfic? Ela terá apenas 5 capítulos. Motivos das mudanças? Porque achei que ficaria muito mais organizado desta maneira.
Outra coisa, a frequência de fics/capítulos de minha autoria será bem maior porque eu meio que abandonei a faculdade... É...
Sim, eu sei que PÁ agora tá com quase 150, mas quando eu comecei essa fic comemorativa PÁ estava com 100 favoritos, então não me julgue! ;w; -q
Anyway, essa obra é fictícia e todo aquele monologo que vocês conhecem. Todas as situações encontradas aqui jamais aconteceram, infelizmente, e menções a acontecimentos reais não possuem exatamente um seguimento canon da realidade.

Boa leitura.

Capítulo 1 - Primeiro- Amigos curiosos


A curiosidade, algo que os dois rapazes tinham de sobra, foi o estopim de tudo. Dois adolescentes com os hormônios a flor da pele descobrindo que talvez pudessem experimentar um prazer maior na masturbação caso deixassem mãos que não pertenciam a seus respectivos donos acariciarem o membro alheio.

—O que você acha?

—E-eu não sei, John.

—A gente pode tentar... Talvez seja melhor.

Estavam ambos sentados sobre a cama de John, encostados contra a parede e encarando um ao outro, calças e cuecas nas coxas, seus membros expostos, já completamente eretos. Nenhum dos dois sabia exatamente como acabaram daquela maneira. Minutos antes John propôs uma ideia que, de momento, Paul encarou como uma loucura. Negou até o último momento e até mesmo riu da proposta de primeira achando que se tratava de uma piada, porém, após John repetir tantas vezes sobre o quão tolo, frouxo e criancinha Paul estava sendo, o mais novo acabou cedendo.

A única coisa que tinha de fazer era tocar Lennon da maneira como se tocaria... A ideia em si não parecia tão ameaçadora, afinal, parando para pensar, Paul já havia se masturbado na frente de John e outros amigos nas várias sessões pervertidas que faziam, não havia muita diferença no que estavam prestes a fazer.

Porém, como tudo na vida, é bem mais fácil na teoria do que na prática. Quando Paul aceitou a ideia, abaixou as calças e começou a se tocar pensando na Brigitte Bardot, tudo parecia estar tomando um rumo maravilhoso, por segundos sentiu-se até mesmo confiante. Mas foi só tomar nota de que John estava ao seu lado, exatamente no mesmo estado, segurando o próprio membro, endurecendo a cada movimento, apenas se preparando para que Paul o trouxesse ao limite com sua mão esquerda, para Paul sentir uma enorme vontade de enfiar sua cabeça em um buraco de tanta vergonha.

Paul assistiu como a respiração de John começou a falhar e o jovem abriu os olhos já cansados. Ele lançou um olhar para o mais novo e, logo depois, ergueu as sobrancelhas questionando se Paul estava preparado. O outro apenas concordou com a cabeça.

Por instantes, permaneceram calados, esperando alguém decidir tomar uma iniciativa, esse alguém não demorou muito para aparecer. John tocou o abdômen de Paul, dedos gélidos acariciavam a pele sensível que fisgou com o toque. No mesmo momento, Paul desviou o olhar, suas bochechas já ruborizavam fervorosamente, fazendo até mesmo o próprio McCartney suspeitar de que aquela proposta não se tratava apenas de um prazer sem sentimento.

—Nós não precisamos beijar nem nada desse tipo. — John disse. Tentava disfarçar que estava tão nervoso quanto o garoto ao seu lado. —É só... Só para experimentar. Isso não parece tão ruim, não é?

—Sem beijos então?

—Nem unzinho.

Paul mordiscou o lábio enquanto refletia sobre a proposta. A mão de John permanecia tentadoramente em seu abdômen, imóvel, não subia e nem descia. Naquele momento, aquele toque era a coisa mais intima que os dois já fizeram.

—Tudo bem. — Paul sussurrou e John balançou a cabeça positivamente.

—Certo. — A mão então começou a descer.

Paul não pôde deixar de suspirar quando aqueles mesmos dedos gélidos tocaram a pele de seu pênis. Aos poucos os dedos escorregaram ao redor da base e John já o tinha completamente em sua mão. Com lentidão, John permitiu que sua mão partisse da base e se aproximasse da glande, depois repetiu o movimento. Entretanto, cessou a carícia ao perceber que Paul ainda não tinha sequer encostado em seu corpo para retribuir.

—Paul. — Com a mão desocupada, John segurou delicadamente a mão esquerda de Paul e a colocou sobre sua ereção. –Me toca.

Paul acabou por descobrir que tocar o pênis de outro garoto não era tão terrível quanto imaginou que seria. Ele fechou a mão ao redor da carne dura, sentindo-a pulsar, e John soltou um leve gemido para aquilo. Uma pontada de orgulho invadiu Paul naquele momento. O tão inabalável durão e rebelde Teddy boy havia gemido sob seu comando. Isso o encorajou a movimentar sua mão, masturbando o outro garoto lentamente.

O mais velho começou a imitar os movimentos de seu amigo. Apesar de já terem tomado um passo enorme simplesmente tocando um ao outro, ambos perceberam que a situação ainda era constrangedora, piorava sempre que, sem querer, trocavam olhares.

—John. — Paul foi o primeiro a tentar escapar do constrangimento. Os movimentos de sua mão, que já eram poucos, tornaram-se nulos. —E-e-eu não sei se isso vai dar certo.

John o fitou com uma expressão descrente, decepção emanava de seus olhos. John havia chegado tão longe, não poderia desistir ali, duro da maneira que estava, daquela depravada ideia de ter uns bons momentos com seu melhor amigo... Amigo que John acabou por perceber que era um verdadeiro covarde.

—Shhhh. — O jovem Teddy Boy levou a mão na nuca de Paul e, por um momento, McCartney entrou em desespero acreditando que John estava o puxando para um beijo que provavelmente estragaria tudo, porém, logo percebeu o erro quando a única coisa que John fez foi puxa-lo para descansar o queixo em seu ombro, depois depositou o próprio queixo no ombro de Paul. John havia encontrado uma solução para a raiz do problema. —Pronto. Assim não nos olhamos, tenho certeza que tudo vai ficar bem menos vergonhoso.

Paul não disse nada e, por uma dúzia de segundos, também não fez absolutamente nada. Ele estava considerando e logo aceitou aquela condição, balançando a cabeça positivamente contra o ombro do outro.

Mais confiantes, os jovens garotos voltaram a mover suas mãos. Não demorou muito para que sentissem o efeito daquela experiência luxuriosa. Arrepios começaram a correr por suas espinhas, as mãos ganhavam velocidade, o pré-gozo escorria por seus dedos e a única preocupação que passou a existir em suas mentes era a de que tia Mimi decidisse bater na porta e acabasse descobrindo que ela estava trancada. A mulher realmente odiava aquilo e ficaria ainda mais furiosa se soubesse que o motivo era que seu sobrinho queria masturbar outro garoto sem ser perturbado.

Sentiam suas consciências e qualquer razão lentamente serem arrastadas para bem longe todas as vezes que as mãos aproximavam do topo e retornavam a base, já gemiam baixinho sem sequer perceberem. Paul não conseguia entender exatamente o que tinha de especial naquela atividade, afinal, fazia um bom tempo que a masturbação deixou de ser algo novo para o jovem. Talvez fosse o fato de que era uma mão que não lhe pertencia tocando seu pênis, talvez fossem os movimentos imprevisíveis, talvez fosse a maneira como John fazia isso de um jeito estranhamente excitante, pressionando-o delicadamente contra sua palma todas as vezes que chegava a base, talvez fosse apenas porque era com Lennon.

Lennon. Ecoou pela mente de Paul o nome do amigo e ele logo começou a dar uma atenção especial aos sons que John fazia. Percebeu que a boca de John estava aberta contra seu ombro, colocando o tecido da camiseta de Paul entre os lábios finos e sugando. Paul ficava imaginando o que John enxergava por trás de seus olhos fechados, utilizando sua imaginação para ter alguma outra coisa contra sua boca além daquele tecido fútil.

—John... — Paul murmurou.

Sua intenção não era conseguir a atenção do outro, para falar a verdade, Paul nem sequer tinha um verdadeiro motivo para ter dito o nome de seu amigo naquele tom tão suplicante, entretanto, John precisava de muito menos para criar coragem e levar aquela experiência para um grau mais intimo.

John desenterrou o rosto do ombro do amigo, afastou o tronco e o fitou com olhos atentos, levemente escuros pela luxuria.

Agora, tão perto um do outro, a situação não poderia ficar mais complicada e tentadora de uma maneira inusitada. John ainda tinha os lábios entreabertos, seu rosto estava vermelho, mas não tão vermelho quanto o de Paul, respiravam pesadamente, pálpebras caídas e sonolentas, o prazer cada vez mais intenso e, mesmo que tivessem passado a encarar o rosto quente um do outro, a vergonha não tinha mais força em suas ações. Suas mãos mantinham a velocidade maravilhosa. Estava muito bom para pararem naquele momento.

Paul estava encantado, como jamais esteve antes, pois nunca tinha visto o amigo tão entregue e frágil, não sabia sequer, até então, que John tinha a capacidade de corar, gemer ou até mesmo encara-lo com tanta paixão. Já John se encontrava em um estado perfeitamente recíproco de contemplação, Paul nunca esteve tão bonito, tão delicado. John sentia sede pelos lábios pequenos que pareciam se oferecer... Tão próximos dos seus.

Mesmo que toda aquela situação parecesse tão errada, John estava prestes a, paradoxalmente, piora-la para melhor.

Sem pensar muito e ainda masturbando o amigo, John se inclinou para frente e quando notou já tinha encostado seus lábios nos de McCartney. Era um caminho sem volta. Ele havia quebrado sua promessa, mas não conseguiria aguentar aquela tentação. McCartney que o perdoasse qualquer dia.

Foi um primeiro beijo, o mais leve que John já ofereceu para alguém, apenas lábios trêmulos encostados contra os de McCartney, quase sem movimento, mas já fora o suficiente para John sentir sua mente girar. Era um estado de euforia tão grande com um gesto tão pequeno, ainda mais para Lennon, a quem o beijo já não era mais um mistério desde que se conhecia por gente. Estava vibrante, excitado, confuso. Uma verdadeira mistura de sentimentos que logo foi substituída por apenas um, a maldita decepção que atingiu John profundamente ao notar a falta de reposta da parte de McCartney, fazendo o garoto decidir por um breve momento que seria melhor afastar, pedir desculpas e implorar para que Paul não lhe desse um soco no olho ou para que não contasse nada para sua tia, mas, instantes antes de tomar tal atitude errônea, John sentiu os lábios de Paul separarem e sugarem delicadamente os seus fechados, o jovem Teddy boy enfim suspirou aliviado.

Aquele desejo era recíproco e John nunca esteve tão feliz em sua vida.

Os lábios aos poucos separavam e permitiam que sugassem e fossem sugados. Logo após uma língua adentrou e John experimentou o gosto de seu amigo. Como imaginou, chá de camomila invadiu seu paladar. Já no paladar de Paul invadiu o gosto de álcool. Saliva quente acumulava no canto de suas bocas, respirações dançando em suas bochechas, narizes às vezes se encontrando de maneira embaraçosa. Não era um dos melhores beijos, mas definitivamente era inesquecível.

Desta maneira, beijando, mesmo que atrapalhadamente, os garotos começaram a movimentar seus quadris para acompanhar o ritmo, literalmente fodendo suas próprias mãos. A excitação em controle de suas ações, o prazer deliciosamente gigantesco, respirações mais e mais pesadas, tão ofegantes que, em dado momento, os dois tiveram de parar de beijar para simplesmente respirarem e gemerem contra a boca um do outro, nunca permitindo que os lábios molhados separassem. Foi uma espera tão longa para que experimentassem da boca um do outro que, por mais demorado que aqueles beijos fossem, não parecia suficiente para compensar o tempo que passaram sem aquilo. Era um estado tão novo de euforia para suas mentes e corpos tão púberes.

Naquele momento, eram garotos que haviam praticamente esquecido o quão inaceitável ou execrável era aquilo que estavam fazendo, esquecido que eram amigos, melhor amigos, do mesmo sexo, e não amantes há anos. Eles estavam gostando tanto daquele contato e essa constatação não poderia ser mais preocupante, mas nenhum dos dois conseguia dar o luxo de pensar em consequências tão perto do ápice como estavam. Sentiam seus corpos tremendo, movimentos mais e mais desesperados.

Foi então que, quase grudados, os jovens se derramaram em uma intensa explosão de jatos quentes sobre suas mãos, abdomens e coxas. Fizeram uma bagunça na cama de Lennon e sobre eles mesmos, mas eles não conseguiam se incomodar, pisavam no solo do paraíso e era tudo o que realmente importava. Quebraram o beijo, que no momento parecia a coisa mais certa que já fizeram em suas vidas, colando suas testas. John fitando profundamente os belos olhos do amigo, recebendo em troca um olhar com a mesma intensidade.

Perante e somente por aquela troca de olhares, acabaram por decidir ali mesmo que aquela não seria a última vez que fariam aquilo, não importando o quão arriscado fosse ou o quão errado soava.

Temendo que Mimi aparecesse, pegando-os no flagra, sobre uma cama que não era exatamente a sua e beijando seu melhor amigo, Paul aproveitou seu primeiro orgasmo com John Lennon.


Notas Finais


Então, povo, fiquem atentos aos próximos capítulos!
Eu gostaria de agradecer e deixar créditos aqui a senpai/cinnamon roll/maravilhouser da Shaely (visitem o perfil dela: https://spiritfanfics.com/perfil/shaelyoak), ela que, com toda a paciência do mundo, está betando essa minha fic. Obrigada, sua linda. <3
Também gostaria de agradecer a minha irmã Bruna e minha amiga Barbara, duas pessoas que me deram suas opiniões e ideias para os caps. <333
Obrigada por ler. S2


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...