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História 50 shades of blue - 2- Capitulo 23 (cry)


Escrita por: Liilyca

Notas do Autor


OLA AMORES!!!

hoje é com muita empolgação misturada com tristeza (porque ta no fim) que eu posto esse capitulo.

ANTES DE LEREM!! eu peço que façam uma reza para seu deus pretor, peçam ajuda para não conseguirem cair e morrer com os TIROS DE BAZUCA que estão por fim ok!?
ok!!

boooooooom.... vamos la ;D

Boa Leitura para vocês minhas delicias ;*

Capítulo 62 - 2- Capitulo 23 (cry)


Fanfic / Fanfiction 50 shades of blue - 2- Capitulo 23 (cry)

 

Naquela noite eu chorei mais um pouco e Will me “consolou” daquele jeito dele. Sim, aquele mesmo.

Bom, no dia seguinte Hazel, meu pai, Apolo e Latricia foram para lá nos ver. Nenhum deles tocou no assunto do Tyler, o que fiquei agradecido, eles apenas tentavam nos distrair com algum sucesso.

Toda a historia havia caído na mídia, mas fizemos o máximo para abafar o caso. Ninguém se pronunciou e com sorte aquilo seria esquecido.

Havia se passado duas semanas agora. Will ainda usava a tipóia pela dor da movimentação, eu já não sentia mais nada (dor física) e Jason realmente estava bem como Thalia havia dito.

Todos se reunirão no “nosso” apartamento para um almoço de fim de semana. Estávamos na mesa quando a campainha tocou e eu fui atender, abri a porta encontrando Jason e Piper do outro lado. O loiro me abraçou.

- ei! Você está bem afinal. – eu disse para ele que riu baixo.

- você também. – disse antes de se afastar e eu dei nos ombros, incerto daquilo.

Piper me abraçou em cumprimento também e eles se juntaram a todos na mesa.

Annabeth chegou logo depois. Nossos pais já tinham voltado para suas cidades com nossos irmãos então estavam só os amigos ali, conversando e distraindo.

Eles falavam de coisas aleatória e brincavam dispersando a tensão. Eu particularmente estava grato por aquilo, não era fácil, mas eu sabia que conseguiria conviver melhor com a dor e a culpa com todos por perto.

- então galera, tenho uma coisa para contar. – Leo começou chamando a atenção de todos. Ele abriu um sorriso de orelha a orelha a apertou de leve a mão de Calipso que estava ao seu lado. – eu vou ser pai.

Dito isso todos ficaram sem reação no primeiro momento, meu queixo caiu, mas logo consegui sorrir quando todos comemoraram e o abraçaram. Annabeth que estava ao meu lado ficou quieta e pensativa, ela parecia triste ou enjoada.

- não acredito!!! Posso ser madrinha!? – Thalia gritou abraçando Calipso.

- Thalia não seja oferecida, quem tem que decidir isso é eles. – eu a repreendi e abracei Calipso depois dela. – Parabéns.

A garota sorriu simpática e um pouco corada com toda aquela atenção. Will os cumprimentou logo depois de mim.

Depois do almoço os meninos foram para a sala jogar vídeo game e falar coisas típicas de meninos e Sally junto com o restante das meninas começaram a falar de bebês e crianças na cozinha.

Eu estava em uma poltrona na sala apenas observando tanto os meninos quanto as meninas, não que aquilo fosse chato, mas eu gostava de observar, porem algo me incomodou.

Annabeth estava quase que isolada das outras mulheres, ela tinha o braço cruzado e expressão triste, quase como se segurasse o choro. A garota andava muito estranha e tudo bem que ela estivesse triste com tudo que aconteceu, mas aquilo parecia algo a mais. Enquanto eu a observava intrigado ela fez uma careta enjoada e saiu de fininho sem ninguém perceber para o corredor.

Ela passou por mim sem perceber que eu a encarava e foi para o corredor que dava para o banheiro e o quarto de hospedes. Todos estavam entretidos e nem notaram quando fiz uma careta e fui atrás dela preocupado.

No corredor a porta do banheiro estava entreaberta mostrando que não havia ninguém o que era estranho, então eu segui para o quarto de hospedes onde pude ouvir os barulhos da garota vomitando. Fechei a porta do quarto e fui até o banheiro batendo de leve na porta onde com certeza a garota estava.

- Anne? Você está bem? – perguntei preocupado.

- oi... – barulho. – sim, deve ter sido algo que comi. – a voz dela saiu abafada e chorosa.

Apertei os lábios.

- você quer algum remédio pro estomago? Vou buscar para você.

- não! – ela respondeu rápido e alto demais.

Fiz uma careta confusa com aquilo.

- certo... posso entrar? – falei receoso e a ouvi respirar fundo e dizer um “sim” oco e fraco.

Abri devagar a porta do banheiro que estava destrancada e meu coração gelou ao ver a imagem da garota loira sentada ao lado do vaso sanitário no enorme banheiro branco, sua expressão era devastada, ela com certeza havia chorado muito, seus olhos estavam inchados e vermelhos como seu rosto.

Me aproximei dela e tirei um pouco seu cabelo do rosto, ela não me olhou, fitava o nada em sua frente e soluçava as vezes.

- ei... o que aconteceu? Está passando tão mal assim? – perguntei confuso e preocupado.

A menina assentiu fechando os olhos e deixando mais lagrimas caírem.

- tudo bem Anne, vou pegar um remédio para você. – eu disse me levantando, mas ela me segurou pelo pulso me fazendo a olhar novamente, então balançou a cabeça negativamente. Suspirei. – você não pode ficar assim, então vamos ao hospital.

Com isso ela repetiu o mesmo movimento negativo com a cabeça e começou a chorar mais. Eu não sabia o que fazer, não conseguia entender o que ela tinha, talvez fosse nervoso por tudo que ela havia passado, essas coisas atacam o estomago.

- certo, vamos fazer assim, você quer tomar um banho e tentar se acalmar? – perguntei agora a puxando para se levantar, mas ela chorava sem parar e parecia sem forças. Novamente ela negou com a cabeça. A puxei para o quarto e nos sentamos na cama, me mantive a sustentando enquanto ela soluçava. – não fique assim Anne... eu sinto muito... tudo isso é culpa minha...

Minha voz saiu mais dolorida e oca do que eu gostaria, mas eu estava sendo sincero, eu sabia que aquilo tinha sido minha culpa e nada iria mudar isso.

Ela balançou a cabeça freneticamente negando e abraçou meu pescoço me surpreendendo e chorou ainda mais soluçando.

- Não.Diga.Isso. – ela tentou dizer em meu ouvido entre os soluços. Sua voz estava esmagada e extremamente sofrida.

A abracei de volta. Eu havia adquirido um amor muito grande e único por aquela garota em tão pouco tempo.

- como posso não dizer ao te ver assim? Como posso não me sentir culpado? – questionei em um murmúrio baixo sem mesmo esperar uma resposta.

Ela apertou mais suas mãos ao meu redor.

- não. – foi só o que ela conseguiu dizer.

Deixei que ela chorasse o quanto precisasse, mesmo controlando as minhas próprias lagrimas. Aquilo estava me matando, me torturando e me corroendo por dentro.

Depois de algum tempo quando ela chorou o que tinha que chorar, Annabeth se recompôs com um suspiro e alisou minha camisa preta molhada no ombro de suas lagrimas. A encarei com compaixão e tristeza, seu olhar estava quase liquido de tão marejado.

- me desculpe por isso. – ela suspirou e abaixou os olhos. Peguei sua mão e tentei olha-la, mas ela desviou seu olhar de mim.

- tudo bem. Eu só quero que você fique bem. – garanti tentando passar firmeza. Ela fechou os olhos controlando as lagrimas novamente e respirou fundo.

- você de todas as pessoas era a que menos deveria ver isso. Eu sinto muito Nico, eu sou uma idiota. – ela murmurou tristemente com frustração.

- pare com isso Anne, já falei que está tudo bem. E eu de todas as pessoas sou a única que mereço ver isso. – respondi culpado.

Ela balançou a cabeça novamente negando e deixando mais algumas lagrimas caírem.

- Não. Ninguém culpa você a não ser você mesmo Nico. – ela garantiu, mas aquilo não mudou em nada o que eu senti. Ela soltou o ar quando eu não disse nada. – e eu sou mesmo uma idiota. Minha vida acabou, como eu pude ser tão burra? – agora ela estava extremamente frustrada.

Fiz uma careta de confusão ao ouvir aquilo.

- do que você está falando Anne? – questionei sem entender e pela primeira vez ela me olhou nos olhos.

Seus olhos cinzas pareciam metal liquido me olhando com tristeza, desespero e medo. Lhe dei meu melhor olhar encorajador, queria mostrar a ela que apesar de tudo eu estava ali por ela.

- por favor Nico, não conte a ninguém, por favor. – ela pediu em desespero.

- contar o que?

Neste momento a porta do quarto se abriu e ela escondeu seu rosto rapidamente em meu ombro. Will apareceu entre a porta e nos olhou com preocupação, seus olhos azuis foram de Annabeth a mim tentando entender.

- está tudo bem? – ele perguntou baixo para mim que assenti.

- sim. Pode... – pedi indicando que ele nos deixasse a sós e ele entendeu rapidamente apertando o lábio me jogando um “tem certeza?” sem som e eu assenti firmemente, logo ele saiu fechando a porta. – tudo bem Anne, ele já foi. Agora me diga o que está acontecendo. Porque diabos sua vida acabou? Eu não sabia que estava tão apaixonada assim por ele, eu...

- não! – ela disse rapidamente me cortando e se afastando com o olhar baixo. – não é isso. É que claro que eu estou triste com a morte dele, mas... tem algo pior.

- Anne... o que pode ser pior? – perguntei me sentindo um pouco insensível, mas eu precisava saber, aquilo estava me matando já.

Seus olhos foram para os meus procurando sustento, o que eu dei e ela o manteve incerta, até abrir e fechar a boca três vezes antes de realmente dizer com a voz falhada e abafada.

- Eu estou grávida.

Fiquei a olhando tentando digerir aquilo. Minha cabeça girou, meu estômago revirou e meus olhos arderam com minha boca se abrindo um pouco de surpresa.

- vo-você... como? Quer dizer, quem? – gaguejei.

Deuses eu sou um péssimo amigo.

Os olhos dela lagrimejaram de novo e ela soluçou com uma mão na boca.

- eu sinto muito Nico, eu não sabia na época... eu acho que a camisinha furou, ou talvez ele tenha feito de propósito. Eu sinto muito, eu sinto muito mesmo. – ela dizia enrolado entre os soluços que voltaram.

Meu coração acelerou e doeu com entendimento.

Tyler.

- oh deuses, Anne... – eu suspirei a puxando para mim de novo em um abraço forte e ela continuou chorando ainda mais em meus braços.

Como aquilo poderia ficar pior? Como a vida poderia ser mais injusta e triste com aquela pobre garota? Já não bastava ter namorado o louco do Percy e ter sofrido tanto por ele, agora estava grávida do Tyler que era outro louco sociopata que quis brincar com seus sentimentos e o pior, eu havia o matado.

Eu não entendi como ela conseguia ficar perto de mim ainda, não entendia como confiava em mim para contar aquilo. Mas em termos eu fiquei feliz por não ter perdido minha amiga.

- você fez o exame? Tem certeza? – questionei inseguro e ela balançou a cabeça afirmando ainda entre o choro. Respirei fundo e segurei para não chorar também.

Annabeth nem tinha 18 anos ainda, estava terminando o ensino médio e tinha tantos planos para a vida que chegava a doer pensar nisso.

- Anne... – chamei depois de algum tempo que seu choro foi cessando. Ela se afastou um pouco e me olhou culpada. – você já foi ao médico? Quanto tempo?

Não me julguem por fazer tantas perguntas, eu estava preocupado, queria informações.

Ela respirou fundo se acalmando antes de falar.

- sim, eu fui no medico antes mesmo de... você sabe. – “dele morrer” – confirmei tudo, agora estou de quase três meses. Eu iria contar a ele Nico, tentei acha-lo, mas ele sumiu e quando apareceu... – suas lagrimas voltaram a cair.

Meu coração doeu como nunca antes, a culpa percorreu meu corpo e alma.

Eu ainda posso conviver comigo mesmo depois disso?

- me desculpe. – pedi com pesar tirando colocando seu cabelo atrás da orelha.

- já disse que não foi culpa sua, pare com isso. – ela me advertiu parecendo realmente nervosa desta vez já se recuperando novamente do choro com um suspiro pesado. – ele procurou por aquilo. Eu só não consigo parar de pensar no porquê disso tudo. Porque diabos essas coisas estão acontecendo comigo? Porque ele faria algo assim de propósito ou será que foi por acaso? Será que eu fiz algo de muito ruim na outra vida que tenha que pagar agora?

Apertei meus lábios para ela abaixando meus olhos.

- eu sinto muito Anne. Talvez ele tenha mesmo feito de propósito para atingir... na verdade para me atingir. Eu sinto muito... eu só te trouxe problemas, eu trouxe problemas a todos. – um nó se formou em minha garganta com toda a tristeza e culpa que aquilo me proporcionava.

Ela fechou a cara para mim nervosamente.

- Se você disser mais uma vez que isso é sua culpa eu juro que soco a sua cara. – falou ameaçadora mesmo com todo o choro eu não pude deixar de sorrir de leve e assentir rendido. Ela bufou e depois respirou fundo. – nada disso interessa agora Nico. Eu não posso ficar com essa criança, eu não posso ser mãe, não posso deixar que minha mãe saiba... deuses ela vai me expulsar de casa, me renegar. Eu ainda quero ir para faculdade, quero ter minhas coisas, minha carreira. – ela soltou o ar pesadamente e colocou as mãos no rosto. – eu não quero abortar, mas também não sei o que fazer.

Aquilo partiu ainda mais meu coração. Alisei as costas de Annabeth tentando conforta-la.

Depois de algum tempo em silencio e pensativo eu consegui dizer.

- eu estou aqui para o que precisar Anne, você sabe disso não é? – ela assentiu e eu suspirei pesadamente. – está tarde, vou pedir pro Argos te levar para casa, não conte a ninguém ainda, nós vamos dar um jeito.

Ela ficou me olhando por um momento como se pensasse no que deveria fazer.

- você vai contar ao Will? – perguntou por fim e eu pensei sobre aquilo.

- Se estiver tudo bem para você. Ele consegue lidar com coisas assim muito melhor que eu. – disse a ela que concordou em um suspiro.

- Obrigada Nico. Você é um bom amigo. – disse me abraçando.

Bom amigo.

Não soube se aquilo era verdade, mas era o que eu queria ser. Queria me redimir com ela, queria ajuda-la. Mas não tinha certeza do que era o melhor a se fazer.

 


Notas Finais


ABAIXA!!!
CABUM!!! \o/
(imitando o Harley em Trials of Apollo)
suahhusahuas

alguem ainda vivo!? por favor me deem sinal de vida!!

é pra ser destruidora ou não!? é sim senhora!!! ;P

ai ai gente... só eu mesmo viu? que isso...
esperavam por essa??
e agora? o que a Anne vai fazer!?
Teorias!?

mamãe ama vocês <3


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