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História 50 Tons De Bieber ( JB ) - O amor sempre vence


Escrita por: EllyLBelieber

Notas do Autor


Oi meus amores, estou aqui pra deixar um aviso pra vocês. Eu passarei por uma cirurgia essa semana, mais prometo tentar postar o último capítulo logo em breve.
Beijos!
Amo vocês.

Capítulo 41 - O amor sempre vence


— Jullie, minha filha só entenda que Justin não tem culpa de nada. — Disse mamãe ao meu lado.

— Mais eu entendo o que ela quis dizer. — Disse Pattie. Você é uma menina do bem, e ver o bem em todos, mesmo em seus lados mais escuros. E foi isso que você quis para Sammy, mais ele não tinha mais salvação. Hoje nós poderíamos está inconsoláveis com sua possível morte, pois era o que ele pretendia.
Não fique achando que estamos contra você, nem Justin está, ele te ama e sei que você sabe disso. Só precisam pensar e descansar um pouco e ver o que decidirá daqui pra frente. — Concluiu ela.

— Quero ir embora. — Disse decidida. Preciso refletir sobre tudo isso, eu ainda não me sinto eu. Eles me olharam concordando, e até meus cunhados e irmãs decidiram me apoiar. Eu não estou deixando seu filho, apenas não quero está desse jeito pra ele, quebrada e confusa. Preciso voltar a ser eu. Pois toda vez que fecho os olhos o Sammy aparece pra mim assombrar.
Estou me sentindo culpada, sei que não deveria me sentir assim. Mais esse sentimento está maior que eu.
Pattie me olhou compreensiva, e isso me deixa feliz em saber que terei seu apoio quando precisar. Subi as escadas devagar pois meu corpo está dolorido, entrei no quarto vendo nossas malas arrumadas para lua de mel que não acontecerá mais. Peguei algumas roupas do closet coloquei em uma mochila e desci as escadas torcendo pra não encontrar Justin e acabar discutindo com ele novamente.

— Diga a Justin que eu só preciso de um tempo, e que o amo, só estou chateada, pois dói, sei que não deveria sentir isso, sei que nós que fomos machucados, mais não sei como evitar de sentir. É como se meu cérebro não lembrasse o que realmente aconteceu, eu estou sentindo um aperto que não sei explicar, e uma vontade de chorar. — Disse com a voz rouca fazendo o choro vir.

— Ele está chateado mais isso não muda o que ele sabe, que você o ama. Vá e quando se sentir pronta pra conversar e se acertar com ele, volte.  — Disse Pattie se despedindo.

***

— O apartamento está tão vazio, as vozes e risadas que costumava ouvir sempre que entrava aqui, já não estão mais no ambiente. Apenas as coisas da Lís ainda estão no quarto dela.
Aqui é vazio sem Kaytlin e Katrynna. — Digo fazendo mamãe suspirar.

— Os filhos crescem e voam pra longe dos pais, é sempre assim minha filha.

— O que vai fazer com o apartamento?

— Olhei pra mamãe com a testa enrugada com aquela pergunta. Eu não sei, pensei em morar nele, casos as coisas não sejam como o planejado.

— Jullie, sabe que Justin não vai se desfazer de você assim só porque está confusa. — Disse mamãe.

— Lís decidiu ir morar mesmo com James?

— Sim. Logo depois do seu casamento.

— Eu não respondi mais nada, já nem sei se haverá casamento. Subi os degraus para o meu quarto preciso descansar um pouco.

***

Dias depois...

— As noites passam e eu não consigo dormir, tenho sempre o mesmo pesadelo, os olhos negros me encaram sem vida, depois Sammy levanta e aperta meu pescoço, eu grito e acordo, eu não estou bem. — Choramigo aos meus pais na mesa do café da manhã.

— Está recente meu amor, apenas uma semana, e tudo que você passou, é normal ter os pesadelos. — Disse mamãe.

— Agora come alguma coisa filha, por favor. Desde o dia do sequestro que você não come direito, vai acabar doente. — Alertou papai.

— Acho que já estou pai. Eu estou louca e essa loucura vai me deixar cada dia pior. — Disse sem conseguir evitar o choro. Eu não consigo dormir, eu sei tudo que o Sammy fez, sei o que ele tirou de mim, eu poderia ter um bebê, mais ele me drogou, me manipulou, me sequestrou e quase me matou. Eu sei tudo que ele fez, e sei que Justin tem razão, mais como vou dizer isso pra mim mesma, se todos os dias deito na cama e não consigo dormir, fecho os olhos e vejo o cara que tanto me fez mal e não consigo odiá-lo por isso. O que vou fazer se meu noivo o odeia e me julga por não fazer o mesmo.

— Jullie, Justin não te julga, nem te incrimina minha filha, ele te ama.

— Ele nem me ligou.  — Disse entre o choro. Deve me achar louca e estúpida por ficar sentindo pena de um assassino, como ele falou.

— O que você sente pelo Justin?

Perguntou papai.

— Amor. — Respondi de imediato. Tanto amor que dói por eu não ter a reação que ele gostaria que eu tivesse.

— O amor que você sente, pode superar a trágica experiência que vocês viveram? Voltou a perguntar.

— Sim, eu acho que com ele eu consigo.

— Então, não desista assim tão fácil. Vocês percorreram um longo caminho até aqui, e vai permitir que alguém já morto separe vocês? Acho que não se joga um amor desses fora.

— Pai, eu sei disso. Sei que não posso desistir mais Justin me olhou de um jeito tão destroçador que eu não sei se devo lutar depois de defender um assassino como ele falou.

— Se ele te ama como eu acho que ama. Ele vai te entender. — Encorajou papai.

— Levantei da mesa sem nem tocar na comida. Jullie, vai aonde sem comer? Ouvi o grito do meu pai quando já estava na porta com a bolsa e as chaves do carro e da casa de Justin nas mãos.

— Droga! Bufei no engarrafamento que peguei, os carros passaram meia hora pra saírem do lugar. Acho que o destino cansou de mim e não quer que eu faça as pazes com Justin. — Pensei em dá meia volta e ir pra casa quando o celular tocou.

— Oi Jessy!

— Não liguei antes e nem fui te ver pra poder te dá o espaço que você queria. Mais não aguento mais, estou com saudades. — Disse ela.

— Que bom, eu estou à caminho. Mais não diga nada ao seu irmão.

— OK! Disse ela concordando.

— Desliguei o celular assim que o carro na minha frente andou. Nossa, já era tempo. — Reclamei comigo mesma. Quando vi o portão da mansão meu coração acelerou como se eu estivesse indo lá pela primeira vez depois que percebi está apaixonada por ele.
Assim que parei o carro em frente ao portão os  dois seguranças me olharam sorriram e abriram  o portão para que eu entrasse. Olhei pelo retrovisor e vi um deles com rádio que eles usam pra se comunicar elevado na altura da boca, é tarde demais — pensei. Justin já sabe que estou aqui.

— Parei o carro alugado do papai no jardim, e assim que desci, vi meu carro presente de Justin estacionado ao lado da entrada da garagem.
Na casa tinha barulho de música, vozes que vinha da piscina, tentei ignorar a minha curiosidade e fui direto pra porta de entrada, coloquei a chave, mais antes de tocar no trinco a porta se abriu.

— Veio pegar suas coisas? Perguntou Justin abrindo a porta.

— Não. Por que, já fez da mansão sua boate de Streep? Ele me olhou com brasa nos olhos e um sorriso nos lábios.

— Não, a casa ainda é sua. — Disse ele.

— Ainda na porta olhei na direção da garagem e ele logo entendeu.

— Sua irmã que saiu com ele. — Disse Justin percebendo que olhava o meu carro.

— E como você está? Pensou? Perguntava ele me seguindo pela casa. Já te dei o tempo necessário? Pois saiba que minha mãe teve um trabalho e tanto me segurando em casa.

— Eu não estou bem, acho que estou ficando louca. E não vim aqui pra te forçar a continuar com uma advogada de um assassino. Estou aqui pra te pedir desculpas, e dizer que você está certo, e que mesmo eu sabendo que não posso desistir e dá ao Sammy exatamente o que ele sempre quis. Mais eu não consigo ver de outro jeito, e que não o defendi por querer ou achar que ele fez o certo, eu sei que ele era errado e sei tudo que ele nos fez, mais a minha mente não está bem, e se negar a funcionar como se esperam. Me perdoe, mais acho que não pode continuar com uma louca como eu, que mesmo traumatizada ainda tenta enxergar bondade em um cara que tanto nos machucou.

— Senti suas mãos em meu rosto, e seus lábios tocarem os meus. Suave ele me beijou interrompendo as palavras, as dúvidas e o medo.

— Não importa que se sinta louca, desde que me leve pra viver sua loucura com amor. Não me importo se você é um anjo que não consegue odiar nem mesmo o seu agressor, pelo contrário você acabou de me encher de orgulho. O que importa é o amor que sentimos um pelo outro e isso eu acho que ninguém mais tentará destruir. Jullie quer casar comigo?

— As palavras dele me fez flutuar naquele beijo seguinte cheio de amor, cumplicidade e ternura. Sim. — Respondi. Eu te amo.



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