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História 50 tons de Dylan - I want you


Escrita por: LindaMalfoy

Notas do Autor


Hello, leiam as notas finais!
Postei e sai correndo!

Capítulo 10 - I want you


Fanfic / Fanfiction 50 tons de Dylan - I want you

O sábado acabou surpreendentemente bem e o domingo chegou mais tranquilo e relaxado, o dia estava bonito e o clima também, assim quando chegou a hora eu já estava mais do que pronto. Com a ajuda de Kaya escolhi uma calça caqui marrom clara com uma blusa branca de abotoar na frente, completei com tênis preto da adidas.  Não nego que também me enchi de perfume.

-Como estou?  -Pergunto para meus amigos.

-Gay . –Responde Minho e eu reviro os olhos para ele.

-Está lindo, Tom. 

Kaya vem até mim com um sorriso no rosto e me da um abraço.

-Tenho certeza que vai ser incrível. –Ela diz. – E qualquer coisa é só me ligar que eu vou correndo te buscar com a minha bicicleta.

Sorrio para ela.

-Vou ficar bem.

A campainha toca e um calafrio percorre minha espinha. Ele chegou.

-Fique calmo e respire. –Kaya me aconselha.

-Me desejem sorte. –Peço a eles e vou até a porta.

Dylan está parado em uma roupa incrivelmente impecável, seu cabelo não tem nenhum fio fora do lugar e sua barba está feita.

-Olá, Sangster.

Eu estendo a mão para cumprimenta-lo e ele segura, mas para a minha surpresa ele leva o meu pulso até a boca e deposita um beijo delicado.

-O’brien.

-Está pronto? –Pergunta e estende o braço para mim.

-Sim. –Respondo, passo o meu braço pelo seu e ele me encaminha para o carro.

Entro no Audi A3 e como previsto Taylor estava no banco do motorista, Dylan se senta do meu lado e passa as coordenadas para ele.

-Para onde vamos? –Pergunto.

-Espere e verá.

Faço um biquinho para ele.

-Tudo bem, Dylan Misterioso O’brien.

Ele sorri.

-Só para deixar claro, nem tente me sequestrar porque meus amigos virão atrás de você.

Ele ri, e Deus, que sorriso lindo ele tem!

-Só para deixar claro. –Ele diz. –Se eu quisesse te sequestrar eu já teria feito.

Me seguro para não revirar os olhos e resolvo olhar a paisagem. Londres é uma cidade turística que ficar cheia praticamente em todas as épocas do ano, é mais tranquila que Nova York porém o transito é igual, carros e pessoas transitam por todos os lados. Passamos por varias ruas e bairros até que finalmente conseguimos sair da aglomeração de carros e  adentramos uma estrada limpa e tranquila, com movimento praticamente zero.

-Para onde estamos indo? –Perguntei, começando a achar estranho já que tínhamos saído da cidade.

-Para a minha casa.

Franzo a testa.

-Você mora fora da cidade?

-Basicamente. Tenho meu apartamento na cidade, mas nada se compara ao conforto de uma casa no campo, é praticamente impossível relaxar na correria de Londres.

Taylor para o carro na frente de uma casa maravilhosa, meu queixo cai. Não tem paredes, é toda revestida de vidro e dá para ver todo o seu interior, ela tem dois andares e é totalmente iluminada.

-Uau. –Digo, impressionado. –É linda.

Dylan olha para casa e abre um sorriso encantador que me deixa sem ar, é o primeiro sorriso verdadeiro que ele deixa transparecer.

-Construí ela à três anos. É o meu refúgio seguro. –Explica.

O’brien dispensa Taylor e pega na minha mão, não nego que fico impressionado com o contato. Ele me guia pela casa e me apresenta a sala e a cozinha, a sala de visitas em especifico tem uma ampla visão do jardim, que é cheio de flores e muito bem cuidado.

 -Sente-se aqui . –Ele diz e aponta para o sofá. – Vou pegar um pouco de vinho.

O’brien vai para a cozinha e me deixa sozinho, fico observando a casa. Todos os móveis tem um tom sofisticado e provavelmente valem mais do que todo o dinheiro que eu tenho no banco. Não posso deixar de pensar no quanto o cara que eu estou saindo é podre de rico. Nem ao menos sei se estamos realmente saindo.

Ele volta com duas taças e uma garrafa de vinho, ele coloca uma na minha mão e despeja o liquido enchendo o recipiente de vidro.

-Está tentando me embebedar? –Pergunto descontraído.

-Não sou à favor de bebidas alcoólicas, Sangster. Porém um pouco de doce na vida não faz mal a ninguém.

-Então você faz o tipo certinho.

Ele ri.

-Não. Eu gosto das coisas corretas e que não prejudiquem a saúde, bebida alcoólica não é exatamente saudável.

Ele se senta do meu lado no sofá e levanta sua taça.

-Um brinde? –Pergunta.

-Claro. À vida. –Digo.

-À sua carreira.

Sorrio encantado. Ouço o tilintar das taças.

-Obrigado. –Digo.

-Você pode me dar licença um minuto?

Ele desaparece pela porta da sala e volta minutos depois com um papel.

-Este é um termo de confidencialidade. Vai precisar assinar isso.

Olho para ele sem entender.

-E se eu não quiser assinar nada?

-É um acordo, Sangster.

Será que ele bebeu de mais? De que diabos ele está falando?

-O que esse acordo significa?

-Significa que você não pode revelar nada sobre nós. Para ninguém.

Olho para ele descrente, O’brien é tão louco por privacidade a ponto de me fazer assinar um contrato? Será que ele acha que eu vou ir correndo para a imprensa contar tudo? Céus!

-Tudo bem, eu assino. –Digo com indiferença. Não é um pedaço de papel que vai me impedir de sair com ele.

-Não vai nem ler? –Pergunta me entregando uma caneta.

Ele me olha com repreensão.

-Sangster, você sempre tem que ler antes de assinar.

-O’brien. –Digo. –Se isso é tão importante para você eu assino, mas só quero te dizer que eu nunca sairia contado nossas intimidades para a imprensa ou qualquer  outra pessoa, no máximo mencionaria para meus melhores amigos. Não me importo de assinar um termo de confidencialidade.

Tiro a tampa da caneta e assino rápido nas duas vias, guardo uma no meu bolso e entrego a outra para ele.  Bebo mais vinho.

-Pronto. Isso quer dizer que você vai fazer amor comigo hoje?

Deixo a pergunta escapar. Puta merda, por que foi que eu falei isso? Me castigo varias vezes mentalmente e observo Dylan ficar boquiaberto mas ele logo se recupera.

-Não, Thomas. Em primeiro lugar, eu não faço amor. Eu fodo... com força. Em segundo lugar, ainda tem muita papelada para assinar. E em terceiro, você não sabe onde está se metendo. Ainda pode cair fora. Venha, quero te mostrar meu quarto de jogos.

Meu queixo cai. Foder com força. Puta merda, isso parece muito excitante. 

Como ele pode mudar tanto de um momento para o outro. Eu vim aqui para transar, que diabos ele quer fazer em uma sala de jogos?

-Quer jogar Playstation? -Pergunto.

Ele ri alto.

-Antes fosse. –Diz.

O’brien pega na minha mão e me puxa para o segundo andar, lá tem uma sala de estar e varias portas, caminhamos até a ultima e ele tira uma chave do bolso.

-Não se surpreenda, meus gostos são bastante peculiares.

-Me mostre. –Peço.

Ouço o barulho do metal girar na fechadura e ele me olha com um misto de nervosismo. Respiro fundo e entro.

Parece que estou dentro de um matadouro, de um centro de tortura.

-Puta merda. –Digo.

As paredes e o teto são vermelho escuro, há uma grande estrutura em forma de X presa à parede em frente á porta. Acima do X há uma ampla grade de ferro pendurada no teto de no mínimo dois metros do qual pende todo tipo de cordas e correntes. Junto à porta tem duas varas polidas e longas e junto com elas vejo uma variedade de varinhas, chicotes de montaria e objetos emplumados. Ao lado da porta tem uma enorme cômoda com varias gavetas e no centro do quarto tem uma cama de casal enorme com quatro pilares, um em cada canto.

Não posso deixar de ficar assustado com tudo o que vejo, que tipo de pessoas guarda todos esses objetos em casa? Fecho os olhos e tento controlar as batidas aceleradas do meu coração. Preciso me acalmar.

-Diga alguma coisa. –Ele pede.

Percebo que meus olhos permanecem fechados e os abro novamente, não tenho palavras. Meu interior está com serias duvidas se sai correndo ou desmaia.

-Você faz isso com as pessoas ou elas fazem em você? –Pergunto.

Ele reflete.

-Faço isso com homens que querem que eu faça.

Ele gosta de machucar homens, penso.

-Você é sádico?

-Não. Sou dominador. –Seu olhar é abrasador, intenso.

-Que diabos isso quer dizer? –Pergunto.

-Quer dizer que quero que você se entregue espontaneamente a mim.

-E por que eu faria isso? –Pergunto, começo a ficar assustado.

-Para me satisfazer.

Ele vira a cabeça um pouco e eu posso captar o seu sorriso. Ele só pode ser louco!

-Não vou machucar você, Thomas. –Ele percebe meu desconforto.

-O que eu vou ganhar com isso?

-Eu.

Agora estamos falando na minha língua, penso.

-Se quiser fazer isso, preciso te mostrar uma coisa.

Ele pega na minha mão novamente e saímos do quarto de jogos, ele me leva para outro completamente normal e arrumado, com um closet, um banheiro e uma cama de casal bastante arrumada.

-Este será seu quarto. –Diz. – Você pode decora-lo como quiser.

-Meu quarto? –Pergunto chocado. –Você quer que eu me mude para cá?

Não consigo controlar o tom de pavor da minha voz.

-Não o tempo todo. Só quando estiver aqui, basicamente na sexta, sábado e domingo. Temos que combinar, caso você aceite.

-Vamos dormir em quarto separados? –Pergunto, que situação estranha!

-Sim. Eu já expliquei. Não durmo com ninguém, a não ser com você quando está completamente bêbado.

Faço cara feia para ele.

-Onde você dorme?

-Em um quarto lá embaixo. Venha, vamos conversar na sala.

Dylan pega na minha mão novamente e me guia para a sala, no caminho tento processar todas as informações repentinas. É loucura demais para uma pessoa só.

-Sente-se.

Me sentei no sofá  e ele do meu lado, olhei minha aparência na tela do celular e fiquei assustado com a minha palidez.

-Você já assinou o termo de confidencialidade, pode me perguntar o que quiser.

Coloco os pensamentos em ordem. Por onde começar?

-De que papelada estava falando?

-Um contrato dizendo o que faremos e o que não faremos. Preciso conhecer seus limites e você precisa conhecer os meus. Isso é consensual, Thomas.

-E se eu não quiser fazer isso?

-Tudo bem .- Diz indiferente.

-Ai não teremos nenhum tipo de relação?

-Não. –Fico desapontado com a resposta.

-Porque não?

-Esse é o único tipo de relação no qual eu estou interessado.

-Por que?

-Por que é assim que eu sou.

Ficamos em um silencio desconfortável.

-Quer mais uma taça de vinho? –Pergunta.

-Sim, por favor.

Preciso de álcool no meu sangue para processar tudo isso.

-Você faz isso há muito tempo? –Pergunto.

-Sim.

-Aparecem muito homens dispostos?

-Você não imagina quantos. –Ele sorri de lado.

- Então por que eu?

Ele praticamente me devora com o olhar.

-Por que eu quero você desesperadamente, sobretudo agora que está mordendo o lábio de novo.

Levo as mãos imediatamente a minha boca.

-Quantos homens já aceitaram isso?

-Quinze.

-Já machucou alguém?

-Sim.

Minha perna direita treme.

-Vai me machucar?

-Vou castiga-la quando for preciso, e vai ser doloroso.

Nem percebo que eu estava prendendo a respiração.

-Já apanhou?

-Sim.

Essa resposta me surpreende.

-Vou te dar o contrato para você analisar melhor em casa, pode colocar todos os tipos de objeções que quiser e seus limites rígidos.

-O que são limites rígidos?

-Coisas que você não gosta. Tem algo que você se negue a fazer?

-Eu não sei. –Respondo envergonhado.

-Como assim não sabe?

Penso em alguma resposta que não me exponha ao ridículo.

-Nunca fiz nada parecido antes.

-Bem, mas quando fez sexo, teve alguma coisa que não gostou de fazer?

Pela primeira vez baixo a cabeça para esconder o meu rosto corado.

-Conte para mim, Thomas.

-Bem, é que ... eu nunca fiz sexo antes... então não sei. –Falo baixinho.

Dou uma olhada para ele que está me encarando boquiaberto.

-Nunca? –Suspira ele.

Faço que não com a cabeça.

-Você é virgem?

Balanço a cabeça, corando de novo. Ele fecha os olhos e parece contar até dez. Quando torna a abri-los está irritado e olha para mim com raiva.

-Por que não me contou, porra?

Dylan levanta e começa a andar de um lado para o outro na sala, exasperado.

-Não entendo porque você não me contou. –Censura.

-Nunca surgiu o assunto. –Digo.

-Como evitou o sexo? Conte para mim.

-Ninguém nunca... você sabe. –Resolvo mudar de assunto. –Por que está tão irritado comigo?

Ele praticamente solta fumaça pela boca.

-Não estou irritado com você. Estou irritado comigo. –Ele se senta do meu lado. –Quer ir embora?

O que ?! Penso, claro que não.

-Só se você quiser que eu vá.

-Gosto da sua presença, quero que fique. –Ele se vira para mim. –Voce está mordendo o lábio de novo.

-Desculpe.

-Não se desculpe. –Ele diz.- -E só que assim também fico com vontade de morde-lo, só que com forca.

Arquejo... como ele pode ser tão ousado e dizer esse tipo de coisa na cara de pau ?

-Venha. –Murmura ele e pega na minha mão.

-O que?  -Pergunto alarmado.

-Vamos resolver esse problema agora mesmo.

-Como assim? Que problema?

-O seu, Thomas. Vou fazer amor com você, agora.


Notas Finais




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