1. Spirit Fanfics >
  2. 50 tons de TaeHope. >
  3. O sufoco.

História 50 tons de TaeHope. - O sufoco.


Escrita por: tokki-mokki

Notas do Autor


Pessoas... no cap anterior eu falei que ia ter treta, porém eu comecei a escrever e acabei deixando isso de lado. Eu sei que já não tem lemon faz tempo... prometo que irei fazer em breve. Espero que gostem. E para não perder o costume eu quero me desculpar por demorar a postar pokspoakspok' Mas okay. Eu sei que vocês compreendem que vida de escravo é foda.
Meu colégio tá em greve (aah~~/ eeeh~~) não sei que reação ter mas enfim mudando do saco para sacola...
VOCÊS VIRAM O COMEBACK DE BTS? QUE QUE É AQUILO!!
~Big Hit a senhora é destruidora mesmo viu? Meu coração não aguenta tanta emossau T^T.
E também tem o comeback do BigBang outro que lacrou geral. Todas as haters ficaram óh~ no chão. hahaha' muitas drogas nos clips... apoksoaks
Espero que gostem da fic ^-^ Boa leitura anjinhos.

Capítulo 10 - O sufoco.


Fanfic / Fanfiction 50 tons de TaeHope. - O sufoco.

~ NARRADORA ON~

            Tae tentou explicar o que acabara de acontecer, porém Hopie apenas virou as costas, deixando tudo para trás. Ele não pensou em como Tae iria reagir, ele não pensou em nada. Só tinha uma palavra rodando em sua cabeça. VINGANÇA.

            Hopie andava pela rua sem rumo. Ele queria chorar, queria poder gritar pro mundo todo ouvir que seu coração estava despedaçado, mas não conseguia, ele não podia fazer isso.

            Hopie parou em uma loja de conveniência que tinha ali perto, comprou duas caixas de cerveja e uma faca de tamanho médio.

- Estudante, se me permite perguntar, o que você vai fazer com essa faca? – O vendedor já de idade pergunta arrumando os óculos no rosto.

- Tenho que cortar algumas plantas do meu jardim. – Hopie dá um sorriso amarelo.

- Mas então leve algo melhor – O senhor diz enquanto pegava uma tesoura para podar plantas. Sorrindo logo em seguida.

- Está tudo bem, Ahjussi. Vou ficar com a faca mesmo. – Hopie pega o dinheiro no bolso, paga e então sai respirando o ar fresco.

            Saiu da loja de conveniência e foi direto para seu apartamento. O silêncio estava ficando totalmente insuportável, Hopie sentiu um grande aperto em seu peito e por um momento acho que não duraria mais que um minuto. Ele colocou as caixas de cerveja em cima da mesa, abrindo uma e bebendo num gole só. Ficou encarando a garrafa vazia, ele não pensava muito, mal conseguia respirar.

            Hopie começou a chorar, ele tinha agüentado tempo de mais. A dor estava matando-o. Se essa fosse a decisão de Tae, ele preferia esquecer tudo, todos os momentos que passou ao lado dele e até mesmo da sua existência. Mas tentar esquecer já é lembrar. Hopie jogou a garrafa no chão, botando as mãos na cabeça e gritando.

            Pegou as almofadas no sofá estourando-as com raiva. Quebrou alguns vasos que ficavam perto da cozinha e então caiu no chão olhando para o nada. Ele não suportava mais... suas memórias infestaram sua cabeça e o desespero tomou conta. Ele estava tão perdido em seus pensamentos que não percebeu que tinha cortado sua mão, ele nem sentia a dor. Pegou alguns guardanapos apertando o ferimento para tentar estancar o sangue, porém não adiantou. O sangue saia rápido de mais e em uma quantidade grande, sua visão escureceu e ele desmaiou.

~ TAE ON~

            Fiquei um bom tempo sozinho quando Hopie me deixou. Não sabia exatamente em o que pensar. Eu simplesmente tinha acabado de deixar meu inimigo me beijar, e essa situação me levou ao desespero total. Fui parar no fundo do poço. Esse beijo... na verdade não o odiei. Foi bom e era isso que me preocupava. Nunca enxerguei Jimin como amigo, muito menos como um homem. Meu coração está apenas tentando me enganar, afinal eu amo o Hopie.

            Muitas coisas estavam passando pela minha cabeça, o dia foi exaustivo. Lembro muito bem do rosto de Hopie enquanto me olhava, do seu tom de voz firme enquanto dizia que havia visto tudo, e também me lembro do seu olhar cheio de dor enquanto virava as costas e saia.

- Você não devia ter aceitado esse encontro Taehyung! – grito o mais alto que posso, sem me lembrar de que estava na rua. Algumas pessoas me olhavam pensando na possibilidade de eu ter enlouquecido... e elas não estavam erradas.

            Coloquei a mão no peito, apertando minha camisa. Fui para casa me encostando-se às paredes e cambaleando um pouco.

            Demorei o dobro do tempo que pensei que demoraria. A cada passo que dava minha casa parecia estranhamente longe. Mas então eu cheguei, não sei como, mas cheguei.

            Minha mãe não estava em casa, o que era um alivio. Precisava ficar sozinho um pouco, para poder se trancar no quarto com a luz apagada, se jogar na cama com os fones de ouvido tocando uma musica triste, e apenas ficar lá... chorando. Isso parece totalmente clichê, mas todo mundo faz isso quando o coração aperta.

            Eu não tinha me alimentado bem hoje e isso fez meu estômago doer um pouco. Não tomei remédio, não comi nada, fui lentamente até meu quarto. Não acendi a luz e também não peguei os fones, eu queria silencio.

            Eu queria poder deixar meu orgulho de lado e ligar para Hopie. Eu sei que ele não está bem e isso me deixa muito mal. Mas meu orgulho não quer me largar, ele está ali agarrado em mim, fazendo-me prisioneiro de mim mesmo.

            Não sei o que sinto exatamente, mas o vazio é a palavra que mais se encaixa em tudo. Sinto o peso do mundo em minhas costas, então pulo na cama e do jeito que cai, fiquei.

            Fico pensando o tempo todo se Hopie já comeu, ou se ele está muito enfurecido comigo. E quando penso em Hopie, é totalmente inevitável não pensar em Jimin. Ele foi tão estúpido tomando a atitude de me beijar, mas sempre achei estranha a maneira que o líder bad boy me olhava com olhares que demonstravam segundas intenções.

            Eu precisava ligar para Hopie, eu tinha que lutar contra meu orgulho quase invencível então peguei o telefone discando seu número lentamente. Quando começou a chamar meu coração acelerou, eu não sabia exatamente o que dizer, não tinha pensado em nada. Eu só queria explicar o que aconteceu detalhadamente, quero esquecer o que ele fez comigo e simplesmente seguir o caminho que estávamos seguindo antes dessas confusões. Queria poder sussurrar em seu ouvido o quando o amo, e queria poder acordar ao seu lado com seus braços me segurando forte.

            O telefone só chama, ele não atende. Desligo, espero alguns minutos e então ligo novamente deixando meu orgulho num canto bem isolado. Ele não atende...

- Ele não quer falar comigo... – eu falo baixo tentando conter as lagrimas.

            Pego um travesseiro e coloco na minha cara na tentativa de abafar os meus gritos. Estava encolhido na minha cama quando ouço alguém bater na porta do meu quarto. Era minha mãe. Não sabia que ela já tinha chegado.

- Filho... – ela faz uma pausa não muito longa. Ela sabia que eu estava escutando. – Você está chorando de novo, não é? – e então novamente uma pausa. Não acho que ela queira uma resposta. – Se você quiser conversar comigo, você sabe que pode, vou sempre estar aqui.

            Ela ainda estava na porta, esperando que eu abrisse. Eu quero abraçá-la mais do que tudo agora, porque ela está sofrendo junto comigo e isso me faz ficar num estado deplorável. Eu escuto a respiração pesada dela e vou em direção a porta. Quando eu abro lentamente, vejo que ela está de costas prestes a sair.

- Mãe... – digo correndo em sua direção abraçando-a por trás, e chorando o máximo que eu posso. – Não sei o que fazer. Eu não acho que agüento mãe.

            Ela se vira me dando um abraço tão gostoso. Fazia tempos que não sentia um abraço de mãe. E então nós fomos para meu quarto, ela sentada na minha cama e eu deitado com a cabeça em suas pernas molhando todo o seu vestido. Ela me ouviu sem me interromper, esperou que eu acabasse de falar para me dar conselhos. Os melhores conselhos que já ouvi em toda a minha vida.

- Eu sei que você ama muito o Hoseok, e se você o ama deve ir falar com ele. Deixe todo o seu orgulho e vá até o apartamento dele. Conversem com calma, e perdoe-o pelas coisas ruins que ele fez. Quanto a Jimin, evite-o o máximo. Ele vai encontrar alguém pra ele, e vai te esquecer.

            Eu olho para ela limpando meus olhos e agradecendo somente movendo a boca.

- Agora, eu não quero mais ver meu menininho chorar, ok? – Ela pega meu rosto com as duas mãos e me dá um beijo na testa.

- O que você acha de sair para comer pizza? – Eu falo arregalando os olhos, pensando na pizza e com água na boca. Ela ri concordando com a cabeça.

 

~ NARRADORA ON ~

            Tae se divertiu estando ao lado de sua mãe, fazia tempos que eles não saiam juntos. Foram à pizzaria, pararam para observar o rio Han, foram até uma sorveteria que abria durante a noite e observaram as estrelas enquanto voltavam para casa.

            Tae olhava as estrelas quando avistou uma especial, ela brilhava muito mais do que as outras e ela também era a menor de todas. Lembrou-se dos olhos de Hopie, abaixou a cabeça e parou no meio da rua.

- Mãe... Eu vou ir ver o Hopie.

- Mas agora? Está tarde, vá até lá amanha.

- Vá para casa e não me espere acordada. Se eu for dormir lá, eu te mando uma mensagem. Eu te amo.

            Tae se vira e começa a andar devagar com os olhos grudados no chão. Ele escutou sua mãe tentar impedi-lo, porém não ligou muito e continuou andando. Ele queria poder virar na próxima esquina e esperar sua mãe ir embora, porque não conseguiria andar com o peso do olhar dela em suas costas. Ele apressou os passos e então virou na esquina mais próxima, despistando sua mãe. Ele encostou-se à parede olhando para o céu, esperou um tempo. De vez em quando ele olhava para os lados, e então sentiu que já podia sair dali e retomar seu caminho anterior. Sua mãe já não estava mais ali, e então ele continuou andando devagar, mas nem tanto.

            Primeiramente ele precisava pensar em o que irá falar quando vir Hopie. Em segundo lugar, ele nem mesmo sabia o que diabos tinham acontecido para sentir uma vontade repentina de ir vê-lo. Talvez fossem as estrelas, que com aquele brilho todo lembrou o seu olhar, ou talvez fosse o céu preto que lembrou seus cabelos. Ele realmente não sabia.

            Tae estava sentindo-se vazio sem Hopie, e ele sabia que já tinha chegado a hora de ir conversar com ele. Ter orgulho é bom de vez em quando... Não todo o tempo. Tae precisava largar esse orgulho e foi o que fez. Suas pernas moviam-se sozinhas, ele não conseguia respirar direito, seu estomago doía, sua cabeça também. Ele estava com uma sensação estranha dentro de si, não sabia dizer o que era exatamente. Seu corpo estava mole, ele mal conseguia pensar e mal conseguia andar. Sua visão falhou, mas ele tinha que agüentar afinal não tinha dinheiro para ir de taxi.

            Parou por poucos minutos e esperou seus sentidos voltarem. Não faltava muito para chegar ao prédio e ele sentiu seu estômago apertar, parecia que tinha milhares e milhares de mini borboletinhas voando ali. Isso o incomodou, e muito. Seu corpo todo gelou, ele estava nervoso.

            Não sabia exatamente onde estava, parecia ter muitas pessoas na rua e isso o fez ficar louco. Tinha muito barulho e muitas luzes. Tae girou em volta de si mesmo várias vezes. Bateu em seu próprio rosto umas duas vezes na tentativa de acordar.

            Ele continuou andando e então chegou. Ele não sabia dizer se tinha sido rápido demais ou lento demais. Mas ele tinha chegado. Graças a Deus ele tinha chegado.

            Passou direto da portaria, indo cambaleando em direção ao elevador. Encostou-se na barra de ferro que ficava nas paredes, esticou um dos braços e apertou o número do andar. Chegando um minuto depois.

            Tae parou na porta do apartamento, tinha se esquecido das chaves. Elas ficaram em sua casa, e agora todos os seus esforços foram por água abaixo.

- Seu idiota! – Tae falou para si mesmo. E então se lembrou que Hopie deixava uma chave extra em baixo do tapete. Levantou-o e lá encontrou a pequena chave de cor prata.

            Destrancou a porta e entrou. Suas mãos estavam tremulas, e seu coração assustado. O cheiro do apartamento não estava muito bom, não dava para dizer exatamente o que cheirava, mas talvez fosse álcool. Continuou entrando. O apartamento estava com todas as luzes apagadas, não dava para ver quase nada. Tae esbarrou em alguns móveis sem querer, acendeu a luz do quarto e viu que não tinha ninguém.

- Hopie? – Tae diz em um tom alto o suficiente para o vizinho ao lado ouvir. Esperou um pouco, sem resposta. – Jhope?

            Ele andou pela casa toda, chegando à sala tromba em algo no chão. Assusta-se de imediato, levanta e acende a luz para ver o que era. Encontra Hopie no chão com vidros ao seu redor juntamente a uma poça de sangue. O corte tinha sido profundo, e ele não parava de sangrar. Tae olha todo o apartamento e só então percebe o quanto Hopie sofreu. Vidros, móveis, travesseiros, etc... Tudo jogado no chão. Era lamentável.

            Tae correu ajudar Hopie. Tentou acordá-lo algumas vezes, porém não teve sucesso. Pegou o telefone e ligou para uma ambulância que disse que chegava a cerca de dez minutos. Tae foi fazendo as coisas necessárias, ergueu-o, apoiando-o no sofá. Pegou um pedaço de pano velho e amarrou em sua mão cortada, tentando estancar o sangue. Esses dez minutos foram os mais longos de toda a sua vida. Ele já não agüentava mais esperar. Tentou acordá-lo mais uma vez então alguém bate na porta dizendo que era médico.

            Tae correu abri-la, cinco homens uniformizados com uniformes brancos entraram e Tae mostrou onde ele estava. Os médicos examinaram Hopie, medindo pressão escutando a respiração, tudo estava bem até então.

- Doutor, ele vai ficar bem não é? – Tae olhava de Hopie para o médico e do médico para Hopie.

- Vamos ter de levá-lo para o pronto-socorro. Ele perdeu muito sangue, terá de ficar internado.

            Tae mordeu seu lábio inferior enquanto eles colocavam Hopie em uma maca exatamente do seu tamanho. Todos entraram no elevador ao mesmo tempo. Não era espaçoso, porém cabiam todos eles apertadinhos.

            Tae foi acompanhando Hopie dentro da ambulância, eles demoraram cinco minutos para chegar ao hospital e quando chegaram aquilo foi uma grande confusão. Tinha vários médicos correndo de lá para cá. Enfermeiras arrumando soro. Dando remédios para Hopie relaxar.

            Tae foi até lá fora, receber um pouco do ar gelado. Respirou fundo e então ligou para mãe de Hopie. Avisou que ele estava internado, que tinha também cortado sua mão e que tudo estava bem, fora o corte. Ela me respondeu um “O que?” super agudo, meus ouvidos chegaram a doer. Ela perguntou o hospital que nós estávamos, o número do quarto em que ele estava e avisou que chegava rapidinho. Que era para ele agüentar apenas alguns minutinhos.

            Tae voltou para o quarto. Não era grande, era bem pequeno, bem pequeno mesmo. Ali cabia apenas uma mini geladeira, uma maca e uma cadeira almofadada ao lado. O banheiro era bem menor, era enfeitado até demais para ser um banheiro de hospital. E isso era meio estranho e meio legal ao mesmo tempo.

            Tae sentou-se ao lado de Hopie e segurou sua mão apertando-a com força. Tae odiou ver Hopie na situação que estava, com tubos de oxigênio em seu nariz, soros, com uma cor pálida, com as veias aparecendo na mão e com olheiras em baixo dos olhos. Isso era estranhamente assustador. Hopie dificilmente pegava resfriado, estava sempre sorrindo, e transbordando felicidade e esperança. Mas naquele momento ele estava mais do que deplorável.

            Alguém abre a porta e entra correndo, com a respiração pesada. Tae vira-se e avista a mãe de Hopie, ela parecia super preocupada, e devia estar mesmo. A situação dele não era uma situação normal. Ele levou vários pontos na mão e isso o deixaria com uma cicatriz. Tae largou a mão de Hopie, esquecendo-se que ela não achava isso ruim, ela apoiava. Ele a cumprimentou e então se afastou, para que ela pudesse ver melhor seu filho.

            Tae sentiu um aperto no coração quando ela começou a chorar. Imaginou-se no seu lugar. Tae sabe que por dentro ela está rezando para que Hopie acorde e que tudo melhore. Ele também está fazendo isso.

~ TAE ON ~

            ‘’ Por favor, Hopie acorde logo, quero pegar em sua mão e caminhar pelo centro de Seul, quero poder te beijar, quero sentir seu corpo no meu. Eu quero que você acorde, assim eu vou poder te explicar o que aconteceu no dia do beijo. Dizer exatamente tudo, sem nenhuma mentira. Prometo que irei contar até o modo como me senti ao beijar Jimin. Por favor, acorde e fique bem......’’ 


Notas Finais


Dessa vez eu não prometo treta ou algo assim paoskpaks'


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...