História 50 tons de TaeHope. - I Want You By My Side 4ever.

~TAE ON~

                Puxo Hobie para fora do quarto onde Jimin e Jungkook se encontravam. Não falei nada até estar completamente fora daquele hospital. Sinto um arrependimento grande preencher todo o meu corpo. Um sentimento estranho se fez presente quando olhei para os olhos vazios de Jhope. Respirei fundo olhando para o lado, pensando em como exatamente começar aquela conversa.

- Quero que você me explique isso. – olho para ele, tentando manter a minha postura. – Que merda acabou de acontecer lá dentro?

- Eu não quero falar sobre isso aqui. Vamos para casa... – Ele diz em um tom baixo, quase impossível de se ouvir. – Eu posso passar a noite toda contando, mas vamos fazer isso em casa, ok?

                Concordei com a cabeça, apesar de não ter gostado muito da idéia. Minha cabeça estava um caos. Eu não conseguia focar em quase nenhum som, tudo parecia indistinguível para mim. O caminho até o apartamento nunca me pareceu tão demorado. E quando pisamos nele um sentimento de alivio invadiu o meu corpo.

                Sentei no chão da sala um pouco longe dele, e ele, no sofá com a cabeça baixa, olhando para os próprios pés. Não o apressei, nem o pressionei. Queria que ele contasse tudo por sua própria vontade. Mas então o silencio foi cortado pela voz baixa dele. E um arrepio percorreu pela minha espinha.

- O que você ouviu lá não está errado. Você não está ficando louco ou algo do tipo. Eu realmente tive um relacionamento com Park Jimin, porém meus sentimentos não pareciam certo. Eu me sentia mal toda vez em que o beijava. – Senti seus olhos cederem, deixando as lagrimas cair. – Ele tentou fazer o nosso namoro funcionar, mas eu não estava feliz... mesmo mostrando estar. Eu estava com medo, porque sei que isso não é certo. O relacionamento entre dois homens.

- Você quer dizer que o nosso namoro não é o certo? – Pergunto perdendo a paciência e respirando fundo em seguida.

 - Eu vim de uma família muito religiosa Tae, você mesmo sabe disso. Era difícil conter meu medo... Porém quando tive a coragem de terminar com ele, decidi por meus sentimentos em ordem sabe? Fiquei pensando noites e noites, semanas... Eu tentei me relacionar com meninas, mas eu não sentia nenhuma atração. Não estou dizendo que o nosso relacionamento é errado. Eu sei que não é. Estou falando que o meu relacionamento com o Jimin não era certo. Ele parecia não me amar... Ele não ligava muito para mim. Eu já sabia que era gay isso não tinha como duvidar. Mas ainda sim estava com medo.

- Eu realmente não consigo formular nenhuma resposta para isso. Eu to confuso, até demais. – Respirei fundo tentando tirar o peso que estava dentro de mim. Era muita informação para apenas um dia. Enterrei meu rosto em minhas mãos, passando-as em meu cabelo em seguida.

Aproximei-me dele devagar, ainda sentado no chão. Seus olhos encontraram os meus e por um momento eu esqueci completamente tudo o que tinha ouvido. Eu sabia que devia lutar por ele. Eu o amo, e não vai ser um amor antigo que irá mudar o que sinto.

- Hyung... – ele me olha com atenção, de um jeito fofo e tentador. – Vamos fazer o seguinte: Vamos criar novas memórias, vamos nos amar mais a cada dia que passar, vamos criar novas historias e deixar as coisas ruins para trás.

- Afinal, a vida é feita de altos e baixos, não é? – Ele tinha praticamente lido a minha mente. Eu iria dizer isso, porém quando as palavras saíram da boca dele, tão suave e natural, meu corpo foi entregue totalmente. Sorri de um jeito delicado e um pouco debochado. Assenti devagar, piscando devagar.

                Ele se aproximou de mim, com os olhos focados no meu. Engoli em seco, esperando ansioso pelo o que estava por vir.  Senti meu coração palpitar, como se fosse sair do meu tronco. Fiquei com o rosto completamente vazio, até que Hobie sorriu para mim de uma forma maliciosa, mordendo seus próprios lábios. Ele se levantou e foi em direção ao quarto, entendi isso como um recado. Ele se virou por uma fração de segundos e então piscou tomando seu caminho de antes.

                Levanto-me do chão, limpo a garganta e engulo em seco novamente. Vou até a geladeira e pego algumas garrafas de soju, em seguida pego alguns cubos de gelo e cubro dois copos com eles. Sigo para o quarto. Ansioso. Feliz. Hobi estava deitado com uma perna esticada e outra pouco dobrada, fazendo com que o volume de seu membro ainda não ereto aparecesse. Quase deixei as garrafas e os copos caírem, minhas pernas bambearam por alguns segundos.

                Deixei as coisas no chão pegando apenas uma garrafa e abrindo ela. Tomei um gole, estava gelada. Larguei o soju em cima da pequena cabeceira e subi em cima da cama devagar, indo em direção a ele. Paro por alguns instantes e encaro sua boca. Ela estava entreaberta e pouco molhada. Sento em seu colo colocando uma perna em cada lado e fazendo nossos lábios finalmente se selar.

~JHOPE ON~

                O jeito provocante de me olhar, a maneira como ele é fofo e sexy ao mesmo tempo. O simples fato de ele me olhar me arrepia a espinha. Quando nossos lábios se selaram foi como uma explosão de milhares de fogos de artifício. Foi como se todo o meu nervosismo ocorrido pela conversa no hospital tivesse ido embora. E ele realmente foi. Pedi passagem com a minha língua, e ele cedeu, respondendo aos meus movimentos suaves. Levei minha mão esquerda até a barra de sua camiseta, arrancando-a de seu corpo. Tae rebolou em cima de meu membro, fazendo-me arfar e jogar a cabeça para trás, desfrutando do momento. Porém uma coisa ainda estava incomodando. Suas calças.

                Deitei-o na cama distribuindo beijos por todo o seu corpo. Desabotoei a calça e a tirei, com certa dificuldade. O membro de Tae pulsava dentro da cueca, mas apenas deixei passar. Essa noite eu iria torturá-lo. Levantei e fui em direção ao guarda-roupa, peguei algumas faixas e acabei soltando uma risadinha.

- O que está fazendo, hyung? – ele me pergunta gemendo e sentando na cama. Subo em cima dele, mandando-o deitar novamente. Amarro uma das faixas em seus olhos, vendando-o – Hyung!!

- Vou fazer você sentir tanto prazer que até o recepcionista irá ouvir seus gemidos. – Pego seu braço direito com certa força e o amarro na cama, fazendo o mesmo com o esquerdo. Olho para o lado e enxergo as garrafas e os cubos de gelo.

                A garrafa de Tae se encontrava ao meu lado, apenas estiquei minha mão bebendo um gole e em seguida jogando um pouco em seu abdômen. Lambi devagar, dando mais atenção aos seus mamilos. Tae tentava conter seus gemidos, mesmo sabendo que iria falhar. Ele mordia seu lábio inferior, deixando minha ereção ainda pior.

                Pego um cubo de gelo e levo até a boca dele fazendo com que ele lambesse. Fui descendo lentamente o gelo deixando um pequeno rastro de água atrás de onde eu o passava. Abaixei e tirei sua cueca com minha boca, deixando seu membro duro saltar para fora da cueca. Tae solta um suspiro de alivio.

- Aah, h-h-hyung... – Tae geme alto e se contorce na cama quando passo o gelo em seu mamilo. Dou uma lambida de leve em seu membro, até chegar à glande. Paro e dou um sorriso ao ver seu corpo respondendo aos meus toques. – Não para por fav...

                Interrompi sua fala quando introduzi seu membro em minha boca, deixando de lado o gelo e fazendo movimentos lentos de vai e vem. Ele estava gostando da tortura, mas aquilo era demais para ele. Ele estava desesperado por mais. Seus gemidos aumentavam cada vez mais, me deixando louco de prazer. Parei quando senti o pré-gozo. Tae relaxou e então implorou por mais.

- Eu preciso de você agora, Hobie-hyung... Não posso esperar. – Encontro sua boca, beijando-o ferozmente. Desamarro todas as faixas, jogando-as no chão. Viro-o de barriga para baixo, mordendo sua bunda e deixando as marcas dos meus dentes.

                Tae aperta com força o lençol quando introduzo meu membro dentro dele, soltando um gemido abafado. Primeiramente estoco devagar, puxando seus cabelos com força. Viro sua cabeça e dou um beijo lento em seus lábios.

- Hyung, não me torture desse jeito... – ele faz uma careta, pedindo por mais.

- Me diz o que realmente quer Tae. – Falo beijando suas costas e parando por um momento as estocadas.

- Hyung... Você sabe. – ele fala respirando fundo.

- Não sei Tae, fala para o seu hyung. -   retomo as estocadas, novamente em um ritmo lento, esperando a resposta dele.

- Me fode, hyung. Me fode bastante, e sem dó. Eu juro que não vou ligar. Só por favor... – ele fala abafado em meio a travesseiros. Ele geme alto e então continua. – Me faça gozar como nunca.

                Apenas assento com a cabeça e dou um sorriso de canto. Aquilo tinha sido como musica para meus ouvidos. Puxo sua mão direita e prendo-a nas costas estocando fortemente sua entrada. Seus gemidos foram aumentando conforme eu estocava, perdendo a timidez. Ele gritava meu nome enquanto agarrava forme o lençol. Seu corpo correspondia a todos os meus movimentos, fazendo com que eu perdesse o foco por alguns segundos.

                Seguro o membro de Tae e o masturbo no mesmo ritmo que as estocadas. Sinto Tae se contrair e gemer cada vez mais alto. Sinto-o perder a força do corpo e deixar apenas sua bunda empinada. Ele estava amando aquilo e eu também. Tae goza junto comigo, ambos chegamos ao ápice e aproveitamos bem o nosso orgasmo.

- Tae... – ele vira o rosto, me encarando com os olhos entreabertos, com uma feição repleta de cansaço. – Eu te amo demais. E eu sei que estar com você é o certo a se fazer. Prometa para mim que você jamais irá me deixar... Independente do que quer que seja.

- Hyung, eu... – ele se aconchega em meus braços, dando um beijo em meus lábios. – eu prometo.

                No momento em que aquelas palavras foram pronunciadas meu mundo inteiro parou, meu corpo inteiro se arrepiou e meu coração se reconfortou... Algumas pessoas se privam do amor, elas generalizam situações que não podem ser generalizadas. O amor nem sempre vai ser bom, mas um dia ele irá ser tão bom que você irá se entregar de corpo e alma, assim como o seu parceiro... No começo, eu achava que eu iria me tornar uma dessas pessoas. Fiquei com medo de pensar apenas “Não deu certo com um, não vai dar com mais nenhum”, porém eu me surpreendi. Tanto com a vida quanto comigo. Surpreendi-me com a vida, pois ela me deu mais uma chance, prometendo que dessa vez iria dar certo. E surpreendi-me comigo, pois mesmo com medo eu encarei essa chance... e hoje eu com certeza não me arrependo de nada. Nem mesmo das ações de Jimin, porque se não fosse essas ações, eu jamais estaria aqui... Com Tae em meus braços, me envolvendo em um abraço caloroso.